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- Promoção da saúde mental às famílias/cuidadores de pessoas com doença mental: desafios em tempo de pandemia Covid-19Publication . Martins, N.; Fernandes, L.; André, Clara; Gaspar, E.No estágio desenvolvido em contexto de saúde mental e psiquiatria surgiu a oportunidade de realizar atividades de promoção da saúde mental às famílias/cuidadores de pessoas com doença mental, respondendo aos desafios decorrentes da pandemia Covid-19 tal como diz a Norma nº011/2020 (DGS, 2020, p.1) “o impacto na saúde das populações e a velocidade instantânea de transmissão da informação (…), suscitam nas populações sentimentos frequentes de medo, angústia, ansiedade, com implicações diretas e indiretas na saúde mental individual e social.” Salienta-se ainda que “é necessário que as respostas em saúde mental se adequem às necessidades específicas levantadas por esta pandemia” (DGS, 2020, p.2). Objetivos Partilhar a reflexão sobre o desenvolvimento de promoção da saúde mental a famílias/cuidadores de pessoas com doença mental Materiais e métodos Como Metodologia utiliza-se o ciclo reflexivo de Gibbs (Santos e Fernandes, 2004). As sessões de promoção da saúde mental a famílias/cuidadores de pessoas com doença mental tiveram por base o método expositivo (Expoente, 2007) mobilizando-se uma apresentação powerpoint com recurso à plataforma Teams. Resultados Desenvolveram-se 2 sessões com o objetivo de promover a saúde mental das famílias/cuidadores da pessoa com doença mental, concretizadas a distância, em formato síncrono, com recurso à plataforma Teams, abrangendo 16 familiares/cuidadores. Apresenta-se a reflexão sobre a ação partindo da situação concreta. Conclusões Esta experiência constituiu-se num estímulo à aprendizagem pelo desafio de não existir um contato prévio por parte dos estudantes com a famílias/cuidadores. A concretização das atividades revelou-se favorecedora do estabelecimento da relação com as famílias/cuidadores, dado que no decorrer das mesmas partilharam as suas experiências, dúvidas e emoções, o que contribuiu de forma muito positiva para o processo ensino-aprendizagem dos estudantes. Relevância para a enfermagem Como defende Madeira (2015, p.114), quando a reflexão é “intencionalmente realizada, conduz à construção do saber e sendo teórica e metodologicamente enquadrada permite a emancipação profissional, no aprender a aprender e na consciência da tomada de decisão”. Referências Bibliográficas Direção Geral da Saúde. (2020). Covid-19: FASE DE MITIGAÇÃO Saúde Mental. Norma nº 011/2020 de 18/04/2020; Lisboa: Direção Geral da Saúde. Expoente. (2007). Métodos, Técnicas e Jogos Pedagógicos – Recurso Didático para Formadores. Braga: Serviços de Economia e Gestão, S. A. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/277665963_Metodos_Tecnicas_e_Jogos_Pe dagogicos Madeira, A. (2015). O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Ensino Clínico. 1 ed. Saarbruncken, Deutschland: Novas Edições Académicas Santos,E.;Fernandes,A.(2004)–Prática Reflexiva: guia para a reflexão estruturada. In: Revista de Enfermagem Referência Coimbra – ISSN0874-0283-Nº11(Mar.2004), p.59- 62
- “Mexer para Saúde ter” uma academia virtual.Publication . Morgado, Carina; Martins, Neuza; Policarpo, Inara; Lourenço, João; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A preocupação com a manutenção de um estilo de vida saudável no idoso tem sido refletida em diversas pesquisas, que apontam para a valorização da prática de atividade física e respetivos efeitos na promoção da qualidade de vida e saúde. Este estudo, integrado no projeto Voluntariado virtual, releva a possibilidade de operacionalização de uma “academia virtual” na qual os idosos são estimulados a manter o corpo em movimento. Objetivos Promover o bem-estar físico e psicológico, valorizando a importância da prática de atividade física para a saúde. Estimular a participação dos idosos para um programa de atividade física a pôr em prática no dia-a-dia. Metodologia Estudo descritivo, relatando uma experiência de promoção de atividade física em sessões digitais com idosos institucionalizados. Na 1ª sessão foi recolhida informação sobre os hábitos, conhecimentos e perceções relativamente à prática da atividade física. A partilha deu lugar à desmitificação de alguns aspetos e clarificação de algumas dúvidas. A 2ª sessão teve como objetivo promover um momento de atividade física, com a colaboração de estudantes da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Na 3ª sessão, fez-se uma apreciação relativa à operacionalização das atividades propostas. Resultados Foi possível identificar a consciência dos idosos quanto à importância de manter o corpo em movimento e a sua relação com a saúde; contudo a inatividade física foi prevalente, diretamente associada a situações de dependência funcional. Salienta-se a participação do grupo no reconhecimento da importância da realização dos exercícios diários propostos, assumindo algumas dificuldades na sua concretização. Comentários/Conclusões A adesão dos idosos à prática de atividade física de forma regular e sistemática é possível de operacionalizar à distância, com integração de programas e incentivos específicos estimulantes daquele comportamento. A perceção dos benefícios físicos, sociais e emocionais relacionados com aquela participação constituiu-se um dos principais incrementos.
- Voluntariado virtual: impacto das TIC no bem-estar da pessoa idosa institucionalizada.Publication . Morgado, Carina; André, Clara; Lourenço, João; Vitorino, Catarina; Santos, Inês; Nunes, DiogoIntrodução Estudos apontam para a importância das TIC e da sua exploração na atualização de conhecimentos e redução do isolamento da pessoa idosa. Destacam a importância da utilização da tecnologia como facilitadora do processo de comunicação, estimulando as relações interpessoais e promovendo o seu bem-estar e qualidade de vida. Neste enquadramento, o projeto emerge num contexto virtual seguro, estimulando as capacidades cognitivas, psicoemocionais e sociais, respeitando a individualidade e a cultura da pessoa idosa. Objetivos Promover a socialização e o envelhecimento saudável dos utentes num contexto institucional, através do desenvolvimento de atividades com recurso aos meios telemáticos. Metodologia Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, inscrito no paradigma qualitativo com uma orientação etnográfica, uma vez que procurou também compreender e ir ao encontro das dimensões socioculturais, dos comportamentos, rituais, saberes e práticas da população idosa. A população é constituída por 83 pessoas idosas em contextos institucionais e por 26 voluntários, 20 estudantes e 6 professores. As atividades têm uma periodicidade mensal, operacionalizadas em três sessões. Resultados A intervenção teve como finalidade desenvolver atividades promotoras da comunicação/relação entre as pessoas idosas e os voluntários, tendo-se desenvolvido 7 atividades, num total de 30 sessões. Como principais resultados destaca-se o facto de as pessoas idosas referirem sentir-se bem e “info-incluídas” na companhia “virtual” dos voluntários, referindo que as atividades desenvolvidas foram apresentadas de forma acessível e originais quanto aos temas, indo ao encontro das suas expectativas. Comentários/Conclusões Permitiu compreender a aplicabilidade das TIC na operacionalização do voluntariado no quotidiano das pessoas idosas, possibilitando-lhes uma partilha de interesses e ideias, promovendo o seu bem-estar e reforçando as suas interações sociais. As ferramentas digitais são um meio para que as pessoas idosas diminuam o isolamento social, usufruindo de um processo de envelhecimento bem-sucedido e com qualidade.
- Como gerir emoções em tempo de pandemia: um desafio para os idosos institucionalizados.Publication . Morgado, Carina; Policarpo, Inara; Basílio, Beatriz; Bento, Carolina; Lourenço, João; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A pandemia COVID-19 revelou-se um fator que veio potenciar a solidão e o isolamento das pessoas idosas, em particular as que se encontram institucionalizadas. Neste sentido, procurou-se identificar estratégias que ajudem a gerir as emoções, neste contexto tão adverso, recorrendo às TIC como meio para promover o bem-estar e a qualidade de vida, no âmbito do projeto Voluntariado virtual. Objetivo Recolher dados sobre os sentimentos e emoções vividos durante a pandemia e as estratégias utilizadas pelos idosos. Partilhar estratégias facilitadoras da gestão de emoções. Metodologia Realizou-se um estudo descritivo, com recurso à entrevista semiestruturada a 14 idosos, procurando identificar os sentimentos e emoções vividos e as estratégias utilizadas na gestão dos mesmos. Em seguida procedeu-se à análise de conteúdo da informação obtida. A atividade culminou com uma sessão de apresentação dos resultados, com a participação de dois Professores da área da saúde mental que fizeram uma reflexão sobre os mesmos. Resultados De acordo com a análise de conteúdo realizada identificaram-se ao nível das emoções/sentimentos experienciados três categorias: expressões neutras, expressões negativas e expressões positivas. Relativamente às estratégias referidas pelos idosos para gerir as emoções foram identificadas seis categorias: “ver televisão”, “pintar e desenhar”, “praticar a religião”, “realizar videochamada com a família”, “participar no voluntariado da leitura e terço” e “recorrer aos profissionais da instituição”. A reflexão produzida pelos Professores da área da saúde mental veio reforçar e fundamentar a importância das estratégias mobilizadas pelos idosos na gestão das emoções. Comentários/Conclusões A atividade embora tenha decorrido com recurso aos meios telemáticos permitiu a proximidade com os idosos, sendo possível aceder às suas vivências e partilhar uma reflexão sobre estratégias para gerir emoções em tempo de pandemia contribuindo desta forma para o bem-estar e qualidade de vida dos idosos.
- Processo de cuidados à pessoa com delírio de Cotard: Uma reflexão sobre a ação.Publication . Rodrigues, A.; Calhoa, A.; André, Clara; Monteiro, V.; Gonçalves, F.No processo de cuidados à pessoa com doença mental, no contexto do Estágio V – Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, prestamos cuidados à pessoa com delírio de Cotard, o que despoletou o nosso interesse no aprofundar desta temática. Cotard diz-nos que “as pessoas que demonstram este tipo de delírios apresentam a recusa dos próprios órgãos e sangue, além de acreditarem que todas as suas partes corpóreas, incluindo a alma, estão mortas” (citado por Olmi, Rossa & Furlanetto, 2016, pp.96-97). A intervenção do enfermeiro perante a pessoa que apresenta delírios, deve ser em primeiro lugar, zelar pela segurança do doente e depois procurar controlar os delírios, muitas vezes em articulação com a psicofarmacologia (Stuart e Laraia, 2006). Objetivos: Explicitar o papel do enfermeiro junto da pessoa com delírio de Cotard; Apresentar a reflexão sobre a tomada de decisão no processo de cuidados à pessoa com delírio de Cotard. Materiais e métodos: Atendendo à importância que a reflexão assume no processo de aprendizagem, considera-se pertinente o recurso à reflexão sobre a ação tendo por base o ciclo reflexivo de Gibbs (Santos e Fernandes, 2004). Resultados: A reflexão sobre a situação da prática de cuidados à pessoa com delírio de Cotard, no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, facilitou nos estudantes o desenvolvimento do sentido critico indo ao encontro do que defende Madeira (2014, p.30) quando afirma que a exploração de situações da prática permite “a apreensão concreta de uma situação para a representação abstrata e conceptual”. Conclusões A oportunidade de prestar cuidados à pessoa com delírio de Cotard e a reflexão sobre a ação permitiram integrar os principais conceitos que suportam a intervenção do enfermeiro à pessoa com atividade delirante. Relevância para a Enfermagem e/ou Saúde: A reflexão sobre a ação contribui para a tomada de decisão responsável sendo por isso fundamental no processo de formação do enfermeiro. 2 Referências Bibliográficas Madeira, A.C.S.C.M.(2014). O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico. Tese de Candidatura ao grau de Doutor em Ciências de Enfermagem. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, Portugal. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/78973/2/35058.pdf Olmi, M. P.; Rossa, O. R.; & Furlanetto, K. (Janeiro de 2016). Sindrome de Cotard: A busca pela vida num delírio de morte, pp. 96-100. Santos, E.; Fernandes, A. (2004). Prática Reflexiva: Guia para a Reflexão Estruturada. Revista Referência, (11), 59-62. Disponível em: https://rr.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_artigo=20 64&id_revista=5&id_edicao=10 Stuart, Gail; Laraia, Michele - Enfermagem Psiquiátrica - Princípios e Prática. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 958p. ISBN 9788573077131
- Memorias de “um lugar especial”: à distância de um cliquePublication . Vitorino, Catarina; Morgado, Carina; Lourenço, João; Rosa, Marta; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A preservação da identidade do idoso institucionalizado decorre em muito da possibilidade de se mobilizarem os espaços que se constituíram como referências temporais e socio-afetivas de uma vida, sempre com uma carga cultural e histórica bastante significativa. Estudos apontam para a importância deste movimento, suportado pela inter-relação dinâmica entre histórias e memórias, possibilitando o reafirmar a sua existência e o reconhecimento de si mesmo. A recordação de conteúdos guardados na memória e a respetiva partilha com o grupo possibilita a manutenção da memória coletiva. É neste enquadramento que emerge este estudo, integrado no projeto Voluntariado virtual potenciando a qualidade de vida das pessoas institucionalizadas. Objetivos Utilizar a imagem digital como estímulo da memória do idoso, mobilizando elementos portadores da sua identidade. Metodologia As sessões digitais iniciaram-se pela recolha de informação junto dos idosos que permitiu a caracterização dos locais significativos para si, com recurso à entrevista. Seguidamente ocorreu a partilha de elementos mais significativos dos diferentes locais, das características ambientais ou culturais, dos laços ainda existentes. Foram utilizadas técnicas de fotointerpretação, observação e análise das imagens, tendo como foco a identificação dos laços locais e da identidade da pessoa idosa. A atividade culminou com a partilha por um voluntário do “seu lugar especial”. Resultados Pretendeu-se estimular a memória de longo prazo, nomeadamente a memória declarativa, mais afetada com o envelhecimento e responsável pelo armazenamento e uso consciente de experiências. Remeteu-se a pessoa idosa para lembranças de eventos vinculados a um tempo ou lugar; promovendo as relações e o envolvimento entre todos os participantes. Comentários/Conclusões A partilha das histórias de vida e das memórias associadas a cada contexto, permitiram às pessoas idosas um reencontro com o seu património imaterial, perpetuando-o no tempo. A memória do idoso revela-se como o ponto central das informações da sua vida.
- “Mãos na Cerâmica” – um estímulo digital para a socialização do idosoPublication . Morgado, Carina; Rosa, Rita; Nunes, Diogo; Lourenço, João; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A evidencia científica vem demonstrando a importância da arte como um dos pilares para um envelhecimento saudável e melhoria da qualidade de vida do idoso, enfatizando-se que ao proporcionar atividades de lazer e de estimulação se reduz a perda de memória, principalmente com os idosos institucionalizados. Neste enquadramento evidencia-se o contributo das atividades de desenho, por permitirem retomar algumas experiências vividas, e ainda assim representar sentimentos e emoções; também se afirma que a atividade de pintura e desenho proporciona aos idosos uma procura pelas cores, pela forma, permitindo melhores níveis de qualidade de vida. Neste estudo, integrado no projeto Voluntariado virtual, optou-se por associar o desenho a uma das maiores representações da identidade e cultura portuguesas, desafiando-se os participantes a criar o seu azulejo. Objetivos Possibilitar a expressão de sensações, sentimentos e emoções através da mobilização da criatividade na arte do azulejo. Ajudar os participantes a utilizar a sua própria linguagem expressiva como promotora da socialização no grupo. Metodologia Estudo descritivo, num paradigma qualitativo, relatando uma atividade expressiva. Na 1ª sessão partilhou-se a história do azulejo, sua conceção e o material utilizado. Na 2ª sessão, realizou-se uma visita virtual ao Museu do azulejo, visualizaram-se monumentos e painéis de azulejos. Foi lançado o desafio ao grupo para criar um azulejo que seria partilhado na 3ª Sessão; os voluntários também decoraram um que foi entregue no contexto e apresentado na mesma sessão. Resultados Os participantes partilharam que a criação do azulejo permitiu conhecerem melhor as suas habilidades artísticas e evidenciar a sua criatividade. Foi fortalecida a autoimagem do idoso, através da concretização dos trabalhos, assim como a socialização. Comentários/Conclusões Possibilitar ao idoso desenvolver uma atividade expressiva como a pintura, aumentou o sentimento de bem-estar e a autoestima, valorizando as suas habilidades e os seus gostos, promovendo relações positivas.
- Atividades terapêuticas em contexto de saúde mental e psiquiatria: Uma reflexão sobre a açãoPublication . Lourenço, J.; Pólvora, P.; Policarpo, I.; Carmo, I.; Marques, L.; André, Clara; Gonçalves, S.; Santos, S.; Chavernata, M.; Gonçalves, C.No âmbito do Estágio V - Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, no processo de cuidados à pessoa com doença mental, em fase aguda, em contexto de internamento, foi possível experienciar o desenvolvimento de Atividades terapêuticas. Segundo Zimerman e Osório (1997, p.35), as atividades terapêuticas tem como objetivo “proporcionar ao indivíduo o máximo desempenho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais”. Após a realização da ação, a “reflexão sobre ela só tem sentido para compreender, aprender e integrar o que acontece” (Perrenoud, 2011, p.31). O processo reflexivo facilita a compreensão da relação existente, entre os conceitos teóricos e situações clínicas experienciadas (Potter e Perry, 2003). Objetivo Partilhar a reflexão sobre o processo de planeamento, implementação e avaliação de atividades terapêuticas em contexto de saúde mental e psiquiatria. Materiais e métodos Relativamente à metodologia optou-se pela reflexão sobre a ação (Santos & Fernandes, 2004). Nessa perspetiva, as etapas orientadoras para uma reflexão estruturada são: Descrição da ação tal e qual é percebida; Reflexão; Síntese/Avaliação da reflexão utilizada (Santos & Fernandes, 2004, p.61). Resultados A apresentação dos resultados segue as etapas previstas na metodologia. As atividades terapêuticas desenvolvidas foram: “Expressão pessoal” e “Recreação/Lazer” (Melo-Dias, 2014). No planeamento adotaram-se critérios específicos de inclusão e exclusão bem como a intenção de livre participação. A implementação das atividades respeitou a Norma nº011/2020 (DGS, 2020). No términus das atividades foram auscultadas as opiniões de cada participante sobre os contributos das mesmas. Conclusões As atividades terapêuticas desempenham um forte contributo para a reinserção social da pessoa com doença mental. A implementação destas atividades integradas na prestação de cuidados global à pessoa com doença mental traduziu-se na integração de aprendizagens necessárias ao desenvolvimento pessoal e profissional. Referências Bibliográficas Direção Geral da Saúde. (2020). Covid-19: FASE DE MITIGAÇÃO Saúde Mental. Norma nº 011/2020 de 18/04/2020; Lisboa:Direção Geral da Saúde. Madeira, A. C. S. C. M. (2014). O estudante de enfermagem no processo de cuidados em contexto de ensino clínico (Doctoral dissertation, Tese de Doutoramento, Universidade do Porto, Porto). Disponível em: https://repositorioaberto. up. pt/bitstream/10216/78973/2/35058. pdf). Melo-Dias, C., Rosa, A., & Pinto, A. (2014). ATIVIDADES DE OCUPAÇÃO TERAPÊUTICA--INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM ESTRUTURADAS EM REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL. Portuguese Journal of Mental Health Nursing/Revista Portuguesa de Enfermagem de Saude Mental, (11). Perrenoud, P. (2011). A Prática Reflexiva do Professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. São Paulo: Artmed Editores, SA. Potter e Perry (2003). Fundamentos de Enfermagem: Conceitos e Procedimentos. Santos,E.;Fernandes,A.(2004)–Prática Reflexiva: guia para a reflexão estruturada. In: Revista de Enfermagem Referência Coimbra – ISSN0874-0283-Nº11(Mar.2004), p.59-62. Disponível em: https://rr.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_artigo=2064&id_revista=5&id_edicao= 10 Zimerman, D. O., & Osorio, E. (1997). LC Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre.
- Objetivos SMART: Uma reflexão sobre a sua implementação no processo de cuidados à pessoa com doença mentalPublication . Basílio, B.; Bento, C.; André, Clara; Alves, J.; Graça, V.Na Unidade Curricular Estágio V – Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria, no 3ºAno 1ºSemestre do Curso de Enfermagem 1ºCiclo, no âmbito do processo de cuidados à pessoa com doença mental surgiu a oportunidade de planear intervenções tendo por base os objetivos SMART. Um dos componentes na recuperação da pessoa é a definição de objetivos (Parsons et al., 2016). O método SMART, defende que os objetivos criados devem ser: Específicos (Specific), Mensuráveis, Atingíveis, Realistas e Temporais para que sejam atingidos mais facilmente e com sucesso (Drucker citado por Paiva, 2016). Objetivo Partilhar a reflexão sobre a implementação dos objetivos SMART no processo de cuidados à pessoa com doença mental. Metodologia Como metodologia para revisitar a aprendizagem desenvolvida em contexto de estágio consideramos a reflexão sobre ação pois esta tem um papel significativo na compreensão e integração do acontecimento (Perrenoud, 2011), mobilizando o ciclo reflexivo de Gibbs (Santos e Fernandes, 2004). Resultados A implementação dos objetivos SMART requer identificar a área na qual se quer atuar, estabelecer os objetivos SMART e a Goal attainment scaling, ferramenta utilizada para providenciar uma medida quantificável ao objetivo, e estabelecer um plano com intervenções para colmatar problemas identificados durante o processo para atingir o objetivo proposto (Borgen et al., 2020). Conclusão A reflexão sobre as aprendizagens realizadas, assim como o seu impacto no desenvolvimento pessoal e construção profissional futura, vão ao encontro do defendido por Shaw et al. (2015) a ética dos objetivos SMART consiste na colaboração com as pessoas, de modo a empoderá-las dos objetivos criados. Relevância para a Enfermagem A mobilização de objetivos SMART no âmbito do processo de cuidados facilita o trabalho colaborativo do enfermeiro com a pessoa com doença mental. Referências Bibliográficas Borgen I. M. H., Lovstad M., Andelic N., Hauger S., Sigurdardottir S.,Soberg H.L., Sveen U., Forslund M. V., Kleffelgard I., Lindstad M., Winter L., Roe C. (2020, Março). Traumatic brain injury—needs and treatment options in the chronic phase: Study protocol for a randomized controlled community-based intervention. Trials, 1 (21), pp. 1-14. Disponível em: https://trialsjournal.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/s13063-020-4195-5.pdf Paiva, E. C. P. (2016). A utilização do método smart para redefinir os objetivos estratégicos da liderança: Um estudo de caso aplicado em um fornecedor de peças plásticas da indústria automobilística. Monografia de Especialização em Gestão Empresarial, Universidade de Taubaté, Taubaté, São Paulo, Brasil. Disponível em: http://repositorio.unitau.br:8080/jspui/bitstream/20.500.11874/1231/1/Edson%20de%20Carv alho%20Paiva.pdf Parsons J. G. M., Plant S. E., Slark J., Tyson S. F., (2016, Novembro). How active are patients in setting goals during rehabilitation after stroke? A qualitative study of clinician perceptions. Disability and Rehabilitation, 3 (40), pp. 309-316. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09638288.2016.1253115 Perrenoud, P. (2011). A Prática Reflexiva do Professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. São Paulo: Artmed Editora Santos, E., Fernandes, A. (2004). Prática Reflexiva: Guia para a Reflexão Estruturada. Revista Referência, 11, pp.59-62. Disponível em: https://rr.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_artigo =2064&id_revista=5&id_edicao=10 Shaw, R. L., Pattison, H. M., Holland, C., Cooke R. (2015, Janeiro). Be SMART: examining the experience of implementing the NHS Health Check in UK primary care. BMC Family Practice, 1 (16), pp. 1-8. Disponível em: https://bmcfampract.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/s12875-014-0212-7.pdf
- Comer e mexer para a saúde ter- Prevenção da obesidade infantil no 1º cicloPublication . Amendoeira, José; Godinho, Celeste; André, ClaraNo atual contexto de saúde, a implementação de projetos centrados em contextos específicos como a escola, está amplamente consonante com a sua valorização como um espaço de ligação à família, no seio da qual se determinam muitas das escolhas que as crianças fazem nas diferentes áreas, tais como na alimentação e atividade física. Simultaneamente, assume-se a escola como um local privilegiado para uma abordagem estratégica e integrada relativa aos determinantes dos estilos de vida, valorizando-se os determinantes sociais da saúde. Neste enquadramento surge o presente projeto, que visa a promoção da literacia em saúde nos alunos do 1º ciclo, no âmbito da alimentação saudável e prática da atividade física, tendo como parceiros a UCC da Chamusca/Golegã, a Câmara Municipal da Golegã e a Escola Superior de Saúde do IPSantarém. Tem como objetivo geral: capacitar os alunos do 1º ciclo, para a tomada de decisão responsável na adoção de uma alimentação saudável e na prática de atividade física, visando a construção do seu projeto de vida, e como objetivos específicos: caraterizar a população alvo a nível da alimentação saudável e da prática de atividade física; desenvolver um programa de intervenção ao nível da alimentação saudável e da prática de atividade física; sensibilizar a família para a adoção da alimentação saudável e da prática de atividade física nos alunos do 1º ciclo e avaliar o impacto do programa de intervenção na construção do projeto de vida no âmbito da alimentação saudável e da prática de atividade física. Da metodologia destaca-se o desenvolvimento de um projeto de intervenção baseado em investigação-ação, já aprovado pela Comissão de ética da ARSLVT, utilizando-se um questionário integrando o Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (2015), para o grupo etário dos 6 aos 9 anos para os quais se solicitou a respetiva autorização. Pretende-se contribuir para a construção do projeto de vida das crianças, valorizando-se uma intervenção natureza inovadora na prevenção da obesidade infantil e na adoção de comportamentos de saúde responsáveis, com recurso a metodologias ativas, bem como a interdisciplinaridade da equipa, no âmbito das ciências da saúde e a participação de Estudantes de Enfermagem em diferentes estádios da sua formação contribuem para a do projeto.