Mestrado em Desporto - Treino Desportivo
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- A Formação do Treinador de Guarda-RedesPublication . Spínola, JoãoO presente Estágio centrou-se na formação do Treinador em contexto laboral, através da estratégia de formação Tutoria/Mentoring. A profissão visada foi a de Treinador de Guarda-Redes no contexto do Futebol de formação. Sendo eu Treinador de Guarda-Redes há nove anos, a opção para o meu Estágio foi formar Treinadores de Guarda-Redes numa fase inicial de aprendizagem. Assumi o papel de Tutor de três Treinadores em formação específica na área do Treino de Guarda-Redes, durante a época desportiva 2009-2010, num clube de futebol orientado para o futebol de formação. Com este Estágio pretendi aumentar as minhas competências como Treinador explorando uma área pouco familiar como era a formação de outros Treinadores através da Tutoria, desenvolver as competências específicas dos Treinadores em formação acerca do Treino de Guarda-Redes para jovens, e dar o primeiro passo para a elaboração de um perfil de competências do Treinador de Guarda-Redes de futebol de formação. A estratégia de formação utilizada foi a Tutoria. Foram criadas Etapas de Aprendizagem para o Treinador de Guarda-Redes jovens, bem como definidas estratégias dentro dos Modelos de Intervenção de Tutoria, com o objectivo de ir de encontro as necessidades de formação dos Treinadores. Estas etapas foram calendarizadas e aplicadas durante toda a época desportiva, num total de 20 sessões semanais, 12 sessões individuais, 6 mesociclos, 23 microciclos e 90 sessões de treino. A observação directa e indirecta foi o método privilegiado de avaliação dos Treinadores. As conclusões apontaram para a que este processo de formação em contexto laboral seja extremamente proveitoso para quem recebe a formação como também para quem a fornece, como resultado dois Treinadores formados ficaram vinculados ao clube. A produção e divulgação de conhecimentos por parte do Treinador mais experiente é muito proveitosa para fortalecer e ampliar esses conhecimentos. A Tutoria deve ser orientada de forma metódica aplicando Modelos de Intervenção distintos conforme a fase de desenvolvimento dos Treinadores. A análise e o diagnóstico constante das capacidades dos Treinadores são fundamentais para a escolha dos Modelos de Intervenção a serem utilizados. A criação de Etapas de Aprendizagem relacionada com, o aumento progressivo de complexidade, é essencial para o ganho de maturidade e competências por parte dos Treinadores. A. As acções técnico-tácticas do Guarda-Redes são o conteúdo mais importante a ser dominado pelo Treinador de Guarda-Redes. A capacidade de construção do exercício de treino para Guarda-Redes do futebol de formação está muito dependente da criatividade. A selecção de um Guarda-Redes foi o conteúdo mais difícil de ser assimilado, sendo caracterizado como muito complexo para quem se está a iniciar como Treinador de Guarda-Redes no contexto do futebol de formação.
- Avaliação da Performance Desportiva Individual em Competição – Comparação entre Jogadores Internos e Externos a um Processo de Treino de uma Equipa de Topo Nacional, Sub-13Publication . Pinheiro, EmanuelEste Relatório insere-se no segundo ano do Mestrado em Desporto do Curso de Especialização em Treino Desportivo. Como objectivo teve a realização de um estágio inserido num clube de topo nacional, escalão sub 13 de futebol 11. Este relatório teve como trabalho prático a minha inserção como treinador adjunto realizando o estágio em campo, (três treinos semanais, as competições semanais realizadas ao Sábado e Domingo, torneios nacionais e internacionais, captações nacionais e por fim a constante troca de experiencias com os restantes profissionais da área), bem como a realização em simultâneo de um projecto de investigação na seguinte temática: - Avaliação da performance desportiva individual em competição O Objectivo principal desta investigação foi criar um instrumento de avaliação adaptado às características do escalão a que se destina (Sub 13). Este instrumento visa avaliar o rendimento individual dos jogadores quando se apresentam em competição Para apresentar os dados obtidos deste instrumento de avaliação foi escolhida uma amostra (de jogadores) com base numa característica referente ao processo treino. Por um lado tivemos uma amostra de jogadores que realizou os treinos e as competições no clube de topo nacional, por outro lado tivemos outra amostra de jogadores a realizar treinos em clubes externos mas a realizar as competições no clube de topo nacional. Assim ao longo da época desportiva/estagio pude através do instrumento de avaliação analisar o rendimento destas duas amostras de jogadores e verificar a longo prazo se o processo treino tinha influencia ou não, no rendimento obtida entre os dois grupos.
- Escala Corporal – Comprimento do setique de Hóquei em Patins e Constrangimentos Intrínsecos em CriançasPublication . Simões, JoãoO conceito de escala corporal tem como pressuposto a existência de uma relação entre características do executante e características dos objectos do envolvimento (Gibson, 1979). Tentámos verificar se existe relação entre as características antropométricas do jovem jogador de hóquei em patins e um comprimento funcionalmente mais adequado do setique. A amostra foi constituída por crianças do sexo feminino e masculino, com idades compreendidas entre os 6 e 12 anos com medidas antropométricas variadas, principiantes, em número de 62 elementos. Neste estudo, não experimental, cada praticante executou passe e condução com 6 setiques de tamanhos variados, numa sequência pseudo-aleatória. Foi realizada a análise dos comportamentos motores através de grelhas de observação, previamente validadas por um painel de especialistas, composto por treinadores de alta competição e seleccionadores nacionais; e, foi realizada a recolha de medidas antropométricas, por técnica qualificada pelo ISAK. No final dos ensaios, cada criança nomeou o seu setique preferido, para realização das técnicas motoras. Os resultados revelam moderada associação directa significativa entre comprimento do tronco e comprimento do setique onde ocorreu melhor prestação motora. Foram encontradas diversas associações entre ajustamentos posturais (afastamento das mãos na preensão do setique, inclinação do tronco e distância do corpo à bola) e comprimento do setique. Não houve associação entre setique escolhido e comprimento de setique onde ocorreu melhor pontuação. Ocorreu uma intensa associação directa significativa tempo de prática e pontuação obtida na execução das técnicas motoras. Os resultados obtidos suportam parcialmente o conceito de escala corporal e sustentam a hipótese de recalibração motora, em função dos constrangimentos da tarefa. A experiência influenciou os resultados de um modo mais intenso que as características antropométricas. As crianças não conseguem escolher o setique que lhes propicia melhor prestação motora. No geral, os resultados permitem afirmar que à medida que o tronco da criança se torna mais comprido e que ela adquire mais experiência motora, lhe deve ser atribuído um setique mais comprido, sendo que para a maioria das crianças estudadas, este deve encontrar-se entre os 100cm e os 110cm. Para apreciação da adequação do comprimento do setique a cada criança recomenda-se atenção especial à correcção da inclinação do tronco, do afastamento das mãos no setique e da distância da bola ao executante, principalmente na técnica de condução.
- Exercícios de Treino Para as Situações Fixas de Jogo: Cantos Defensivos Caracterização dos Exercícios de treinoPublication . Faria, FilipeEste relatório descreve a experiência do treinador-estagiário durante o seu ano de estágio em que planeou e operacionalizou o processo de treino na equipa Júnior “A” (Sub 19) do Ginásio Clube de Alcobaça, em Alcobaça. Nele estão expressas todas as decisões e estratégias de planeamento, condução e operacionalização do processo de treino sustentadas e fundamentadas na bibliografia de autores de referência. Neste estágio o treinador-estagiário analisou oito momentos competitivos (de cariz oficial) em dois momentos diferentes do período competitivo. Assim, foi realizada uma análise a quatro jogos observando um conjunto de variáveis numa das Situações Fixas de Jogo: Cantos Defensivos. Posteriormente, foi aplicado um programa contínuo de treino durante oito microciclos para implementação de conteúdos técnico – tácticos relacionados com esta temática, com o objectivo de promover uma melhoria do rendimento desportivo da equipa. De seguida, foram realizadas novas filmagens a quatro jogos (contra os mesmos adversários da 1 a volta) para verificar se existiram, ou não, melhorias nesse aspecto específico do jogo. Destaca-se, relativamente aos Cantos Defensivos, que em todos os jogos da 2ª volta, a equipa analisada obteve maior sucesso quando comparado o resultado da acção com a 1ª volta. Assim, parece claro, que comparando os resultados, o GCA conseguiu “ganhar” mais vezes a bola na 2ª volta o que pode comprovar o sucesso do programa contínuo de treino. Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se como referência a taxonomia definida por Castelo (2008) para a categorização dos exercícios de treino. Analisaram-se 109 fichas de treino, num total de 687 exercícios de treino. Foi concluído que os EEPG e os EEP, exercícios que têm como objectivo desenvolver as relações do jogador com a bola e com os objectivos do jogo, respectivamente, e que possuem maior proximidade e identidade com o jogo, ocupam, em conjunto, 78,2% do tempo total do volume de treino, em minutos. O tipo de exercícios mais utilizado ao longo dos períodos em análise, foram os exercícios de treino competitivos e os exercícios para concretização do objectivo de jogo (finalização), exercícios cujas características se aproximam mais da realidade do jogo.
- Ciclismo: Comparação da Resposta Cardiosrespiratória entre Testes de Laboratório em Rolo Estacionário e Teste de Campo em VelódromoPublication . Lopes, LuísObjectivos - No presente estudo propôs-se comparar a resposta aguda das variáveis consumo de oxigénio (VO 2 ), frequência cardíaca (FC), cadência de pedalada (CP) e potência (P) com a utilização do mesmo protocolo de teste máximo aplicado em laboratório em rolo fixo e em situação de campo num velódromo descoberto de 400 metros. Metodologia - Dez ciclistas masculinos de elite (idade, 22,3±3,9anos; massa corporal, 66,7±7,8kg; percentagem de massa gorda (MG) 6,7±1,5%; altura 175,1±8,2cm) realizaram um teste máximo descontínuo de incremento progressivo com patamares de 6 minutos, com 150 Watts (W) de carga inícial e aumentos de 50 W em cada patamar, até á exaustão. A recuperação foi passiva e o patamar seguinte era iniciado quando o sujeito apresentava um VO 2 inferior a 2ml/kg/min acima dos valores de repouso antes do início do teste. As bicicletas apresentavam características similares e estavam ajustadas à estatura de cada atleta. A temperatura ambiente e a velocidade do vento foram controladas. O teste foi realizado primeiro no laboratório, sendo usado um rolo fixo e depois repetido num velódromo ao ar livre. Resultados – O VO2 , FC, CP e P, nos 4 primeiros patamares de esforço, não apresentaram diferenças significativas (VO 2 p=0,193; FC p=0,973; CP p=0,116) entre as duas condições de teste. Na comparação dos valores máximos encontrou-se diferenças significativas para a FC e CP. (FC p=0,008; CP p=0,005), mas não para o VO 2 e para a P. Todas as variáveis estudadas mostraram elevada correlação entre os dois testes (VO 2 r=0,084; FC r=0,944; CP R=0,900). Conclusão – Concluiu-se que o teste em rolo estacionário permite avaliar a carga interna e externa máxima de ciclistas. Os resultados sugerem ainda que pela especificidade da realização do movimento e condições de realização idênticas às encontradas em treino ou competição, o teste de campo pode ser considerado um instrumento válido para a avaliação e controlo de ciclistas, desde que as variáveis externas (velocidade do vento e temperatura) sejam controladas.
- Análise das Características Ondulatórias da Técnica de Bruços- Comparação Entre Bruços Com e Sem SnorkelPublication . Conceição, AnaNa técnica de bruços, apesar das oscilações verticais das partes do corpo (vértex, ombros, anca, joelhos e tornozelos) serem identificadas como características da performance dos nadadores de elite, há poucos trabalhos que quantifiquem a magnitude dessas oscilações, e as relações temporais entre elas. Sanders et al. (1993, 1995, 1998) procurou investigar as características ondulatórias da técnica de bruços, nomeadamente o deslocamento da onda no sentido cefálo-caudal, retirando algumas conclusões nomeadamente: que a percentagem de força contida na frequência fundamental do vértex da cabeça e dos ombros aumenta, à medida que os nadadores alteram a sua técnica de um estilo convencional para uma acção ondulatória, e que os nadadores com melhores performances, ondulam a sua anca espontaneamente, ao qual está relacionado com a redução do movimento vertical do CM.O autor verificou também que nas técnicas com características ondulatórias se deve dar especial ênfase à direcção de propagação de onda ao longo do corpo durante o nado, sendo fundamental a realização de estudos para determinar a frequência, a amplitude e as características das fases da ondulação vertical do vértex da cabeça, ombros, ancas, joelhos e tornozelos de modo a conseguir verificar que a onda se desloca ao longo do corpo, numa direcção céfalo-caudal. Neste âmbito,o objectivo deste estudo consistiu em analisar as características das componentes do movimento ondulatório na técnica de bruços e a sua influência na eficácia de nado, em duas condições de nado, bruços com snorkel(BR) e bruços sem snorkel(SNK), ou seja, pretendemos verificar em que medida é que através da utilização do snorkel, a técnica de nado (bruços) sofre alterações, e quais as repercussões na onda céfalo-caudal. A amostra foi constituída por 8 nadadores portugueses do género masculino, especialistas na técnica de bruços, com elevado nível competitivo (21.25± 6.73 anos; 71.14± 12.39 kg; altura:1.77±0.03 cm; envergadura: 1.84 ± 0.03 cm; %MG: 14.89±6.41). Recolheram-se imagens de duplo meio, para posterior digitalização e processamento através do APAS. Foi aplicada a análise de Fourier para detectar a existência de uma onda céfalo caudal e os respectivos Análise das Características Ondulatórias da Técnica de Bruços- Comparação entre Bruços com e sem snorkel 2010 ESDRM Mestrado em Desporto especialização em Treino Desportivo IV valores de ondulação e o número de Strouhal(St), que consiste num número adimensional que permite descrever um padrão de movimento oscilatório, com base na frequência gestual(Hz) multiplicada pela amplitude dos MI(dada pelo tornozelo) e dividida pela velocidade de nado. O valor para o número de Strouhal encontrado para a nossa amostra foi de 0.41 em BR e 0.53 para SNK valor semelhante ao correspondente à maior eficiência do movimento para peixes e golfinhos, o que poderá corresponder a movimentos ondulatórios do corpo mais próximos daqueles que são apresentados pelos peixes e golfinhos e mais eficientes. Em média, os nadadores, durante um ciclo completo de MS, percorrem uma distância de 1.47 m.c -1 (DP=0.44) na condição BR e 1.22 m.c -1 (DP=0.44) na condição SNK , com uma frequência gestual de 43.32 ciclos por unidade de tempo (DP=9.21) em BR e 45.34 ciclos por unidade de tempo em SNK e um índice de nado correspondente a 1.56 em BR e 1.19 em SNK. Na frequência fundamental de Fourier (H1), a frequência apresenta valores próximos de 0.76 Hz para todos os nadadores em BR e 0.78 Hz em SNK, ou seja, em cada segundo apenas está apresentada 0.76 ou 0.78 partes de uma oscilação. Em H2, a frequência apresenta valores médios de 1.52 Hz em BR e 1.56 Hz em SNK. A amplitude média de ondulação na condição BR é superior á condição SNK excepto no segmento corporal referente ao dedo do pé (0.14 m BR e 0.15m SNK). Em BR os valores de amplitude média mais elevado encontram-se no vértex (0.72m) e cervical(0.32m), tal como na condição SNK, vértex(0.71m) e cervical(0.28m). Uma elevada percentagem da potência total da onda, está contida na frequência fundamental de Fourier (H1) para o ombro, cervical, joelho e tronco na condição BR e para a cervical, ombro e joelho na condição SNK, o que poderá significar que a amplitude da cervical até ao joelho, correspondem a fases importantes para o movimento sinusoidal.
- Aplicação da Teoria da Autodeterminação ao Contexto da Educação Física Estudo da Relação entre as Necessidades Psicológicas Básicas, a Regulação do Comportamento e as Intenções de Praticar Desporto Escolar e Desporto Fora da EscolaPublication . Pires, AnaEstudo Um: Validação Preliminar de um Questionário para Avaliar as Necessidades Psicológicas Básicas em Educação Física A Teoria da Autodeterminação é uma a abordagem psicológica sobre a motivação, que se preocupa com as causas e as consequências da forma como o ser humano regula o seu comportamento. Esta teoria preconiza que a base do comportamento autodeterminado (regulação para formas intrinsecamente motivadas) passa pela satisfação de três necessidades psicológicas básicas (competência, autonomia e relacionamento). Segundo vários autores, este modelo teórico pode fornecer informações importantes sobre o processo motivacional dos alunos para as aulas de Educação Física, no entanto, em Portugal não existe ainda nenhum instrumento de avaliação das necessidades psicológicas básicas neste contexto. Desta forma, o objectivo principal deste estudo é a validação preliminar da adaptação à Educação Física da versão Portuguesa do Basic Psychological Needs Exercise Scale (BPNES), determinando as suas qualidades psicométricas iniciais através de uma análise factorial exploratória do modelo que a suporta. Para tal, participaram no estudo 150 alunos (n=150) do 2º e 3º CEB, com idades compreendidas entre os 11 e 16 anos (M=13.39; SD=1.44) e com diferentes níveis de prática desportiva. Os resultados obtidos revelaram uma estrutura factorial igual à versão original (12 itens agrupados em 3 factores, com 4 itens em cada factor), que apresentam índices bastante aceitáveis de validade e fiabilidade, o que leva a concluir que este questionário poderá ser utilizado, com um elevado grau de confiança, em futuras investigações que pretendam avaliar as necessidades psicológicas básicas no contexto da Educação Física.
- Estudo do feedback pedagógico em instrutores de LocalizadaAnálise dos níveis de experiência profissional e das configurações de comportamento de feedbackPublication . Alves, MauraA realização do presente trabalho centrou-se no estudo do feedback pedagógico em instrutores de Localizada. Este estudo teve como objectivos realizar uma análise descritiva do feedback pedagógico dos instrutores nas dimensões Valor e Resposta do Aluno ao FB e comparar por grupo de experiência profissional. Outro objectivo foi realizar uma análise descritiva as configurações de comportamento de feedback e compará-las por grupo de experiência profissional. O último objectivo foi verificar se existia uma associação entre as configurações de comportamento de feedback e Resposta do Aluno ao FB por cada grupo de experiência profissional. A amostra do estudo foi constituída por 62 instrutores de Fitness que leccionavam Localizada, sendo estes, divididos em grupos com diferentes níveis de experiência profissional como instrutor de Fitness com ≤ 3 anos de experiência (grupo A); com + 3 a 5 anos de experiência (grupo B); com> 5 anos de experiência (grupo C), distribuídos por Portugal. No estudo utilizou-se o método da observação, tendo sido utilizado um sistema de observação do feedback pedagógico com as dimensões Momento de Ocorrência, Retrospectiva, Forma, Objectivo, Afectividade, Direcção, Acompanhamento de Prática Consequente ao Feedback, Valor, Resposta do Aluno ao Feedback e respectivas categorias de diferentes autores (Carreiro da Costa, 1988; Piéron, 1999; Sarmento, Veiga, Rosado, Rodrigues, & Ferreira, 1998; Schmidt & Lee, 1999; 2006). O método de registo utilizado foi o registo de ocorrências (Sarmento et. al., 1998) utilizando o software Match Vision Studio Premium. Foram realizadas as seguintes conclusões: Relativamente à análise descritiva das dimensões Valor e Resposta do Aluno ao FB, verificou-se que os instrutores de Fitness emitem mais feedbacks apropriados nas aulas de Localizada do que feedbacks inapropriados, na dimensão Resposta do Aluno ao FB a categoria com mais emissão de feedback é a categoria Modifica o Comportamento de acordo com o Feedback (MFB) para os três grupos de experiência profissional, e a categoria com menos emissão de feedback é a categoria Modifica o Comportamento com Qualquer outra Modificação (MNFB). Quando comparadas as dimensões por grupo de experiência profissional parece que nas aulas de Localizada, tanto os instrutores do grupo A, B ou C quando emitem feedbacks estes são apropriados, e os alunos Modificam o Comportamento mais vezes de acordo com o Feedback e quase nunca Modificam o Comportamento com Qualquer outra Modificação. Assim rejeita-se a hipótese 1, não se verificam diferenças significativas na emissão de feedback entre os instrutores de Localizada com diferentes níveis de experiência profissional na dimensão Valor e na dimensão Resposta do Aluno ao Feedback. Relativamente à análise descritiva das configurações das categorias de comportamento de feedback verifica-se que em todas as configurações o Momento é Concorrente, a Retrospectiva é Separado e a Afectividade é Positiva. Quando comparados por grupos de experiencia profissional verificou-se que em todos os grupos (A, B e C) o feedback varia nas dimensões Acompanhamento da Prática Consequente ao Feedback e Direcção. No grupo B e C o feedback também varia nas dimensões Forma e Objectivo. Assim Rejeita-se a hipótese 2, não se verificam diferenças significativas entre as Configurações de Comportamento de Feedback nos diferentes níveis de experiência profissional nos instrutores de Fitness nas aulas de Localizada. Foi realizada uma associação entre as configurações das categorias de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB por cada grupo de experiência profissional. Assim no grupo A verifica-se que existe afinidade entre a configuração “Conc, Sep, A/V, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” e a resposta do aluno Não Modifica o Comportamento é Objectivo Modificar (NMO), e a configuração “Conc, Sep, A/Q, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” com a resposta do aluno Modifica o Comportamento de acordo com o Feedback (MFB). Repare-se que em todas elas o feedback ao aluno (individual) é do tipo Concorrente, Separado, Prescritivo Positivo, com Afectividade Positiva Ciclo de Feedback e Apropriado, variando a dimensão Forma. No grupo B não se verificou afinidade entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB, assim não há relação existente entre as variáveis configuração e Resposta do Aluno ao FB. No grupo C também não se verificou afinidade entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB assim não há relação existente entre as variáveis configuração e Resposta do Aluno ao FB. Assim aceita-se parcialmente a hipótese 3, verificou-se existir uma associação entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao Feedback no grupo A, no entanto, nos grupos B e C, não se verificou existir uma associação entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB. - The purpose of this work was to study the pedagogic feedback from Fitness instructors in resistance training activity. This study aims to perform a descriptive analysis of pedagogic feedback from instructors in dimensions Value and Student Response of FB and comparing the groups of professional experience. Another objective was to conduct a descriptive analysis of the behavior configurations of feedback and compare them by group of professional experience. The last objective was to verify whether there was an association between the behavior configurations of feedback and Student Response of FB for each group of professional experience. The study sample involved 62 resistance training instructors insert in different levels of professional experience as Fitness instructor with ≤ 3 years of experience (group A); with > 3 to 5 years of experience (group B); and with > 5 years of experience, the instructors were from Portugal. In this study it was used the method of observation having been used the pedagogical feedback observation systems with the dimensions Timing, Retrospective, Form, Intent, Affectivity, Direction, Practice Accompaniment After Feedback, Value and Student Response of Feedback of different authors (Carreiro da Costa, 1988; Piéron, 1999; Sarmento, Veiga, Rosado, Rodrigues, & Ferreira, 1998; Schmidt & Lee, 1999; 2006). The recording tactic used was event recording (Sarmento et. al., 1998) using the software Match Vision Studio Premium. Were made the following conclusions: It was analyzed the feedback’s emission in dimension Value and Student Response of Feedback and it appears that Fitness instructors emit more appropriate feedback in class than inappropriate, in dimension Student Response of Feedback the category with more feedback’s emission is the category Modifies Behavior according to the feedback for the tree groups of professional experience and the category with less feedback’s emission is the category Modifies Behaviour any other change. When compare the two dimensions by group of professional experience it appears that in class the instructors of group A, B or C when they emit feedback’s these are appropriate and the students change the behaviour more often according to the feedback and almost never modifies behaviour with any other change. Rejects the hypothesis 1, there were no significant differences in the feedback’s emission from resistance training instructors with different levels of professional experience in the dimension value and size response to student feedback. In the descriptive analysis of behaviour configuration’s feedback there is in all of configurations the Moment is Competitor, the Retrospective is Separate and is Positive affectivity.When compared by groups of professional experience showed that in all groups (A, B and C) the feedback varies in dimensions Practice Accompaniment after Feedback and Direction. In group B and C feedback also varies in dimension Form and dimension Objective. Rejects the hypothesis 2, there were no significant differences between behaviour configurations feedback at different levels of professional experience from fitness instructors. We performed an association between the behaviour configurations of feedback and Student Response of FB for each group of professional experience. In group A it appears that there is affinity between the configuration “Conc, Sep, A/V, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” and the Student Response of FB Don’t Modifies Behavior is Objective, and between the configuration “Conc, Sep, A/Q, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” and Student Response of FB Modifies Behavior according to the feedback. Notice that all of them the feedback to student (individual) is of type competitor, Separated, Positive Prescriptive, Positive affectivity, Feedback cycle and Appropriate and varies on dimension Form. In group B there was no affinity between the behavior configurations of feedback and the Student Response of FB, so there is no relationship between the configuration variables and Student Response of FB. In group C there wasn't also an affinity between the behavior configurations of feedback and the Student Response of FB, so there is no relationship between the configuration variables and Student Response of FB. It is accepted in part the hypothesis 3, there was an association between the behavior configurations of feedback and Student Response of FB in group A, however, in groups B and C, there wasn’t an association between the behavior configurations of feedback and Student Response of FB.
- Análise da Instrução no Treino de Futebol Estudo da Instrução do Treinador nos Escalões de Escolas e Infantis, durante o processo de treinoPublication . Vicente, NunoO treinador tem de assumir vários papéis e possuir diversas competências, tendo a sua formação um impacto considerável na evolução desportiva dos jovens, consoante o seu escalão etário. O ensino do conteúdo específico só terá valência didática se existir um conhecimento pedagógico especializado por parte do treinador. A sua intervenção pedagógica, sendo uma forma de conhecimento, é decisiva na evolução do atleta, desde que se considerem envolvidas todas as componentes no processo de ensino-aprendizagem (Farias, 2007). Desta forma, o presente estudo pretende caracterizar e comparar a intervenção pedagógica do conteúdo de treinadores de futebol com formação inicial (Grau I), nos escalões de Escolas e Infantis, durante o processo de treino. Foram filmados e analisados 12 treinos (6 de Escolas e 6 de Infantis) nos distritos de Santarém e Leiria, identificando: a intervenção pedagógica do conteúdo; a natureza das tarefas instrucionais; o nível de explicação na apresentação das tarefas instrucionais; o tipo de exigência do sistema de responsabilização dos praticantes na apresentação das tarefas instrucionais. O sistema de observação adoptado é o S.A.P.C.I. (The Systematic Analysis of Pedagogical Content Interventions), construído por Gilbert, Trudel, Gaumond, e Larocque (1999) na modalidade de hóquei no gelo, adaptados os seus conteúdos a Queiroz (1983), Garganta (1997) e Pacheco (2001). Os resultados obtidos demonstram que não existem diferenças entre os treinadores de Escolas e os treinadores de Infantis. Emitem em média 3,83 Unidades de Informação por minuto (UI/Min.). As intervenções pedagógicas de conteúdo são transmitidas nos momentos de ação motora, recaem sobre os conteúdos de ordem Psicológico, conteúdos de categoria Técnica com carácter Ofensivo (Passe, Remate e a Condução). As instruções são de carácter geral prescrevendo comportamentos e ações relacionadas com o jogo, direcionadas ao atleta de forma auditiva. A natureza das tarefas, é informativa, alusivas ao cumprimento do objectivo-geral, centradas na participação, empenho e esforço.
- Jovens Nadadores das Piscinas da NazaréPublication . Fernandes, VascoEste Relatório está inserido no âmbito de estágio de Mestrado para a obtenção do grau de Mestre em Desporto, Especialização em Treino Desportivo - Natação, pela Escola Superior de Desporto de Rio Maior - Instituto Politécnico de Santarém. Este estágio foi efetuado na Autarquia da Nazaré no Complexo de Piscinas Municipais da Nazaré e descreve a experiência do treinador-estagiário durante o seu ano de estágio em que planeou e operacionalizou o processo de treino no nível de ensino “Pré-competição”, sendo classificado como o nível 3 e ultimo na hierarquia de níveis da escola de Natação da Nazaré. Nele estão expressas todas as decisões e estratégias de planeamento, condução e operacionalização do processo de treino. Durante este processo aplicou-se um total de 36 microciclos distribuídos por 3 Macrociclos, coincidindo com as férias escolares. Durante este processo realizaram-se ajustes e adaptações a novas condições de treino e á avaliação das qualidades técnicas do nado do atleta. Foi também realizada uma seleção dos melhores atletas para poderem participar no torneio interescolar CENO, e o planeamento adaptado para o rendimento destas mesmas provas e evolução do atleta, no sentido de seguirem para competição. Durante o estágio foi também desenvolvido um estudo com uma amostra de 9 atletas onde se tenta perceber de certa forma qual a relação que possa existir entre os dados antropométricos do jovem nadador e a avaliação dos mesmos na sua qualidade técnica de nado.