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- Ecossistema montado: um modelo de sustentabilidadePublication . Potes, José Mira Vilas BoasA vulgarização do termo sustentabilidade induziu-nos na opção de iniciar este trabalho com uma abordagem à definição de sustentabilidade, pretendendo-se de forma objectiva apresentar uma ideia clara do conceito, aplicável aos sistemas de agricultura e que permita estabelecer padrões fundamentados em resultados obtidos e divulgados. Procede-se de seguida à caracterização do ecossistema Montado, evidenciando a integração de múltiplos sub-sistemas, que necessariamente terão que manter um equilíbrio para que as respectivas interacções não comprometam o funcionamento do ecossistema. A multidiversidade e a multifuncionalidade são patentes na descrição dos diversos sistemas de produção e identificados os respectivos produtos. Entrando na análise ao ecossistema começa-se pelos aspectos técnicos, destacando-se o papel que dois projectos de experimentação tiveram na concretização de diversos estudos desenvolvidos ao longo de oito anos. Através de um delineamento experimental que permitiu estudar a evolução da pastagem sujeita a um processo de melhoramento, conjugado com o comportamento do animal em pastoreio, foi possível obter resultados no domínio do melhoramento de pastagens, da pecuária extensiva e da evolução do solo. Estes conhecimentos, adquiridos ao nível da experimentação, associaram-se aos estudos de gestão da exploração, nomeadamente no domínio do controlo da flora arbustiva e da preservação da componente arbórea. A integração das diversas tecnologias analisadas conduziu à Rotação do Montado, como base estruturante da gestão do ecossistema. Salienta-se o papel desempenhado pelas culturas forrageiras com duplo efeito, na preservação do solo e como complemento alimentar dos sistemas de produção animal extensivos. Desta multifuncionalidade surge o Esquema Alimentar da Pecuária Extensiva, onde se realça a contribuição fundamental dos recursos naturais. A análise económica a um ecossistema tão rico e diverso é efectuada através do estudo de cada produto: cortiça, carne e seus derivados, queijo, lã, lenha, caça, mel, plantas aromáticas e medicinais, cogumelos e turismo. Faz-se uma breve caracterização do respectivo sistema produtivo e, nos casos em que tal é possível, apresentam-se os resultados económicos recolhidos. Procurou-se manter como denominador comum a dimensão da exploração mínima para garantir a viabilidade económica de cada sistema. A componente ambiental é avaliada através da análise de três elementos de suporte do ecossistema: o solo, a água e o ar. Pela importância que assumem, são também analisados: o fogo, combatido preventivamente através da boa gestão e a biodiversidade, sem dúvida uma forte mais valia ambiental do ecossistema. A discussão dos resultados realça a dinâmica do ecossistema e a necessidade económica de ressarcimento do mesmo pelos serviços ambientais que presta. Referem-se linhas de investigação/experimentação a desenvolver e termina com uma análise SWOT. A manutenção do equilíbrio técnico, dos balanços económicos e preservação do ambiente saudável e em equilíbrio, permitem concluir pela atribuição de modelo de sustentabilidade ao ecossistema Montado.
- O perfil do turista praticante de surf em PenichePublication . Rebelo, CarlosO surf é, actualmente, uma modalidade que está francamente na moda e goza de uma fortíssima imagem de marca. Por isso, é usado em todo o mundo, de forma sistemática, para vender um produto turístico. O Turismo de Surf constitui uma nova oportunidade de negócio a nível mundial, fazendo parte da indústria multimilionária de turismo de aventura. Peniche, pelas suas características naturais, constitui um local de excelência para a prática de desportos náuticos de deslize, nomeadamente o surf. O presente estudo teve como propósito a identificação do perfil dos turistas de surf que visitam Peniche. O principal objectivo desta investigação consistiu no desenvolvimento do conhecimento do Turismo de Surf e do seu impacte no concelho. Procurou compreender-se as características e comportamentos mais relevantes dos turistas de surf, identificar os pontos fortes e pontos fracos das condições actuais existentes no concelho para a prática da modalidade, aferir acerca da sazonalidade desta prática e os seus efeitos na economia local. Para atingir os objectivos, foi construído um questionário que foi aplicado aos turistas praticantes de surf, tendo-se obtido uma amostra de 207 indivíduos. Os resultados permitiram tipificar o turista que visita o concelho para praticar surf, possibilitando a adaptação de políticas e estratégias adequadas a um correcto posicionamento de Peniche, conforme as características intrínsecas dos mesmos. A criação de melhores condições nas praias poderá reflectir-se também, do ponto de vista do impacto económico, na criação de postos de trabalho e na fidelização dos turistas, contribuindo para a redução da sazonalidade. O conhecimento produzido por esta investigação poderá proporcionar o desenvolvimento de produtos orientados para as reais necessidades e motivações dos turistas de surf que visitam Peniche.
- E-Portefólio 2.0: instrumento pedagógico de inclusão social e empregabilidadePublication . Barbas, Maria PotesPretende contribuír para o conhecimento e implementação de uma ferramenta - e-Portefólio (e-P) de sociabilidade Web 2.0- que se increve numa Sociedade Fluida e Multimodal.
- Aplicação da Teoria da Autodeterminação ao Contexto da Educação Física Estudo da Relação entre as Necessidades Psicológicas Básicas, a Regulação do Comportamento e as Intenções de Praticar Desporto Escolar e Desporto Fora da EscolaPublication . Pires, AnaEstudo Um: Validação Preliminar de um Questionário para Avaliar as Necessidades Psicológicas Básicas em Educação Física A Teoria da Autodeterminação é uma a abordagem psicológica sobre a motivação, que se preocupa com as causas e as consequências da forma como o ser humano regula o seu comportamento. Esta teoria preconiza que a base do comportamento autodeterminado (regulação para formas intrinsecamente motivadas) passa pela satisfação de três necessidades psicológicas básicas (competência, autonomia e relacionamento). Segundo vários autores, este modelo teórico pode fornecer informações importantes sobre o processo motivacional dos alunos para as aulas de Educação Física, no entanto, em Portugal não existe ainda nenhum instrumento de avaliação das necessidades psicológicas básicas neste contexto. Desta forma, o objectivo principal deste estudo é a validação preliminar da adaptação à Educação Física da versão Portuguesa do Basic Psychological Needs Exercise Scale (BPNES), determinando as suas qualidades psicométricas iniciais através de uma análise factorial exploratória do modelo que a suporta. Para tal, participaram no estudo 150 alunos (n=150) do 2º e 3º CEB, com idades compreendidas entre os 11 e 16 anos (M=13.39; SD=1.44) e com diferentes níveis de prática desportiva. Os resultados obtidos revelaram uma estrutura factorial igual à versão original (12 itens agrupados em 3 factores, com 4 itens em cada factor), que apresentam índices bastante aceitáveis de validade e fiabilidade, o que leva a concluir que este questionário poderá ser utilizado, com um elevado grau de confiança, em futuras investigações que pretendam avaliar as necessidades psicológicas básicas no contexto da Educação Física.
- Comer bem, viver melhor em Santarém - Um projecto em parceriaPublication . Godinho, Celeste
- A educação sexual: alunos, professores e pais - Relato de uma experiênciaPublication . Dias, Hélia; Cruz, Olímpia; Santiago, Conceição
- Promoção da saúde: que aprendizagens?Publication . Rosa, Marta
- Estudo do feedback pedagógico em instrutores de LocalizadaAnálise dos níveis de experiência profissional e das configurações de comportamento de feedbackPublication . Alves, MauraA realização do presente trabalho centrou-se no estudo do feedback pedagógico em instrutores de Localizada. Este estudo teve como objectivos realizar uma análise descritiva do feedback pedagógico dos instrutores nas dimensões Valor e Resposta do Aluno ao FB e comparar por grupo de experiência profissional. Outro objectivo foi realizar uma análise descritiva as configurações de comportamento de feedback e compará-las por grupo de experiência profissional. O último objectivo foi verificar se existia uma associação entre as configurações de comportamento de feedback e Resposta do Aluno ao FB por cada grupo de experiência profissional. A amostra do estudo foi constituída por 62 instrutores de Fitness que leccionavam Localizada, sendo estes, divididos em grupos com diferentes níveis de experiência profissional como instrutor de Fitness com ≤ 3 anos de experiência (grupo A); com + 3 a 5 anos de experiência (grupo B); com> 5 anos de experiência (grupo C), distribuídos por Portugal. No estudo utilizou-se o método da observação, tendo sido utilizado um sistema de observação do feedback pedagógico com as dimensões Momento de Ocorrência, Retrospectiva, Forma, Objectivo, Afectividade, Direcção, Acompanhamento de Prática Consequente ao Feedback, Valor, Resposta do Aluno ao Feedback e respectivas categorias de diferentes autores (Carreiro da Costa, 1988; Piéron, 1999; Sarmento, Veiga, Rosado, Rodrigues, & Ferreira, 1998; Schmidt & Lee, 1999; 2006). O método de registo utilizado foi o registo de ocorrências (Sarmento et. al., 1998) utilizando o software Match Vision Studio Premium. Foram realizadas as seguintes conclusões: Relativamente à análise descritiva das dimensões Valor e Resposta do Aluno ao FB, verificou-se que os instrutores de Fitness emitem mais feedbacks apropriados nas aulas de Localizada do que feedbacks inapropriados, na dimensão Resposta do Aluno ao FB a categoria com mais emissão de feedback é a categoria Modifica o Comportamento de acordo com o Feedback (MFB) para os três grupos de experiência profissional, e a categoria com menos emissão de feedback é a categoria Modifica o Comportamento com Qualquer outra Modificação (MNFB). Quando comparadas as dimensões por grupo de experiência profissional parece que nas aulas de Localizada, tanto os instrutores do grupo A, B ou C quando emitem feedbacks estes são apropriados, e os alunos Modificam o Comportamento mais vezes de acordo com o Feedback e quase nunca Modificam o Comportamento com Qualquer outra Modificação. Assim rejeita-se a hipótese 1, não se verificam diferenças significativas na emissão de feedback entre os instrutores de Localizada com diferentes níveis de experiência profissional na dimensão Valor e na dimensão Resposta do Aluno ao Feedback. Relativamente à análise descritiva das configurações das categorias de comportamento de feedback verifica-se que em todas as configurações o Momento é Concorrente, a Retrospectiva é Separado e a Afectividade é Positiva. Quando comparados por grupos de experiencia profissional verificou-se que em todos os grupos (A, B e C) o feedback varia nas dimensões Acompanhamento da Prática Consequente ao Feedback e Direcção. No grupo B e C o feedback também varia nas dimensões Forma e Objectivo. Assim Rejeita-se a hipótese 2, não se verificam diferenças significativas entre as Configurações de Comportamento de Feedback nos diferentes níveis de experiência profissional nos instrutores de Fitness nas aulas de Localizada. Foi realizada uma associação entre as configurações das categorias de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB por cada grupo de experiência profissional. Assim no grupo A verifica-se que existe afinidade entre a configuração “Conc, Sep, A/V, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” e a resposta do aluno Não Modifica o Comportamento é Objectivo Modificar (NMO), e a configuração “Conc, Sep, A/Q, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” com a resposta do aluno Modifica o Comportamento de acordo com o Feedback (MFB). Repare-se que em todas elas o feedback ao aluno (individual) é do tipo Concorrente, Separado, Prescritivo Positivo, com Afectividade Positiva Ciclo de Feedback e Apropriado, variando a dimensão Forma. No grupo B não se verificou afinidade entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB, assim não há relação existente entre as variáveis configuração e Resposta do Aluno ao FB. No grupo C também não se verificou afinidade entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB assim não há relação existente entre as variáveis configuração e Resposta do Aluno ao FB. Assim aceita-se parcialmente a hipótese 3, verificou-se existir uma associação entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao Feedback no grupo A, no entanto, nos grupos B e C, não se verificou existir uma associação entre as configurações de comportamento de feedback e a Resposta do Aluno ao FB. - The purpose of this work was to study the pedagogic feedback from Fitness instructors in resistance training activity. This study aims to perform a descriptive analysis of pedagogic feedback from instructors in dimensions Value and Student Response of FB and comparing the groups of professional experience. Another objective was to conduct a descriptive analysis of the behavior configurations of feedback and compare them by group of professional experience. The last objective was to verify whether there was an association between the behavior configurations of feedback and Student Response of FB for each group of professional experience. The study sample involved 62 resistance training instructors insert in different levels of professional experience as Fitness instructor with ≤ 3 years of experience (group A); with > 3 to 5 years of experience (group B); and with > 5 years of experience, the instructors were from Portugal. In this study it was used the method of observation having been used the pedagogical feedback observation systems with the dimensions Timing, Retrospective, Form, Intent, Affectivity, Direction, Practice Accompaniment After Feedback, Value and Student Response of Feedback of different authors (Carreiro da Costa, 1988; Piéron, 1999; Sarmento, Veiga, Rosado, Rodrigues, & Ferreira, 1998; Schmidt & Lee, 1999; 2006). The recording tactic used was event recording (Sarmento et. al., 1998) using the software Match Vision Studio Premium. Were made the following conclusions: It was analyzed the feedback’s emission in dimension Value and Student Response of Feedback and it appears that Fitness instructors emit more appropriate feedback in class than inappropriate, in dimension Student Response of Feedback the category with more feedback’s emission is the category Modifies Behavior according to the feedback for the tree groups of professional experience and the category with less feedback’s emission is the category Modifies Behaviour any other change. When compare the two dimensions by group of professional experience it appears that in class the instructors of group A, B or C when they emit feedback’s these are appropriate and the students change the behaviour more often according to the feedback and almost never modifies behaviour with any other change. Rejects the hypothesis 1, there were no significant differences in the feedback’s emission from resistance training instructors with different levels of professional experience in the dimension value and size response to student feedback. In the descriptive analysis of behaviour configuration’s feedback there is in all of configurations the Moment is Competitor, the Retrospective is Separate and is Positive affectivity.When compared by groups of professional experience showed that in all groups (A, B and C) the feedback varies in dimensions Practice Accompaniment after Feedback and Direction. In group B and C feedback also varies in dimension Form and dimension Objective. Rejects the hypothesis 2, there were no significant differences between behaviour configurations feedback at different levels of professional experience from fitness instructors. We performed an association between the behaviour configurations of feedback and Student Response of FB for each group of professional experience. In group A it appears that there is affinity between the configuration “Conc, Sep, A/V, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” and the Student Response of FB Don’t Modifies Behavior is Objective, and between the configuration “Conc, Sep, A/Q, Pres+, Pos, Ind, CicFb, Apr” and Student Response of FB Modifies Behavior according to the feedback. Notice that all of them the feedback to student (individual) is of type competitor, Separated, Positive Prescriptive, Positive affectivity, Feedback cycle and Appropriate and varies on dimension Form. In group B there was no affinity between the behavior configurations of feedback and the Student Response of FB, so there is no relationship between the configuration variables and Student Response of FB. In group C there wasn't also an affinity between the behavior configurations of feedback and the Student Response of FB, so there is no relationship between the configuration variables and Student Response of FB. It is accepted in part the hypothesis 3, there was an association between the behavior configurations of feedback and Student Response of FB in group A, however, in groups B and C, there wasn’t an association between the behavior configurations of feedback and Student Response of FB.
- Caracterização e Determinantes da Prática de Actividade Física Durante a Gravidez e Pós-PartoPublication . Rodrigues, DianaCom o presente estudo pretendeu-se observar o padrão de actividade física na mulher antes, durante e depois da gravidez, e os determinantes que levam à prática. A amostra foi constituída por 46 mulheres entre os e os 24 e os 39 anos, que se encontravam entre o 2.º e o 6.º mês do pós-parto. Foi aplicado um questionário de modo a avaliar o padrão de actividade física das mulheres durante a gravidez e no pós-parto, e as determinantes para a prática de actividade física. A maioria das mulheres reportou a realização de algum tipo de actividade física em todos os períodos, no entanto verifica-se um decréscimo no índice de actividade física durante a gravidez, particularmente nas modalidades que envolvem maior intensidade e impacto, como a corrida na rua e passadeira. A marcha na rua no entanto ocupa a maior média de realização de actividade física no terceiro trimestre com 38% de referências. A dor lombar foi o sintoma mais indicado pelas participantes ao longo de todas a gestação. As mulheres que eram activas antes da gravidez, reportaram a realização de actividade física durante a gravidez, no entanto, as que não realizavam exercício antes da gravidez, continuaram sem o realizar. As grávidas e futuras mães, devem ser encorajadas a praticar actividade física de modo a obter um estilo de vida mais saudável.