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Livros e capítulos de livros - ESDRM

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  • Perceção de fatores de risco e incidência de lesões em atividades de Via Ferrata: revisão narrativa
    Publication . Torres, Diana; Fernandes, Renato; Oliveira, Rafael; Brito, João
    A via ferrata é uma forma de escalar, tendo como objetivo a ascensão ou travessia feita de forma segura com recurso a equipamentos artificiais fixados nas rochas permanentemente, dispostos de maneira quase contínua ao longo do trajeto. O objetivo desta revisão visa reunir os estudos com maior pertinência realizados até ao momento na área das vias ferratas que abordem o conhecimento do risco e a perceção dos fatores por parte dos praticantes, como também, a ocorrência de acidentes que originam lesões e os seus possíveis mecanismos. O desenho metodológico utilizado na revisão foi de acordo com o método Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analysis (PRISMA). A pesquisa foi realizada a partir das palavras-chave ‘’via ferrata’’, “climbing”, ‘’injury’’ e “risk factors” na plataforma da B-On, tendo em conta os critérios de inclusão e exclusão para elegibilidade. Na revisão, destaca-se 2 artigos que abordam os modelos de absorção e os protocolos de teste para verificação dos dissipadores; 2 artigos que investigam a partir de questionários o conhecimento do risco na relação com a performance, como também, os comportamentos de risco durante as atividades; 1 artigo que relata a ocorrência de acidentes e/ou emergências médicas, com e sem ocorrência de lesões e os mecanismos que proporcionaram o acontecimento. As atividades de via ferrata estão em crescimento e consequentemente, torna-se evidente a necessidade de investigar esta nova forma de escalar. Contudo, continua a ser uma temática difícil de abordar, visto que os registos desta atividade recreativa e autónoma, ainda não são devidamente controlados por uma entidade.
  • Treino de Força em Desportos Coletivos
    Publication . Oliveira, Rafael; Brito, João Paulo
    O treino de força (TF) em desportos coletivos é extramente importante pelas adaptações fisiológicas que proporciona as suas diferentes metodologias (Brown & Greenwood, 2005; Fleck & Kraemer, 1997; Rhea et al., 2003; Stone et al., 2000a, 2000b). Neste contexto tem se verificado que uma melhor periodização e organização do TF apresenta desenvolvimento superiores não só ao nível da força, como da potência, composição corporal e outras variáveis de performance desportiva (Fleck & Kraemer, 1997; Steven J Fleck, 1999; Stone et al., 2000b, 2000a). Pelas razões apresentadas anteriormente e pelo facto de os desportos coletivos geralmente terem equipas técnicas multidisciplinares, torna-se importante conhecer as melhores estratégias e metodologias de TF para aumentar a performance desportiva.
  • Aprender a ciclar: bicicleta de equilíbrio ou com rodas de treino? Resultados de uma intervenção de 2 semanas
    Publication . Mercê, Cristiana; Davids, Keith; Catela, David; Branco, Marco A. C.; Correia, Vanda; Cordovil, R.
    O presente estudo visou investigar se aprender a andar de bicicleta (ciclar) na infância pode ser moldado pelo constrangimento da tarefa relativo ao tipo de bicicleta de aprendizagem, i.e., bicicleta de equilíbrio (BE) e com rodas laterais (BRL). Participaram no programa Learning to Cycle 25 crianças (entre 3-7 anos, M=6,08±1,19 anos) que não sabiam ciclar previamente, divididas em 2 grupos. Um grupo treinou com a BE e o outro com a BRL. A aquisição do ciclar autónomo foi avaliada com base em marcos de ciclar: (i) iniciar, (ii) pedalar em equilíbrio por pelo menos 10 metros consecutivos e (iii) travar. Para adquirir o ciclar autónomo o participante teria de atingir todos os marcos sem ajuda. Após 6 sessões de treino as crianças transitaram para a bicicleta tradicional, registando-se o número de dias que cada criança necessitou para adquirir cada marco. O programa teve uma taxa de sucesso de 88% para a aquisição do ciclar autónomo, com 100% no grupo da BE e 75% no da BRL. Os participantes da BE adquiriram todos os marcos, bem como o ciclar autónomo, mais rapidamente do que os da BRL. O número de dias necessários para o pedalar em equilíbrio foi associado positivamente ao índice de massa corporal. Não foi encontrada qualquer correlação com a competência motora. O programa Learning to Cycle foi eficaz na aprendizagem de ciclar para crianças a partir dos 3 anos de idade. O uso da BE em detrimento da BRL parece conduzir a uma aprendizagem mais eficaz e eficiente do ciclar autónomo.
  • Caixas de cartões em atividade não estruturada com infantes: estudo exploratório
    Publication . Serrão-Arrais, Ana; Catela, David; Luís, Helena; Santana, T.; Domingos, B.
    comportamentos autorregulados. O modelo de peças soltas baseia-se na introdução de materiais móveis afuncionais em espaços infantis, sem a direção de um adulto. Estudos no pré-escolar revelaram suas potencialidades, porém não foram encontrados estudos com bebés. Oito bebés (11,5±1,32 meses de idade, 7 não andantes) tiveram livre acesso a 12 caixas de cartão de cores diferentes com dimensões agarráveis, 6 com conteúdo para produzir som, e 1 caixa grande móvel e escalável; e, foram filmadas todas juntas, na creche, por 18 minutos. As categorias de comportamentos motores e lúdicos foram validadas por especialistas. Os bebés gastaram ≈70% do tempo parados ou em deslocamentos sem contato com caixas; mas, todos interagiram com as caixas, em ações motoras finas e grossas, com uma frequência média de 9,9(±4,8) comportamentos diferentes por criança. Três crianças estabeleceram uma interação, a pares, sequencial, em torno da exploração de 1 caixa pequena e 1 grande. As caixas de cartão permitiram brincar exploratório e físico autónomo, através de motricidade fina e grossa, com alguma interação não-verbal positiva e negativa, e brincar paralelo. Comportamentos aparentemente passivos podem ter um papel importante no brincar. Há potencialidades (socio)motoras no modelo de peças soltas com bebés, em atividade não estruturada de grupo alargado, com apenas caixas de cartão.
  • Comportamento motor e de brincar numa atividade não estruturada com objetos de cartão numa sala de 1-2 anos de creche
    Publication . Serrão-Arrais, Ana; Luís, Helena; Rebelo, M.; Crespo, A.; Ribeiro, D.; Rodrigues, M.; Catela, David
    Nas atividades não estruturadas, as crianças exploram materiais soltos (i.e., sem funcionalidade evidente, e.g., tubos de cartão) disponibilizados, mas escasseiam estudos com crianças pequenas. Fomos analisar qual o efeito de materiais de cartão sem função evidente, em contexto de creche. Foi dito a 12 crianças (1 a 2 anos; n=8 meninas), da mesma sala, que podiam brincar livremente com vários objetos de cartão do dia-a-dia. Decorrente de análise vídeo, categorias de comportamentos motores obtiveram validação facial e de conteúdo por painel de especialistas. Tipos de brincar [11] também foram analisados. Sem diferenças significativas entre idades ou géneros, quem se envolveu em mais comportamentos motores distintos, esteve mais tempo em atividade motora e com maior frequência de uso de objetos. Ocorreu uma enorme heterogeneidade individual, mas praticamente todas as crianças contactaram todo o tipo de objetos, individualmente ou em pequenos grupos. O tempo médio de atividade motora foi um terço do tempo total da sessão, com elevada diversidade de comportamentos motores. Assim, observou-se uma duração baixa de atividade motora efetiva, mas densa em diversidade e quantidade de habilidades motoras, algumas replicadas em brincar social. Sugerimos verificar o efeito de mais sessões (mesmos materiais, mas em quantidades similares), na duração, densidade e diversidade de comportamentos motores e de brincar social.
  • Análise da motricidade fina através do teste de batidas do dedo com crianças dos 6 aos 9 anos de idade
    Publication . Rafael, D.; Catela, David; Olhos, B.; Oliveira, J.; Gonçalves, M.; Brígida, Nancy; Mercê, Cristiana; Branco, Marco A. C.
    A motricidade fina pode ser caracterizada como uma componente fundamental para a execução de diversas atividades importantes para a autonomia da criança, no seu dia-a-dia. O teste de batidas do dedo é usualmente utilizado para avaliar a motricidade fina ou destreza manual. Este estudo tem como objetivo analisar o desenvolvimento e maturação da motricidade fina em crianças entre os 6 e os 9 anos. Foi aplicando o teste de batidas do dedo a 60 crianças (M=8,141±1,064), 6 tentativas durante 10 segundos. Os dados foram recolhidos através de um sensor inercial (MEMS) e posteriormente tratados em SPSS. Verificou-se que as crianças de 6 anos parecem já demonstrar uma capacidade de diferenciação entre mão preferida e não-preferida, e que existiu um aumento gradual no número de batidas de ano para ano, podendo significar uma mudança significativa no processo de desenvolvimento e maturação da motricidade fina. A aplicação do FTT em crianças poderá ser útil para avaliar o desenvolvimento e maturação da motricidade fina bem como a preferência manual das crianças.
  • Exercício físico e competência motora em crianças: revisão sistemática
    Publication . Bernardino, Sofia; Saramago, Neuza; Catela, David; Branco, Marco A. C.; Mercê, Cristiana
    A potencial interação entre atividade física (AF) e a competência motora (CM) e em crianças ainda não é totalmente clara. Esta revisão objetivou investigar quais os efeitos do exercício físico (EF, componente da AF) na CM e vice-versa em crianças dos 2 aos 10 anos. A pesquisa foi realizada nas bases PubMed. Ebsco e Web of Science. Os estudos foram incluídos de acordo com os critérios: crianças dos 2 aos 10 anos sem restrições para a prática EF e com desenvolvimento motor típico; intervenção com EF supervisionado por profissionais de exercício. A avaliação da qualidade foi realizada pela checklist Downs and Black. Foram incluídos seis estudos, os quais evidenciaram que o EF melhora a CM, desenvolve as habilidades motoras fundacionais (HMF) e melhora as funções executivas em crianças dos 2 aos 10 anos. Sugere-se a inclusão nas aulas de educação física do treino neuromuscular e jogos com vista à melhoria da CM e desenvolvimento das habilidades motoras fundacionais, de modo a aumentar os níveis de AF desde cedo. A relação entre o EF e CM parece ser bidirecional.
  • Fine motricity in finger tapping test with children: variability analysis with lyapunov exponente
    Publication . Mercê, Cristiana; Catela, David; Brígida, Nancy; Rafael, D.; Olhos, B.; Gonçalves, M.; Branco, Marco A. C.
    Recent advancements in nonlinear methodologies have allowed deeper analysis of motor control during development. This study aimed to analyse the evolution of the fine motor skills in children aged 6 to 9 years old through the Lypaunov Exponent (LyE). It was asked to 60 children (M=8,141±1,064 years) to perform the finger taping test, 6 trials in each hand, starting with their preferred one. An inertial sensor was attached to the index finger to collect three-dimensional angular velocity. The LyE values were calculated per child, hand, and movement axis. The results highlighted a notable distinction between the 6- and 7-year-old and the 8- and 9-year-old, aligned with the different phases of motor development. The older ones presented higher variability, which can reflect their greater proficiency in this fine motor task, due to their extensive practice at school context. LyE analysis seems to be sensitive to changes that occur during different phases of motor development.
  • Fine motricity in finger tapping test with children: incremental entropy analysis
    Publication . Brígida, Nancy; Catela, David; Mercê, Cristiana; Olhos, B.; Rafael, D.; Oliveira, J.; Gonçalves, M.; Rodrigues, N.; Branco, Marco A. C.
    During the development process, the nervous system is constantly changing (1). The application of non-linear measures such as entropy has allowed a deeper analysis of motor control (3). The Finger Tapping Test (FTT) is usually used to assess fine motor skills, and in this study we intend to use this test to analyze entropy levels and assess the development of fine motor control in children. Sixty children (M=8.141±1.064) participated in this study. Participants performed the FTT, 6 trials tapping with the index finger on a surface as fast as possible for ten seconds per trial. The test started with the preferred hand, followed by the non-preferred one. An inertial sensor was used to collect three-dimensional angular velocity. The entropy results indicated a change that occurs between the ages of 7 and 8 years old. It was observed that 6-years-old children, compared to other age groups, had lower entropy values, suggesting that they were more predictable when performing the FTT. The 8-years-old children seemed to have the highest entropy values, which might indicate that these children were less predictable (4). These findings suggest a transition to the third childhood, where significant changes occur in the nervous system during development. Entropy appears to be highly sensitive to these changes.
  • Perceção e competência motora em prática autocontrolada na execução do rolamento à frente na trave em diferentes níveis de dificuldade motora por praticantes de formação
    Publication . Serrão-Arrais, Ana; Catela, David; Soares, A.; Gouveia, L.; Castro, L.; Matos, M.; Branco, Marco A. C.
    A trave é um aparelho desportivo feminino, embora com origem gímnica masculina, que impõe constrangimentos físicos específicos. Fomos verificar se crianças praticantes de ginástica artística desportiva (N=35; 9,2±1,7 anos; experiência- 3,7±1,6 anos; 7 meninos) coincidiam na escolha e capacidade efetiva de realização do rolamento à frente na trave, perante diferentes níveis de dificuldade da tarefa. Os meninos revelaram uma perceção incorreta da sua capacidade de execução motora e não tiveram qualquer sucesso, mesmo no nível mais simples, que só tinha a limitação visual da largura da banda onde executava, o que implicaria maior linearidade na execução e utilização de menor base de apoio para mãos e pés; desconhecemos se a perceção da performance poderia decorrer da diferença entre géneros nos aparelhos da ginástica artística desportiva. Tanto meninas como meninos, seja qual for o escalão, têm uma perceção desajustada da sua real capacidade de prestação. Provavelmente, a aprendizagem autorregulada deve basear-se na exploração efetiva de diferentes níveis de dificuldade e não na perceção da competência motora pessoal.