Browsing by Author "Faria, Jorge"
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- Características da tarefa, burnout e desempenho individual no setor hospitalar:um estudo de casoPublication . Jacinto, Tânia; Leal, Susana; Faria, JorgeSão diversos os estudos que procuram relacionar os níveis de burnout com o desempenho individual. Este tema é, ainda, mais relevante no contexto hospitalar pois os seus profissionais estão sujeitos a diferentes níveis de stress e são constantemente pressionados para melhorarem os seus níveis de desempenho. Este estudo investiga se: (a) as características das tarefas dos trabalhadores hospitalares influenciam os seus níveis de burnout; (b) as características das tarefas e os níveis de burnout influenciam os níveis de desempenho individual; e (c) se há diferenças nas variáveis estudadas devido ao género, idade, estado civil, escolaridade e função. Através de uma amostragem probabilística por quotas obteve-se uma amostra de 149 colaboradores de um Centro Hospitalar português de média dimensão. Dos 149 inquiridos, 76% são do género feminino, a idade média cifra-se nos 38 anos, 77% dos inquiridos possuem bacharelato, licenciatura ou habilitação superior, 64% são casados, 48% são enfermeiros, 17% auxiliares da ação médica, e 9% médicos. Cada funcionário foi convidado a responder a um questionário. O questionário foi traduzido e adaptado de (1) Karatefe e Uludag (2008) de (2) Staples, Hulland e Higgins (1999). Este estudo inclui as seguintes escalas: (i) características da função (conflito de tarefa e ambiguidade nas tarefas), (ii) burnout (cansaço emocional, despersonalização e reduzida realização pessoal no trabalho) e (iii) desempenho individual. Os resultados sugerem: (a) a ambiguidade nas tarefas diminui o desempenho, enquanto o conflito de tarefa não o influencia, (b) a existência de conflito de tarefa contribuiu para existir mais cansaço emocional e despersonalização, (c) a ambiguidade de tarefa influencia positivamente as três dimensões de burnout; (d) apenas a reduzida realização pessoal afeta negativamente o desempenho individual; (e) o cansaço emocional e a despersonalização não influenciam de modo significativo o desempenho individual dos trabalhadores hospitalares; (f) os homens sentiram mais ambiguidade nas tarefas dos que as mulheres; e (g) os profissionais mais novos (até 30 anos) sentem níveis mais baixos de reduzida realização pessoal.
- Competências e características dos dirigentes da administração públicaPublication . Faria, JorgeA necessidade de uma Administração Pública capacitada para enfrentar o novo marco económico e social tem vindo a ser evidenciada como um dos grandes desafios que as sociedades desenvolvidas têm de enfrentar nas próximas décadas (OCDE, 1995). Em Portugal, esta questão é apresentada como uma das questões cruciais para o desenvolvimento do país (MEPAT, 1998). Ainda que as capacidades de direcção e em especial de liderança, sejam hoje claramente percepcionadas como fundamentais para a prossecução dos objectivos de qualquer organização, as qualificações necessárias e mesmo as características podem variar conforme os contextos nacionais. Neste artigo procuramos apresentar as principais tendências internacionais sobre esta temática.
- As componentes da estrutura organizacional, a cultura de partilha de ideias e a gestão pela qualidadePublication . Faria, Jorge; Leal, Susana; Carrilho, Carla; Santos, Célia; Rosa, JoanaEste artigo apresenta o estudo das principais componentes da estrutura organizacional –formalização, centralização, integração e diferenciação – e sua relação com a cultura organizacional orientada para a aprendizagem, inovação e partilha de ideias, bem como, com a gestão orientada para a qualidade. Foram realizados 119 inquéritos que suportam a componente empírica deste trabalho.
- Cooperativas de segundo grau versus fusões:vantagens e inconvenientes:uma reflexão aplicada às cooperativas de consumo em PortugalPublication . Faria, Jorge; Lucas, FernandoEste artigo procura reforçar a ideia de que independentemente da natureza societária das organizações, existem níveis mínimos de dimensão empresarial subjacentes à sua sobrevivência. Desta forma a integração das cooperativas de consumo constitui um aspecto essencial ao seu desenvolvimento e sobrevivência. O desenvolvimento das organizações cooperativas passa pela adopção de diferentes soluções de integração organizacional, consoante o tipo de problema que com elas se pretende resolver, à medida das exigências da sua própria dinâmica de desenvolvimento. Por isso, os formatos de organizações cooperativas de segundo grau e as fusões de cooperativas devem ser entendidas como opções complementares, e, consoante a fase de desenvolvimento do movimento cooperativo, assim se apresentam as suas maiores oportunidades de adopção, porque recolhem vantagens e implicam inconvenientes distintos. As cooperativas de segundo grau emergem para responder a necessidades comuns sentidas pelas cooperativas que as integram, e beneficiam e são beneficiadas pela existência de cooperativas mais fortes, constituídas em resultado de processos de fusão, para actuarem com maior efectividade nas respectivas regiões.
- e-Liderança – Revisão de Literatura, Desafios e Orientações FuturasPublication . Samartinho, João; Silva, Paulo; Faria, JorgeEste artigo apresenta uma revisão de literatura sobre o paradigma emergente e-Leadership (e-Liderança). Esta revisão encontra-se orientada para a compreensão do significado do termo e-Liderança e para seu o enquadramento com base no processo de influência social mediado por tecnologias que envolve a relação recursiva entre e-Liderança e tecnologia na transposição de equipas tradicionais face-to-face (f2f) para equipas virtuais (e-Teams) com a identificação de competências e caraterísticas dos e-Líderes. Procura-se igualmente interpretar ou entender uma eventual evolução do paradigma e como esta se pode caraterizar. Apresenta-se a forma como o termo "e-Liderança” é caraterizado ou definido pelos autores dos artigos analisados, passando-se de seguida à apresentação e caraterização dos relacionamentos identificados que traduzem a relação tecnológica e-Liderança versus equipa virtual (e-Team).Seguidamente é efetuada uma análise e enquadramento baseados nos artigos selecionados que traduz o conceito interpretado de e-Liderança enquadrado num contexto organizacional e onde se explana as relações de dependência do e-Líder com a tecnologia, nomeadamente ao nível das suas necessidades de aquisição de competências e de compreensão das equipes virtuais com que terá de lidar, num modelo virtual capaz de sustentar a sinergia de equipa. Refere-se a necessidade do e-Líder passar a depender de treino em vez de supervisão e aborda-se de forma simples e genérica o aparecimento de uma nova corrente emergente orientada para o papel da estruturação social das relações de liderança em contextos virtuais. O artigo encerra com a apresentação das considerações finais onde se realça a e-Liderança como um processo mediado pelas tecnologias entre e-Líder e e-Teams, lembrando a carência de modelos que sirvam de referencial ao novo paradigma da e-Liderança e se apresenta uma nova corrente de investigadores que defende a mudança de foco da liderança tradicional para a liderança partilha pelo grupo potenciada pelo aparecimento de tecnologias e ferramentas colaborativas. Seguidamente é efetuada uma análise e enquadramento baseados nos artigos selecionados que traduz o conceito interpretado de e-Liderança enquadrado num contexto organizacional e onde se explana as relações de dependência do e-Líder com a tecnologia, nomeadamente ao nível das suas necessidades de aquisição de competências e de compreensão das equipes virtuais com que terá de lidar, num modelo virtual capaz de sustentar a sinergia de equipa. Refere-se a necessidade do e-Líder passar a depender de treino em vez de supervisão e aborda-se de forma simples e genérica o aparecimento de uma nova corrente emergente orientada para o papel da estruturação social das relações de liderança em contextos virtuais. O artigo encerra com a apresentação das considerações finais onde se realça a e-Liderança como um processo mediado pelas tecnologias entre e-Líder e e-Teams, lembrando a carência de modelos que sirvam de referencial ao novo paradigma da e-Liderança e se apresenta uma nova corrente de investigadores que defende a mudança de foco da liderança tradicional para a liderança partilha pelo grupo potenciada pelo aparecimento de
- A e-Liderança nos projectos em Empresas de Inserção (EI) de Economia Social enquanto potenciadora da construção de pontes para a estratégia de emprego e de inclusão socialPublication . Samartinho, João; Faria, JorgeO Terceiro Sector em Portugal tem vindo a intensificar a sua participação no combate à pobreza e à exclusão social. Uma área particular de actuação neste campo prende-se com o desenvolvimento de acções e de projectos inovadores ao nível do conteúdo e do modelo de trabalho adoptado através de parcerias e da exploração de redes colaborativas. Este modelo, como todos os modelos organizacionais, carece de uma liderança capaz de desenvolver uma actividade económica com autonomia financeira e, simultaneamente, capaz de dar cumprimento à sua missão de promover «… o empowerment pessoal e local através da formação e (re)integração profissional dos seus beneficiários/trabalhadores, “recrutados” entre públicos vulneráveis, e ainda a promoção do desenvolvimento social e local», (Quintão – 2004 in Caleiras – 2008). A articulação entre emprego e inclusão social é explorada pelas EI através de uma estratégia que visa a aquisição e desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais por parte dos formandos baseadas no exercício de uma actividade profissional. Esta estratégia tem implícitos dois momentos distintos: a formação e a profissionalização que decorrem em períodos contínuos de 6 meses e 6 a 24 meses respectivamente, que objectivamente possam conduzir à “… sustentabilidade dos respectivos negócios” (MTSS - 2007). Neste contexto, a exploração de modelos em e-Liderança que visem o acompanhamento em tempo real dos projectos e, ao mesmo tempo, funcionem como mecanismo de promoção da auto-estima, do respeito, da disciplina e da confiança dos liderados, pode mostrar-se como um factor diferenciador e potenciador das capacidades empreendedoras que permitiram “marcar” a diferença entre a sustentabilidade de um negócio inovador e o seu abandono.
- e-Liderança:um processo de influência social mediado por tecnologia. O papel do e-Líder na transição das equipas face-to-face (f2f) para equipes virtuais (e-Teams)Publication . Samartinho, João; Silva, Paulo; Faria, JorgeA proposta apresentada neste estudo é a de uma plataforma LMS - learning management suystem capaz de suportar a interação, iniciativa e criatividade dos membros da e-Team ao longo de um projeto, mas igualmente capaz de disponibilizar módulos para aprendizagem, assim como, de adotar modelos que implementem faseadamente a confiança dos elementos da equipe como o Modelo das Três Fases para Implementação de Confiança nos Elementos da Equipa Virtual.
- Good practices in virtual leadership – the e-3cs rule (communication, trust and coordination)Publication . Samartinho, João; Silva, Paulo; Faria, JorgeStudies conducted under a doctorate programme, aiming at designing a Skills and Good Practices Model in e-leadership, clearly identified, from literature review, eDelphi study and further analysis of the results obtained from an interview Focus Group, a set of items linked to e-Leaders specific skills and good practices required in the process of collaborative learning within virtual teams ( e- Teams): “ 11 – Effective e-leader communication”, “ 5 - e-leader skills to building trust”, “12- Operating coordination of the Virtual Team”; and “4 – E-leader behaviours to promote effectiveness”. Since these items are considered of utmost importance in the e-Delphi study and in the Focus Group, they validate the areas of the Skill Model MOODO COMPETE E-LEADER, namely the Operational Coordination, Training and Education, Architecture and Technological Infrastructures. For each of these areas a set of guidelines is presented that provide the e-Leader a series of good practices that facilitate the making of a Global Environment, Virtual, to build High Levels of Trust within the e-Team and the spread of the Creation and Sharing of Knowledge. This environment must be supported by an appropriate structure of empowered leadership. The article show also a model for understanding the specific skills and characteristics of e-leadership in Learning Management Systems (LMS), used for implementation of virtual teams. A framework was done, to identify skills and characteristics of the e-leaders, based on the review of literature about the e-leadership paradigm and its relationship with the virtual teams.
- How the perceptions of five dimensions of corporate citizenship and their inter-inconsistencies predict affective commitmentPublication . Rego, Arménio; Leal, Susana; Cunha, Miguel Pina e; Faria, Jorge; Pinho, CarlosThrough a convenience sample of 260 employees, the study shows how employees’ perceptions about corporate citizenship (CC) predict their affective commitment. The study was carried out in Portugal, a high in-group and low societal collectivistic culture. Maignan et al.’s (1999, Journal of the Academy of Marketing Science27(4), 455–469) construct, including economic, legal, ethical, and discretionary responsibilities was used. The main findings are: (a) contrary to what has been presumed in the literature, the discretionary dimension includes two factors: CC toward employees and toward community; (b) perceptions of CC explain 35% of unique variance of affective commitment; (c) the best predictors are perceptions of economic and legal CC and, mainly, perceptions of discretionary CC toward employees; (d) the perceptions of discretionary CC toward employees are significantly better predictors of affective commitment than are perceptions of economic, ethical, and discretionary CC toward the community; (e) perceived inconsistency of the several CC dimensions is detrimental to employees’ affective commitment. The study questions the four-dimensional model of the CC construct as operationalized by Maignan et al., suggests that culture should be included as a moderating variable in future research, and stresses that affective commitment may decrease when employees perceive that their organizations act upon the several areas of CC inconsistently.
- Impacto da estrutura organizacional de dois hospitais públicos portugueses na execução dos seus objectivosPublication . Faria, Jorge; Madeira, Rui BentoEste artigo tem por objectivo procurar compreender o impacto da estrutura organizacional de dois hospitais públicos portugueses, com diferentes figuras jurídicas, na execução dos seus objectivos, através da percepção dos seus colaboradores. Pretendemos dar um contributo sobre como os gestores dos hospitais podem controlar e modificar a estrutura e o desenho da organização e de que forma essas modificações podem vir a influenciar a execução dos seus objectivos. Assim, recorremos à metodologia do estudo de caso, através do questionário como principal instrumento de recolha de dados, efectuado a 612 colaboradores de ambos os hospitais. Para além de não terem sido encontradas diferenças significativas na estrutura organizacional, entre os dois hospitais, este estudo permite-nos concluir que o tipo de estrutura organizacional adoptado tem impacto na execução dos objectivos de uma organização,não sendo, no entanto, o único factor que afecta a sua execução.