Mestrado em Desporto - Condição Física e Saúde
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- Análise do padrão de marcha na gravidez no âmbito do comportamento motor e da biomecânicaPublication . Branco, MarcoAo longo da gravidez, as mulheres sofrem alterações anatómicas principalmente ao nível do peso corporal, distribuição do peso, laxidão articular e força músculo-tendinosa. É de considerar que estas alterações possam causar modificações no padrão locomotor da marcha e uma sobrecarga músculo-esquelética, que por sua vez, poderão contribuir para lesões, desconforto e dor. Com base no modelo teórico dos Sistemas Dinâmicos para os Sistemas de Acção e nos pressupostos dos constrangimentos na coordenação motora pretendemos verificar: 1) a influência dos constrangimentos orgânicos no comportamento locomotor; 2) Verificar se a grávida se auto-organiza de modo a manter um comportamento locomotor estável; 3) Comparar os comportamentos observados no final da gravidez, com outros períodos de gestação e pós-parto. Para atingir os objectivos recorremos a um sistema de captura digital do movimento (Qualisys) com 9 câmaras de infra-vermelhos a uma taxa de 200Hz e duas plataformas de forças com uma amostragem de 1000Hz. O erro máximo estabelecido na calibração do sistema foi de 1mm. A amostra foi constituída por 8 grávidas com 28,85±4,60 anos. A tarefa motora realizada foi a marcha, realizada em laboratório com os pés descalços. Foram realizadas recolhas no início do terceiro trimestre (29,74±2,04 semanas), final do terceiro trimestre (37,32±1,36 semanas) e pós-parto (7,43±0,79 meses). Foi colocado nos membros inferiores uma configuração específica de marcas através dos protocolos CODA e Visual3D. Foi realizado o cálculo da potência e momento articular através de dinâmica inversa. Foi relativizado o peso e posteriormente correlacionado com os parâmetros temporais, nos quais se verificou uma forte associação entre o peso relativo e os tempos do ciclo, do passo direito e esquerdo, apoio simples direito e esquerdo, fase de voo esquerda e duplo apoio. Não se verificaram diferenças significativas no comprimento e largura do ciclo de marcha. Os momentos de força, potência, distribuição do centro de pressão, forças de reacção do apoio e ângulos das articulações do membro inferior mostraram diferenças significativas entre os três momentos de recolha. Os dados analisados, demonstram que as participantes realizam explorações espontâneas necessárias, para adquirirem um comportamento mais estável e confortável no final da gravidez, características que suportam a “Auto-Organização”.
- Caracterização e Determinantes da Prática de Actividade Física Durante a Gravidez e Pós-PartoPublication . Rodrigues, DianaCom o presente estudo pretendeu-se observar o padrão de actividade física na mulher antes, durante e depois da gravidez, e os determinantes que levam à prática. A amostra foi constituída por 46 mulheres entre os e os 24 e os 39 anos, que se encontravam entre o 2.º e o 6.º mês do pós-parto. Foi aplicado um questionário de modo a avaliar o padrão de actividade física das mulheres durante a gravidez e no pós-parto, e as determinantes para a prática de actividade física. A maioria das mulheres reportou a realização de algum tipo de actividade física em todos os períodos, no entanto verifica-se um decréscimo no índice de actividade física durante a gravidez, particularmente nas modalidades que envolvem maior intensidade e impacto, como a corrida na rua e passadeira. A marcha na rua no entanto ocupa a maior média de realização de actividade física no terceiro trimestre com 38% de referências. A dor lombar foi o sintoma mais indicado pelas participantes ao longo de todas a gestação. As mulheres que eram activas antes da gravidez, reportaram a realização de actividade física durante a gravidez, no entanto, as que não realizavam exercício antes da gravidez, continuaram sem o realizar. As grávidas e futuras mães, devem ser encorajadas a praticar actividade física de modo a obter um estilo de vida mais saudável.
- Comunicação Cinésico-Gestual dos Instrutores de Aulas de Grupo de Fitness: Desenvolvimento, validação e aplicação piloto do sistema de observação SOCIN-FitnessPublication . Alves, SusanaApesar da inquestionável evolução técnico-pedagógica que se tem assistido nos últimos anos ao nível dos programas de formação de técnicos de Fitness, existem ainda algumas áreas do conhecimento que necessitam de ser mais aprofundadas. No contexto das actividades de grupo de Fitness, apesar de alguns autores identificarem a comunicação não-verbal do instrutor como um dos aspectos mais importantes, são ainda reduzidos os estudos que se centram sobre esta temática neste contexto em particular. Assim sendo, esta investigação centra-se sobre a análise da comunicação não-verbal cinésica dos instrutores de Fitness em aulas de grupo. Foram definidos dois objectivos principais que estruturam este trabalho. O primeiro objectivo centrou-se no desenvolvimento e validação para o contexto do Fitness do Sistema de Observação da Comunicação Cinésica – Fitness, o qual permite analisar a comunicação cinésia dos instrutores de Fitness em aulas de grupo. Para tal foi aplicada a metodologia de desenvolvimento e validação de sistemas de observação proposta por Brewer e Jones (2002) que pressupõe um conjunto de cinco fases distintas. O segundo objectivo centrou-se na realização de um estudo piloto de aplicação do referido sistema de observação a uma amostra de 12 instrutores de Fitness de quatro distintas modalidades de grupo (3 instrutores de Step, 3 instrutores de Localizada, 3 instrutores de Indoor Cycling e 3 instrutores de Hidroginástica), para despistar possíveis tendências comportamentais ao nível da comunicação cinésica. Os resultados do estudo de desenvolvimento corroboraram a validade do Sistema de Observação da Comunicação Cinésica – Fitness. De igual forma, o estudo piloto permitiu descrever a comunicação cinésica dos instrutores de Fitness analisados, não só em termos globais mas também para cada uma das modalidades analisadas. No final, são apresentadas algumas sugestões para investigações futuras.
- Mestrado em Desporto com especialização em Educação Física Escolar - O Excesso de Peso dos Adolescentes: Programa de Intervenção na Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Gama BarrosPublication . Vaz, Cláudia DanifEsta investigação teve como objectivo geral conceber e implementar um programa de intervenção na Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Gama Barros (situada no Concelho de Sintra) e, consequentemente, conhecer a aptidão física associada à saúde de todos os alunos que frequentam o 3º Ciclo (7º, 8º e 9º Anos), e avaliar os efeitos do exercício físico no controlo do excesso de peso/composição corporal e na melhoria da aptidão física dos adolescentes. Para concretizar o objectivo referido realizou-se uma avaliação da composição corporal (peso/altura, índice de massa corporal, perímetro da cintura e % massa gorda) de todos os alunos do 3º Ciclo (465). Os alunos realizaram, também, alguns dos testes de aptidão física da bateria de testes do Fitnessgram, em particular os testes de resistência (vaivém) e de força e resistência abdominal. Todos os alunos que se encontravam com o índice de massa corporal maior ou igual a 24 Kg/m 2 foram referenciados com excesso de peso e encaminhados para o programa de intervenção de exercício físico, denominado PEPA. Este consistiu no acréscimo de uma aula de 45 minutos semanais às duas aulas de Educação Física já existentes no currículo Nacional, perfazendo assim um total de 180 minutos de exercício por semana. Dos 72 alunos referenciados (15,5% da amostra) apenas 14 integraram o programa PEPA de forma regular. Os resultados foram considerados bastante relevantes na melhoria da aptidão física e na diminuição da massa gorda dos alunos em geral. No entanto, no que concerne à variável índice de massa corporal, as alterações não foram tão significativas, uma vez que alguns alunos aumentaram. Os trabalhos práticos desenvolvidos em contexto escolar são bastante úteis e fundamentais para uma maior sensibilização, consciencialização e prevenção da problemática do excesso de peso entre os jovens.
- Imitação e Prestação Motora numa Tarefa de Equilíbrio Estático em Bola Suíça, em Crianças de 10 – 12 Anos: Um Estudo Comportamental sobre Neurónios EspelhoPublication . Fernandes, SérgioResumo Pretendemos verificar a influência da imitação numa tarefa de equilíbrio estático em crianças e, verificar a influência da díade sem instrução numa tarefa de equilíbrio estático em crianças. Realiz ou-se um estudo experimental com uma amostra de oito crianças com idade compreendida entre os onze e doze anos (11,75 ± 0,463 anos, cinco rapazes ), com o objetivo de definir qual a bola a utilizar no estudo principal e, testar os procedimentos e o protocolo para a recolha dos dados. Cada participante efetuou a tarefa após observação em bolas Suíças de quatro tamanhos diferentes distribuídos em quatro grupos com alternância do tamanho das bolas . Os resultados definem a bola pequena vazia como a indicada para a realização da tarefa no estudo principal . Esta permitiu que a prestação motora de cada individuo fosse mais concisa em termos temporais, independentemente da idade, sexo, ordem de apresentação das condições e, comprimento da perna. Para o estudo principal participaram cinquenta e sete indivíduos de ambos os sexos, sendo quarenta e sete crianças (10,85 ± 0,659 anos, 35 rapazes) e, dez adultos (29,60 ± 2,951 anos, sete homens). Cada indivíduo realizou três condições experimentais : i) O1 – instrução ; ii) O2 – demonstração e ; iii) O3 – díade. Estabeleceram -se três grupos com alternância das condições experimentais , onde: grupo um (N1) realizou a tarefa pela ordem O 1 -O2 -O3 ; grupo dois (N2) pela ordem O 2 -O3 -O1 e; grupo três (N3) pela ordem O3 -O1 -O2 . Os resultados do estudo permiti ram aferir que a imitação em díade influencia o comportamento motor das crianças de dez a doze anos, quando realizam uma tarefa de equilíbrio estático. A realização da tarefa em díade tornou-se mais eficiente do que na prática individual, evidenciando ainda os resultados uma melhor performance pela tarefa ser realizada em condições de foco externo. Assim a situação de díade sem instrução associada às condições de foco externo, reforçou o efeito da imitação na aquisição da tarefa de equilíbrio estático em crianças e adultos, predizendo o envolvimento dos neurónios espelho em humanos.
- Indicadores antropométricos, condição física e saúde mental dos idosos praticantes de exercício físicoPublication . Póvoa, AnaResumo A população portuguesa apresenta nos dias de hoje uma demografia envelhecida. Como tal é urgente focalizar a investigação nesta população para criar conhecimentos que possam ser úteis à implementação de estratégias de modo a que os idosos possam desfrutar da sua “velhice” de forma saudável e com qualidade de vida. De acordo com a literatura, é inquestionável que a prática regular de atividade física é fundamental para as pessoas de todas as idades, pelos seus inúmeros benefícios para a saúde física e psicológica. No entanto, ainda são escassos os estudos que se centram unicamente na população idosa para analisar a relação entre atividade física e os benefícios mencionados. Assim o objetivo do presente estudo foi analisar a influência dos medidores antropométricos (índice de massa corporal, percentagem de massa gorda) e os indicadores da condição física (parâmetros cardiorespiratórios e neuromusculares) no bem-estar psicológico (vitalidade subjetiva, satisfação com a vida e autoestima global) dos idosos. Para tal participaram neste estudo 80 idosas (n=80), com idades compreendidas entre os 60 e os 80 anos (M=70,2; SD=7,04), praticantes de atividade física no Concelho de Esposende. Como instrumentos de medida foram utilizadas as versões portuguesas do Rosenberg Selfesteem Scale (RSES: Rosenberg, 1965), a Satisfaction with Life Scale (SWLS: Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985) e a Subjective Vitality Scale (SVS: Ryan & Frederick, 1997). Os principais resultados permitiram concluir que o índice de massa corporal influencia a autoestima positiva da amostra (U=1,070 p=,008). Verificou-se também que o nível de condição física influência a perceção de vitalidade (U=843,0 p=,031) e a autoestima negativa (U=437,0 p=,025). O grupo com percentil acima de 50 na condição física tem maior perceção de vitalidade (M=5,26±0,77) e o grupo com percentil abaixo de 50 na condição física tem uma autoestima negativa maior (M=2,68±0,75).
- Padrão de atividade física formal e informal das crianças do 1.º ciclo do Concelho de Castelo Branco e a sua importância no controlo do excesso de pesoPublication . Nunes, JoãoResumo Introdução: A obesidade tem sido um tema que é cada vez mais estudado e discutido nos últimos tempos, apesar disso as estatísticas mostram que pouco tem mudado tanto em Portugal como no resto do mundo. A obesidade é um problema importante, sendo influenciado por diversos fatores, principalmente a Alimentação, o Estrato Socioeconómico, o Perfil genético, o Padrão de Atividade Física e o Ambiente. Como é referido a AF é um ponto importante no aparecimento e no combate á obesidade, atualmente a obesidade tem sido cada vez mais combatida nas populações mais novas, pois a obesidade de longa duração é a mais difícil de combater e a que traz mais consequências para a vida da criança (DGS,2007). Portugal apresenta níveis de obesidade superiores a 30%, e com uma tendência de subida alarmante, principalmente nos estratos socioeconómicos mais baixos (Martins et al, 2011). Objetivos: Os objetivos deste estudo foram no sentido de procurar definir qual o Padrão de Atividade Física das crianças, bem como ver a relação da mesma como a educação dos pais e ver diferenças entre as escolas públicas e privadas. Por fim criar uma proposta de âmbito geral para desenvolvimento de um projeto de combate ao sedentarismo e à obesidade. Amostra: Participaram duzentas e quarenta crianças pertencentes a três Agrupamentos de escola pública do concelho, e mais duas escolas privadas. Destas cento e dezanove são rapazes (média de idades de 9.54) e cento e nove são raparigas (média de idades de 9.52), de referir ainda que doze crianças não identificaram o género. Métodos: Apresentação do Projeto às escolas, entrega do consentimento informado aos pais das crianças juntamente com o Questionário QAPACE, posteriormente recolheu-se os mesmos e procedeu-se ao tratamento estatístico recorrendo ao SPSS 21. Resultados: As crianças apresentam um PAF de 233 minutos por semana aproximadamente tanto em tempo de aulas como em tempo de férias. Este valor encontra-se bastante abaixo do valor de 300 minutos por semana (ACSM, 2013). Outros resultados a destacar é que cerca de 63% das crianças não pratica qualquer tipo de desporto de competição, contudo 47 % das crianças passa mais de 6 horas em frente ao computador ou videojogos. Conclusão: Nenhuma hipótese levantada foi comprovada pelo estudo, bem como os resultados apresentados ficam abaixo da média de AF recomendada para crianças.
- Efeitos do exercício e do destreino em idosasPublication . Oliveira, Rafael Franco Soares; Brito, JoãoIntrodução: A influência do exercício físico na melhoria da qualidade de vida da população idosa é consensual na literatura, no entanto os efeitos da intervenção através da aplicação de programas de exercício de multicomponentes e a sua interrupção sazonal carece de estudo. Objetivo: Avaliar os efeitos do treino e do destreino, durante 12 meses (nove meses de exercício físico seguido de três meses de destreino) em idosas. Metodologia: Participaram num programa de exercício supervisionado, 51 idosas (68,22±9,12 anos; massa corporal, 74,96±11,03kg; estatura, 155,94±6,62cm) divididas em dois grupos: o grupo que realizou aulas de grupo (G1), 2 sessões/semana com a duração de 45 min e o grupo que realizou aulas de grupo mais 1 sessão/semana de atividades aquáticas (G2). Os grupos foram avaliados no início, no final do programa de exercício e após o período de destreino nas variáveis: massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), percentagem de massa gorda (MG), pressão arterial sistólica e diastólica em repouso, frequência cardíaca de repouso, nos testes de aptidão funcional: “flexão do antebraço”; “levantar/sentar da cadeira”; “6 minutos a andar”; “levantar da cadeira”; “andar 2,44 metros e voltar a sentar”; e nos testes de equilíbrio: “transposição do banco”; “equilíbrio unipedal”; “equilíbrio sobre uma espuma de olhos fechados”; “10 passos em linha reta”. Resultados: Depois do período de treino, G1 apresentou diminuição na pressão arterial sistólica (p=0,001), diastólica (p=0,001) e uma melhoria no teste “levantar/sentar” (p=0,013). O G2 apresentou diminuição na pressão arterial diastólica (p=0,001) e melhoria no teste da “flexão de antebraços” (p=0,014). Após o período de destreino, o G1 apresentou aumento na pressão arterial sistólica e diastólica (p=0,009 e p=0,005, respetivamente). Os resultados dos testes de “levantar/sentar” (p=0,000), da “flexão de antebraços” (p=0,000), da “agilidade” (p=0,002) e dos “6 minutos a andar” (p=0,002) diminuíram. O G2 apresentou um aumentou na pressão arterial sistólica em repouso (p=0,021) enquanto as outras variáveis dos testes de “levantar/sentar” (p=0,000), da “flexão de antebraços” (p=0,000), da “agilidade” (p=0,000) e dos “6 minutos a andar” (p=0,003) também diminuíram. Conclusão: Os resultados sugerem que a prática regular de um programa de exercício físico supervisionado durante 9 meses podem melhorar a resistência dos membros superiores, inferiores, a agilidade e diminuir os valores da pressão arterial nas idosas. Em adição, associam-se melhores resultados com o aumento da atividade física. Contudo, 3 meses de destreino resultam na perda de alguns efeitos de treino em ambos os grupos.
- Avaliação dos efeitos de um programa de caminhada nos fatores de risco de queda em idosos: equilíbrio, força e agilidade.Publication . Monteiro, Lina; Bento, TeresaCom a população cada vez mais envelhecida é importante combater os fatores de risco de queda de forma a proporcionar uma maior qualidade de vida do idoso. A literatura tem demonstrado que a participação em programas de exercício parece ser uma boa forma de combater os fatores de risco de queda intrínsecos (equilíbrio, força, mobilidade, capacidade da marcha). Neste âmbito, o presente estudo pretendeu, inicialmente, analisar de forma sistemática os efeitos de programas de caminhada nos fatores de risco de queda em idosos, mais especificamente no que diz respeito ao equilíbrio, força e agilidade. Para tal, foram realizadas pesquisas eletrónicas na base de dados Pubmed Central e na Web of Knowledge, utilizando os descritores “caminhada”, “intervenção” e “idosos” de forma isolada, ou em combinação com os operadores boleanos “e” ou “ou”. Do processo de seleção dos artigos identificaram-se 24 estudos que foram analisados integralmente. Dos estudos analisados, todos com amostras de idade superior a sessenta anos, doze apresentaram resultados significativos nos fatores de risco de queda em idosos, mais propriamente na capacidade funcional (equilíbrio, força e agilidade), no final dos programas de intervenção com caminhada. Assim, na sequência da análise pretendeu-se realizar um estudo de intervenção com o objetivo de avaliar os efeitos de um programa de caminhada nos fatores de risco de queda em idosos, concretamente no equilíbrio, força, agilidade, atividade física, número de passos e marcha. A amostra deste estudo foi constituída por doze idosos, com idades compreendidas entre os 62 e os 83 anos, que realizaram um programa de caminhada semanal acompanhados por um profissional de exercício durante sessenta minutos e foram avaliados em três momentos distintos. Dos resultados obtidos verificou-se que existiram diferenças na atividade física praticada pelos indivíduos, houve um aumento significativo do número de passos diários e constatou-se uma evolução positiva nas médias da variável Marcha. Dos resultados obtidos podemos constatar que o programa de caminhada ao ser aplicado na população idosa regista resultados positivos na atividade física praticada, no número de passos e na marcha.
- Regulação Autonómica Cardíaca na Recuperação Após um Esforço Máximo: Variação Associada a Técnica de Respiração de Chi KungPublication . Fernandes, Maria da Luz VieiraA Variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e a cinética de recuperação da frequência cardíaca (FCR) são marcadores do sistema nervoso autónomo e estão relacionados com o nível de stress biológico ou de descanso / recuperação do corpo humano. Tem-se argumentado sobre o facto de a técnica de respiração de Chi Kung "YIN" ter um efeito calmante / sedativo quando usado corretamente. O nosso objetivo foi confirmar se o uso da técnica de respiração YIN, teria um efeito mediado autonómico sobre a recuperação, imediatamente logo após um teste máximo progressivo de exercício (GXT). Avaliámos a VFC e FCR de 11 estudantes do sexo masculino (18 a 20 anos), da Escola Superior de Desporto de Rio Maior- Instituto Politécnico de Santarém, durante o repouso e imediatamente após dois ensaios de GXT (protocolo de Bruce) quer utilizando a técnica de respiração YIN durante a recuperação ou utilizando a respiração espontânea. Foram isolados determinados fatores extrínsecos. Na VFC foi utilizado o método no domínio da frequência, análise espectral, através do software Kubios HRV, para a FCR utilizamos a frequência cardíaca de pico e subtraímos a frequência cardíaca ao 1’,2’,5’,25,’40’ e 70’, após a prova de esforço máximo. Nos principais resultados foram encontradas diferenças significativas, tais como o efeito agudo em ambos os marcadores estudados do controlo autonómico cardíaco, em diferentes momentos durante a recuperação, associados à respiração "YIN", apesar de a amostra ser inexperientes na prática deste tipo de técnicas de respiração.