Mestrado em Desporto - Treino Desportivo
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Browsing Mestrado em Desporto - Treino Desportivo by advisor "Conceição, Ana"
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- Avaliação e controlo do treino e competição em nadadores de seleção nacional - caraterização antropométrica e força muscular de nadadores juvenis e relação com o rendimento desportivo nos 50 metros livresPublication . Matos, Carolina Lourenço; Marinho, Daniel; Conceição, AnaEste relatório surge no âmbito do estágio para obtenção do grau de Mestre em Desporto, pela Escola Superior de Desporto de Rio Maior, realizado na Federação Portuguesa de Natação. O estágio teve como objetivo principal realizar avaliações aos nadadores integrantes na seleção nacional, mas devido à pandemia da COVID-19 existiu um número reduzido de competições, com bastantes restrições e só foi possível acompanhar quatro momentos de competição de doze atletas juvenis, juniores e seniores, integrados no Centro de Formação Desportiva para o Alto Rendimento de Rio Maior. Realizaram-se dois momentos de avaliação da recuperação após uma prova através da concentração de lactato sanguíneo. Foram realizadas trinta análise de prova, de cinco atletas juniores em duas competições distintas. Foi também realizado um estudo acerca dos fatores determinantes dos 50 metros livres em nadadores juvenis masculinos e femininos. Nos masculinos, o tempo de viragem e o salto horizontal demonstraram ser os fatores que mais influência têm nos 50 metros livres, enquanto nos femininos foram a altura, peso, distância de ciclo, índice de nado, tempo de viragem e salto horizontal.
- Caracterização técnica e neuromuscular do nadador de aguas abertasPublication . Silva, Carlos Fernando Gonçalves Sobral; Conceição, Ana; Louro, HugoO objetivo deste estudo foi a Caracterização Técnica e Neuromuscular do Nadador de Águas Abertas, através da avaliação de 9 nadadores num percurso de 5x1000 metros. Medimos a participação muscular num nadador de AA durante a prova de 5km, e quais as implicações nos parâmetros cinemáticos da técnica. Foram avaliados 9 nadadores masculinos de águas abertas (idade: 25,4 ± 11,9 anos; massa corporal: 75,9 ± 9,0 kg; altura: 180,7 ± 6,7 cm; envergadura: 185,6 ± 10,3 cm) individualmente em ambiente aberto (lago), realizando 5 x 1000 m na intensidade máxima, com intervalo de 30 segundos a cada 1000m. Foram calculadas as variáveis cinemáticas: Frequência Gestual (FG), velocidade de nado (v), Distancia de Ciclo (DC) e o índice de braçada (IB). Os muscules analisados foram do lado esquerdo: Upper Trapezius(UP); Latissimus dorsi(LD); Pectoralis Major(PM); Posterior Deltoid(PD); Anterior Deltoid(AD); Triceps Brachii(TB); Biceps Brachii(BB). Aumento da FG com pequeno efeito (F=2,71, p ≤ 0,05, η2=0,25), especialmente na última volta do percurso; uma diminuição com efeito médio de DC (F=3,41, p ≤ 0,05, η2=0,30) e IB (F=3,29, p > 0,05, η2=0,29) do início ao fim do percurso. Nota-se que DC e IB se alteraram ao longo das distâncias percorridas, mostrando uma diminuição, essencialmente entre 1000m e 4000m. Diferenças foram encontradas nos músculos UT e AD, mostrando maior ativação na recuperação, e também nos músculos MT e LD, sendo altamente recrutados na fase propulsiva em comparação com a recuperação. Durante a prova de 5km, os nadadores mantiveram uma velocidade constante para controlar o seu desempenho. Ao longo da prova, o DC e o IB tenderam a diminuir progressivamente com a distância. Os resultados EMG obtidos no presente estudo sugerem que os músculos UT e AD tiveram maior atividade na recuperação do que o oposto, e MT e LD foram maiores nas fases propulsivas do curso de natação, a fim de superar o arrasto da água e estabilizar o movimento.
- Implicações musculares e cinemáticas na respiração de orientação e alternada em natação de Águas AbertasPublication . Santos, Miguel Baceira Roldão da Silva; Conceição, Ana; Louro, HugoO objetivo do presente estudo é a comparação das implicações da respiração de orientação e alternada nos nadadores em Águas Abertas, nos parâmetros cinemáticos e musculares numa distância de 5000 m em contexto natural, nomeadamente num lago. A amostra foi constituída por 9 nadadores do sexo masculino (25.4 ± 11.9 anos), massa corporal (75.9 ± 9.0 kg); altura (180.7 ± 6.7 cm); envergadura (185.6 ± 10.3 cm) e com 7 anos de treino e participação no Circuito Nacional de Águas Abertas, realizaram 10x500 metros à máxima intensidade na técnica de crol com intervalo de 30 segundos para verificação do equipamento e abastecimento. As variáveis cinemáticas foram, Frequência Gestual (FG), Velocidade (V), Distância de Ciclo (DC), Índice de Braçada (IB) foram analisadas, bem como a atividade muscular através de eletromiografia de superficie em 7 músculos; Upper Trapezius (UT); Latissimus Dorsi (LD); Pectoral Major (PM); Posterior Deltoid (PD); Anterior Deltoid (AD); Triceps Brachii (TB); Biceps Brachii (BB). Com a realização do teste ANOVA de medidas repetidas, Greenhouse-Geisser, os resultados mostram que existiram diferenças significativas; a FG foi aumentando (17.5-19.5 ciclos-min-1) dos 500m aos 1500m e dos 3500m aos 5000m (F=4.79, p=0.01, η2=0.37); a Velocidade foi diminuindo ao longo do percurso (1.39-1.33 m.s), com aumento nos 4500m até ao final do percurso (F=2.88, p=0.03, η2=0.02), a DC foi diminuindo ao longo do percurso principalmente dos 500m aos 2500m (F=4.47, p=0.00, η2=0.35), o IB foi diminuindo ao longo percurso em particular dos 500m aos 2500m (F=3.78, p=0.01, η2=0.32). Ao nível das alterações musculares, os músculos TB (F=1.84, p=0.07, η2=0.18) e PM (F=4.15, p=0.00, η2=0.34) apresentaram diferenças significativas na ativação no recrutamento muscular ao longo de todo o percurso, na condição respiração alternada em relação às fases subaquáticas e de recuperação. No caso do músculo AD (F=3.65, p=0.00, η2=0.31) acabou por apresentar diferenças significativas ao nível muscular nas distâncias 500m, 1000m, 2000m, 3000m e 5000m, na condição de respiração de orientação em relação a ambas as fases. Os resultados indicam que os nadadores, utilizam como estratégia o aumento da FG e diminuição das restantes variáveis, de modo a controlarem a sua cadência de nado.
- Natação pura desportiva: estágio numa equipa de competição – Benedita Sport ClubePublication . Nunes, Hélio; Conceição, AnaO estágio realizado na Benedita Sport Club Natação está inserido no âmbito do Mestrado em Treino Desportivo da Escola Superior de Rio Maior, sendo este centrado na formação de jovens atletas num contexto pré-laboral, tendo desempenhado na equipa o papel de treinador adjunto dos Juvenis, numa primeira fase, passando depois por treinar de uma forma continua, dois nadadores com dificuldades técnicas nos quatro estilos de nado. O relatório de estágio está dividido por fases: (i) em que a primeira fase incide sobre o enquadramento geral da natação em Portugal como também na Austrália e no Canadá; (ii) a segunda fase ilustra um conjunto de formações essenciais para poder treinar uma equipa de natação; (iii) a terceira fase passa por dar a conhecer o trabalho desenvolvido durante a intervenção no local de estágio (Benedita Sport Club de Natação) nomeadamente, os recursos humanos e materiais existentes como também a caraterização a equipa da natação; (iv) a quarta fase incide sobre a performance desportiva dos nadadores, enquanto a (v) quinta fase incide aspetos essenciais numa prova de natação, nomeadamente o tempo de reação, a viragem de nado e o nado propriamente dito. Por fim a última fase tem como finalidade mostrar os resultados obtidos nos vários questionários que os nadadores da Benedita Sport Club Natação realizaram.
- Planeamento, intervenção e avaliação em natação de águas abertas e natação pura desportiva – atletas de alto rendimentoPublication . Linhares, Rúben Daniel Aparício; Marinho, Daniel; Conceição, AnaO estágio foi realizado na época desportiva 2022/2023 no Clube Natação de Rio Maior e este compreendeu dois momentos distintos. No primeiro momento, desempenhei as funções de treinador-adjunto no grupo de alto rendimento, especificamente nas disciplinas de águas abertas e natação pura. Tive a responsabilidade de auxiliar na operacionalização das atividades, intervir nos exercícios desenvolvidos, planear os diferentes ciclos de treino (macro, meso e microciclos), colaborar com a preparação, organização e gestão das competições, e realizar análises de desempenho durante as competições. As vivências e aprendizagens deste estágio foram inigualáveis devido à qualidade de todos os intervenientes envolvidos no grupo de treino e concluo este estágio com a certeza de que foi uma experiência formidável. No segundo momento, desenvolvi um projeto de estudo de natureza científica. O estudo está relacionado com a avaliação biomecânica, mais especificamente à análise de variáveis cinemáticas observadas em diferentes contextos, como a piscina e o Lago de Rio Maior. O objetivo foi analisar o comportamento dos nadadores nas diferentes variáveis cinemáticas no ciclo de nado em contextos diferentes. Este estudo revelou que o comportamento dos nadadores nas diferentes variáveis cinemáticas não foi o mesmo nos diferentes contextos nadados. Além disso, este estudo permitiu implementar séries de treino que conjuguem várias variáveis cinemáticas, como por exemplo a FG e a VN, de acordo com os objetivos pré-definidos, ou seja, realizar séries em que as variáveis cinemáticas estejam de acordo com os ritmos que os nadadores irão encontrar durante as competições.
- Rendições em Natação Pura Desportiva: Estafetas e Programa de TreinoPublication . Fonseca, Andreia Duarte da; Conceição, Ana; Louro, HugoRESUMO: A natação pura é das modalidades mais estudadas (Vilas-Boas, 2010). Contudo, no âmbito das estafetas em NPD existe uma escassez de investigação e mais concretamente em rendições. Um dos desafios é minimizar o tempo de saída do atleta do bloco com o outro que toca na parede, assim focamo-nos no estudo das habilidades visuais nas rendições em NPD, parecendo-nos relevante estudar a análise cognitiva para a ação motora, verificando a aplicação de um programa de treino de perceção visual nas rendições. O objetivo é verificarmos em que medida é que através da utilização de um programa de treino em seco/complementar, a técnica da rendição nas estafetas de 4x100m livres existem melhorias no tempo ao bloco durante a competição. A amostra foi composta por 28 nadadores portugueses (N=28) com idade 15.71±2.10 anos, 12 do sexo masculino (17± 1.83 anos; 72.64±7.04 kg; altura: 177.5±4.37 cm; anos de prática: 8.08±2.36) e 16 do sexo feminino (14.75±1.75 anos; 52.88±6.64 kg; altura: 160.56±5.83 cm; anos de prática: 5.94±2.01). O programa de treino das rendições foi desenvolvido com base num estudo piloto previamente testado. Foi aplicado um programa de treino com recurso a um software durante quatro semanas antes da competição, testando antes e após o programa, com o objetivo de verificar os efeitos do treino. Os procedimentos da recolha avaliam os principais efeitos da intervenção do programa de treino (1-4) e a distância de oclusão (2.5m, 5m e 7.5m) na diferença de tempos, e os efeitos de treino no ao bloco de partida (antes e depois do programa de treino) em ambos os géneros, assegurados pela análise de variância ANOVA. A distribuição normal foi confirmada com o teste de D’Agostino-Pearson. A variação da variável dependente pela variável independente baseou-se no uso do tamanho parcial do efeito sugerido de eta-squared, Cohen (1988) f de 0.1, 0.25 e 0.4, como pequeno, médio e grande, respetivamente. Anaconda e IPython foram utilizados para todos os cálculos (Continuous Analytics, 2016), com exceção das análises ANOVA realizadas com o Pacote Estatístico para Ciências Sociais (IBM SPSS 23.0). Os dados foram armazenados e organizados usando Pandas (McKinney & outros, 2010) e NumPy (Walt, Colbert & Varoquaux, 2011). O nível de significância foi definido em p≤ .05. Rendições em Natação Pura Desportiva- Estafetas e Programa de Treino | 2018 ESDRM ||| Mestrado em Desporto, Especialização em Treino Desportivo v No que concerne à diferença de tempos entre o tempo real e o tempo estimado, as nadadoras apresentaram um efeito significativo no treino para a diferença de tempo (F (3.45) = 4.204, p ≤ 0.05, ɳ2p = 0,219) e um efeito significativo na distância de oclusão (F (2.30) = 4.761, p ≤.05, ɳ2p = 0.241), no entanto, não houve diferenças significativas na interação destes dois fatores tanto na distância como no efeito de treino em relação à diferença de tempo (F (6.66) = 1.353, p> .05). Por outro lado, nos nadadores não houve um efeito significativo no treino para a diferença de tempo (F (3.33) = 0.716, p> 0.05), mas entre as distâncias de oclusão existiram diferenças (F (2.22) = 4.438, p ≤.05, ɳ2p = .287), a interação dos dois fatores não revelou efeito significativo (F (6.66) = 1.439, p> .05). No que toca à diferença do tempo ao bloco durante a competição, após o desenvolvimento do treino não foram observadas diferenças significativas (F (1.47) = 0.562, p> 0.05, ɳ2p = 0.012) nas nadadoras, embora tenha havido uma diminuição do tempo ao bloco de partida (TB antes: 0.69±0.17 s para TB após: 0.67±0.10 s), representando uma melhoria de 0.02 s ou 2.89% em relação ao TB antes. Os nadadores do sexo masculino apresentaram uma melhoria maior no tempo ao bloco após o treino com diferenças significativas (F (1.35) = 4.069, p = 0.05, ɳ2p = 0.102), onde foi observada uma diminuição de 0.11 s ou 18.6% em relação ao tempo ao bloco antes (TB antes: 0.59±0.20 s para TB após: 0.48±0.23 s). De forma a esclarecer a dinâmica do programa de treino e as suas componentes evidencia-se que este poderá auxiliar os treinadores reduzindo o tempo de treino na água e constituindo-se como uma alternativa para os atletas explorarem autonomamente, sendo possível aplicá-lo no treino em seco ou em casa.