Loading...
17 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 17
- Diferenças entre homens e mulheres na adesão à dieta mediterrânica: relação com variáveis sociodemográficas, atividade física e índice de massa corporalPublication . Mestre, Marisa; Andrade, Vanda; Jorge, Rui; García-Conesa, Maria Teresa; Philippou, Elena; Massaro, Marika; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teo; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Eirini; Kontogiorgis, Christos; Pinto, PaulaA atividade física e a dieta são dos fatores principais para a prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, com vários estudos destacando os benefícios da dieta mediterrâneica (DM) [1,2]. O presente estudo pretendeu explorar diferenças entre géneros na relação entre categorias de adesão à DM e variáveis sociodemográficas, atividade física e índice de massa corporal de adultos portugueses. Os dados apresentados foram recolhidos através de um questionário disponibilizado na plataforma online googleforms. As categorias de adesão à DM foram criadas com base no índice MEDAS [3]: fraca (≤ 5,0); moderada a razoável (6,0; 9,0) e boa ou muito boa (≥ 10,0). Foram analisadas 480 respostas, tendo a maioria dos participantes apresentado uma adesão fraca à DM (49%), com diferenças significativas entre homens e mulheres: maior % de homens dos 18 aos 29 anos na categoria de adesão fraca, e maior % de mulheres acima dos 40 anos na categoria de adesão moderada. No que respeita à atividade física, na categoria de adesão fraca foi observada uma maior % de mulheres com estilo de vida sedentário, mas uma maior % de homens com excesso de peso e obesidade. Os resultados obtidos permitiram a identificação de faixas populacionais cuja intervenção ao nível da informação/consciencialização dos benefícios decorrentes da adesão a esta dieta será relevante para a prevenção de DCNT. Referências: [1] Mattioli AV. et al., 2017. J Cardiovasc Med. 18(12):925-935; [2] Sofi F et al., 2013. Public Health Nutr. 17(12):2769–82; [3] Martínez-González MA et al., 2012. PLos One 7(8): 7(8):e43134.
- MeDiWeB: Impact of mediterranean diet and other lifestyle factors on well-beingPublication . Pinto, Paula; Andrade, Vanda; Tagarro, Marta
- Capacitação para bem-estar subjetivo e estilos de vida saudávelPublication . Pinto, Paula; Andrade, Vanda; Jorge, Rui; Ruivo, Paula; Tagarro, MartaO consórcio MeDiWeB estuda a associação entre a dieta mediterrânica, estios de vida saudáveis e o bem-estar subjetivo. Foi desenvolvido um índice de 9-items para avaliar o bem-estar subjetivo, com dois domínios: Satisfação e Significado, e Insatisfação e esforço. Foi observado que o domínio da Satisfação e significado está positivamente associado a uma maior adesão à dieta mediterrânica, descanso adequado, atividade física, maior contacto com a natureza, e convívio com a família e amigos. Pretende-se agora desenvolver um projeto baseado na ciência cidadã, que promova a alteração de hábitos de estilo de vida no sentido de aumentar o bem-estar subjetivo.
- Risco de alergenicidade de insectos comestíveis, uma revisão sistemática de estudos em humanosPublication . Andrade, Vanda; Cunha, Nair C.; Ruivo, Paula; Pinto, PaulaINTRODUÇÃO: O consumo de insetos é uma prática comum na África, Ásia, Austrália ou na América Latina, onde os insetos constituem uma importante fonte de nutrientes. A produção de insetos comestíveis é mais ecológica, uma vez que requer menor uso de alimentos, água e solo e emite menos gases de efeito estufa, em comparação com as fontes tradicionais de proteína animal. Tal, despertou o interesse dos países ocidentais e, na Europa, os insetos edíveis como fonte emergente de alimento são enquadrados na categoria de novos alimentos e novos ingredientes alimentares. Ainda assim, existem preocupações sobre questões de segurança dos alimentos, nomeadamente alergias alimentares induzidas por sensibilização direta ou reatividade cruzada de imunoglobulinas E (Ig E) entre alérgenos de insetos, crustáceos e ácaros da poeira doméstica (APD), conhecidos como pan-alérgenos. Considerando a possibilidade de cultura e comercialização de insetos na Europa, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos solicitou avaliações científicas de risco com foco na alergenicidade. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática de forma a atualizar informações sobre estudos de avaliação de alergenicidade a insetos. MÉTODOS: Realizaram-se pesquisas no PubMed, Web of Science e Science Direct usando palavras-chave específicas relacionadas a insetos comestíveis e alergias. Os critérios de inclusão foram estudos humanos publicados entre 2012 e 2022, artigos escritos em idiomas europeus; utilizaram-se dois conjuntos de palavras-chave. A extração de dados foi realizada de forma independente por dois investigadores e construiu-se ainda um formulário padronizado com base na ferramenta da Cochrane Collaboration para avaliar o risco de viés para estudos em humanos. RESULTADOS: Os trabalhos consultados evidenciaram a significância clínica dos alérgenos na larva Mopane numa comunidade rural africana ocupacionalmente exposta, com 50% dos participantes alérgicos e com sintomas respiratórios. Um relato de caso descreveu ainda uma anafilaxia alimentar grave em França, causada pelo consumo de uma larva da farinha cozida num indivíduo alérgico a APD, mas não a crustáceos; as proteínas específicas identificadas como alérgenos incluíram a hexamerina, a tropomiosina, a α-amilase (estruturalmente semelhante ao APD) e proteínas da cutícula da larva A1A e A2B. A reatividade cruzada entre grilos e camarões foi demonstrada num outro trabalho, com a tropomiosina identificada como o principal alérgeno. Noutro estudo, demonstrou-se ainda a reatividade cruzada entre alérgenos de larva da farinha, crustáceos e APD, com a tropomiosina e a arginina quinase identificadas como os principais alérgenos de reação cruzada. Um estudo sobre o efeito do processamento térmico na alergenicidade demonstrou que algumas proteínas eram termoestáveis e que o efeito do tratamento térmico no reconhecimento cruzado de IgE dos alérgenos era específico da proteína, da espécie e do tratamento. Apesar de o processamento térmico reduzir parcialmente a alergenicidade cruzada, pacientes alérgicos a APD, camarão e larvas foram aconselhados a serem cautelosos ao consumir insetos. CONCLUSÃO: Os estudos consultados destacam a necessidade de cautela ao consumir insetos edíveis em indivíduos com alergias conhecidas a alérgenos relacionados, e forneceram informações relevantes sobre potencial alergénico, reatividade cruzada e impacto do processamento na compreensão e gestão dos riscos alérgicos associados aos insetos edíveis.
- Exploring the Validity of the 14-Item Mediterranean Diet Adherence Screener (MEDAS): A Cross-National Study in Seven European Countries around the Mediterranean RegionPublication . García-Conesa, María-Teresa; Philippou, Elena; Pafilas, Christos; Massaro, Marika; Quarta, Stefano; Andrade, Vanda; Jorge, Rui; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teodora; Dimitrova, Dessislava; Maksimova, Viktorija; Smilkov, Katarina; Ackova, Darinka Gjorgieva; Miloseva, Lence; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Georgia Eirini; Kontogiorgis, Christos A.; Pinto, PaulaThis study provides comprehensive validation of the 14-item Mediterranean Diet Adherence Screener (14-MEDAS) in an adult population from Greece (GR), Portugal (PT), Italy (IT), Spain (SP), Cyprus (CY), Republic of North Macedonia (NMK), and Bulgaria (BG). A moderate association between the 14-MEDAS and the reference food diary was estimated for the entire population (Pearson r = 0.573, p-value < 0.001; Intraclass Correlation Coefficient (ICC) = 0.692, p-value < 0.001) with the strongest correlation found in GR, followed by PT, IT, SP, and CY. These results were supported by kappa statistics in GR, PT, IT, and SP with ≥50% of food items exhibiting a fair or better agreement. Bland-Altman analyses showed an overestimation of the 14-MEDAS score in the whole population (0.79 ± 1.81, 95%Confidence Interval (CI) 0.61, 0.96), but this value was variable across countries, with GR, NMK, and BG exhibiting the lowest bias. Taking all analyses together, the validation achieved slightly better results in the Mediterranean countries but a definitive validation ranking order was not evident. Considering growing evidence of the shift from Mediterranean Diet (MD) adherence and of the importance of culture in making food choices it is crucial that we further improve validation protocols with specific applications to compare MD adherence across countries.
- Healthy lifestyle behaviours and its determinants in a sample of Portuguese adultsPublication . Pinto, Paula; Páscoa, Andreia; Andrade, VandaFactors such as high adherence to the Mediterranean Dietary Pattern (MDP), physical activity (PA) and non-smoking, are associated with reduced mortality risk. This reduction is even more substantial when these healthy lifestyle factors are joined [1]. Thus, this study aimed at evaluating individual motivation to change lifestyle habits. An online questionnaire was designed and distributed among academic, institutional, and personal contacts between April and June 2020, with a total of 206 responses. Most of the participants were women (72,8%), with ages between 18 and 40 years old (79,1%), and resident on urban areas (94%). When inquired about if they would be willing to increase their well-being though adopting a healthier lifestyle, 83% answered yes, and 16% reported that they did not think about the subject. Most of the respondents reported that they would have benefits by changing three lifestyle behaviours: i) implement MDP habits (80%), mainly, increase consumption of water, vegetables and fruits, and decrease consumption of sugar; ii) increase practice of PA (70%), and iii) sleep seven to eight hours per night (45%). With respect to factos that would promote na increase in PA, most of the participants referred time as the main factor to include PA in the daily routine (61%). Other factors were the existence of appropriate places for PA practice near the residence (30%), the orientation of health professionals (16,5%), and the promotion of PA events in the area of residence (16%). In conclusion, food habits and PA were highlighted as the main factors influencing health and well-being of participants, with the lack of time as the most appointed factor for sedentarism. 1.Prinelli F, Yannakoulia M, Anastasiou CA, Adorni F, Di Santo SG, Musicco M, Scarmeas N, Correa Leite ML. Mediterranean diet and other lifestyle factors in relation to 20-year all-cause mortality: a cohort study in an Italian population. Br J Nutr. 2015 Mar 28;113(6):1003-11.
- Associações entre sustentabilidade e alimentação saudável numa população portuguesaPublication . Pinto, Paula; Andrade, Vanda; Ruivo, PaulaIntrodução - As escolhas alimentares dos consumidores determinam a transição para sistemas alimentares mais sustentáveis. A promoção de uma alimentação mais saudável com base na adoção do padrão da Dieta Mediterrânica e dos Circuitos Curtos Agroalimentares (CCA) determinam a transição para sistemas alimentares mais sustentáveis. Objetivo - Nesta comunicação apresentam-se os resultados da análise às decisões de adultos portugueses, numa ótica de coerência e contributo para práticas mais saudáveis e mais sustentáveis, conducentes a uma melhor qualidade de vida. Métodos - Recolheram-se dados em formulários Google para correlacionar o consumo de alimentos com a preferência pelo seu local de aquisição (LA) e por Produtos de Agricultura Biológica (PAB) (n=375). Resultados - A maioria dos inquiridos (71,2%) não demonstrou preferência por PAB ou CCA, recorrendo a supermercados (68%), incluindo os indivíduos com preferência por PAB (50,8%). O consumo de vegetais, frutas, frutos secos, cereais integrais e peixe apresentou correlação positiva significativa (p<0.05) com CCA e/ou a preferência por PAB, assim como o consumo de alimentos pouco saudáveis, doces e carne vermelha, com correlações negativas e significativas (p<0,05). Conclusão - O trabalho mostra os resultados da análise às decisões de adultos portugueses no que confere às práticas alimentares (com base em inquéritos), numa ótica de coerência e contributo para práticas mais saudáveis e mais sustentáveis, conducentes a uma melhor qualidade de vida dando ênfase à pertinência da integração do conceito de sustentabilidade em programas de sensibilização para a alimentação saudável.
- Mediterranean diet adherence and subjective well-being in a sample of portuguese adultsPublication . Andrade, Vanda; Jorge, Rui; García-Conesa, María-Teresa; Philippou, Elena; Massaro, Marika; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teodora; Maksimova, Viktorija; Smilkov, Katarina; Ackova, Darinka Gjorgieva; Miloseva, Lence; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Georgia Eirini; Kontogiorgis, Christos A.; Pinto, PaulaThe Mediterranean diet (MD) and other lifestyle characteristics have been associated with well-being, a broad multiparameter concept that includes individual’s subjective assessment of their own well-being (SWB). Some studies have suggested that diet influences SWB, thus, this work aimed to add novel information on the association of MD and SWB in a sample of Portuguese adults. Data on sociodemographic, economic, lifestyle, diet, and SWB were collected through a self-filled online questionnaire. MD adherence was assessed by the Mediterranean Diet Adherence Screener (MEDAS) score. Results showed a moderate adherence to the MD in 490 Portuguese adults (mean MEDAS of 7.4 ± 2.1). A higher MD adherence was found to be significantly positively associated with women, employed individuals, a higher number of meals per day, and those with frequent contact with nature (p-value < 0.0025, using Bonferroni adjustment). As a novelty, this study divided the participants into low SWB, medium SWB, and medium to high SWB profiles (3.9 ± 1.0; 6.2 ± 1.0; 8.2 ± 1.3, respectively; p-value < 0.05), which reported significantly increasing MEDAS scores (6.5 ± 2.1; 7.3 ± 2.1; 7.8 ± 1.9; respectively, p-value < 0.05)
- Persistent moderate-to-weak mediterranean Diet adherence and Low scoring for plant-based foods across several southern european countries: are we overlooking the mediterranean diet recommendations?Publication . Quarta, Stefano; Massaro, Marika; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teodora; Dimitrova, Dessislava; Jorge, Rui; Andrade, Vanda; Philippou, Elena; Zisimou, Constantinos; Maksimova, Viktorija; Smilkov, Katarina; Ackova, Darinka Gjorgieva; Miloseva, Lence; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Georgia Eirini; Kontogiorgis, Christos A.; Sánchez-Meca, Julio; Pinto, Paula; García-Conesa, María-TeresaThe Mediterranean diet (MD) has been sponsored worldwide as a healthy and sustainable diet. Our aim was to update and compare MD adherence and food choices across several Southern European countries: Spain (SP), Portugal (PT), Italy (IT), Greece (GR), and Cyprus (CY) (MED, Mediterranean), and Bulgaria (BG) and the Republic of North Macedonia (NMK) (non-MED, non-Mediterranean). Participants (N = 3145, ≥18 y) completed a survey (MeDiWeB) with sociodemographic, anthropometric, and food questions (14-item Mediterranean Diet Adherence Screener, 14-MEDAS). The MED and non-MED populations showed moderate (7.08 ± 1.96) and weak (5.58 ± 1.82) MD adherence, respectively, with significant yet small differences across countries (SP > PT > GR > IT > CY > BG > NMK, p-value < 0.001). The MED participants scored higher than the non-MED ones for most of the Mediterranean-typical foods, with the greatest differences found for olive oil (OO) and white meat preference. In most countries, ≥70% of the participants reported quantities of red meat, butter, sweet drinks, and desserts below the recommended cutoff points, whereas <50% achieved the targets for plant-based foods, OO, fish, and wine. Being a woman and increasing age were associated with superior adherence (p-value < 0.001), but differences were rather small. Our results suggest that the campaigns carried out to support and reinforce the MD and to promote plant-based foods have limited success across Southern Europe, and that more hard-hitting strategies are needed.
- Associações entre Dieta Mediterrânica, fatores de estilo de vida, e bem-estar subjetivoPublication . Pinto, Paula; Andrade, Vanda; Jorge, Rui; Ruivo, Paula; Tagarro, M.Apresentação do consórcio MeDiWeB e resultados do questionário.