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- Cuidar desde o Início: um programa de qualificação para o Sistema Nacional de 329 Intervenção Precoce na InfânciaPublication . Piscalho, Isabel; Luís, Helena; Seixas, Sónia; Hamido, GracindaO programa de formação que se apresenta, no âmbito do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), instituído através do Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de outubro, visou potenciar os recursos humanos integrados ou a integrar as Equipas Locais de Intervenção (ELI) garantindo uma maior cobertura e melhor qualidade das respostas às necessidades multidimensionais e específicas das crianças elegíveis e das suas famílias, com vista à sua inclusão social. Sendo a missão do SNIPI garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI), entendendo- -se como um conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, da saúde e da ação social, propôs-se a construção de um conjunto de ações de formação para técnicos dos sistemas de saúde, social e de educação, que trabalhassem neste Sistema e que tivessem necessidades de formação diferenciadas. Apesar do grande desenvolvimento do referencial teórico que sustenta este Sistema de Intervenção, apenas um número reduzido de profissionais teve acesso a formação específica para desempenhar funções, em particular na área do Alentejo, como explicitamos de seguida. Dando resposta a uma necessidade de descentralização desta oferta formativa e estando a nossa Instituição de Ensino Superior no centro da Lezíria do Tejo/Alentejo, inicialmente, analisámos de forma mais detalhada as necessidades desta região. Porém, posteriormente, verificou-se a necessidade de desenvolver este programa formativo a nível nacional no formato b-learning, entre novembro de 2021 e 2 de junho de 2022, e por consequência visou-se além do contributo para a consolidação do próprio Sistema, assegurar a extensão da cobertura já alcançada dos serviços prestados, assim como, naturalmente, a contínua melhoria da sua qualidade.
- Técnica de controlo respiratório e a hiperatividade e défice de atenção: um projeto numa escola do 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Catela, David; Piscalho, Isabel; Victorino, Ana; Cerejeira, Bárbara; Marques, NIcole; Ferreira, Rita; Dias, SaraA Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção (PHDA) compreende um padrão persistente de sintomas de hiperatividade, impulsividade e/ou falta de atenção (APA, 2013), e pode causar comprometimento significativo nas atividades académicas (Cantwell & Baker, 1991), com efeitos negativos sobre a autoestima (Matza, Paramore & Prasad, 2005). A PHDA tem uma taxa de prevalência variando entre 3% e 7% em crianças em idade escolar (Rowland, Lesesne & Abramowitz, 2002; Rash & Aguirre-Camacho, 2012). Intervenções complementares com crianças estão a começar a ser usadas, como Ioga (e.g., Jensen e Kenny, 2004; Stück e Gloeckner, 2005), principalmente porque as suas técnicas de respiração podem ter valor terapêutico (e.g., Shannahoff-Khalsa & Kennedy, 1993; Jella, & Shannahoff-Khalsa, 1993). Na realidade, os programas escolares de Ioga para crianças com PHDA (e.g., Peck, Kehle, Bray & Theodore, 2005; Abadi, Madgaonkar & Venkatesan, 2008) e respetivas famílias (e.g., Harrison, Manocha e Rubia, 2004) estão a disseminar-se. Todos os programas de Ioga incluem exercícios de respiração, com base na redução do ritmo e no alongamento dos ciclos respiratórios. A arritmia sinusal respiratória (RSA) é a variação da frequência cardíaca que acompanha a respiração. A frequência cardíaca aumenta durante a inspiração e diminui durante a expiração. Medições cardíacas têm sido utilizadas para fornecer validação do transtorno de déficit de atenção disruptivo e não disruptivo (e.g., Dykman, Ackerman & Oglesby, 1992). A RSA é maior entre as crianças com desenvolvimento típico do que em crianças medicadas com PHDA, mas as crianças não medicadas com PHDA ainda têm uma menor RSA (Buchhorn et al., 2012). Frequentemente, a frequência respiratória ocorre entre 9 e 24 respirações por minuto. Aproximadamente a 6 respirações por minuto há um aumento na amplitude de RSA, um ritmo que pode ser alcançado com algum treinamento (Lehrer, Vaschillo e Vaschillo, 2000). A RSA é importante porque determina a variabilidade da frequência cardíaca (HRV); que é assumido como um índice de ativação autonómica cardíaca (Lin, Tai, & Fan, 2014), sendo que a sua componente de alta frequência (HF), 0,15 a 0,40 Hz, é tida como um indicador de ativação do sistema nervoso parassimpático (Camm et al., 1996; Reyes del Paso et al., 2013), o qual está relacionado com fatores psicológicos, como a atenção e a regulação emocional (Thayer & Lane, 2009). Esse processo é possível porque a frequência cardíaca está sob controle inibitório tónico periférico através do nervo vago (Levy, 1990; Uijtdehagge & Thayer, 2000). Maior a amplitude da RSA, maior a HRV, e níveis mais altos de HRV em repouso propiciam respostas emocionais adequadas ao contexto (Ruiz-Padial et al., 2003; Thayer & Brosschot, 2005). A desregulação da emoção está associada à PHDA em crianças, e também está associada à HRV (Bunford et al., 2017). De facto, a PHDA na infância está associado a mecanismos parassimpáticos anormais envolvidos na regulação emocional (Musser et al., 2011). Ao nível cognitivo, pessoas com uma HRV em repouso baixa apresentam produção de cortisol maior perante desafios cognitivos, comparativamente com aquelas com uma HRV elevada em repouso (Johnsen et al., 2002). A HRV também está positivamente associada à consciência situacional, um fator crítico para o sistema central executivo tomar decisões e ações adequadas em situações stressantes e críticas, o que por sua vez está positivamente associado à prestação (Saus et al., 2006). Ora, as crianças com ADHD apresentam frequências cardíacas médias significativamente mais elevadas, uma HRV significativamente mais reduzida e uma relação LF/HF significativamente maior do que as crianças com desenvolvimento típico (Tonhajzerova et al., 2009; Griffiths et al., 2017; Imeraj et al., 2011; Rukmani et al., 2016; cf. Carvalho et al., 2014). Uma vez que a HRV está associada ao desempenho e às respostas ao stresse, questionamos se será possível regular a HRV das crianças com PHDA, através do controlo respiratório, a fim de lhes proporcionar condições de regulação emocional e da atenção, no desempenho das tarefas académicas, bem como na capacidade de adaptação a situações stressantes. Com este objetivo, foi iniciado um projeto com alunos de uma escola pública, identificados com potencial ADHD. Entre os professores das potenciais crianças com PHDA, foi aplicada uma versão em português do formulário de relatório do professor (Achenbach, 1991; Fonseca et al., 1995). Atualmente, estão a ser recolhidos sinais vitais baseline (HRV e pressão arterial), bem como a frequência respiratória em repouso; e, um programa de treino de controlo respiratório, similar, mas consideravelmente mais simples, ao proposto por Lehrer, Vaschillo e Vaschillo (2000) será implementado com estas crianças. Para o treino da técnica de respiração abdominal, as crianças serão instruídas do seguinte modo: (1) coloca uma mão sobre o teu peito e a outra sobre a tua barriga, (2) respira apenas pelo nariz, (3) enche a tua barriga com ar e depois deixa-o sair devagar. Não será controlada a duração ou o ritmo dos ciclos respiratórios, para que as crianças possam realizar uma respiração confortável. A recolha de dados para a HRV será realizada através do Polar V800 (Giles, Draper, & Neil, 2016). Para analisar a HRV, será usado o software gHRV (Rodríguez-Liñares, Lado, Vila, Méndez & Cuesta, 2014), com filtragem conforme Rodríguez-Liñares, Méndez, Vila e Lado (2012), e análise de domínio de frequência conforme Vila et al. (1997). Para os índices não lineares, a entropia aproximada será calculada conforme Kaplan, Furman e Pincus (1990) e Pincus e Goldberger (1994). Para a análise das séries temporais, a dimensão m e o delay proceder-se-á conforme Kantz e Schreiber (2004) Cao (1997), respetivamente. Os dados serão tratados estatisticamente com o programa IBM-SPSS, versão 24. O teste Shapiro-Wilk será usado para verificar a distribuição normal dos dados. O teste de Wilcoxon será usado para comparação intragrupo. O effect size r será calculado (Field, 2013).
- Formar para incluir: um programa nacional de capacitação de formadoresPublication . Piscalho, Isabel; Colaço, Susana; Pappámikail, Lia; Correia, Marisa; Cardoso, InêsNeste artigo, dar-se-á conta da experiência de construção e implementação de um programa de capacitação, com base nos resultados do seu processo de avaliação, em particular os inquéritos por questionário preenchidos pelos formandos. Esta experiência resultou de um conjunto de opções, centradas no princípio de coconstrução de um processo formativo que incluiu a aferição da sua pertinência no quadro da promoção da qualidade e eficiência do sistema de educação e formação, designadamente no que concerne à problematização e disponibilização de instrumentos para a concretização de uma escola plenamente organizada, em todas as suas dimensões, numa perspetiva inclusiva. Abordar-se-ão dois eixos fundamentais: i. produção de recursos de apoio à educação inclusiva, concebidos na ótica da capacitação de docentes, numa perspetiva não prescritiva, mas no sentido da reflexão, da tomada de decisão consciente e da adoção de práticas educativas com suporte efetivo no conhecimento disponível; ii. reforço do investimento na capacitação de docentes - incluindo, naturalmente, os que presentemente desempenham funções de administração - em matéria de equidade, segundo critérios de inclusão e justiça escolar, por forma a contribuir para o reconhecimento das dimensões política, ética e deontológica do exercício profissional de funções públicas, para o apoio à ação das escolas, nomeadamente, para a promoção de ambientes educativos e de práticas mais inclusivas.
- Representações sociais da educação sexual em adolescentesPublication . Piscalho, Isabel; Serafim, Isabel; Leal, I."Tão velhos como a história, os comportamentos sexuais pertencem, tanto quanto possível, ao domínio privado. Os impulsos, mesmo os mais vorazes, aparecem justificados por uma moral de reprodução. A idéia do prazer leva a outra, a do pecado. Por isso, a procriação é para muitos a única premissa que justifica a urgência dos corpos. Mas, o tempo passa. A promessa do amor livre durou pouco, a SIDA mata, os divórcios aumentam, a publicidade tenta reinventar o desejo, enquanto algures, alguém se liga ao computador à procura do êxtase. O desejo, a culpa, o medo, uma antecipação de falhanço instala-se, nuns, outros continuam a estabelecer compromissos. E se na adolescência tudo isto é ainda mais confuso, o que fazer com os inevitáveis impulsos e a surpresa do corpo?"
- Resolução de problemas matemáticos em contexto colaborativo na infância: experiência(s) de regulação partilhada e autorregulação da aprendizagem na formação inicialPublication . Piscalho, Isabel; Colaço, SusanaNeste artigo apresenta-se uma linha de investigação em que se procura analisar, no âmbito de uma experiência de formação, a forma como futuros educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico (CEB) percecionam a regulação partilhada e a autorregulação da aprendizagem (ARA) e como, a partir dessa experiência, promovem essas competências nas crianças, nomeadamente, na resolução de problemas matemáticos. Debruçar-nos-emos sobre a primeira fase da regulação partilhada a “antevisão do processo formativo”. Participaram no estudo cinco estudantes que frequentam o mestrado de educação pré-escolar e ensino do 1.º CEB e os respetivos grupos de crianças com que trabalharam nos contextos de estágio. Atendendo à natureza qualitativa deste estudo exploratório, que envolveu diferentes métodos e técnicas - grupo focal e narrativas de formação -, a análise dos dados assume-se como descritiva e interpretativa. Os resultados apontam que as estudantes identificam aspetos facilitadores na regulação partilhada das tarefas, tendo o suporte do grupo um papel relevante. Consideram que o educador de infância ou o professor do 1.º CEB poderá intervir, tendo um papel ativo na promoção destas competências, na medida em que pode criar condições para que as crianças aprendam em conjunto a resolver problemas, nomeadamente, matemáticos.
- Retrato de uma pandemia no jardim de infância: perspetivas de crianças e de estagiárias em formação inicial de docentesPublication . Piscalho, Isabel; Godinho, Jessica; Guedes, SofiaÉ consensual que a educação de infância beneficia o percurso educativo das crianças por ser um “espaço” que tem por função a construção de vivências, de interações, de partilha, além de proporcionar o desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico da criança. Este artigo resulta dos desafios e oportunidades sentidos por duas estudantes (par pedagógico de estágio) no âmbito da prática supervisionada em educação pré-escolar, do mestrado em educação pré-escolar e ensino do 1.º ciclo do ensino básico de uma instituição de ensino superior politécnico em tempos de pandemia COVID-19. Este estudo exploratório, a partir de narrativas de formação, desenvolveu-se em dois eixos de análise com as seguintes finalidades: estudar as perspetivas das futuras profissionais de educação de abordagens, principalmente, por meio de ensino remoto6 ; diferentes procedimentos de avaliação, etc. (Nóvoa, 2022).
- O desenvolvimento de uma política de apoio a crianças com necessidades educativas especiais em São Tomé e PríncipePublication . Piscalho, IsabelNo âmbito do Projeto Reforço Institucional e Qualitativo do Ensino Básico, uma equipa de consultores da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian está a apoiar o trabalho desenvolvido pelas escolas do ensino básico em São Tomé e Príncipe. De entre as várias áreas de intervenção, este projeto pretende apoiar a definição de uma política para a inclusão das crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente nas escolas, uma das grandes lacunas do sistema educativo do país. Numa primeira etapa, com o apoio da UNICEF, uma equipa da ESE coordenou a identificação, a nível nacional, das crianças com necessidades educativas especiais existentes. Para além da colaboração das escolas do 1º ciclo do ensino básico e dos jardins de infância este levantamento foi feito com o apoio das ONG e dos serviços de saúde. Nesta comunicação será apresentada uma síntese deste trabalho, assim como do que está a ser realizado a nível da formação inicial e contínua de docentes visando a criação de um apoio às crianças com necessidades educativas especiais a nível nacional.
- Organização e Supervisão da Prática Pedagógica – Guia de formação continuaPublication . Neto, Adriana; Branco, Ana; Quintas, Anastácio; Cunha, Armanda; Santos, Álvaro; Sousa, Maria Inácia; Costa, Bleizy; Monte, Isidoro; Piscalho, Isabel; Santos, Leonor; Teixeira, Madalena; Colaço, SusanaEste documento pretende ser um apoio à actividade dos responsáveis pela supervisão de professores em contexto de formação contínua. Construído numa lógica formativa, nele são fornecidas bases teóricas para a compreensão da actividade supervisiva nas suas várias dimensões e implicações, para depois se propor exercícios diversificados de caracterização e análise da realidade santomense, tanto a um nível macro, nomeadamente institucional e organizacional, como a um nível micro, de acompanhamento interpares, bem como exercícios de aplicação de diferentes técnicas e instrumentos de supervisão. Para melhor promover uma reflexão adequada ao contexto de São Tomé e Príncipe, recorre-se, em diversos momentos, ao conteúdo de entrevistas grupais que foram realizadas a professores santomenses em diferentes contextos de formação (inicial, em exercício e de profissionalização em serviço).
- HANDBOOK do Curso Literacia Digital para o Mercado de Trabalho 2018-2020Publication . Potes Barbas, Maria; Torres, Ana Luísa Mateus Oliveira Chança; Rodrigues, Ana; Cavadas, Bento; Novo, Cristina; Linhares, Elisabete; Hamido, Gracinda; Helena, Luis; Piscalho, Isabel; Samartinho, João; Soares, José; Dias, José; Teixeira, Madalena; José, Mário; Uva, Marta; Silva, Miguel; Lopes, Nádia; Branco, Neusa Cristina Vicente; Matos, Pedro; Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta Marruaz; Colaço, Susana; DA SILVA, AnaO presente Relatório reúne um conjunto de informações sobre a 1.a Edição do Curso em Literacia Digital para o Mercado de Trabalho (LD_MT).
- Mindfulness na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico: um estudo exploratórioPublication . Cabral, Sara; Piscalho, Isabel; Seixas, SóniaO presente estudo foi elaborado no âmbito do mestrado em educação pré-escolar e ensino do 1.º ciclo do ensino básico. O ambiente que envolve a criança é fundamental para um desenvolvimento harmonioso, assim, quando se verificou a presença constante do fator stress, tornou-se pertinente aprofundar a abordagem mindfulness e perceber qual a sua importância nos contextos educativos. Este estudo exploratório, de natureza qualitativa, desenvolveu-se em duas etapas: a primeira consistiu no desenvolvimento de atividades concretas baseadas em mindfulness nos contextos de jardim de infância e de 1.º ciclo do ensino básico; a segunda, na realização de entrevistas semidiretivas realizadas a oito especialistas reconhecidos no âmbito do mindfulness. Este exercício investigativo sugere que o mindfulness pode ser uma ferramenta importante para as crianças por promover o autoconhecimento e a autorregulação emocional. Ao cultivar a gentileza, a empatia, a gratidão e a generosidade contribui-se para a tomada de consciência de uma humanidade comum. A abordagem mindfulness é importante em contexto educativo pois sensibiliza para uma visão holística do desenvolvimento da criança.