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- Diferenças de género nos comportamentos de bullying: contributos da neurobiologiaPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazNo presente artigo é realizada uma revisão de literatura ao nível dos comportamentos de bullying em estreita relação com o género dos alunos directamente envolvidos. Procurou-se estabelecer, numa segunda análise, uma articulação com os resultados obtidos em estudos no âmbito da neurobiologia, também eles focalizados nas diferenças entre os géneros. Sendo consensual entre a esmagadora maioria das investigações empíricas sobre o fenómeno bullying, a existência de uma diferença significativa entre os comportamentos de bullying manifestados pelos rapazes (fundamentalmente directos e físicos), comparativamente aos comportamentos de bullying manifestados pelas raparigas (fundamentalmente indirectos e relacionais), surgiu o desafio de procurar uma explicação de cariz biológica para essa diferença. Como qualquer outro comportamento humano, qualquer tentativa explicativa deve necessariamente ser de natureza multifactorial, sendo que, quando nos focalizamos exclusivamente numa área do saber (no presente artigo na área da neurobiologia, designadamente a influência do funcionamento cerebral na diferenciação qualitativa dos comportamentos de bullying consoante o género), temos de estar cientes de que essa explicação será sempre parcial, sectária. Nesse sentido, de modo a contribuir para a clarificação dos processos de formação dessas diferenças, é igualmente realçado o papel do ambiente, especificamente das interacções e práticas parentais, na produção e/ou exacerbação de algumas dessas diferenças, procurando com isso inviabilizar qualquer tentativa de leitura do comportamento do ser humano como biologicamente determinado.
- Repercussões dos comportamentos de bullying para a saúde e bem-estar das criançasPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazA relação com os pares na escola, assume um papel central no desenvolvimento das mais diversas competências sociais e relacionais da criança, na construção da sua auto- imagem, no seu nível de aceitação social e, em consequência, acarreta repercussões para a sua saúde (numa perspetiva biopsicossocial). Quando essa relação se caracteriza por interações agressivas e intimidativas (como é o caso do bullying), que pressupõem uma dialéctica relacional entre dois sujeitos, agressor e vítima, cujos papéis complementares reforçam, em certa medida, o comportamento de ambos, os riscos que decorrem para a saúde não devem ser menosprezados. Os resultados da presente investigação, obtidos numa amostra de 581 alunos do 3o ciclo de escolaridade da zona da grande Lisboa, demonstram que alunos agressores e alunos vítimas tendem a manifestar um perfil de saúde diferenciado, nomeadamente ao nível do auto-conceito, auto-estima, confiança em si e níveis de aceitação social. Observou-se, nestas variáveis, a tendência para os alunos vitimizados apresentarem níveis inferiores de saúde e bem-estar, que se traduzem num auto-conceito e auto-estima mais baixos, numa confiança em si mais fraca e em baixos níveis de aceitação social, quando comparados com os alunos agressores.
- Agressividade dos alunos e comportamentos de saúde: dois fenómenos transversais em educaçãoPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazO presente trabalho apresenta alguns resultados obtidos, no domínio da agressividade e comportamentos de saúde, numa amostra de 680 jovens dos 12 aos 17 anos que frequentam o 3º Ciclo em estabelecimentos de ensino público na zona da grande Lisboa. Procurou-se caracterizar os alunos consoante o seu grau de agressividade (mais agressivos e menos agressivos) e verificar a eventual associação com alguns indicadores de saúde, nomeadamente comportamentos de risco (consumo de substâncias como o álcool, tabaco e drogas ilegais), saúde mental (depressão, sintomas físicos e psicológicos) e factores de protecção (relação com o corpo e prática desportiva). Observaram-se diferenças significativas entre ambos os grupos nas três dimensões de saúde abordadas. Os alunos mais agressivos manifestam mais comportamentos de risco (superior consumo de tabaco, álcool e haxixe) e mais sintomas físicos e psicológicos, enquanto os alunos menos agressivos manifestam mais comportamentos de protecção da saúde (prática desportiva).
- Violência escolar: metodologias de identificação dos alunos agressores e/ou vítimasPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazO presente trabalho tem como principal objectivo estabelecer uma comparação entre diferentes metodologias utilizadas na caracterização dos alunos que se envolvem em situações de violência escolar, particularmente em comportamentos de bullying. Enquanto que a utilização de instrumentos que remetem para uma auto-resposta colocam em evidência limitações relativas à autenticidade e objectividade das respostas, a utilização de instrumentos de resposta pelos pares aumenta a fidelidade estatística dos resultados mas realça outro tipo de constrangimentos relacionados com a ausência de conhecimento de algumas vivências internas dos outros. Deste modo, parecem as metodologias de auto-resposta mais adequadas para identificar os alunos vitimizados, enquanto as metodologias de hetero-resposta parecem mais adequadas para identificar os alunos agressores. Utilizando dois instrumentos numa amostra de 680 alunos do 3.º ciclo (com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos) da área da Grande Lisboa, os resultados obtidos sugerem que diferentes percepções do fenómeno conduzem a diferentes níveis de incidência e estatutos de envolvimento no âmbito da violência escolar. Nomeadamente, verificou-se uma maior visibilidade de comportamentos violentos atribuídos ao género masculino nas hetero-respostas, e um número superior de vítimas e de vítimas-agressivas nas auto-respostas.
- Violência escolar: algumas considerações conceptuais e metodológicasPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazOlhando para a literatura, são diversas as escolhas tomadas pelos vários autores no que concerne à metodologia de avaliação da violência escolar, parecendo existir alguma constância em quatro grandes vertentes: técnicas de observação natural/direta dos alunos em cenários do seu quotidiano escolar;instrumentos de auto-preenchimento ou resposta por parte dos próprios alunos; instrumentos cujo preenchimento é feito pelos pares; e instrumentos de avaliação aos professores. O presente artigo apresenta e discute sobre algumas das vantagens e desvantagens de cada um destas opções.
- Bullies, victims and bully-victims: do they have a different health profile?Publication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta Marruaz; Coelho, Joaquim PintoBullying affects an important number of students in school today. A substantial body of international research supports this concern relating bully/victim problems and health. Following the concept of health defended by the World Health Organization (WHO), that focus on physical, mental and social aspects of subjects, in this paper we will present some results of a research concerning the relation between involvement in bullying and some health behaviours. Data was collected from a random sample, using the Health Behaviours in School-aged Children (HBSC) used by the WHO to assess, among others, physical symptoms, psychological symptoms and substance use, the Harter Self-Perception Profile for Adolescents, a Peer Nomination Inventory and a Sociometric Questionnaire. A total of 581 portuguese adolescents aged 12 to 17 years, who attended several middle public schools in the region of Lisbon. The students were defined as bullies, victims, bully-victims and not involved on the basis of the Peer nomination Inventory. Results show a connection between these four groups and some health behaviours, providing a distinctive profile for each one.
- Violência escolar – bullying: práticas de intervenção com jovens em riscoPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazOs comportamentos de bullying não se assumem como um fenómeno novo, e têm sido alvo de uma crescente atenção em diversos países. A novidade refere-se à crescente sensibilização de que esses comportamentos comportam sérias consequências para os alunos envolvidos, para os seus colegas e para a escola, uma vez que afectam um importante número de alunos. Um conjunto substancial de pesquisas internacionais têm suportado esta preocupação, nomeadamente ao relacionarem o envolvimento em comportamentos de bullying e problemas de saúde. Seguindo a concepção de saúde defendida pela Organização Mundial de Saúde (O.M.S.), que se focaliza nos domínios físico, mental e social do sujeito, apresentamos neste trabalho alguns resultados de uma pesquisa relativamente à relação estabelecida entre comportamentos de bullying e alguns comportamentos de saúde. Os dados foram recolhidos tendo por base uma amostra aleatória, tendo-se utilizado o questionário da O.M.S. intitulado Health Behaviours in School-aged Children (HBSC), para avaliar, entre outros, sintomas físicos, psicológicos e consumo de substâncias, a Escala de auto-conceito para adolescentes de Susan Harter, para avaliar a auto-estima, um questionário de nomeação dos colegas, para identificar os alunos envolvidos em comportamentos de bullying, e um questionário sociométrico, para avaliar o estatuto social dos alunos (popular, mediano, negligenciado, rejeitado e controverso). Um total de 581 adolescentes foram identificados como agressores, vítimas, vítimas-agressivas e não envolvidos em comportamentos de bullying, tendo por base o questionário de nomeação dos colegas. Os resultados demonstram uma relação entre estes quatro grupos de alunos e alguns comportamentos de saúde, evidenciando-se um perfil distinto para cada.
- Expectativas de pais de crianças com Síndroma de Down educadas em dois contextos educativos distintos: Ensino Regular e Ensino EspecialPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazO presente trabalho teve como objetivo estudar e comparar as expectativas de pais de crianças com Síndrome de Down, em idade de 1º Ciclo, a frequentar dois cenários educativos distintos (ensino regular e ensino especial), numa amostra constituída por 20 sujeitos. Os resultados obtidos apontam no sentido de uma diferença nas expectativas dos pais em função do cenário educativo que a criança frequenta.
- Comportamentos de bullying entre pares - bem estar e ajustamento escolarPublication . Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta MarruazA dissertação que aqui apresentamos procura contribuir para um conhecimento mais aprofundado do fenómeno bullying em Portugal, particularmente através da caracterização dos alunos agressores e/ou vítimas nalguns domínios de saúde e ajustamento escolar. A procura de um perfil diferenciado, associado a estes grupos de alunos que se envolvem em comportamentos de bullying, facilita não só uma melhor compreensão das variáveis directamente implicadas no fenómeno, como também a concepção e elaboração de programas de intervenção adequados a uma realidade educativa mais clarificada. O nosso estudo incidiu sobre alunos a frequentar o 3º ciclo de escolaridade na zona da grande Lisboa. A nossa amostra foi seleccionada em três fases, uma selecção aleatória de concelhos do distrito de Lisboa, seguida da selecção aleatória de escolas EB 2/3 e, por fim, a selecção aleatória de uma turma de 7º, 8º e 9º ano em cada escola. Deste modo, a nossa amostra foi constituída por um total de 581 alunos provenientes de 11 escolas dos concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra. O conjunto de instrumentos utilizados para a recolha de dados foi constituído pela Escala de Auto-conceito para Adolescentes de Susan Harter, pelo Questionário Comportamentos de Saúde em Jovens em Idade Escolar da Organização Mundial de Saúde, por um Questionário sociométrico e por um Questionário de nomeação dos colegas. Verificou-se a associação diferenciada de alguns domínios de saúde e ajustamento escolar ao grupo de alunos agressores, vítimas e vítimas-agressivas, permitindo delinear diferentes perfis, designadamente ao nível do auto-conceito, auto-estima, confiança em si próprio, nível de aceitação social, isolamento social e relação com a escola.
- Antecedentes da violência em crianças da grande Lisboa: evidências de um estudo exploratórioPublication . Barracho, Carlos; Fischer, Gustave-Nicolas; Carochinho, José; Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta Marruaz; Ponces de Carvalho, AntónioNuma amostra de 197 alunos da zona da Grande Lisboa, entre os 12 e os 17 anos, procurou-se estudar a relação entre a violência escolar e a saúde dos jovens, assim como o papel desempenhado pelo contexto familiar. Numa estudo de carácter exploratório, procurou-se igualmente adaptar e validar instrumentos e identificar as variáveis que poderão ser consideradas como eventuais antecedentes dos comportamentos violentos das crianças.