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Mestrado em Psicologia do Desporto e Exercício

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  • Envelhecimento ativo: Influência de Sessão de Relaxamento no desempenho em Hidroginástica e efeito posterior numa População Sénior
    Publication . Baptista, Vasco
    Resumo Envelhecimento não é sinónimo de velhice. Enquanto este último é um estado característico de um grupo numa determinada idade, o primeiro identificase com os fenómenos dinâmicos que evocam transformações do organismo, de natureza biológica ou psicológica, em função do tempo. Com o aumento da esperança de vida por um lado e o decréscimo dos níveis de fecundidade por outro, o envelhecimento populacional é uma consequência natural da combinação destes fatores. A senescência é essencialmente acompanhada de uma menor plasticidade no desempenho físico e por um acréscimo de vulnerabilidade, entre outros fatores. Cada sujeito sente essas alterações de forma diferente. Podem ser vistos de forma positiva ou negativa. Estudos sobre o envelhecimento normal, patológico e bem-sucedido, têm vindo a demonstrar a prevenção como elemento fulcral no sentido de minimizar os efeitos decorrentes do processo, no sentido de promover boa qualidade de vida na velhice, indiciada por fatores conjuntos – subjetivos e objetivos. Estes estudos, efetuados na área da Gerontologia, envolvem a necessidade de abordagens multidisciplinares e a Psicologia, por definição e abrangência, trará, seguramente, uma importante contribuição na composição de programas de pesquisa e na intervenção profissional adequada. Criar condições para um envelhecimento saudável continuado, acessível a toda a população, é atualmente o repto com que se depara não só a sociedade mas também os profissionais realmente interessados nesta temática. O objetivo deste estudo é apresentar a influência que a introdução de uma sessão de relaxamento, no período anterior a uma aula de hidroginástica, pode ter no fator de desempenho e posterior bem-estar numa população de idosos ativos. Para a elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o envelhecimento ativo, as técnicas de dinâmicas de grupo, a definição de hidroginástica, a administração de aulas aquáticas, o método de relaxamento progressivo de Jacobson, entre outros. Deliberámos mostrar, na realização deste trabalho, tudo o que foi planeado e executado. Os resultados evidenciam a importância da intervenção psicológica na busca de melhor desempenho, de melhor dinâmica grupal, bem-estar, e valorização do outro, bem como o desenvolvimento de habilidades sociais. O envelhecimento demográfico, as alterações ao padrão epidemiológico, a estrutura, comportamentos sociais e familiares da sociedade portuguesa, têm, progressivamente determinado novas necessidades em saúde, para as quais urge encontrar as respostas mais adequadas. Com um papel preponderante, o progresso das ciências da saúde tem contribuído para o aumento da longevidade. A realidade portuguesa, no entanto, tem ficado muito aquém dos padrões médios europeus, mostrando que os últimos anos de vida são, muitas vezes, acompanhados de situações de fragilidade e de incapacidade que, frequentemente, estão relacionadas com situações suscetíveis de prevenção. No campo da psicologia, redescobrir, reavaliar e reconhecer o propósito para viver o presente numa atmosfera de bem-estar e tranquilidade interior depende de cada um de nós, das nossas opções, independentemente da idade que tenhamos. A amostra foi composta por população dos sexos masculino e feminino com idade superior a 55 anos. Os participantes foram entrevistados individualmente (anamnese) no próprio local de prática da hidroginástica, numa sala ao lado da piscina e aplicados questionários individuais de bem-estar, extraídos e adaptados do Questionário Abuel, a escala EADS21, bem como através de um questionário final de avaliação de competências. Os dados recolhidos foram analisados através de estatística descritiva e técnicas não paramétricas, tendo os resultados sido registados e transcritos de acordo com o respetivo apuramento e interpretação. Tomámos em consideração todos os elementos recolhidos antes da sessão de relaxamento, durante as sessões e no momento seguinte a cada uma das sessões, coincidente com a aula de hidroginástica.
  • Relação entre Liderança, Metacognição e Satisfação em Desporto de Equipa
    Publication . Marques, Ana
    Resumo O presente estudo aborda a temática da liderança transformacional, satisfação, visão partilhada e metacognição em desportos de equipa, nomeadamente no futebol. Visa compreender a relação destas variáveis com o estatuto e escalão competitivo. Participaram no estudo 183 atletas do género masculino, praticantes de futebol, nos escalões juniores (n=90) e sénior (n=93). Relativamente ao estatuto, 126 atletas são titulares e 53 suplentes. Para a realização deste estudo, utilizamos a Escala Multidimensional de Liderança no Desporto - 2 (EMLD-2), o Questionário de Satisfação do Atleta (QSA) e desenvolvemos questões para avaliar a visão partilhada e a metacognição. Concluímos que o escalão e estatuto competitivo não apresentam, em geral, diferenças significativas. A visão partilhada é a variável que melhor explica a metacognição nas equipas. Por último, verificamos que existe relação entre a maioria das variáveis. Evidenciando que a liderança, a satisfação, a metacognição e a visão partilhada encontram-se relacionadas, sem que o estatuto ou o escalão influenciem esta relação.
  • Programa de Treino Mental aplicado no Remo: Remada a Remada
    Publication . Negra, Catarina Barriga
    RESUMO O sensacionalismo do espectáculo e a performance do desportista estão cada vez mais associados à necessidade de se ultrapassar os limites. Com este propósito, elaborou-se este estudo quantitativo e experimental com 18 remadores e três grupos. Dois Experimentais (com participação num Programa Treino Mental) e um de Controlo. O estudo baseou-se na análise dos resultados de dois testes de 2000 m no ergómetro de remo, realizados em dois dias consecutivos, por cada desportista. As variáveis analisadas foram o Tempo, Cadência, Potência, Tempos Parciais, Frequência Cardíaca, Concentração de Lactato e Percepção do Esforço. Faziam parte do Programa duas sessões individuais com o investigador especialista em Psicologia do Desporto, onde foram desenvolvidas técnicas psicológicas, para um dos grupos experimentais enquanto o outro grupo obteve as orientações psicológicas num folheto formativo, onde foram desenvolvidas as mesmas técnicas. Na apresentação dos resultados utilizou-se as médias como indicadores, uma vez que na análise inferencial não se obteve diferenças significativas. A performance melhorou nos Grupos Experimentais, como resultado do Programa de Treino Mental, bem como das aquisições ao nível das habilidades psicológicas. No Grupo onde se aplicou o Programa Remada a Remada, a melhoria foi mais evidente, do exercício 1 para o exercício 2, o tempo baixou 6,7 segundos em média por remador, contra 5,5 segundos do Grupo do Folheto e apenas 0,5 segundos do Grupo Controlo. Confirmou-se assim a eficácia do Programa pela diferença nos resultados. A Psicologia do Desporto, como fica demonstrado, está de parabéns também no Remo. São as pequenas diferenças no desporto de alto rendimento que fazem as vitórias.
  • A comunicação dos instrutores de localizada e o clima motivacional percecionado pelos praticantes
    Publication . Eustáquio, Diana; Silva, Carlos; Borrego, Carla
    Os objetivos do estudo são a caracterização e comparação da comunicação (comportamento pedagógico) emitida pelos instrutores de Fitness nas aulas de Localizada em função da experiência profissional e a relação com clima motivacional percecionado pelos praticantes. Relativamente à amostra esta foi constituída por 15 instrutores de aulas de Localizada e 145 praticantes. A amostra dos instrutores foi dividida em três grupos de experiencia profissional, grupo A (menos de 3 anos de experiência), grupo B (mais de 3 e menos de 5 anos de experiência) e grupo C (mais de 5 anos de experiência). Foi utilizado o sistema de observação SOCIF (Franco,2009) com os critérios Instrução, Interação, Atividade, Controlo, Organização e Outros Comportamentos, adicionando os critérios Forma e Direção de outros autores (Piéron, 1999; Sarmento, et. Al., 1998; Simões & Franco, 2006). Como instrumento foi também utilizado a versão Portuguesa do Questionário de Perceção do Clima Motivacional no Exercício (PMCEQp) de Cid, Moutão, Leitão, Alves e Thomas desenvolvido por Thomas e Barron (2006). Relativamente aos comportamentos pedagógicos (comunicação) dos instrutores podemos concluir que, de uma forma geral, a maioria da comunicação dos instrutores é dedicada a comportamentos de Instrução e Controlo, seja qual for o grupo de experiência profissional. Ao compararmos os 3 grupos de instrutores de Fitness, existem diferenças significativas nos critérios Forma, na categoria Auditivo e categoria Misto-Visual, no critério Interação, na categoria Pressão e no critério Atividade, na categoria Exercício Independente. Tanto na categoria Auditivo, como na categoria Misto Auditivo-Visual, encontrámos diferenças significativas entre o grupo com menor experiência profissional (Grupo A) e o grupo com maior experiência profissional (Grupo C). Também no critério Interação, mais especificamente na categoria Pressão encontramos diferenças significativas entre o grupo B e o Grupo C. Já na categoria Exercício Independente, as diferenças significativas encontradas foram entre o grupo A e o Grupo B. Assim, a hipótese 1 foi parcialmente aceite. Em relação à hipótese 2, esta foi parcialmente aceite, já que quando foi comparado o clima motivacional percebido pelos praticantes, em função da comunicação (comportamentos pedagógicos) e da experiência profissional dos instrutores, verificou-se que existem diferenças significativas entre o grupo A e o grupo C, na dimensão Mestria do clima motivacional. Quando 9 Mestrado em Psicologia do Desporto e Exercício analisadas as médias das dimensões do clima motivacional, foi a dimensão Mestria que se destacou. A hipótese 3 foi parcialmente aceite já que apenas se verificou existir correlação entre a experiencia profissional dos instrutores e 3 constructos, a dimensão mestria, o critério instrução e o critério organização, bem como entre a dimensão mestria e a dimensão Performance e o critério Outros Comportamentos Relativamente à dimensão mestria e experiência profissional, foi considerada uma associação linear muito baixa, no entanto, e pelo facto de ser negativa, significa que quanto maior for a experiência profissional dos instrutores de Fitness de aulas de Localizada, menos orientadas para a mestria são as suas comunicações. Em relação à experiência profissional dos instrutores e o critério Instrução, verificamos que esta é uma associação linear positiva moderada, o que significa que quanto maior for a experiência profissional do instrutor de aulas de Localizada, maior será a utilização do critério Instrução. Existe também uma correlação negativa entre a experiência profissional e o critério Organização, que é considerada uma associação linear moderada e pelo facto de ser negativa, significa que quanto maior for a experiência profissional dos instrutores de Fitness de aulas de Localizada, menos frequentemente os instrutores utilizam o critério organização para se dirigir aos praticantes. Constatou-se que há uma correlação fraca negativa (-0.374) entre a mestria e a performance, com um nível de significância de 0,000. Ao analisarmos esta associação verificamos que, quanto mais a perceção dos atletas sobre a comunicação (comportamento pedagógico) dos instrutores for orientada para a Mestria, menor será a orientação percebida para a Performance. Verificou-se ainda que existe uma correlação entre a dimensão mestria e o critério Outros Comportamentos, com um nível de significância de 0,037 e um R igual a 0,542. Ao analisarmos esta associação verificamos que esta é uma associação linear positiva moderada, isto é, quanto mais orientada para a mestria for a comunicação dos instrutores (pela perceção dos praticantes), maior será a adoção de outros comportamentos na forma de comunicação do instrutor.
  • Relação entre o clima motivacional e a coesão, eficácia coletiva e otimismo ao longo da época desportiva em equipas de futsal
    Publication . Tavares, Tiago; Borrego, Carla
    Na área da dinâmica de grupo no contexto de modalidades de coletivas, evidenciaram a importância das variáveis clima motivacional, eficácia coletiva, coesão (e.g. Carron, Wheeler e Stevens, 2002). Desta forma a coesão e a eficácia coletiva são entendidas como cognições sociais resultantes do processo de seleção e integração pessoal da informação proveniente do com o grupo. Por outro lado o clima motivacional proporcionado pelo treinador (ego versus tarefa) irá desenvolver uma atmosfera que se relaciona com as variáveis do grupo. Recentemente Magyar, Feltz, e Simpson, (2004) concluem que a relação entre o clima motivacional e a eficácia coletiva facilitaria a perceção de controlo no ambiente e na eficácia, colocando objetivos mais desafiadores e contribuindo para uma disposição otimista para a construção do bem-estar, nas dificuldades.
  • Atividade física e saúde:benefícios de um programa combinado de exercício com visualização mental em doentes com Parkinson
    Publication . Rodrigues, Maria João Alves; Cid, Luís; Silva, Carlos
    A prática regular e estruturada de atividade física (AF) pode contribuir com benefícios a nível físico, psicológico e cognitivo na Doença de Parkinson (DP). Adicionar ao treino físico a prática mental é amplamente vantajoso, porque permite ao doente de Parkinson treinar com sucesso tarefas em que, habitualmente, apresenta graves dificuldades, contribuindo não só para uma correta aprendizagem, como também para a sua autorrealização. Assim, constitui-se como objetivo da presente investigação, averiguar o impacto de um programa de exercício, isolado ou combinado com visualização mental (VM), na perceção de qualidade de vida, nos estados de humor, na severidade de sintomas depressivos e na capacidade motora de Doentes de Parkinson. Participaram no estudo 4 indivíduos com Doença de Parkinson, que se enquadravam entre os estágios 1 e 1,5 da escala de Hohen e Yahr, 2 praticaram somente exercício físico (grupo 1), os outros 2 completaram treino combinado (grupo 2). Para ambos os grupos, as sessões de exercício tinham a duração de 1 hora e realizavam-se 3 vezes por semana, ao longo de 12 semanas. Contemplavam sempre 30 minutos de atividade aeróbia, 10 minutos de treino de força e 10 minutos de treino de flexibilidade. A prática de visualização mental acontecia 2 vezes por semana, só para o grupo 2, em sessões de aproximada de 45 minutos. Para avaliar a eficácia da intervenção foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o Perfil de Estados de Humor (POMS), o Questionário para a Doença de Parkinson (PDQ-39) e o Teste de Tempo para Levantar e Sentar (TUG). Com base nos resultados do nosso estudo, verificámos que a prática de exercício físico regular e de intensidade moderada teve um efeito positivo na perceção de qualidade de vida, na intensidade de sintomas depressivos, nos estados de humor e na capacidade motora dos participantes, pois, verificou-se melhorias nos dois grupos. Quando combinada com a prática de VM, os resultados foram mais marcantes. Verificou-se uma diferença de valores mais acentuada, entre a avaliação inicial (A1) e final (A3), no grupo que integrou o programa de exercício combinado com VM (grupo 2).
  • Psicologia do desporto e a sua inserção no mundo do futebol de formação
    Publication . Mendes, Tânia; Silva, Carlos
    RESUMO O processo de estágio foi realizado no projeto Dragon Force- Futebol Clube do Porto, estando a cargo da estagiária todas as equipas da instituição, em especial e com acompanhamento total, a equipa de Sub-13 B, onde existiam atletas com idades entre os 11 e os 13 anos. Durante todo o processo foram desenvolvidas intervenções grupais e individuais sempre com foco no desenvolvimento e na melhoria das capacidades psicológicas. Para recolha adicional de informação foram utilizados os seguintes instrumentos: adaptação, à população portuguesa, do Ottawa Mental Skills Assessment Tool – 3, OMSAT-3, Escala de Avaliação de Competências Psicológicas (Durand-Bush, Salmela e Green-Demers 2001); CBAS (Grelhas de observação de comportamentos) Adaptado de Smoll & Smith, 1984, por Cruz & Gomes, 1996; Para a realização das entrevistas foi adaptado o guião de Gomes & Cruz (2007), para crianças e jovens em escolas de formação. A avaliação global do estágio é positiva, salientando a boa capacidade de integração, a disponibilidade para trabalhar individualmente com cada membro da equipa, desde técnicos a atletas, e a criatividade para desenvolver planos de intervenção de caracter individual.
  • Evolução da perceção de coesão, clima motivacional eficácia coletiva, e competência ao longo da época desportiva em equipas de hóquei em patins
    Publication . Mendes, Tânia; Borrego, Carla
    O principal objetivo do estudo foi examinar a evolução da Coesão de Grupo, do Clima Motivacional, da Eficácia Coletiva, e da Perceção da Competência ao longo da época desportiva. Participaram no estudo 84 atletas do género masculino com idades entre os 10 e os 32 anos, (M= 17,10, DP= 5,341) de Hóquei em Portugal. Para avaliar as variáveis em estudo, foram utilizados a versão em Português dos seguintes instrumentos: Collective Efficacy Questionnaire for Sports (Short, Sullivan e Feltz (2005) constituído, 5 dimensões diferente; Group Environment Questionnaire (Carron et al., 1985) compreende 4 dimensões; Motivational Climate Scale for Youth Sports (MCSYS) (Smith, et al 2008), é composto por 12 itens, agrupados em 2 dimensões, Ego e Tarefa, finalmente, para analisar a perceção de competência foi utilizado o somente a sub-escala do Inventário Motivação Intrínseca de Fonseca e Brito (2000). As principais conclusões são a existência de diferenças significativas nas variáveis do estudo entre a avaliação 1 e 2, bem como, a presença de correlação significativa entre as dimensões da Eficácia Coletiva, do Coesão de grupo, do Clima Motivacional e da Perceção de Competência em ambos os momentos.
  • Desenvolvimento de competências pessoais e sociais através do desporto em contexto escolar: estudo do contributo do desporto
    Publication . Rodrigues, Maria; Chicau, Carla
    Resumo O relatório de estágio pretende apresentar o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo (2011/2012), no âmbito do estágio curricular do Mestrado em Psicologia do Desporto e do Exercício, junto de jovens pertencentes a cursos CEF (Cursos de Educação e Formação), na região de Rio Maior. O principal objetivo da nossa intervenção foi desenvolver, em jovens adolescentes, a aprendizagem de competências sociais e pessoais, essenciais á vida em sociedade, a partir da participação em atividades realizadas em grupo, e que envolvam o desporto e o exercício, tendo por base, o Modelo de Responsabilidade Pessoal e Social de Hellison (2003). Como método de avaliação, foram aplicadas as escalas de avaliação global do autoconhecimento, autoestima, autorrealização, empatia assertividade, cooperação, liderança e resiliência de Jardim e Pereira (2006). Tendo sido realizados vários momentos de avaliação ao longo da intervenção (avaliação inicial, quatro avaliações intermédias e avaliação final). Comparando a avaliação inicial com a avaliação final, verificamos que nas turmas “A” e “B” os valores das competências avaliadas, aumentam ligeiramente. Na turma “C”, esses valores mantêm-se. Ainda, no âmbito do estágio curricular, foi realizado o workshop “Trilha o teu Caminho através do Desporto”, com o objetivo de dar a conhecer, a alunos pertencentes a cursos CEF, o que são competências sociais e pessoais, que utilidade têm nas suas vidas e porque são importantes, porque é que a adolescência é o momento mais apropriado para a sua aprendizagem, e o papel que o desporto pode ter nessa mesma aprendizagem.
  • Intervenção psicológica no futebol de formação: treino integrado, competências psicológicas e assessoria nos juniores do Núcleo Sportinguista de Rio Maior
    Publication . Gerardo, Nelson; Gonzaga, Luís; Teixeira, Eduardo
    Resumo A formação no futebol é um aspeto fundamental para os atletas, pois apresenta um nível de exigência elevadíssima nas diversas variáveis existentes no contexto da formação. Atualmente é necessário que o atleta desenvolve e potencializa ao máximo as suas capacidades ligados aos aspetos táticos, técnicos, físicos e principalmente psicológico. A vertente psicológica é hoje em dia uma componente essencial para a evolução do atleta ajudando no desenvolvimento pessoal focado na aquisição de valores sociais e humanos e assiste na promoção e otimização do rendimento desportivo ao reforçar a potencialização das competências psicológicas do atleta. O estágio curricular foi realizado num clube de formação da cidade de Rio Maior entre os meses de Setembro de 2012 e Maio de 2013 com o intuito de aplicar os conhecimentos adquiridos na área da Psicologia do Desporto e otimizar estes conhecimentos de forma prático num escalão de formação. Os objetivos gerais da minha intervenção psicológica no contexto referido focaram-se no treino integrado e de competências psicológicas junto de uma equipa de Juniores e de assessoria junto da equipa técnica. Os principais domínios da minha intervenção basearam-se numa avaliação inicial, identificação das necessidades psicológicas existentes dentro do plantel, de um planeamento, planear todas as intervenções realizadas ao longo da época desportiva, de um período de intervenção, isto é, intervir junto dos atletas e treinadores com o intuito de melhorar e potencializar as variáveis psicológicas identificadas na avaliação inicial e por fim uma avaliação final com a finalidade de perceber e identificar a existência de evoluções ao nível das competências psicológicas trabalhadas ao longo do processo de intervenção. Ao longo do desenvolvimento da minha atividade e do acompanhamento a equipa, a minha intervenção foi alvo de diversas alterações que obrigaram-me a uma maior operacionalização das intervenções perspetivadas, encarando as intervenções de forma planificada e pontual.