Browsing by Issue Date, starting with "2019"
Now showing 1 - 10 of 310
Results Per Page
Sort Options
- A dimensão colaborativa da educação para o desenvolvimento: uma proposta de reflexãoPublication . Raposo, Albertina; Marques, Hugo; André, Céu; Coelho, La Salete; Colaço, Susana; Fernandes, Sandra; Gonçalves, Teresa; Margarida, Silveira; Uva, MartaAs possibilidades de integração e/ou o reforço das temáticas de Educação para a Cidadania Global e Desenvolvimento na formação de professores/as bem como a implementação e disseminação de atividades nos Agrupamentos de Escolas, partindo do princípio que estes representam espaços privilegiados para a participação e a construção do futuro das sociedades, representam uma oportunidade de contributo efetivo para a transformação social. É neste pressuposto que surge o Projeto Escolas Transformadoras. Tendo como parceiros uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (Fundação Gonçalo da Silveira) e três Escolas Superiores de Educação integradas em Institutos Politécnicos (Beja, Santarém e Viana do Castelo) o Projeto Escolas Transformadoras propõe-se pensar a escola enquanto agente de cidadania que promove o pensamento crítico, a criatividade, modelos inovadores de ensino/aprendizagem que contribuem para repensar a Educação para a Cidadania, na sua dimensão de Educação para a Cidadania Global e Desenvolvimento. Este artigo, assente nos resultados que se visam alcançar e nas atividades a desenvolver, é uma proposta de reflexão sobre o desenvolvimento do trabalho colaborativo e a importância do cuidar da relação nas suas diferentes dimensões e esferas de atuação.
- Estudo do SDQ1 de MARSH:auto conceito verbal, matemático e de aparência física em adolescentesPublication . Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; São João, Ricardo; Fonseca, CátiaEste estudo insere-se no âmbito da investigação educacional e com os dados analisados pretendemos contribuir para uma melhor compreensão do autoconceito ao nível do 3º ciclo de escolaridade. Perrenoud, Estrela e Estrela (1995) no seu livro Ofício de Aluno e Sentido do Trabalho Escolar, alertam para a falta de sentido do trabalho escolar. Segundo os autores uma fração dos alunos faz da necessidade virtude e realiza, sem dificuldade, o seu percurso escolar; outros resistem abertamente e desencadeiam a fúria dos que lhes querem bem; outros, ainda, conduzem-se a fenómenos cada vez mais presentes na realidade portuguesa como absentismo, abandono escolar e a indisciplina/violência. Podemos afirmar, de forma consensual, que erradicar estes fenómenos é utópico, mas a clarificação das suas causas pode contribuir para uma redução significativa e desejável segundo a literatura revisitada. Shavelson, Hubner e Stanton (1976), atribuem ao autoconceito um potencial de prognóstico dos comportamentos, igualmente referenciado por autores como Simões e Vaz Serra (1987) e Simões (1997) que reconhecem a influência do autoconceito no desempenho, bem como no autocontrolo pessoal, na coordenação de atitudes e comportamentos, surgindo, assim, como uma forma de quantificar variáveis como autocontrolo, a ansiedade e as expectativas dos sujeitos (Barros & Barros, 1999; Simões & Vaz Serra, 1987). A consciencialização da relevância e interligação da motivação com o sucesso escolar (Castañeiras, Guzmán, Posada, Ricchini, & Strucchi, 1999; Imaginário, Jesus, Morais, Fernandes, Santos, Santos & Azevedo, 2014) com a indisciplina e com o autoconceito tem conduzido a inúmeros estudos (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017a, Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017b; Galinha; São-João & Fonseca (2018) com o objetivo de descobrir como envolver os alunos nas tarefas escolares de forma voluntária e consciente das suas potencialidades e importância para o seu futuro. Considerando que as perceções pessoais conduzem a um comportamento motivado (Cabanach, Arias, Pérez & González-Pienda, 1996), é relevante estudar a motivação e a sua interligação com o autoconceito dos alunos. A revisão da literatura aponta deste modo para a importância do estudo do autoconceito nos alunos 3º CEB. Trata-se de um estudo com uma abordagem quantitativa com central objetivo na avaliação de variáveis associadas ao autoconceito em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico português. O presente estudo procura assim avaliar os valores de autoconceito apresentados pelos alunos inquiridos através da aplicação de uma escala de autoconceito nas suas subescalas (SDQ1 de Marsh) especificamente selecionadas para tratamento: verbal, matemático e aparência física. O SDQ1 de Marsh adaptado por Faria e Fontaine (1990) engloba ainda os seguintes domínios: assuntos escolares, relacionamento com os pares e relacionamento com os pais, competência física e autoconceito global. No presente estudo foi considerada uma amostra aleatória com 86 alunos tendo sido assegurada a confidencialidade e o anonimato dos participantes. Verificou-se a predominância do sexo masculino (51,2%). No que diz respeito ao perfil dos alunos (SDQ1 autoconceito/ indivíduos), pela confrontação dos valores do autoconceito observa-se que o autoconceito é superior em indivíduos do sexo feminino, não repetentes e com idade de 13 anos. Dever-se-á ter como referência a idade de 13 anos (valor modal), com frequência acentuada no sexo feminino (28 em 51 indivíduos). Embora os indivíduos com 16 anos apresentem valores de autoconceito superiores, são em número reduzido (no total 3) e todos do sexo masculino. A mensuração do autoconceito nas subescalas selecionadas para o tratamento verbal e matemático assumiram valores no intervalo [10;40] ao passo que na aparência física [21;72], apresentando esta última subescala uma maior amplitude (51). Os valores médios de autoconceito nas subescalas SDQ1 de Marsh para o tratamento verbal, matemático e aparência física, apresentados pelos alunos, foram respetivamente de: 24,3; 27,8 e 57,1. Os resultados obtidos nesta investigação permitem observar uma adequada dispersão dos valores sendo os dados úteis para futuros estudos.
- Técnica de controlo respiratório e a hiperatividade e défice de atenção: um projeto numa escola do 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Catela, David; Piscalho, Isabel; Victorino, Ana; Cerejeira, Bárbara; Marques, NIcole; Ferreira, Rita; Dias, SaraA Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção (PHDA) compreende um padrão persistente de sintomas de hiperatividade, impulsividade e/ou falta de atenção (APA, 2013), e pode causar comprometimento significativo nas atividades académicas (Cantwell & Baker, 1991), com efeitos negativos sobre a autoestima (Matza, Paramore & Prasad, 2005). A PHDA tem uma taxa de prevalência variando entre 3% e 7% em crianças em idade escolar (Rowland, Lesesne & Abramowitz, 2002; Rash & Aguirre-Camacho, 2012). Intervenções complementares com crianças estão a começar a ser usadas, como Ioga (e.g., Jensen e Kenny, 2004; Stück e Gloeckner, 2005), principalmente porque as suas técnicas de respiração podem ter valor terapêutico (e.g., Shannahoff-Khalsa & Kennedy, 1993; Jella, & Shannahoff-Khalsa, 1993). Na realidade, os programas escolares de Ioga para crianças com PHDA (e.g., Peck, Kehle, Bray & Theodore, 2005; Abadi, Madgaonkar & Venkatesan, 2008) e respetivas famílias (e.g., Harrison, Manocha e Rubia, 2004) estão a disseminar-se. Todos os programas de Ioga incluem exercícios de respiração, com base na redução do ritmo e no alongamento dos ciclos respiratórios. A arritmia sinusal respiratória (RSA) é a variação da frequência cardíaca que acompanha a respiração. A frequência cardíaca aumenta durante a inspiração e diminui durante a expiração. Medições cardíacas têm sido utilizadas para fornecer validação do transtorno de déficit de atenção disruptivo e não disruptivo (e.g., Dykman, Ackerman & Oglesby, 1992). A RSA é maior entre as crianças com desenvolvimento típico do que em crianças medicadas com PHDA, mas as crianças não medicadas com PHDA ainda têm uma menor RSA (Buchhorn et al., 2012). Frequentemente, a frequência respiratória ocorre entre 9 e 24 respirações por minuto. Aproximadamente a 6 respirações por minuto há um aumento na amplitude de RSA, um ritmo que pode ser alcançado com algum treinamento (Lehrer, Vaschillo e Vaschillo, 2000). A RSA é importante porque determina a variabilidade da frequência cardíaca (HRV); que é assumido como um índice de ativação autonómica cardíaca (Lin, Tai, & Fan, 2014), sendo que a sua componente de alta frequência (HF), 0,15 a 0,40 Hz, é tida como um indicador de ativação do sistema nervoso parassimpático (Camm et al., 1996; Reyes del Paso et al., 2013), o qual está relacionado com fatores psicológicos, como a atenção e a regulação emocional (Thayer & Lane, 2009). Esse processo é possível porque a frequência cardíaca está sob controle inibitório tónico periférico através do nervo vago (Levy, 1990; Uijtdehagge & Thayer, 2000). Maior a amplitude da RSA, maior a HRV, e níveis mais altos de HRV em repouso propiciam respostas emocionais adequadas ao contexto (Ruiz-Padial et al., 2003; Thayer & Brosschot, 2005). A desregulação da emoção está associada à PHDA em crianças, e também está associada à HRV (Bunford et al., 2017). De facto, a PHDA na infância está associado a mecanismos parassimpáticos anormais envolvidos na regulação emocional (Musser et al., 2011). Ao nível cognitivo, pessoas com uma HRV em repouso baixa apresentam produção de cortisol maior perante desafios cognitivos, comparativamente com aquelas com uma HRV elevada em repouso (Johnsen et al., 2002). A HRV também está positivamente associada à consciência situacional, um fator crítico para o sistema central executivo tomar decisões e ações adequadas em situações stressantes e críticas, o que por sua vez está positivamente associado à prestação (Saus et al., 2006). Ora, as crianças com ADHD apresentam frequências cardíacas médias significativamente mais elevadas, uma HRV significativamente mais reduzida e uma relação LF/HF significativamente maior do que as crianças com desenvolvimento típico (Tonhajzerova et al., 2009; Griffiths et al., 2017; Imeraj et al., 2011; Rukmani et al., 2016; cf. Carvalho et al., 2014). Uma vez que a HRV está associada ao desempenho e às respostas ao stresse, questionamos se será possível regular a HRV das crianças com PHDA, através do controlo respiratório, a fim de lhes proporcionar condições de regulação emocional e da atenção, no desempenho das tarefas académicas, bem como na capacidade de adaptação a situações stressantes. Com este objetivo, foi iniciado um projeto com alunos de uma escola pública, identificados com potencial ADHD. Entre os professores das potenciais crianças com PHDA, foi aplicada uma versão em português do formulário de relatório do professor (Achenbach, 1991; Fonseca et al., 1995). Atualmente, estão a ser recolhidos sinais vitais baseline (HRV e pressão arterial), bem como a frequência respiratória em repouso; e, um programa de treino de controlo respiratório, similar, mas consideravelmente mais simples, ao proposto por Lehrer, Vaschillo e Vaschillo (2000) será implementado com estas crianças. Para o treino da técnica de respiração abdominal, as crianças serão instruídas do seguinte modo: (1) coloca uma mão sobre o teu peito e a outra sobre a tua barriga, (2) respira apenas pelo nariz, (3) enche a tua barriga com ar e depois deixa-o sair devagar. Não será controlada a duração ou o ritmo dos ciclos respiratórios, para que as crianças possam realizar uma respiração confortável. A recolha de dados para a HRV será realizada através do Polar V800 (Giles, Draper, & Neil, 2016). Para analisar a HRV, será usado o software gHRV (Rodríguez-Liñares, Lado, Vila, Méndez & Cuesta, 2014), com filtragem conforme Rodríguez-Liñares, Méndez, Vila e Lado (2012), e análise de domínio de frequência conforme Vila et al. (1997). Para os índices não lineares, a entropia aproximada será calculada conforme Kaplan, Furman e Pincus (1990) e Pincus e Goldberger (1994). Para a análise das séries temporais, a dimensão m e o delay proceder-se-á conforme Kantz e Schreiber (2004) Cao (1997), respetivamente. Os dados serão tratados estatisticamente com o programa IBM-SPSS, versão 24. O teste Shapiro-Wilk será usado para verificar a distribuição normal dos dados. O teste de Wilcoxon será usado para comparação intragrupo. O effect size r será calculado (Field, 2013).
- Análise da percepção visual nas rendições em natação pura desportivaPublication . Fonseca, Andreia; Louro, Hugo; Conceição, AnaNo âmbito das estafetas em NPD existe uma escassez de investigação sobre as rendições. Um dos desafios é minimizar o tempo de saída do atleta do bloco com o outro que toca na parede, focamo-nos assim no estudo das habilidades visuais nas rendições, verificando a ação motora através da aplicação de um programa de treino de perceção visual nas rendições. O objetivo é verificarmos em que medida é que através da utilização de um programa de treino, a técnica da rendição nas estafetas traz melhorias no tempo de reação. A amostra foi composta por 28 Rev UIIPS. 2019; 7(2): 181-193 182 nadadores com idade 16.36±4.49 anos. Nos resultados sobre a diferença de tempos, as nadadoras em comparação com os nadadores apresentaram melhorias para cada distância de oclusão e sobre a diferença do tempo de reação, as nadadoras apresentaram um efeito positivo no TR após, no entanto os nadadores apresentaram melhorias maiores no TR após a competição.
- A Dieta Mediterrânica como desafio societalPublication . Figueiredo, Maria do Carmo; Amendoeira, José; Pinto, PaulaA alimentação mediterrânica caracteriza-se pelo consumo abundantes de hortícolas e fruta, azeite como gordura principal e pequenas quantidades de peixe ou carne no prato e convívio à volta da mesa. Este tipo de alimentação promove a saúde e permite a prevenção de diversas doenças crónicas como a doença cardiovascular ou certos tipos de cancro.
- Neuromuscular and motor patterns in breaststroke techniquePublication . Conceição, Ana; Silva, António; Barbosa, Tiago; Campaniço, Jorge; Louro, HugoAbstract – Te aim of this study was to analyze the inter-temporal neuromuscular and motor patterns in breaststroke technique. Five national level male swimmers performed 200 m breaststroke at maximal effort. Electromyography data onbiceps brachii, deltoid anterior, pectoralis major and triceps brachiiwere analysed. Te relative duration of active and non-active phase and the average rectifed value for the neuromuscular patterns were recorded. Te swim bouts were videotaped in sagittal plane with a pair of cameras and the Teme software 5.0 was used toanalyse the detected patterns in each swimmer. Te neuromuscular pattern revealed that by the average rectifed value the biceps brachiiand triceps brachiiwere increased at the end of the test for swimmers 1 and 5, while biceps brachii, deltoid anteriorand pectoralis majorwere increased for swimmers 2 and 4. Different motor patterns between cycles, and between swimmers were observed.We found similarities between the swimmers, adjusting their style to the technical model. Te absence of a neuromuscular pattern for all swimmers could be related to different technical models used by each swimmer, as presented in the motor patterns. Tese fndings suggested that each swimmers adapted their own motor and neuromuscular pattern in a unique and distinct way
- Orienteering using realistic map (colored aerial photography) with kindergarten childrenPublication . Catela, David; Barroso, Marisa; Seabra, Ana Paula; Figueiredo, Raquel; Franco, RaquelOrienteering is the capacity to be able to locate ourselves in a space and to move to a desired location, using autonomously a map; and develops the capacity of visual perspective, spatial structuring, detection and combination of relevant information (Barroso, Bento, & Catela 2014; Heft, 2013; Jansen-Osmann & Wiedenbauer, 2004). The use of a map implies that the child perceives and associates three-dimensional information (environment) with two-dimensional information (map/photography); being expectable an association between spatial orientation capacity and the development of cognitive abilities (Allen & Ondracek, 1995). From the age of 3 years, children can orient themselves in small spaces (Bluestein & Acredolo, 1979; Blaut, Stea, Spencer, & Blades, 2003), as well as in unknown spaces, looking for hidden objects, if the map they use is realistic, e.g., aerial photography of the space to be explored (Barroso, 2014). If the map has colors, the children's orientation capacity increases (Gouteux & Spelke, 2001; Herers & Spelke, 1996; Jansen-Osmann & Wiedenbauer, 2004). If the map is not aligned with real space, the orientation becomes inefficient (Presson & Hazelrigg, 1984); and, if children can analyze the map before using it, they become faster to orient themselves in the space (Uttal & Wellman, 1989; Sandberg and Huttenlocher, 2001), e.g., at the beginning of the activity, helping them to identify in the map where they are at the moment and to associate space locations with locations represented in the map, other than those that they will search for (e.g., Barroso, 2014). The ability of children to orient themselves in enlarged spaces increases with age (Cohen & Schuepfer, 1980; JansenOsmann & Wiedenbauer, 2004), with no gender differences found (Barroso, 2014). After informed consent and assent, we asked 12 children, aged between 3 and 6 years (4.67 ±, 89, 4 girls) to find 5 small objects (e.g., Barroso, Bento, & Catela 2014), hidden always in the same places in the playground of their school. The time spent on the task, the number of objects actually found and the number of map reorientations made were obtained. The photograph was in color (Gouteux & Spelke, 2001; Hermer & Spelke, 1996); before starting the activity, the child was helped to locate himself/herself and to identify an existing building on the map (Uttal & Wellman, 1989; Sandberg & Huttenlocher, 2001; Barroso, 2014). A child of 3 years interrupted the activity after arriving at the third place. The Kruskall-Wallis and Mann-Whitney tests were used for intergroup comparisons and the Spearman correlation coefficient for association between variables, for a level of significance of 05; through the IBM-SPSS program, version 24. The results revealed that there were no significant differences between genders (cf., Barroso, 2014) nor between ages. There was a significant direct association between age and number of map reorients performed (rho (12) =,582, p˂,05), and a significant inverse association between age and time spent performing the activity (rho (12) = (-),726, p˂,01). An analysis of the sequence of visited sites reveals that each child did so in it own way; with no common pattern identified among them (cf. Græsli, Bjerva, & Sigurfónsson, 2009). This study confirms Barroso (2014, cf. Barroso, Bento, & Catela, 2014) results, i.e., preschool children can successfully use a photograph as a map to orient themselves in an enlarged space; however, age, as a general indicator, suggests that older children can do it more quickly (Cohen & Schuepfer, 1980; Jansen-Osmann & Wiedenbauer, 2004) and better manage the spatial alignment between the map and real space (cf. Presson & Hazelrigg, 1984). Given the importance of this activity for the development of competences in children (e.g., Heft, 2013, Blaut, Stea, Spencer, & Blades, 2003; Hermer & Spelke, 1996), it inclusion and implementation in the kindergarten education programs, as well as in the formation of teachers for basic education, are strongly encouraged.
- A gravity approach of agricultural trade:the nexus of the EU and African, Caribbean and Pacific countriesPublication . Balogh, Jeremiás Máté; Leitão, Nuno CarlosThe European Union (EU) is one of the biggest traders of agricultural products. In 2017, extra-EU agricultural trade accounted for 7.4% of the total EU international trade. Furthermore, Europe is the main destination for agricultural goods arriving from African, Caribbean and Pacific (ACP) trading partners. The paper analyses the effect of geographical proximity, cultural similarity, free trade agreements on bilateral agricultural trade as well as intra-industry trade between EU member states and its trading partners (intra and extra EU trade), employing gravity model for a period of 1996–2017. Regression results suggest that EU countries export more agricultural products to their common markets. In addition, the export costs of agricultural products are lower if the EU and its external trading partners are culturally similar; have the same religion or both have regional trade agreements. We found a moderate intra-industry trade between the EU and ACP countries at 18%. The results indicate rather inter-industry trade between EU and non-EU members, with a lower index level for ACP countries. A higher positive impact is revealed on the agricultural import between ACP-EU countries than export.
- As implicações dos ambientes educativos inovadores para as práticas dos professoresPublication . Cavadas, Bento; Correia, MarisaA iniciativa Future Classroom Lab (European Schoolnet, 2017) visa a promoção de ambientes educativos inovadores (AEI), o que exige às escolas a modificação física da sala de aula, associada à transformação das práticas didáticas (Bannister, 2017; Bento, 2018; OECD, 2017; Pedro, 2017). Decorrente destas orientações foi concebida a unidade curricular (UC) AEI integrada no plano de estudos do Mestrado em Recursos Digitais em Educação do Instituto Politécnico de Santarém/Escola Superior de Educação. Esta UC iniciou-se com a caracterização dos AEI e dos seus princípios e o estudo do modo como as competências para o séc. XXI podem ser desenvolvidas nos AEI. Sabendo que os AEI proporcionam oportunidades únicas para acelerar a geração e difusão de inovação (Osborne, 2016), a UC focou-se também na exploração de diferentes abordagens pedagógicas inovadoras (por exemplo, Project-Based Learning, Inquiry-Based Learning), com a finalidade de capacitar os mestrandos com os conhecimentos essenciais para a utilização dos AEI. Foi dada particular enfâse à conceção e discussão de cenários de aprendizagem inovadores em AEI e à reflexão sobre o seu contributo para as práticas docentes. Esta comunicação apresenta um estudo exploratório acerca das perspetivas dos estudantes, com um perfil profissional de docente, que frequentaram a UC de AEI sobre as implicações desses ambientes para as suas práticas. Para conhecer as suas opiniões e promover a discussão conjunta foi realizada uma entrevista semiaberta de grupo focado, com quatro professoras. A análise de conteúdo das respostas organizou-se em duas dimensões, definidas a priori: 1) Quanto às vantagens associadas à utilização dos AEI foram referidas a colaboração entre professores e alunos; mudança no papel do professor e aluno; motivação; autonomia; 2) No que diz respeito aos constrangimentos associados à utilização dos AEI, os docentes indicaram o trabalho extenso de preparação das atividades, dificuldades de colaboração com outros colegas, complicações na gestão da sala de aula, resistência à mudança, complexidade da construção de recursos educativos adequados aos AEI e limitações de tempo devido à pressão do cumprimento do programa. Este estudo exploratório levanta a necessidade da continuidade da aposta na formação de professores sobre AEI, nomeadamente para os capacitar para a sua utilização em contexto profissional e proporcionar-lhes estratégias para a superação dos constrangimentos que podem associar a estes ambientes.
- Anatomia de um Crime – cruzando Comunicação e Ciências Físicas e QuímicasPublication . Maia E Carmo, Teresa; Correia, MarisaO capítulo relata a atividade interdisciplinar de base digital realizada no âmbito da formação de professores, entre as unidades curriculares Comunicar em Língua Portuguesa (CLP) e Ciências Físicas e Químicas (CFQ), da licenciatura em Educação Básica na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém. Partindo do interesse recente pela ciência forense, muito potenciado pela abundância de séries televisivas em que o assunto é central, criámos uma atividade didática que consistiu na investigação em torno de um caso de homicídio fictício. O exercício, que decorreu em várias plataformas digitais, envolveu desafios para discentes e docentes que nos permitem refletir sobre algumas das questões que hoje se colocam com mais acuidade no processo de formação de futuros professores em interação com as Humanidades Digitais.