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Abstract(s)
A relação com os pares na escola, assume um papel central no desenvolvimento das mais diversas competências sociais e relacionais da criança, na construção da sua auto- imagem, no seu nível de aceitação social e, em consequência, acarreta repercussões para a sua saúde (numa perspetiva biopsicossocial). Quando essa relação se caracteriza por interações agressivas e intimidativas (como é o caso do bullying), que pressupõem uma dialéctica relacional entre dois sujeitos, agressor e vítima, cujos papéis complementares reforçam, em certa medida, o comportamento de ambos, os riscos que decorrem para a saúde não devem ser menosprezados. Os resultados da presente investigação, obtidos numa amostra de 581 alunos do 3o ciclo de escolaridade da zona da grande Lisboa, demonstram que alunos agressores e alunos vítimas tendem a manifestar um perfil de saúde diferenciado, nomeadamente ao nível do auto-conceito, auto-estima, confiança em si e níveis de aceitação social. Observou-se, nestas variáveis, a tendência para os alunos vitimizados apresentarem níveis inferiores de saúde e bem-estar, que se traduzem num auto-conceito e auto-estima mais baixos, numa confiança em si mais fraca e em baixos níveis de aceitação social, quando comparados com os alunos agressores.
Description
Keywords
bullying saúde bem-estar adolescentes
Citation
•Seixas, S. (2008). Repercussões dos comportamentos de bullying para a saúde e bem-estar das crianças. Actas do I Congresso Internacional em Estudos da Criança – Infâncias Possíveis, Mundos Reais. Braga: Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho.
Publisher
Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho