Browsing by Author "Piscalho, Isabel"
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- Apoio domiciliário: perspetivas de famílias e educadoresPublication . Rodrigues, Gladys da Silva; Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta Marruaz; Piscalho, IsabelO estudo realizado sobre o apoio domiciliário pretende conhecer as perspetivas de famílias e educadores. Nele referenciamos as práticas da intervenção precoce (IP), ressaltando-se a necessidade das famílias e dos profissionais se envolverem em práticas participativas, que fomentem o diálogo e a aquisição de competências. Dá-se especial relevância ao domicílio, enquanto contexto educativo, pois este está diretamente associado ao desenvolvimento da criança e ao seu bem-estar. Nesta senda, o profissional de intervenção precoce desenvolve capacidades de comunicação e procura maximizar o apoio em contexto domiciliário, com a mínima intrusão, respeitando os valores e crenças da família. Ao entrevistarmos educadores de infância que exercem funções nas equipas locais de intervenção precoce e as famílias apoiadas, pretendíamos também desmistificar a possível existência de uma conflitualidade entre os valores pessoais de uns e de outros e perceber se existem sentimentos de perda de privacidade e de intromissão. Ficámos a saber que ambos os grupos entrevistados consideram que os benefícios do apoio domiciliário se sobrepõem a qualquer destes sentimentos.
- Auto-regulação das Aprendizagens na transição da Educação Pré-escolar para o Ensino Básico – Promover a reflexão sobre a acção docente em contextoPublication . Piscalho, Isabel; Simão, AnaPromover precocemente competências de auto-regulação das aprendizagens com vista ao desenvolvimento da autonomia é considerado fundamental no processo escolar e de formação ao longo da vida. O projecto de investigação delineado tem como alvo crianças na Educação Pré escolar e no 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (5-7 anos) e enquadra-se no desenvolvimento profissional de educadores e professores. Neste artigo, argumenta-se a necessidade de promover a reflexão sobre a acção docente em contexto da Educação Pré-escolar e do Ensino Básico assegurando a continuidade educativa, com vista à promoção precoce de competências de auto regulação da aprendizagem. Apresenta-se o planeamento estratégico da construção, utilização e validação de um instrumento formativo a concretizar em colaboração com educadores de infância, professores do 1º ciclo do ensino básico e outros profissionais relacionados com esta temática reconhecidos pela comunidade científica. A finalidade é a de apoiar os docentes na reflexão, identificação e avaliação das suas abordagens educativas a fim de as ajustarem às necessidades das crianças e ao desenvolvimento de processos auto-regulatórios. Estes constituem-se como estratégias de suporte e proporcionam oportunidades efectivas e essenciais ao desenvolvimento da autonomia nas crianças.
- Conjunto de materiais: educação inclusiva. Módulo 3: gestão da educação inclusivaPublication . Piscalho, Isabel; Colaço, Susana; Seixas, Sónia; Silva, FranciscoO Projeto Educação Inclusiva1 , coordenado pelo Ministério de Educação, através da Direção-Geral da Educação, da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, da Inspeção-Geral da Educação e Ciência e da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional I.P., alicerça-se na qualidade e eficiên cia do sistema de educação e formação para a promoção do sucesso escolar, designadamente no que concerne aos instrumentos para a concretização de uma escola plenamente organizada, em todas as suas dimensões, numa perspetiva inclusiva, e desenvolve-se em três eixos fundamentais: i. Produção de recursos de apoio à Educação Inclusiva – concebidos na ótica da capacitação de docentes para a reflexão, a tomada de decisão e a adoção de práticas educativas com suporte efetivo no conhecimento disponível; ii. Reforço do investimento na capacitação de docentes, incluindo, naturalmente, os que pre sentemente desempenham funções de administração e coordenação, e outros agentes edu cativos e sociais, em matéria de equidade, segundo critérios de inclusão e justiça escolar, por forma a contribuir para o reconhecimento das dimensões política, ética e deontológica do exercício profissional de funções públicas, para o apoio à ação das escolas, nomeadamente, para a promoção de ambientes educativos e de práticas mais inclusivas; iii. Acompanhamento e apoio de (e à) proximidade entre escolas e comunidades, através de pro jetos de investigação-ação a desenvolver nas escolas, sendo, numa primeira fase, dedicados à elaboração e aplicação de guias de reflexão sobre Educação Inclusiva e, numa segunda fase, ao planeamento, intervenção e monitorização em áreas identificadas pelas comunidades educa tivas e locais como deficitárias no âmbito da equidade e inclusão em educação. O Conjunto de Materiais apresentados neste terceiro e-book enquadra-se, pois, no ponto i) Produção de re cursos de apoio à Educação Inclusiva e procura gerar reflexão e iniciativas concretas de ação e envolvimento de diferentes interlocutores das comunidades educativas, através de lentes multidimensionais correspon dentes aos pontos de vista e experiências de que são portadores (Brussino, 2021; Cerna et al., 2021).
- Construir identidades profissionais no ensino superior. Aprender a ensinar a ser (Sendo) ProfessorPublication . Hamido, Gracinda; Luís, Helena; Piscalho, Isabel; Guimarães, Célia MariaNesta comunicação pretendemos apresentar e analisar alguns dados preliminares recolhidos no âmbito de um projeto mais abrangente, de parceria entre duas instituições de formação professores, em Portugal e no Brasil. A partir da análise de representações do que é ser professor, e do modo com essas representações podem ser (re)configuradas no decurso de processos de formação, procuramos gerar alguns contributos para a compreensão dos processos de construção da identidade profissional de educadores e professores. Os dados mobilizados resultam de algumas respostas obtidas a questionários realizados a alunos do 1º ciclo de estudos do curso de formação de educadores de infância e professores, 55 alunos da instituição portuguesa e 77 da instituição brasileira. Sustentamos a nossa análise num quadro de referência conceptual que assume os conceitos de representação social (Moscovici, 1988), de dialogismo (Grossen, 1999; Hermans, 2001) e de transição (Zittoun, 2006) como centrais à compreensão das dinâmicas de mudança e de continuidade inerentes à construção e desenvolvimento de identidades. Os resultados preliminares reforçam a relevância dos processos comunicativos de coordenação simbólica e intersubjetiva que, no decurso da formação e da supervisão dos alunos, podem reconfigurar as representações de alunos e de formadores
- Contributos da psicomotricidade na intervenção precoce - estudo de casoPublication . Santos, Rita; Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta Marruaz; Piscalho, IsabelA função motora está presente desde a conceção e durante toda a vida, é a manifestação fundamental do desenvolvimento do homem e possibilita o relacionamento com o mundo e os demais. A Psicomotricidade assume assim um papel importante, pois tem como objetivo trabalhar o indivíduo com toda a sua história de vida (Caron, 2010). O Decreto-Lei 281/2009 considera a Intervenção Precoce na Infância como o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa no âmbito da educação, da saúde e da ação social. Este estudo de caso centra-se numa criança com perturbação do espectro do autismo e pretendeu verificar quais os contributos de um programa de Psicomotricidade implementado no jardim de infância. Os principais resultados observados em dois momentos de avaliação (antes e depois da implementação do programa) revelaram diferenças ao nível da concentração, da comunicação e dos comportamentos inadequados.
- Cuidar desde o Início: um programa de qualificação para o Sistema Nacional de 329 Intervenção Precoce na InfânciaPublication . Piscalho, Isabel; Luís, Helena; Seixas, Sónia; Hamido, GracindaO programa de formação que se apresenta, no âmbito do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), instituído através do Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de outubro, visou potenciar os recursos humanos integrados ou a integrar as Equipas Locais de Intervenção (ELI) garantindo uma maior cobertura e melhor qualidade das respostas às necessidades multidimensionais e específicas das crianças elegíveis e das suas famílias, com vista à sua inclusão social. Sendo a missão do SNIPI garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI), entendendo- -se como um conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, da saúde e da ação social, propôs-se a construção de um conjunto de ações de formação para técnicos dos sistemas de saúde, social e de educação, que trabalhassem neste Sistema e que tivessem necessidades de formação diferenciadas. Apesar do grande desenvolvimento do referencial teórico que sustenta este Sistema de Intervenção, apenas um número reduzido de profissionais teve acesso a formação específica para desempenhar funções, em particular na área do Alentejo, como explicitamos de seguida. Dando resposta a uma necessidade de descentralização desta oferta formativa e estando a nossa Instituição de Ensino Superior no centro da Lezíria do Tejo/Alentejo, inicialmente, analisámos de forma mais detalhada as necessidades desta região. Porém, posteriormente, verificou-se a necessidade de desenvolver este programa formativo a nível nacional no formato b-learning, entre novembro de 2021 e 2 de junho de 2022, e por consequência visou-se além do contributo para a consolidação do próprio Sistema, assegurar a extensão da cobertura já alcançada dos serviços prestados, assim como, naturalmente, a contínua melhoria da sua qualidade.
- A definição de projetos na administração educacionalPublication . Ferreira, Ana; Galinha, Sónia Alexandra; Pereira, Cristina; Cardona, Maria João; Vitório, Anabela; Fonseca, P.; Branco, Neuza; Júlio, Lina; Fernandes, Vânia; Piscalho, Isabel; Castro, Edna Ornelas de; Barroso, Isabel; Cardona, Maria João; Linhares, ElisabeteEste ebook compõe-se de sete textos elaborados no âmbito do mestrado em Administração Escolar, desenvolvido pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém. Em comum, os textos apresentam projetos de intervenção que têm como objetivo a melhoria da qualidade da escola pública, embora estejam focados em diferentes graus de educação e ensino (do pré-escolar ao superior). São o resultado de trabalhos de investigação, enquadrados numa metodologia qualitativa e quantitativa e obedecem a uma estruturação comum: levantamento da problemática, e da sua pertinência, apresentação do enquadramento teórico, apresentação da metodologia da pesquisa, análise e comentário dos dados recolhidos à luz do suporte teórico, apresentação de propostas de intervenção e conclusões. Os textos, para além dos pontos em comum de âmbito formal, incidem sobre os elementos fundamentais que constituem a organização escola e que são o seu objeto de estudo: docentes, alunos, pessoal não docente, recursos, praticas letivas e de gestão, relações internas, relações com a comunidade próxima (autarquia) e internacional. Havendo variedade temática nos sete textos, esta é analisada e enquadrada por denominadores comuns: a administração educacional e a gestão organizacional.
- (Des) continuidades educativas entre as unidades de ensino estruturado para crianças com perturbações do espectro do autismo em sala de aulaPublication . Oliveira, Vera; Piscalho, Isabel; Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; Silva, FranciscoEste estudo de caso pretende perceber se existe continuidade educativa entre as Unidades de Ensino Estruturado e as Salas de Aula e de que forma decorre no contexto estudado. Centralmente apresentamos o ensino estruturado – Modelo TEACCH, como forma de intervenção pedagógica para garantir um maior sucesso ao nível do desenvolvimento das crianças portadoras de Perturbações do Espectro do Autismo. Sobre a análise dos resultados obtidos através do método qualitativo, com recurso à aplicação de entrevistas semi-estruturadas em que foram analisadas as perspetivas de três professores do 1.º ciclo do Ensino Básico e da Professora de Educação Especial, foi-nos possível concluir neste estudo que existe comunicação entre os professores titulares de turma e a Professora de Educação Especial, promovendo a continuidade educativa entre as unidades de ensino estruturado para crianças com perturbações do espectro do autismo e a sala de aula.
- O desenvolvimento de uma política de apoio a crianças com necessidades educativas especiais em São Tomé e PríncipePublication . Piscalho, IsabelNo âmbito do Projeto Reforço Institucional e Qualitativo do Ensino Básico, uma equipa de consultores da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian está a apoiar o trabalho desenvolvido pelas escolas do ensino básico em São Tomé e Príncipe. De entre as várias áreas de intervenção, este projeto pretende apoiar a definição de uma política para a inclusão das crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente nas escolas, uma das grandes lacunas do sistema educativo do país. Numa primeira etapa, com o apoio da UNICEF, uma equipa da ESE coordenou a identificação, a nível nacional, das crianças com necessidades educativas especiais existentes. Para além da colaboração das escolas do 1º ciclo do ensino básico e dos jardins de infância este levantamento foi feito com o apoio das ONG e dos serviços de saúde. Nesta comunicação será apresentada uma síntese deste trabalho, assim como do que está a ser realizado a nível da formação inicial e contínua de docentes visando a criação de um apoio às crianças com necessidades educativas especiais a nível nacional.
- Diferenciação pedagógica nas primeiras idades para a construção de uma prática inclusivaPublication . Clérigo, Bruna; Alves, Rita; Piscalho, Isabel; Cardona, Maria JoãoEste estudo de natureza qualitativa centra-se na temática da diferenciação pedagógica (DP) na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico de modo a promover uma prática inclusiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a sete educadoras de infância e a sete professoras em que se procuraram identificar as suas conceções sobre DP e de que forma a implementam na sua prática. Da análise dos dados pode perceber-se que as docentes procuram implementar estratégias de DP de forma a responder às necessidades e capacidades de cada criança, respeitando os seus ritmos de aprendizagem. Neste sentido realçam o papel do planeamento da avaliação e organização do ambiente educativo. Verificam-se, no entanto, que são várias as dificuldades sentidas na implementação de estratégias de DP, o que nos leva a refletir sobre a necessidade de um maior apoio formativo nesta área, para o desenvolvimento de práticas que respondam efetivamente às necessidades específicas de cada criança.