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Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia

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  • Musicoterapia como estratégia adaptativa para o recem-nascido á vida extrauterina
    Publication . Barros, Natalina; Guerra, Açucena
    Objetivo: Mapear a evidência sobre os benefícios da musicoterapia para a adaptação do recém-nascido à vida extrauterina. Introdução: O feto desenvolve capacidades sensoriais, nomeadamente a audição, ainda durante a gestação sendo o ambiente intrauterino rico em estimulação acústica. O recém-nascido, após o nascimento é confortado pela audição destes sons, sendo o white noise um som que evoca o meio intrauterino. A musicoterapia produz efeitos benéficos na dor, conforto, choro e parâmetros vitais dos recém-nascidos como a regulação da frequência cardíaca e respiratória, promoção e indução do sono e fortalecimento da vinculação. Assim a estimulação musical pode ser aplicada para reduzir efeitos adversos e melhorar a adaptação dos recém-nascidos à vida extrauterina. Critérios de inclusão: Os participantes incluídos são os recém-nascidos. Os conceitos são musicoterapia; white noise; trabalho de parto; recém-nascido e vida extrauterina; e o contexto é “open”. Foram incluídos estudos em qualquer idioma, produzidos e publicados em qualquer país do mundo. Métodos: Foi realizada uma revisão segundo o protocolo de Scoping Review preconizado pelo Joanna Briggs Institute®. Os termos utilizados para a pesquisa foram: “Infant, Newborn”; “Music Therapy”; “White noise”; “Intrauterine Sounds”; “Delivery, Obstetric”; “Parturition”; “Labor, Obstetric”; “Intrapartum, Care”; “Postpartum Care” e “Postpartum”, nas bases de dados CINAHL Complete, Cochrane Central Register of Controlled Trials, MEDLINE Complete, MedicLatina, PubMed e Google Scholar em abril de 2023. A pesquisa, a análise, a extração e síntese dos dados foram realizadas pelas revisoras tendo sido excluídos os artigos que não cumpriam os critérios acima referidos. Resultados: A utilização da musicoterapia traz benefícios ao recém-nascido por melhorar a sua estabilidade hemodinâmica, traz benefícios comportamentais por melhorar o sono e choro e tem implicações benéficas na relação com melhoria do processo de vinculação, tudo situações que melhoram a sua adaptação à vida extrauterina. Conclusões: A musicoterapia é uma intervenção não invasiva, eficaz e económica que ajuda os enfermeiros na criação de um ambiente de promoção da saúde, bem-estar e conforto que pode ser recomendada como um método alternativo, seguro e não farmacológico para reduzir o stress e melhorar o bem-estar materno-fetal e neonatal ajudando o recém-nascido na sua adaptação à vida extrauterina.
  • CUIDAR COM MÚSICA - INTERVENÇÃO DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DE SAÚDE MATERNA E OBSTÉTRICA, NA PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR DA MULHER, NO TRABALHO DE PARTO.
    Publication . Rosado, Ana; Cruz, Olimpia
    O uso da música no trabalho de parto, constitui uma poderosa ferramenta na promoção do bem-estar da mulher. Consiste num método não farmacológico e uma intervenção autónoma da enfermagem, que vai enriquecer a prestação de cuidados do EESMO, contribuindo para uma experiência de parto positiva. Com o objetivo de mapear a evidência científica sobre o uso da música, como cuidado, na promoção do bem-estar da mulher no trabalho de parto, foi realizada uma Scoping Review partindo da questão “Quais as vantagens do uso da música, como cuidado, no trabalho de parto?”. Na pesquisa realizada na EBSCOhost obtiveram-se 9 artigos, dos quais emergiram temáticas pertinentes relativamente ao uso da música no trabalho de parto. Os resultados apontam como vantagens: alívio da dor/ desconforto; promoção do relaxamento; redução da ansiedade/ stress; e bem-estar físico e psicológico. Face à existência de pouca evidência científica de origem portuguesa, sugere-se um aprofundamento do tema ao nível da investigação bem como da formação.
  • A influencia dos mitos e crenças no trabalho de parto e parto
    Publication . Rodrigues, Elsa; Cruz, Olimpia
    A cultura desempenha um papel significativo nas crenças, mitos, atitudes e práticas em torno trabalho de parto e parto. Estudar a interação entre a cultura e a experiência trabalho de parto e parto pode ajudar a entender melhor as necessidades e preocupações específicas das mulheres grávidas em diferentes contextos culturais. Foi realizada uma Scoping Review com o objetivo de mapear a evidência científica sobre a influência dos mitos e crenças no trabalho de parto e parto na perspetiva da mulher grávida, obtendo-se 5 artigos. Pela evidência científica obtida infere-se que é essencial reconhecer que as crenças e mitos em torno do trabalho de parto e parto variam amplamente entre as culturas e comunidades, e que o impacto específico depende da história, educação e experiências individuais da mulher grávida. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica deve estar ciente dessas influências culturais, respeitar e apoiar a mulher nas suas opções de parto, salvaguardando o bem-estar materno e fetal e promovendo uma experiência de parto positiva.
  • Intervenções do Enfermeiro Especialista de Saúde Materna e Obstétrica na Prevenção do Trauma Perineal no 2º Estadio do Trabalho de Parto
    Publication . Costa, Ana; Dias, Helia
    O trauma perineal no parto define-se como a perda de integridade dos tecidos devio a lesões na região genial durante o período expulsivo do trabalho de parto. Associa-se a diversas morbilidades a curto e/ou longo prazo na vida da mulher. Torna-se emergente a atualização da evidênia científica e a sua mobilização para a prática de cuidados, com o objetivo de uniformizar os cuidados especializados e promover os ganhos em saúde. O presente relatório tem como objetivo geral descrever e avaliar de forma individual, crítica e reflexiva as atividades desenvolvidas face aos objetivos propostos para o estágio IV, enquanto futura EEESMO. A partir da questão de revisão: “Quais as evidências relativas às intervenções do EEESMO na prevenção do trauma perineal no segundo estadio do trabalho de parto?” realizou-se uma Scoping Review, segundo as orientações do Joanna Briggs Institute. Utilizaram-se as plataformas: EBSCO e PubMed; literatura cinzenta: RCAAP e Scielo e, foram incluídos 11 artigos. As evidências científicas demonstram como intervenções do EEESMO na prevenção do trauma perineal no segundo estadio do trabalho de parto: técnica “Hands On”/Manobra de Ritgen, técnica “Hands Off”, aplicação de compressas quentes, aplicação de substâncias lubrificantes, promoção do puxo espontâneo, massagem perineal, proteção perineal manual, proteção perineal moderada e técnica “Please Squeeze”. É fulcral que o EEESMO investigue, reflita sobre a sua prática clínica, desenvolva competências e conhecimentos na prevenção do trauma perineal no 2º estadio do TP, mas, aliado a todas as intervenções surge a importância do EEESMO asseguar um ambiente seguro, promover o apoio contínuo e prestar cuidados individualizados às parturientes.
  • Promoção do inicio precoce da amamentação durante o contato pele-a-pele
    Publication . Marita Carla Correia Bento
    RESUMO Com a elaboração do presente documento, pretende-se espelhar o percurso realizado no sentido da aprendizagem, aquisição e desenvolvimento de competências de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O ambiente de cuidados em que decorre o parto e o pós-parto imediato tem profundas implicações no estabelecimento do início precoce da amamentação. Amamentar o recém-nascido durante a primeira hora de vida dá-lhe melhores hipóteses de sobreviver, crescer e desenvolver todo o seu potencial. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica encontra-se numa posição privilegiada para promover a fisiologia do parto e cuidados respeitosos após o nascimento, equilibrando o protagonismo da mulher/família e facilitando o início precoce da amamentação, aumentado a sua probabilidade de sucesso e a qualidade dos cuidados em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O ciclo reprodutivo, gravídico e puerperal pauta-se pela constante necessidade de adaptação da mulher/casal/família aos estímulos físicos, emocionais, psicológicos e sociais que encerra, pelo que, o percurso formativo aqui demonstrado foi norteado pela Teoria de Grande Alcance de Callista Roy, no seu Modelo Adaptativo. Metodologicamente, optou-se pela realização de uma Scoping Review, segundo as orientações do Joanna Briggs Institute Manual for Evidence Synthesis, com objetivo de mapear a evidência científica existente acerca das intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a promoção do início precoce da amamentação, durante o contacto pele-a-pele. Foi, ainda, realizado um estudo primário, qualitativo, exploratório e descritivo, visando identificar e descrever as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a promoção do início precoce da amamentação, assim como explorar a sua perceção acerca das implicações destas intervenções nos cuidados prestados. Os resultados obtidos sugerem que o parto eutócico e a realização do contacto pele-a-pele imediato estão estreitamente relacionados com o início precoce da amamentação, seguidos de práticas de cuidados como a presença da pessoa significativa, a manutenção da privacidade e a realização de procedimentos durante o contacto pele-a-pele. As intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica passam pela promoção da fisiologia do parto e pós-parto imediato, facilitação do contacto pele-a-pele ininterrupto e independentemente da via do parto, manutenção das condições ambientais favoráveis e apoio emocional e/ou físico à mulher, até à concretização da primeira mamada espontânea do RN.
  • Promoção do inicio precoce da amamentação durante o contato pele-a-pele
    Publication . Marita Carla Correia Bento
    Com a elaboração do presente documento, pretende-se espelhar o percurso realizado no sentido da aprendizagem, aquisição e desenvolvimento de competências de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O ambiente de cuidados em que decorre o parto e o pós-parto imediato tem profundas implicações no estabelecimento do início precoce da amamentação. Amamentar o recém-nascido durante a primeira hora de vida dá-lhe melhores hipóteses de sobreviver, crescer e desenvolver todo o seu potencial. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica encontra-se numa posição privilegiada para promover a fisiologia do parto e cuidados respeitosos após o nascimento, equilibrando o protagonismo da mulher/família e facilitando o início precoce da amamentação, aumentado a sua probabilidade de sucesso e a qualidade dos cuidados em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O ciclo reprodutivo, gravídico e puerperal pauta-se pela constante necessidade de adaptação da mulher/casal/família aos estímulos físicos, emocionais, psicológicos e sociais que encerra, pelo que, o percurso formativo aqui demonstrado foi norteado pela Teoria de Grande Alcance de Callista Roy, no seu Modelo Adaptativo. Metodologicamente, optou-se pela realização de uma Scoping Review, segundo as orientações do Joanna Briggs Institute Manual for Evidence Synthesis, com objetivo de mapear a evidência científica existente acerca das intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a promoção do início precoce da amamentação, durante o contacto pele-a-pele. Foi, ainda, realizado um estudo primário, qualitativo, exploratório e descritivo, visando identificar e descrever as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a promoção do início precoce da amamentação, assim como explorar a sua perceção acerca das implicações destas intervenções nos cuidados prestados. Os resultados obtidos sugerem que o parto eutócico e a realização do contacto pele-a-pele imediato estão estreitamente relacionados com o início precoce da amamentação, seguidos de práticas de cuidados como a presença da pessoa significativa, a manutenção da privacidade e a realização de procedimentos durante o contacto pele-a-pele. As intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica passam pela promoção da fisiologia do parto e pós-parto imediato, facilitação do contacto pele-a-pele ininterrupto e independentemente da via do parto, manutenção das condições ambientais favoráveis e apoio emocional e/ou físico à mulher, até à concretização da primeira mamada espontânea do RN.
  • A perceção das mulheres sobre a humanização dos cuidados de enfermagem no trabalho de parto
    Publication . Souto, Catarina; Guerra, Açucena
    A humanização está intimamente relacionada com o ato de cuidar, pelo que podemos assumi-la indissociável da Enfermagem. O cuidado humanizado surge alicerçado por uma relação dialógica inter-humana, especificamente profissional-sujeito, com base no respeito pelos direitos da pessoa que é cuidada e numa ótica de parceria de cuidados. Especificamente no âmbito da Saúde Materna e Obstétrica, os cuidados à parturiente durante o trabalho de parto de baixo risco são da responsabilidade do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, que deve desenvolver a sua ação no sentido de promover uma experiência de parto positiva para a mulher. Contudo, a crescente medicalização do trabalho de parto e aumento da intervenção em resposta à evolução tecnológica e a inconstância social vivida no nosso país nos cuidados obstétricos levam-nos a refletir sobre a prática dos cuidados humanizados. Com o objetivo de analisar a humanização dos cuidados de Enfermagem no trabalho de parto na perspetiva das parturientes e consequentemente melhorar a prática de cuidados, realizou-se uma scoping review e um trabalho de campo de natureza qualitativa, a partir da questão de revisão e investigação: “Qual a perceção das mulheres sobre a humanização dos cuidados de Enfermagem no trabalho de parto?” Os dados obtidos através das entrevistas foram confrontados com os resultados da análise dos artigos da scoping review, como forma de sustentar a prática. Conclui-se que, apesar da satisfação das mulheres inquiridas, se faz necessário que os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica invistam na assistência à parturiente, promovendo um cuidado individualizado e a participação ativa da mulher no processo de parto, respeitando os seus desejos e expectativas e indo ao encontro das suas necessidades, garantindo a segurança e a humanização dos cuidados. Por fim, realizou-se uma análise critico-reflexiva das atividades desenvolvidas em Ensino Clínico considerando as competências previstas no Regulamento de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e no Regulamento de Competências Comuns do Enfermeiro Especialista e descrevendo as atividades à luz da Teoria Humanística de Paterson e Zderad.
  • A vocalização como medida de conforto no trabalho de parto
    Publication . Santos, Ana Rita; Guerra, Açucena
    A vocalização tem qualidades que a tornam útil para a gravidez e para o parto. O uso da vocalização em meio hospitalar juntamente com a pessoa significativa pode favorecer sentimentos de segurança e de proteção. Permite também às mulheres terem, uma maior capacidade de lidar com a dor, diminuindo assim o uso de métodos farmacológicos, aumento da concentração, ligação com a natureza, vibração corporal, relaxamento, libertação emocional, diminuição da ansiedade e do medo, maior autoconfiança, consciência do poder e, capacidade de controlar a energia a cada contração. O uso da vocalização por parte da parturiente durante o trabalho de parto apresenta resultados maternos e neonatais positivos. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica ao instruir sobre a prática da vocalização promove junto da mulher a experiência e vivência de um Trabalho de Parto e Parto confortável, positivo e humanizado.
  • Promoção do inicio precoce da amamentação durante o contato pele-a-pele
    Publication . Bento, Marita; Palma, Sara
    Com a elaboração do presente documento, pretende-se espelhar o percurso realizado no sentido da aprendizagem, aquisição e desenvolvimento de competências de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O ambiente de cuidados em que decorre o parto e o pós-parto imediato tem profundas implicações no estabelecimento do início precoce da amamentação. Amamentar o recém-nascido durante a primeira hora de vida dá-lhe melhores hipóteses de sobreviver, crescer e desenvolver todo o seu potencial. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica encontra-se numa posição privilegiada para promover a fisiologia do parto e cuidados respeitosos após o nascimento, equilibrando o protagonismo da mulher/família e facilitando o início precoce da amamentação, aumentado a sua probabilidade de sucesso e a qualidade dos cuidados em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. O ciclo reprodutivo, gravídico e puerperal pauta-se pela constante necessidade de adaptação da mulher/casal/família aos estímulos físicos, emocionais, psicológicos e sociais que encerra; pelo que, o percurso formativo aqui demonstrado foi norteado pela Teoria de Grande Alcance de Callista Roy, no seu Modelo Adaptativo. Metodologicamente, optou-se pela realização de uma Scoping Review, segundo as orientações do Joanna Briggs Institute Manual for Evidence Synthesis, com objetivo de mapear a evidência científica existente acerca das intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a promoção do início precoce da amamentação, durante o contacto pele-a-pele. Foi, ainda, realizado um estudo primário, qualitativo, exploratório e descritivo, visando identificar e descrever as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a promoção do início precoce da amamentação, assim como explorar a sua perceção acerca das implicações destas intervenções nos cuidados prestados. Os resultados obtidos sugerem que o parto eutócico e a realização do contacto pele-a-pele imediato estão estreitamente relacionados com o início precoce da amamentação, seguidos de práticas de cuidados como a presença da pessoa significativa, a manutenção da privacidade e a realização de procedimentos durante o contacto pele-a-pele. As intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica passam pela promoção da fisiologia do parto e pós-parto imediato, facilitação do contacto pele-a-pele ininterrupto e independentemente da via do parto, manutenção das condições ambientais favoráveis e apoio emocional e/ou físico à mulher, até à concretização da primeira mamada espontânea do RN.
  • COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL NOS CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA E OBSTÉTRICA DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO
    Publication . Braga, Lucia; Santiago, Conceição
    O aumento significativo da diversidade cultural conduz a um desafio na comunicação em saúde, a nível intercultural, quando consideradas as crenças, os valores e as barreiras linguísticas. Os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna, para uma prestação de cuidado de qualidade, deverão reconhecer as diferenças culturais e a influência sobre o processo de comunicação, de forma a potenciar uma experiência de parto positiva às mulheres migrantes. Com o objetivo de analisar em que medida a comunicação intercultural com a mulher migrante é determinante nos cuidados especializados durante o trabalho de parto e parto foi realizada uma Scoping review, através da metodologia Joanna Briggs Institute®, e um estudo qualitativo com recurso à análise de conteúdo de Bardin. Partindo da questão de revisão: Quais as evidências relativas à comunicação intercultural com a mulher migrante nos cuidados especializados de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica durante o trabalho de parto e parto?, recorreu-se às plataformas PubMed e EBSCO HOST: Medline, CINAHL complete, Academic Search Complete e Business Source Complete e foram incluídos cinco artigos. Na discussão, recorreu-se à análise dos artigos selecionados provenientes da Scoping Review, interrelacionados com os dados que emergiram das entrevistas, com o objetivo de ampliar a compreensão do estudo. Concluiu-se que o desenvolvimento da competência cultural dos enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica é crucial para uma prestação de cuidados de qualidade a mulheres migrantes, durante o trabalho de parto e parto, pois promove uma comunicação intercultural eficaz e sensível às questões culturais, resultando numa experiência de parto mais positiva e contribuindo para o desenvolvimento de uma prática baseada em evidência e de novos conhecimentos na área de Enfermagem.