Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia
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Browsing Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia by advisor "Guerra, Açucena"
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- A experiencia da familia em situação de luto por morte fetalPublication . Stefan, Oana; Guerra, AçucenaA morte fetal leva o casal/família à perda da sua autoestima, vivenciam e experimentam sentimentos funestos, extremamente negativos, como dor, sofrimento, tristeza, culpa, impotência e frustração pelo insucesso da gravidez. O luto em situação de morte fetal implica um tipo particular de luto que solicita adaptações tanto a nível individual, como na relação com o parceiro, família e na sociedade. Com o objetivo de mapear a evidência sobre a experiência da família em situação de morte fetal, foi desenvolvida uma scoping review, tendo sido realizada a pesquisa na plataforma EBSCO. Os resultados apontam para a importância do papel do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica, que passa pelo investimento na sua formação de forma a proceder à identificação do risco de desenvolver um processo de luto patológico, melhorando a interação com o casal, promovendo a implementação de estratégias promotoras do luto e da esperança e investindo na comunicação terapêutica
- O impacto da massagem perineal para uma experiencia de parto positivaPublication . Paulino, Catarina; Guerra, AçucenaO trauma perineal ocorre em cerca de 85% dos partos vaginais, podendo ter um impacto significativo na perceção da experiência de parto das mulheres. A aplicação da massagem perineal no 2º estádio do trabalho de parto, como prática de cuidado do enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica, aparenta reduzir a probabilidade de trauma perineal e impactar positivamente a experiência de parto das mulheres. O presente relatório pretende descrever as atividades desenvolvidas ao longo da unidade curricular estágio e relatório e responder à questão “Qual o impacto para a mulher da realização de massagem perineal no segundo estádio do trabalho de parto?”, através do mapeamento da evidência científica e da realização de um estudo randomizado de controle, com recurso à análise estatística dos dados através do SPSS®. Da análise da síntese de evidência verifica-se que a massagem perineal se revela como uma técnica de baixo custo e de fácil aplicação pelas equipas, com resultados demonstrados na redução da incidência da taxa de episiotomias/lacerações severas, garantindo um aumento da satisfação das mulheres em relação à sua experiência de parto, por oposição aos resultados obtidos no trabalho de campo, que não demonstraram resultados com relevância estatística favoráveis à aplicação da massagem perineal no estádio em estudo, para a amostra estudada.
- A influencia da verticalidade no trabalho de partoPublication . Gaudencio, Lisa; Guerra, Açucena; Guerra, AçucenaA verticalidade e os seus benefícios são sobejamente conhecidos. Porém é essencial compreender a importância que esta pode ter na redução do trauma perineal e o impacto deste na qualidade de vida da mulher, a curto, médio e longo prazo. Torna-se, igualmente, importante reconhecer fatores de risco para a adoção desta prática de cuidados. Os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica têm se assumido como elementos fundamentais na área da obstetrícia, sendo reconhecidos como alguém que escuta as mulheres, as compreende, respeita o seu tempo, as suas preferências, os seus valores e decisões, isento de juízos de valor e munidos do conhecimento necessário a este momento tão importante na vida das mulheres, capaz de ser um elemento fulcral na prestação de cuidados que procuram para esta fase, cuidados de saúde humanizados, individualizados e personalizados. Neste sentido, foi elaborada uma Scoping Review com o objetivo de mapear a evidência científica existente sobre a adoção de posições verticais e qual a sua influência na prevenção do trauma perineal durante o trabalho de parto. Através da evidência científica, pode-se afirmar que a adoção da verticalidade durante o trabalho de parto apresenta claros benefícios maternos e neonatais como, por exemplo, o maior controlo e participação da mulher no processo de nascimento, redução da dor, aumento das dimensões pélvicas, redução do tempo do período expulsivo, não havendo evidência científica da sua influência nas lesões obstétricas do esfíncter anorretal (lacerações grau III e IV). Sendo os benefícios investigados e reconhecidos da utilização da verticalidade no trabalho de parto, é fundamental e prioritário aplicá-los na prática clínica para o exercício de uma prática baseada na mais atual evidência científica. Desta forma, o enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica é um elemento essencial na informação, educação e empoderamento das parturientes, implementando e avaliando a eficácia da alternância de posicionamentos no trabalho de parto, indo ao encontro das suas preferências em cada momento do seu trabalho de parto.
- Musicoterapia como estratégia adaptativa para o recem-nascido á vida extrauterinaPublication . Barros, Natalina; Guerra, AçucenaObjetivo: Mapear a evidência sobre os benefícios da musicoterapia para a adaptação do recém-nascido à vida extrauterina. Introdução: O feto desenvolve capacidades sensoriais, nomeadamente a audição, ainda durante a gestação sendo o ambiente intrauterino rico em estimulação acústica. O recém-nascido, após o nascimento é confortado pela audição destes sons, sendo o white noise um som que evoca o meio intrauterino. A musicoterapia produz efeitos benéficos na dor, conforto, choro e parâmetros vitais dos recém-nascidos como a regulação da frequência cardíaca e respiratória, promoção e indução do sono e fortalecimento da vinculação. Assim a estimulação musical pode ser aplicada para reduzir efeitos adversos e melhorar a adaptação dos recém-nascidos à vida extrauterina. Critérios de inclusão: Os participantes incluídos são os recém-nascidos. Os conceitos são musicoterapia; white noise; trabalho de parto; recém-nascido e vida extrauterina; e o contexto é “open”. Foram incluídos estudos em qualquer idioma, produzidos e publicados em qualquer país do mundo. Métodos: Foi realizada uma revisão segundo o protocolo de Scoping Review preconizado pelo Joanna Briggs Institute®. Os termos utilizados para a pesquisa foram: “Infant, Newborn”; “Music Therapy”; “White noise”; “Intrauterine Sounds”; “Delivery, Obstetric”; “Parturition”; “Labor, Obstetric”; “Intrapartum, Care”; “Postpartum Care” e “Postpartum”, nas bases de dados CINAHL Complete, Cochrane Central Register of Controlled Trials, MEDLINE Complete, MedicLatina, PubMed e Google Scholar em abril de 2023. A pesquisa, a análise, a extração e síntese dos dados foram realizadas pelas revisoras tendo sido excluídos os artigos que não cumpriam os critérios acima referidos. Resultados: A utilização da musicoterapia traz benefícios ao recém-nascido por melhorar a sua estabilidade hemodinâmica, traz benefícios comportamentais por melhorar o sono e choro e tem implicações benéficas na relação com melhoria do processo de vinculação, tudo situações que melhoram a sua adaptação à vida extrauterina. Conclusões: A musicoterapia é uma intervenção não invasiva, eficaz e económica que ajuda os enfermeiros na criação de um ambiente de promoção da saúde, bem-estar e conforto que pode ser recomendada como um método alternativo, seguro e não farmacológico para reduzir o stress e melhorar o bem-estar materno-fetal e neonatal ajudando o recém-nascido na sua adaptação à vida extrauterina.
- Musicoterapia como estrategia adaptativa para o recem-nascido à vida extrauterina.Publication . Barros, Natalina; Guerra, AçucenaObjetivo: Mapear a evidência sobre os benefícios da musicoterapia para a adaptação do recém-nascido à vida extrauterina. Introdução: O feto desenvolve capacidades sensoriais, nomeadamente a audição, ainda durante a gestação sendo o ambiente intrauterino rico em estimulação acústica. O recém-nascido, após o nascimento é confortado pela audição destes sons, sendo o white noise um som que evoca o meio intrauterino. A musicoterapia produz efeitos benéficos na dor, conforto, choro e parâmetros vitais dos recém-nascidos como a regulação da frequência cardíaca e respiratória, promoção e indução do sono e fortalecimento da vinculação. Assim a estimulação musical pode ser aplicada para reduzir efeitos adversos e melhorar a adaptação dos recém-nascidos à vida extrauterina. Critérios de inclusão: Os participantes incluídos são os recém-nascidos. Os conceitos são musicoterapia; white noise; trabalho de parto e vida extrauterina; e o contexto é “open”. Foram incluídos estudos em qualquer idioma, produzidos e publicados em qualquer país do mundo. Métodos: Foi realizada uma revisão segundo o protocolo de Scoping Review preconizado pelo Joanna Briggs Institute®. Os termos utilizados para a pesquisa foram: “Infant, Newborn”; “Music Therapy”; “White noise”; “Intrauterine Sounds”; “Delivery, Obstetric”; “Parturition”; “Labor, Obstetric”; “Intrapartum, Care”; “Postpartum Care” e “Postpartum”, nas bases de dados CINAHL Complete, Cochrane Central Register of Controlled Trials, MEDLINE Complete, MedicLatina, PubMed e Google Scholar em abril de 2023. A pesquisa, a análise, a extração e síntese dos dados foram realizadas pelas revisoras tendo sido excluídos os artigos que não cumpriam os critérios acima referidos. Resultados: A utilização da musicoterapia traz benefícios ao recém-nascido por melhorar a sua estabilidade hemodinâmica, traz benefícios comportamentais por melhorar o sono e choro e tem implicações benéficas na relação com melhoria do processo de vinculação, tudo situações que melhoram a sua adaptação à vida extrauterina. Conclusões: A musicoterapia é uma intervenção não invasiva, eficaz e económica que ajuda os enfermeiros na criação de um ambiente de promoção da saúde, bem-estar e conforto que pode ser recomendada como um método alternativo, seguro e não farmacológico para reduzir o stress e melhorar o bem-estar materno-fetal e neonatal ajudando o recém-nascido na sua adaptação à vida extrauterina.
- A perceção das mulheres sobre a humanização dos cuidados de enfermagem no trabalho de partoPublication . Souto, Catarina; Guerra, AçucenaA humanização está intimamente relacionada com o ato de cuidar, pelo que podemos assumi-la indissociável da Enfermagem. O cuidado humanizado surge alicerçado por uma relação dialógica inter-humana, especificamente profissional-sujeito, com base no respeito pelos direitos da pessoa que é cuidada e numa ótica de parceria de cuidados. Especificamente no âmbito da Saúde Materna e Obstétrica, os cuidados à parturiente durante o trabalho de parto de baixo risco são da responsabilidade do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, que deve desenvolver a sua ação no sentido de promover uma experiência de parto positiva para a mulher. Contudo, a crescente medicalização do trabalho de parto e aumento da intervenção em resposta à evolução tecnológica e a inconstância social vivida no nosso país nos cuidados obstétricos levam-nos a refletir sobre a prática dos cuidados humanizados. Com o objetivo de analisar a humanização dos cuidados de Enfermagem no trabalho de parto na perspetiva das parturientes e consequentemente melhorar a prática de cuidados, realizou-se uma scoping review e um trabalho de campo de natureza qualitativa, a partir da questão de revisão e investigação: “Qual a perceção das mulheres sobre a humanização dos cuidados de Enfermagem no trabalho de parto?” Os dados obtidos através das entrevistas foram confrontados com os resultados da análise dos artigos da scoping review, como forma de sustentar a prática. Conclui-se que, apesar da satisfação das mulheres inquiridas, se faz necessário que os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica invistam na assistência à parturiente, promovendo um cuidado individualizado e a participação ativa da mulher no processo de parto, respeitando os seus desejos e expectativas e indo ao encontro das suas necessidades, garantindo a segurança e a humanização dos cuidados. Por fim, realizou-se uma análise critico-reflexiva das atividades desenvolvidas em Ensino Clínico considerando as competências previstas no Regulamento de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e no Regulamento de Competências Comuns do Enfermeiro Especialista e descrevendo as atividades à luz da Teoria Humanística de Paterson e Zderad.
- A PERSPETIVA DAS MULHERES GUINEENSES SOBRE OS CUIDADOS DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DE SAÚDE MATERNA E OBSTÉTRICA NO PARTO, EM PORTUGALPublication . Lopes, Claudia; Guerra, AçucenaAtualmente, o número crescente de mulheres a viver a maternidade em contexto multicultural e migratório é uma realidade inegável. Todavia, o conhecimento sobre a qualidade e eficácia do acesso das imigrantes aos cuidados de saúde, especialmente no que respeita às maternidades, é ainda escasso em Portugal. As mulheres guineenses representam uma grande percentagem de imigrantes em Portugal, pelo que, se torna uma necessidade e um desafio para um cuidado culturalmente sensível e respeitoso por parte dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Este relatório pretende descrever o percurso académico referente à unidade curricular Estágio e Relatório em Saúde Materna e Obstétrica e ainda, compreender a perspetiva das mulheres imigrantes guineenses, acerca dos cuidados do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica, no momento do parto, em Portugal e conhecer os aspetos, por estas, valorizados ou não no parto. Para a compreensão do fenómeno, após a realização da síntese de evidência, foi elaborado um estudo exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa, recorrendo a uma entrevista semiestruturada. Os resultados obtidos, tanto no mapeamento da evidência científica, como na investigação realizada, são concordantes em relação à importância do papel do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica e o potencial que este representa na perspetiva e na experiência positiva do parto nas mulheres imigrantes, nomeadamente das mulheres guineenses.
- A vocalização como medida de conforto no trabalho de partoPublication . Santos, Ana Rita; Guerra, AçucenaA vocalização tem qualidades que a tornam útil para a gravidez e para o parto. O uso da vocalização em meio hospitalar juntamente com a pessoa significativa pode favorecer sentimentos de segurança e de proteção. Permite também às mulheres terem, uma maior capacidade de lidar com a dor, diminuindo assim o uso de métodos farmacológicos, aumento da concentração, ligação com a natureza, vibração corporal, relaxamento, libertação emocional, diminuição da ansiedade e do medo, maior autoconfiança, consciência do poder e, capacidade de controlar a energia a cada contração. O uso da vocalização por parte da parturiente durante o trabalho de parto apresenta resultados maternos e neonatais positivos. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica ao instruir sobre a prática da vocalização promove junto da mulher a experiência e vivência de um Trabalho de Parto e Parto confortável, positivo e humanizado.