Teses de Doutoramento_ESDRM
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- Os Técnicos e as Actividades de Desporto de Natureza - Análise da formação, funções e Competências ProfissionaisPublication . Carvalhinho, LuísO desporto, sendo um reflexo da sociedade, acompanha as mudanças que nela se verificam sofrendo, consequentemente, um processo semelhante, dando-lhe especial visibilidade. Conceitos como a autoridade, o conflito, a repressão e o esforço, já se encontram em percurso descendente dando lugar a valores diferenciados como sejam o prazer, a realização pessoal e a liberdade de escolhas. Dessa forma, o desporto “rendimento/competição” passa a ter dificuldade em responder satisfatoriamente às novas necessidades, aos novos imperativos e urge cada vez mais a criação, o aparecimento de novas actividades e uma nova maneira de estar na vida. No presente, o mundo do desporto é caracterizado por um processo de diferenciação crescente, o que não está alheio a nova cultura do lazer, onde a valorização do indivíduo em si constitui um aspecto central. As novas práticas desportivas têm sido difundidas com um carácter pessoal, desinteressado e hedonístico. Neste sentido, a prática desportiva não se resume à busca de um objectivo exterior ao indivíduo, bem pelo contrário, tende a dar muita importância aos objectivos inerentes ao próprio indivíduo como o prazer, a satisfação, o bem-estar e a saúde. O contacto com a natureza surge então, como necessidade de compensação de um sistema de vida sedentário e centrado na vida urbana. Confirmando esta nova tendência podemos observar actualmente, uma crescente procura de novos desafios, exaltação e aventura, que podem constar nas actividades físicas e desportivas realizadas em meio natural, designadas também por desporto de natureza.
- Incorporação perceptiva e motora de um instrumento preênsil em crianças e adultosPublication . Catela, DavidFomos verificar se crianças (5-6 anos) e adultos incorporavam pinças escaladas e acopladas aos dedos polegar e indicador. Nos estudos preliminares detectaram visualmente a funcionalidade das pinças e determinaram não visualmente o seu comprimento. Através de uma distância ao objecto-alvo escalada conseguimos reduzir a influência de constrangimentos intrínsecos. No estudo principal, impusemos pouco espaço para agarrar uma esfera, em cinco condições experimentais: (i) no espaço pessoal, com os dedos; (ii) no espaço peripessoal, com os dedos e com a esfera flanqueada ou não; e, (iii) no espaço peripessoal, com pinças e com a esfera flanqueada ou não. Crianças e adultos incorporaram o comprimento do instrumento, alcançando o espaço peripessoal como se pessoal fosse. Os adultos conseguiram parcialmente uma incorporação temporal e espacial do uso efectivo do instrumento, com uma duração do tempo para o contacto e uma gestão bidimensional do afastamento das pinças similar à preensão natural. O uso inicial do instrumento quebrou as estruturas coordenativas da preensão natural, com gestão alternada das componentes de transporte e de agarrar e maior mobilização do tronco.-
- Controlo de Assiduidade em Aulas Efectuadas no Mundo Virtual Second LifePublication . Madeira, António Jorge
- Influencia de los factores sociales, ambientales y personales en la percepción de los gimnasiosPublication . Sena, PauloOs ginásios são locais pouco estudados ao nível académico apesar de formarem parte de uma indústria do fitness com um impacto significativo na sociedade, mas que sofre do problema das elevadas taxas de abandono. Recorrendo a pesquisas em diversas bases de dados, discutimos a informação acerca das variáveis determinantes da actividade física em ginásios, concluindo que a população dos ginásios é maioritariamente jovem, embora tenha aumentado a procura por parte de pessoas mais velhas. Os motivos pelos quais as pessoas se inscrevem e os motivos pelos quais se mantêm parecem ser diferentes, estando as principais razões que levam as pessoas aos ginásios sobretudo relacionadas com a saúde e o bem-estar, mas também têm um peso específico outras de ordem estética, física, psicológica. Quanto às variáveis determinantes para fazer actividade física em ginásios, podem ser categorizadas em: atributos pessoais, factores ambientais e características da actividade física. Os aspectos de índole social revelaram uma grande importância nos motivos de abandono dos ginásios. Todavia são necessárias mais investigações para conhecer o perfil dos utilizadores e o ambiente social dos ginásios. Um dos objectivos fundamentais deste trabalho é averiguar se a relação sóciofuncionários é a variável determinante mais importante para a adesão à actividade física em ginásios. Com esta finalidade realizaram-se dois estudos. O Estudo 1 consiste na criação de um questionário para avaliar a percepção que os sócios têm do ambiente dos ginásios, o Questionário de Percepção do Ambiente do Ginásio – QPAG. O Estudo 2 pretende avaliar a percepção dos ginásios, para o qual se aplicou este questionário a uma população significativa de sócios de Portugal. No Estudo 1 criou-se o QPAG. O procedimento seguido foi o seguinte: Fase 1: Revisão da Bibliografia Referente aos Questionários de Satisfação em Serviços e de Adesão ao Exercício Físico. Fase 2: Formulação das Afirmações do QPAG, Com base no Apoio Teórico Consultado. Fase 3: Aplicação da Versão Inicial a Uma Amostra Reduzida de Sócios de Ginásios (N = 48) Para Aceder a Informações Globais Sobre os Itens. Fase 4: Revisão Por Parte de Especialistas. Fase 5: Estudo Piloto a Uma Reduzida Amostra de Sócios de Ginásios (N = 193). Fase 6: Elaboração do Questionário Para Aplicação Definitiva a Uma Amostra de Sócios de Ginásios. Fase 7: Aplicação do Instrumento a Uma Amostra Representativa de Sócios de Ginásios (N = 320). Obteve-se definitivamente um instrumento com 26 itens mais 3 de controlo e 10 afirmações de caracterização pessoal, num total de 39 afirmações. O questionário avalia 4 factores: factores pessoais, ambiente físico, relação sócio-sócio e relação sócio-funcionários. Quanto à validade preditiva, tem uma forte correlação a média do factor 2 (ambiente físico) e o factor físico global. O factor social global correlaciona-se fortemente com os factores 1 (relação sócio – funcionários/professores), 2 (ambiente físico) e 3 (relação sócio – outros sócios), mas não com o factor 4 (factores pessoais). A prova Kaiser Meyer Olkin – KMO, foi de 0,925 com uma elevada significância: p < 0,001. A variância explicada pelo modelo foi de 50,26%. Os resultados mostram que a fiabilidade do questionário é elevada com um Alfa de Cronbach de 0,88. Trata-se de um instrumento de avaliação que pode ser útil para avaliar a percepção que os sócios têm do ambiente físico e social dos ginásios, bem como dos factores pessoais que influem nesta percepção. O Estudo 2 realizou-se a fim de conhecer a percepção que os sócios de ginásios de Portugal têm do ambiente físico e social dos mesmos e como ela varia em função de determinadas características dos sócios e conhecer os motivos que levam as pessoas a aderir aos ginásios. Aplicou-se o QPAG a 1005 sócios de ginásios de Portugal com uma média de idades de 31,74 anos sendo 54,6% do sexo feminino. Os resultados foram positivos com uma percepção global média de 4,46 numa escala de 1 a 6 pontos. Os sócios apresentaram uma manifesta intenção de continuar no ginásio, com uma média de 5,43. A relação sócio-funcionários foi o factor mais valorizado com uma média de 5,22. Os factores pessoais foram os menos valorizados. Melhorar a saúde e condição física são os principais motivos para estes sócios irem ao ginásio. Obtêm-se com este trabalho algumas orientações quanto à importância que os sócios dão ao ambiente do ginásio, sendo os factores sociais os que determinam, em maior grau a adesão aos ginásios. Conhecendo melhor os motivos que levam as pessoas a fazer exercício em ginásios ou, simplesmente, a inscreverem-se como sócias, facilitará a intervenção ao nível administrativo e ao nível técnico.
- Comportamento pedagógico dos instrutores de Fitness em aulas de grupo de Localizada. Comportamento observado, percepção, preferência e satisfação dos praticantes.Publication . Franco, SusanaO presente trabalho centrou-se no estudo do comportamento pedagógico dos instrutores da actividade de grupo de Fitness Localizada. Foi construído e validado um novo sistema de observação do comportamento dos instrutores de aulas de grupo de Fitness (SOCIF), o qual foi utilizado para codificar os comportamentos observados nos vídeos das aulas de Localizada de 62 instrutores, caracterizando a sua intervenção. Foi também construído e validado um questionário acerca da percepção e da preferência do comportamento pedagógico dos instrutores de aulas de grupo de Fitness, com o qual foi possível aceder à percepção e à preferência dos praticantes de Localizada (n = 447) acerca do comportamento do instrutor. Foi ainda colocada uma questão acerca da satisfação global dos praticantes com o instrutor. A preferência, a satisfação específica (preferência - percepção) dos praticantes com cada um dos comportamentos e a satisfação global foram também caracterizadas. Foram colocadas 7 hipóteses de estudo, tendo-se concluído o seguinte. H1: Verificou-se existir associação linear positiva entre o comportamento observado nos instrutores e a percepção dos praticantes nos comportamentos: Correcção Com Exercício; Conversas com Alunos Com Exercício; Conversas com Alunos Sem Exercício. No comportamento de Gestão Com Exercício verificou-se existir uma associação linear significativa, mas negativa, em vez de positiva. Não se verificou existir associação linear positiva entre o comportamento observado nos instrutores e a percepção dos praticantes nos comportamentos de Avaliação Positiva (Com e Sem Exercício) e de Avaliação Negativa (Com e Sem Exercício). Constatou-se existirem também outras relações lineares significativas entre o comportamento observado nos instrutores e a percepção dos praticantes: Informação Com Exercício, Informação Sem Exercício, Questionamento Com Exercício; Questionamento Sem Exercício; Afectividade Positiva Com Exercício; Afectividade Positiva Sem Exercício; Afectividade Negativa Com Exercício; Afectividade Negativa Sem Exercício; Pressão Com Exercício; Pressão Sem Exercício; Conversas Com Outros Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais dos Alunos Sem Exercício; Atenção às Intervenções Verbais de Outros Com Exercício. H2: Apenas se verificou existir associação linear significativa positiva entre o comportamento observado nos instrutores e a preferência dos praticantes em 7 dos 33 comportamentos, nomeadamente: Informação Com Exercício; Questionamento Com Exercício; Afectividade Positiva (Com e Sem Exercício); Afectividade Negativa Sem Exercício; Conversas com Alunos Com Exercício; Conversas com Outros Com Exercício. Constatou-se também existir uma relação linear significativa entre o comportamento observado nos instrutores e a preferência dos praticantes, mas negativa, em vez de positiva, na Avaliação Positiva Sem Exercício. H3: Verificou-se existir associação linear significativa positiva entre a percepção e a preferência dos praticantes em todos os 33 comportamentos. H4: Não se verificou existir associação linear significativa entre a satisfação global e o comportamento observado, como era suposto, no caso da Avaliação Negativa (Com e Sem Exercício) e Informação (Com e Sem Exercício), Avaliação Positiva (Com e Sem Exercício) e Correcção (Com e Sem Exercício), tendo-se encontrado uma associação linear significativa positiva na Pressão Com Exercício. Foram também encontradas outras associações lineares significativas, nomeadamente: Demonstração Sem Informação; Questionamento Sem Exercício; Afectividade Negativa Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais de Outros Com Exercício. H5: Apesar de se ter constatado existir associação linear significativa negativa entre a satisfação global e a satisfação específica nos comportamentos de Informação (Com e Sem Exercício), Correcção Sem Exercício, Avaliação Positiva (Com e Sem Exercício) e Pressão (Com e Sem Exercício), foi também encontrada relação significativa negativa, em vez de positiva, na Avaliação Negativa (Com e Sem Exercício). Foram também encontradas outras associações lineares significativas entre a satisfação global e a satisfação específica, designadamente nos comportamentos: Questionamento Com Exercício; Questionamento Sem Exercício; Exercício Independente; Observação Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais dos Alunos Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais dos Alunos Sem Exercício; Outros Comportamentos. H6: No que concerne à influência dos comportamentos observados na satisfação global, dado que não foram verificados os pressupostos da regressão linear múltipla na testagem inicial, não se chegou a testar nenhum modelo. H7: Relativamente à influência das variáveis de satisfação específica na satisfação global, apesar de se ter chegado a um mesmo modelo de regressão linear múltipla com os diferentes métodos de procura (Stepwise, Forward e Backward), onde as variáveis Pressão Com Exercício, Outros Comportamentos, Observação Sem Exercício, Avaliação Positiva Sem Exercício e Afectividade Negativa Sem Exercício apresentaram um coeficiente de valor negativo e a Afectividade Negativa Com Exercício e a Gestão Sem Exercício apresentaram um coeficiente de valor positivo, este modelo não é válido pelo facto de não se verificarem alguns dos pressupostos do mesmo.
- Comportamento pedagógico dos instrutores de Fitness em aulas de grupo de localizada - Comportamento observado, percepção, preferência e satisfação dos praticantesPublication . Franco, SusanaO presente trabalho centrou-se no estudo do comportamento pedagógico dos instrutores da actividade de grupo de Fitness Localizada. Foi construído e validado um novo sistema de observação do comportamento dos instrutores de aulas de grupo de Fitness (SOCIF), o qual foi utilizado para codificar os comportamentos observados nos vídeos das aulas de Localizada de 62 instrutores, caracterizando a sua intervenção. Foi também construído e validado um questionário acerca da percepção e da preferência do comportamento pedagógico dos instrutores de aulas de grupo de Fitness, com o qual foi possível aceder à percepção e à preferência dos praticantes de Localizada (n = 447) acerca do comportamento do instrutor. Foi ainda colocada uma questão acerca da satisfação global dos praticantes com o instrutor. A preferência, a satisfação específica (preferência - percepção) dos praticantes com cada um dos comportamentos e a satisfação global foram também caracterizadas. Foram colocadas 7 hipóteses de estudo, tendo-se concluído o seguinte. H1: Verificou-se existir associação linear positiva entre o comportamento observado nos instrutores e a percepção dos praticantes nos comportamentos: Correcção Com Exercício; Conversas com Alunos Com Exercício; Conversas com Alunos Sem Exercício. No comportamento de Gestão Com Exercício verificou-se existir uma associação linear significativa, mas negativa, em vez de positiva. Não se verificou existir associação linear positiva entre o comportamento observado nos instrutores e a percepção dos praticantes nos comportamentos de Avaliação Positiva (Com e Sem Exercício) e de Avaliação Negativa (Com e Sem Exercício). Constatou-se existirem também outras relações lineares significativas entre o comportamento observado nos instrutores e a percepção dos praticantes: Informação Com Exercício, Informação Sem Exercício, Questionamento Com Exercício; Questionamento Sem Exercício; Afectividade Positiva Com Exercício; Afectividade Positiva Sem Exercício; Afectividade Negativa Com Exercício; Afectividade Negativa Sem Exercício; Pressão Com Exercício; Pressão Sem Exercício; Conversas Com Outros Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais dos Alunos Sem Exercício; Atenção às Intervenções Verbais de Outros Com Exercício. H2: Apenas se verificou existir associação linear significativa positiva entre o comportamento observado nos instrutores e a preferência dos praticantes em 7 dos 33 comportamentos, nomeadamente: Informação Com Exercício; Questionamento Com Exercício; Afectividade Positiva (Com e Sem Exercício); Afectividade Negativa Sem Exercício; Conversas com Alunos Com Exercício; Conversas com Outros Com Exercício. Constatou-se também existir uma relação linear significativa entre o comportamento observado nos instrutores e a preferência dos praticantes, mas negativa, em vez de positiva, na Avaliação Positiva Sem Exercício. H3: Verificou-se existir associação linear significativa positiva entre a percepção e a preferência dos praticantes em todos os 33 comportamentos. H4: Não se verificou existir associação linear significativa entre a satisfação global e o comportamento observado, como era suposto, no caso da Avaliação Negativa (Com e Sem Exercício) e Informação (Com e Sem Exercício), Avaliação Positiva (Com e Sem Exercício) e Correcção (Com e Sem Exercício), tendo-se encontrado uma associação linear significativa positiva na Pressão Com Exercício. Foram também encontradas outras associações lineares significativas, nomeadamente: Demonstração Sem Informação; Questionamento Sem Exercício; Afectividade Negativa Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais de Outros Com Exercício. H5: Apesar de se ter constatado existir associação linear significativa negativa entre a satisfação global e a satisfação específica nos comportamentos de Informação (Com e Sem Exercício), Correcção Sem Exercício, Avaliação Positiva (Com e Sem Exercício) e Pressão (Com e Sem Exercício), foi também encontrada relação significativa negativa, em vez de positiva, na Avaliação Negativa (Com e Sem Exercício). Foram também encontradas outras associações lineares significativas entre a satisfação global e a satisfação específica, designadamente nos comportamentos: Questionamento Com Exercício; Questionamento Sem Exercício; Exercício Independente; Observação Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais dos Alunos Com Exercício; Atenção às Intervenções Verbais dos Alunos Sem Exercício; Outros Comportamentos. H6: No que concerne à influência dos comportamentos observados na satisfação global, dado que não foram verificados os pressupostos da regressão linear múltipla na testagem inicial, não se chegou a testar nenhum modelo. H7: Relativamente à influência das variáveis de satisfação específica na satisfação global, apesar de se ter chegado a um mesmo modelo de regressão linear múltipla com os diferentes métodos de procura (Stepwise, Forward e Backward), onde as variáveis Pressão Com Exercício, Outros Comportamentos, Observação Sem Exercício, Avaliação Positiva Sem Exercício e Afectividade Negativa Sem Exercício apresentaram um coeficiente de valor negativo e a Afectividade Negativa Com Exercício e a Gestão Sem Exercício apresentaram um coeficiente de valor positivo, este modelo não é válido pelo facto de não se verificarem alguns dos pressupostos do mesmo.
- Effects of a physical activity and dietary education intervention in a population with type 2 diabetes mellitusPublication . Hopffer Romero, Félix LuísBackground: Type 2 Diabetes is becoming increasingly prevalent worldwide at an alarming rate. Physical activity and adequate dietary patterns are cornerstones for the treatment and prevention of diabetes. Lifestyle intervention programs can be effective, but their application to the elderly needs further study. Methods: overall, 43 individuals with diagnosed type 2 diabetes were assigned to control (12 men, 12 women; age 68.9 ± 11.3, range 46- 84 years) or intervention (6 men 13 women; age 69.5 ± 8.9, range 52- 81 years) groups based on their own choice. The intervention group received a lifestyle program including physical activity classes and dietary counseling for a 9 month period. The control group received the usual care. Improvement in physical activity and dietary patterns was assessed as well as changes in biological (weight, body composition, blood pressure, lipid profile, HbA1c, glycemia), fitness (strength, aerobic endurance, flexibility, agility), psychological (profile of mood states) and economic variables (individual and state cost of medications). Results: participants in the intervention group tended to increase their overall physical activity (p=0.020) and to adopt better dietary patterns (p=0.050). However changes in lifestyle were mild: changes in overall physical activity outside the program were non-significant and no significant changes were found in the percentage of compliers with the dietary recommendations for the Portuguese population. Significant changes were found in lower limb strength (p=0.014), upper limb strength (p=0.001), aerobic endurance (p=0.001) and upper limb flexibility (p=0.040). Conversely no significant changes were found for body composition, blood pressure, lipid profile or glycemic control. The profile of mood states showed a significant decrease in the Fatigue-Inertia factor (p=0.002). The cost of medication increased substantially for the State (p=0.028) but not for individuals. Conclusions: The program achieved moderate success in relation to behaviour change, but not enough to have a significant impact on most clinical and biological variables. Fitness was improved and perceived fatigue reduced. Our results suggest that in order to be more effective, intervention should begin as early as possible, as its implementation among elderly subjects is difficult. This would lead to a larger response to the program and to a more intense physical activity intervention.Antecedentes: la diabetes tipo 2 es cada vez más frecuente en la población general. La actividad física adecuada y los hábitos alimentarios son las piedras angulares para el tratamiento de la diabetes y por lo tanto los programas de intervención de mejora del estilo de vida pueden ser de valor, pero el impacto de estos programas necesita más estudio. Métodos: 43 personas diagnosticadas con diabetes tipo 2 fueron asignadas a un grupo de control (12 hombres y 12 mujeres, 68,9 ± 11,3 rango 46-84 años) y otro grupo a una intervención (6 hombres y 13 mujeres, 69,5 ± 8,9 rango 52-81 años), en función de su voluntad. El grupo de intervención recibió un programa de estilo de vida incluyendo clases de actividad física y el asesoramiento dietético para un período de 9 meses. El grupo control recibió la atención habitual. Fueron evaluados los cambios en los hábitos de actividad física y alimentarios y sus consecuencias en las variables biológicas (peso, composición corporal, presión arterial, perfil lipídico, HbA1c y glucemia), de fitness (fuerza física, resistencia aeróbica, flexibilidad y agilidad), psicológicas (Profile of Mood States) y económicas (gastos individuales y los del Estado con los medicamentos). Resultados: Los participantes del grupo de intervención tienden a aumentar su actividad física en general (p = 0,020), y a adoptar mejores patrones en la dieta (p = 0,050). Sin embargo, los cambios en el estilo de vida fueron leves: el incremento de la actividad física general fuera del programa fue no significativo y los cambios en la conducta alimentaria no fueron suficientes para, de forma significativa, modificar el porcentaje de participantes que cumplían las recomendaciones dietéticas para la población portuguesa. Cambios significativos fueron encontrados en la fuerza de la extremidad inferior (p = 0,014), de las extremidades superiores (p = 0,001), la resistencia aeróbica (p = 0,001) y la flexibilidad de las extremidades superiores (p = 0,040). Por otra parte, no se encontraron cambios significativos en la composición corporal, presión arterial, perfil lipídico, o el control glucémico. El perfil de los estados de ánimo mostró una disminución significativa en el factor fatiga-inercia (p = 0,002). El coste de la medicación incrementó substancialmente para el Estado (p = 0,028) pero no para los individuos. Conclusiones: El programa obtuvo un éxito moderado en relación al cambio de comportamiento, pero no suficiente para obtener un impacto significativo en la mayoría de las variables clínicas y biológicas. El fitness mejoró y la fatiga percibida se redujo. Nuestros resultados sugieren que para ser más efectivos, la intervención debe comenzar tan pronto como sea posible, ya que su implementación en personas mayores resulta más complicada. Esto permitiría
- Aplicação de Modelos Teóricos Motivacionais ao Contexto do Exercício - Explorar a Integração das Teorias dos Objectivos de Realização e do Comportamento Autodeterminado e a sua Relação com a Adesão ao Exercício Físico em GinásiosPublication . Cid, LuisEstudo 1 Tradução e Validação da Versão Portuguesa da Goal Orientation in Exercise Measure (GOEMp). Análise Factorial Exploratória e Confirmatória ao Modelo de Medida dos Objectivos de Realização no Contexto do Exercício O objectivo principal do estudo é a apresentação dos resultados da tradução e validação da versão Portuguesa da Goal Orientation in Exercise Measure (GOEM), com recurso à análise factorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), realizadas com dois grupos independentes de praticantes de exercício em ginásios, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 15 e os 55 anos (AFE: n=120; AFC: n=318). Os resultados obtidos na AFE revelam uma estrutura factorial igual à versão original (modelo de 10 itens), que explica 62.1% da variância dos resultados, com pesos factoriais entre 0.54 e 0.88, e uma boa consistência interna (αEgo=0.88; αTarefa=0.80). Os resultados obtidos na AFC indicam que o modelo se ajustou aos dados de forma bastante aceitável: S-Bχ²=65.9; df=34; p=0.001; S-Bχ²/df=1.94; SRMR=0.05; NNFI=0.96; CFI=0.97; RMSEA=0.05; 90% IC RMSEA=0.03-0.07, observando-se ainda uma consistência interna razoável (αEgo=0.84; αTarefa=0.77), e pesos factoriais estandardizados entre 0.45 e 0.86, o que nos leva a concluir que a versão Portuguesa da GOEM pode ser utilizada, com elevada confiança, na avaliação dos objectivos de realização no domínio do exercício. Estudo 2 Tradução e Validação da Versão Portuguesa da Adaptação para o Exercício do Perceived Motivational Climate Sport Questionnaire (PMCSQp). Análise Factorial Exploratória e Confirmatória ao Modelo de Medida da Percepção do Clima Motivacional no Contexto do Exercício O objectivo principal do estudo é a apresentação dos resultados da tradução e validação da versão Portuguesa da adaptação ao exercício do Perceived Motivational Climate in Sport Questionnaire (PMCSQ), com recurso à análise factorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), realizadas com dois grupos independentes de praticantes de exercício em ginásios, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 14 e os 64 anos (AFE: n=122; AFC: n=358). Os resultados obtidos na AFE revelam uma estrutura factorial que explica 52% da variância dos resultados, com pesos factoriais entre 0.63 e 0.80, e uma boa consistência interna (αMestria=0.78; αPerformance=0.74). Os resultados obtidos na AFC indicam que o modelo se ajustou aos dados de forma excelente: S-Bχ²=40.6; df=34; p=0.20; S-Bχ²/df=1.19; SRMR=0.03; NNFI=0.98; CFI=0.99; RMSEA=0.02; 90% IC RMSEA=0.00-0.05, observando-se ainda uma consistência interna razoável (αMestria=0.74; αPerformance=0.75), e pesos factoriais estandardizados entre 0.50 e 0.79, o que nos leva a concluir que a versão Portuguesa da adaptação do PMCSQ ao exercício pode ser utilizada, com elevada confiança, na avaliação do clima motivacional no domínio do exercício. Estudo 3 Avaliação das Necessidades Psicológicas Básicas no Contexto do Exercício. Exploração de um Índice Global de Satisfação da Autonomia, Competência e Relação, a partir da Versão Portuguesa da Basic Psychological Needs in Exercise Scale (BPNESp) O objectivo deste estudo é examinar as qualidades psicométicas da versão Portuguesa da Basic Psychological Needs in Exercise Scale (BPNESp), bem como, a exploração de um modelo hierárquico que permita avaliar as necessidades psicológicas básicas na sua globalidade. Participaram no estudo 550 praticantes de exercício físico em ginásios, com idades compreendidas entre os 14 e 69 anos. Os resultados suportam a adequação do modelo de três factores e doze itens (S-Bχ²=134.7; df=51; p=0.000; χ²/df=2.64; SRMR=0.05; NNFI=0.93; CFI=0.94; RMSEA=0.06; 90% IC RMSEA=0.04-0.07), bem como, do modelo hierárquico com um factor de 2ª-ordem subjacente aos três factores de 1ª-ordem (SBχ ²=134.9; df=52; p=0.000; χ²/df=2.59; SRMR=0.05; NNFI=0.93; CFI=0.94; RMSEA=0.05; 90% IC RMSEA=0.04-0.07). Os resultados indicam ainda uma consistência interna razoável (Autonomia=0.68; Competência=0.68; Relação=0.81; Índice Global=0.82), o que nos leva a concluir que a versão Portuguesa do BPNES poderá ser utilizada com um elevado grau de confiança, na avaliação das necessidades psicológicas básicas no contexto do exercício.- Study 1 Translation and Validation of the Portuguese version of Goal Orientation in Exercise Measure (GOEMp). Exploratory and Confirmatory Factor Analysis Measurement Model of Achievement Goals in Exercise Domain The main purpose of this study is to present the results of translation and validation of the Portuguese version of Goal Orientation in Exercise Measure (GOEM) through exploratory (EFA) and confirmatory (CFA) factor analysis, performed with two independent groups of participants, all exercisers in private fitness clubs, of both sexes, and aged between 15 and 55 years old (EFA: n=120; CFA: n=318). The EFA results reveal a factorial structure equal to original version (10-item model), explaining 62.1% of total variance, with item factor loadings ranged from 0.54 to 0.88, and reasonable reliability (αEgo=0.88; αTask=0.80). The AFC results are generally good and showed an adequate model fit to data: S-Bχ²=65.9; df=34; p=0.001; S-Bχ²/df=1.94; SRMR=0.05; NNFI=0.96; CFI=0.97; RMSEA=0.05; 90% CI RMSEA=0.03-0.07. The results also indicated an acceptable reliability (αEgo=0.84; αTask=0.77), and item factor loadings ranged from 0.45 to 0.86, which leads us to conclude that Portuguese version of GOEM can be used with high confidence to measure achievement goals in exercise domain.Study 2 Translation and Validation of the Portuguese version of Perceived Motivational Climate Sport Questionnaire (PMCSQp) adaptation to Exercise. Exploratory and Confirmatory Factor Analysis Measurement Model of Perceived Motivational Climate in Exercise Domain The main purpose of this study is to present the results of translation and validation of the Portuguese version of Perceived Motivational Climate in Sport Questionnaire (PMCSQ) adaptation to exercise, through exploratory (EFA) and confirmatory (CFA) factor analysis, performed with two independent groups of participants, all exercisers in private fitness clubs, of both sexes, and aged between 14 and 64 years old (EFA: n=122; CFA: n=358). The EFA results reveal a factorial structure explaining 52% of total variance, with item factor loadings ranged from 0.63 to 0.80, and reasonable reliability (αMastery=0.78; αPerformance=0.74). The AFC results are generally good and showed an excellent model fit to data: S-Bχ²=40.6; df=34; p=0.20; S-Bχ²/df=1.19; SRMR=0.03; NNFI=0.98; CFI=0.99; RMSEA=0.02; 90% IC RMSEA=0.00-0.05. The results also indicated an acceptable reliability (αMastery=0.74; αPerformance=0.75), and item factor loadings ranged from 0.50 to 0.79, which leads us to conclude that Portuguese version of PMCSQ adaptation to exercise can be used with high confidence to measure motivational climate in exercise domain.Study 3 Basic Psychological Needs Assessment in Exercise Domain. Exploring an Global Satisfaction Index of Autonomy, Competence and Relatedness, from the Portuguese version of Basic Psychological Needs in Exercise Scale (BPNESp) The main propose of this study is the psychometric properties examination of the Portuguese version of Basic Psychological Needs in Exercise Scale (BPNESp). Besides that, an overall need satisfaction factor was postulated underpinned by the three psychological needs. These proposes were accomplished with a sample of 550 exercisers from private fitness centers, aged from 14 to 69 years. The results support the suitability of the three-factor and twelveitems model (S-Bχ²=134.7; df=51; p=0.000; χ²/df=2.64; SRMR=0.05; NNFI=0.93; CFI=0.94; RMSEA=0.06; 90% IC RMSEA=0.04-0.07), and also of the three first-order factors underpinning a second-order factor (S-Bχ²=134.9; df=52; p=0.000; χ²/df=2.59; SRMR=0.05; NNFI=0.93; CFI=0.94; RMSEA=0.05; 90% IC RMSEA=0.04-0.07). The results also indicated a reasonable reliability (Autonomy=0.68; Competence=0.68; Relatedness=0.81; Global Index=0.82). Those findings allow us to conclude, that Portuguese version of BPNES can be used to, with great confidence, to measure the basic psychological needs in exercise domain.Study 4 Behavioural Regulation Assessment in Exercise Domain: Exploring an Autonomous versus Controlled Motivation Index from the Portuguese version of Behavioural Regulation in Exercise Questionnaire (BREQ-2) The main propose of this study is the psychometric properties examination of the Portuguese version of Behavioural Regulation in Exercise Questionnaire (BREQ-2). Besides that, an overall factor to measure autonomous and controlled motivation was postulated underpinned by the different types of behavioral regulation. These proposes were accomplished with a sample of 550 exercisers from private fitness centers, aged from 14 to 69 years. The results support the suitability of the five-factor and eighteen-items model, that lead us to one item exclusion (S-Bχ²=221.7; df=125; p=0.000; χ²/df=1.77; SRMR=0.06; NNFI=0.90; CFI=0.92; RMSEA=0.04; 90% IC RMSEA=0.03-0.05). However, factor reliability showed some problems of internal consistency. In other hand, results of the hierarchical model underpinning two second-order factors, that comprise controlled motivation (external and introjected regulation) and autonomous motivation (identified and intrinsic regulation), showed acceptable fit to data (S-Bχ²=172.6; df=74; p=0.000; χ²/df=2.33; SRMR=0.07; NNFI=0.90; CFI=0.92; RMSEA=0.05; 90% IC RMSEA=0.04-0.06), and reasonable reliability (controlled motivation=0.75; autonomous motivation=0.76). Those findings allow us to conclude, that Portuguese version of BREQ-2 (excluded item 17) can be used to measure the controlled and autonomous motivation (by an composite of factors), in exercise domain.Study 5 Motivation and Adherence to Exercise in Fitness Centers. Test of Motivational Hierarchical Models that Integrates the Achievement Goal Theory and Self-Determination Theory The main propose of this study is to test two hierarchical motivational models of exercise adherence that integrates the Achievement Goal Theory and Self-Determination Theory. These proposes were accomplished with 218 exercisers from private fitness centers of both genders (102 female, 116 male), and aged between 15 and 60 years, that completed the Portuguese version of Goal Orientation Exercise Measure (GOEM), Perceived Motivational. Climate in Exercise Questionnaire (PMCEQ), Basic Psychological Needs in Exercise Scale (BPNES), Behavioural Regulation in Exercise Questionnaire (BREQ-2), and adherence to exercise was measure by the number of their visits to the fitness center over 6-month period before and after the psychological assessment. The structural equation modeling results showed: 1) task orientation positively predicted autonomous motivation, while ego orientation positively predicted amotivation. In turn, only the positive association between selfdetermined motivation and adherence to exercise was significant; 2) mastery-involving motivacional climate positively predicted the basic psychological needs. In turn, the satisfaction of these needs predicted autonomous motivation, which also positively predicted adherence to exercise. There were no significant associations between performance-involving motivacional climate, basic psychological needs, and less self-determined motivation; 3) only few amount of variation of adherence to exercise was explained by both motivacional models. However both models significant improve their predictive power over adherence to exercise when past behaviour was taken into account.