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  • A coordenação técnica de um departamento de futebol de formação: da conceptualidade à operacionalidade
    Publication . Teixeira, Eduardo; Loureiro, Nuno
    Introdução É consensual que a formação desportiva prestada pelos clubes deve responder a um processo exigente de preparação, desenvolvimento e consolidação de âmbito metodológico e pedagógico. Neste sentido, há uma preocupação crescente na organização de modelos de formação que visam direcionar os clubes (independentemente da sua dimensão e vocação) para um paradigma de organização adaptado às exigências do futebol de formação atual (Weinberg & Gould, 2003 e Wein, 2004). O processo de organização e intervenção nos clubes deve interligar as competências técnicas da modalidade com as da gestão do desporto (Stafford, 2015; Teixeira, 2013). Assim, parece-nos pertinente o desenvolvimento de um trabalho de índole técnica que vá ao encontro das necessidades de organização de um departamento de futebol de formação e, em especificidade, de toda a dinâmica e funcionalidade da sua coordenação técnica. Objetivo Propor um modelo de organização capaz de enquadrar e conceptualizar a coordenação técnica de um departamento de futebol de formação, objetivando a promoção de estratégias e práticas potenciadoras, adaptadas e ajustadas ao contexto específico dos clubes. Metodologia Considerando que o conceito de “Coordenação Técnica” visa a integração/inter-relação da gestão com o know-how técnico, sustentamos a nossa metodologia com base na exploração dos pontos salientados por Mintzberg (1992) e Locha & Ashley (2008): i) situar estrutura e promover a devida (re)organização; ii) estabelecer mecanismos que visem a construção, implementação e avaliação do departamento; iii) viabilizar o trabalho técnico-pedagógico coletivo e facilitar o processo de comunicação; iv) estabelecer a partilha e integração no departamento; bem como na experiência adquirida e refletida, dos autores, no desenvolvimento de práticas no âmbito da coordenação de estruturas de futebol de formação. Assim, e através de um modelo de organização quadrimensional para a potenciação da coordenação técnica de um departamento de futebol juvenil, estabelecemos uma metodologia que visa a sugestão de estratégias que vão da dinamização à operacionalização de quatro dimensões de organização, nomeadamente: na conceptualização da coordenação; na organização estrutural da coordenação; no modelo de formação técnico e na planificação técnica. Implicações teóricas e práticas O desenvolvimento de um modelo de coordenação tem implicações que vão desde a conceptualização à operacionalização de quatro dimensões que nos parecem cruciais na gestão de uma coordenação técnica de um departamento de futebol de formação. Identificamos cada uma das dimensões: 1) Conceptualização da Coordenação Técnica: Dimensão que estabelece o enquadramento inicial de liderança de uma estrutura de coordenação ajudando ao delinear de objetivos, funcionalidade, enquadramento e adaptação da mesma ao contexto social em que o clube está inserido. Concomitantemente, baliza a responsabilidade da coordenação técnica (perfil, funções e normas de atuação) e estabelece linhas orientadoras para a sua preparação. 2) Organização Estrutural da Coordenação Técnica: Definidos os pressupostos conceptuais propõe-se uma metodologia de organização de um departamento de futebol de formação seguindo três eixos de gestão: i) organização geral com definição de estrutura, lógica funcional e organização dos escalões de formação; ii) criação de linhas orientadoras para todos os gabinetes, possíveis de serem promovidos num departamento; e iii) organização funcional que baliza toda a gestão dos recursos e de atividade do departamento. 3) Organização do Modelo de Formação Técnico: Estabelecimento de uma identidade na definição do modelo de ensino/aprendizagem do departamento. Desta forma, são elencadas estratégias que visam a criação de um modelo de preparação (etapas do modelo de preparação, orientações pedagógicas e metodológicas e lógica de organização dos conteúdos em função dos objetivos) e de um modelo de jogo adaptado que assegurem o desenvolvimento do processo em consonância com os princípios conceptuais estabelecidos pela coordenação. 4) Organização da Planificação Técnica A última dimensão do modelo propõe um conjunto de estratégias de planificação técnica e tático-estratégica que estão intimamente ligadas à operacionalidade dos elementos que constituem o departamento. Discussão com implicações para a gestão do desporto O modelo pretende contribuir para uma conceptualização/operacionalização de uma cultura organizacional de clube. Assim, o modelo de coordenação técnica pretende funcionar como um guia técnico/pedagógico capaz de responder às exigências cada vez maiores da dinâmica de gestão de um departamento específico dos clubes. Concomitantemente, pretende proporcionar uma multiplicidade de estratégias de intervenção que visem conceber, planear, organizar e operacionalizar a liderança de gestão de uma coordenação técnica de um departamento de futebol juvenil. Bibliografia Locha, M & Ashley, P. (2008). Gestão por competências. Um estudo e proposta de modelo alinhado à gestão do conhecimento e objetivos estratégicos organizacionais, in IV congresso Nacional de Excelência em Gestão. Mintzberg, T. (1992). The strategy process: concepts and contexts. Englewood Cliffs. Stafford, I. (2005). Coaching for long-term athlete development: to improve participation and performance in sport. Leeds: Sports Coach UK. Teixeira, E. (2013). Futebol: Coordenação técnica de um departamento de futebol de formação. Trabalho enquadrado no âmbito da defesa do Título de Especialista na área de Desporto, modalidade desportiva de futebol (não publicado). Wein, H. Fútbol. (2004). A la medida del niño (vol. 1 e 2). Centro de estúdios, desarrollo e investigation del fútbol. Weinberg, R. & Gould, D. (2003). Foudations of sport and exercise psychology. Human Kineticks. USA.
  • Field-based tests for the assessment of physical fitness in children and adolescents practicing sport: a systematic review within the ESA program
    Publication . Tabacchi, Garden; Lopez Sanchez, Guillermo F.; Nese Sahin, Fatma; Kizilyalli, Meltem; Genchi, Rosario; Basile, Michele; Kirkar, Musa; Silva, Carlos Manuel Marques; Loureiro, Nuno; Teixeira, Eduardo; Demetriou, Yolanda; Sturm, David Joseph; Pajaujene, Simona; Zuoziene, Ilona J.; Gómez-López, Manuel; Rada, Ante; Pausic, Jelena; Lakicevic, Nemanja; Petrigna, Luca; Feka, Kaltrina; Ribeiro, Ana; Alesi, Marianna; Bianco, Antonino
    High levels of physical fitness (PF) can positively affect both health and cognitive function, thus monitoring its levels in youth can help increase health and quality of life in adult populations later on. This systematic review aims to identify PF field-based tests used in young European populations practicing sport to find tools that are adequate for the considered target involving a new battery within the Enriched Sport Activities (ESA) project. The Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) statement was followed. In the 83 identified articles, the main tests used were: vertical/horizontal jumps (for muscular strength/power); pushups, running at maximum effort, sit-ups (for muscular strength/endurance); multistage nonintermittent and intermittent tests (for aerobic endurance); sit and reach (for flexibility); sprinting and agility T-tests (for speed and agility, respectively); 10 × 5 m shuttle run (SR) (for both speed and agility). Few studies assessed coordination, reaction time, power, and balance. Although the selected tests are widely used and validated, they do not determine all PF aspects and do not reflect sport-specific features.A final decision was made for the inclusion of the following tests: standing broad jump, seated medicine ball throw, 20 m SR test, 30 m sprint, Illinois test, and a new test, i.e., the crunning test, to assess different skill-related components at once. The use of this combination of tests allows for the assessment of all PF components and can help planning effective training programs and cultivate sporting talent.
  • How does exercising make you feel? The associations between positive and negative affect, life satisfaction, self-esteem, and vitality
    Publication . Faustino, Tatiana; Santos, Abel; Teixeira, Eduardo; Cid, Luis; Monteiro, Diogo; Rodrigues, Filipe
    The purpose of this study was to examine the relationship between regular physical exercise and affective responses to the behaviour, and to investigate the relationship with life satisfaction, self-esteem, and vitality. In total, 264 Portuguese exercisers (female = 157) aged between 18 and 69 years (M = 12.93; SD = 1.49) were considered for analysis in this study. Participants were regular exercisers with a mean year experience of 5.73 (SD = 3.19). Looking at the results, the structural model displayed acceptable fit to the data: χ2 (314) = 515.904; p < .001; CFI = .928; TLI = .919; RMSEA .049 [.042, .057]. Overall, significant direct effects were found as theoretically proposed, namely: exercise frequency displayed a positive and significant association with positive affect; positive affect was positively associated with life satisfaction, self-esteem, and subjective vitality; and, negative affect was negatively correlated with life satisfaction, self-esteem, and subjective vitality. Exercise frequency had a positive and significant indirect effect on life satisfaction, self-esteem, and subjective vitality via positive affect, but not via negative affect.
  • Disentangling the effects of ego and task-involving climate perceptions on cohesion in youth sport
    Publication . Borrego, Carla Chicau; Monteiro, Diogo; Benson, Alex J.; Miguel, Mauro; Teixeira, Eduardo; Silva, Carlos Manuel Marques
    The present study evaluated how the combination of ego- and task-involving climate perceptions related to youth soccer athletes’ perceptions of team cohesion. We hypothesized that athletes would perceive their group to be less cohesive as ego climate perceptions increased in salience relative to task climate perceptions. In addition, the factor structure and longitudinal measurement invariance of Youth Sport Environment Questionnaire (YSEQ)—Portuguese version was also analyzed. A total of 956 national level youth male soccer athletes’ belonging to 49 different teams participated in the study. Using a prospective design with two time points, the polynomial regression with a response surface analysis indicated that the effect of an ego-involving climate on task cohesion varied as a function of task-involving climate perceptions. Specifically, athletes reported lower levels of task cohesion as ego-involving climate perceptions began to predominate over task-involving climate perceptions. Furthermore, a strong taskinvolving climate buffered against the negative effects of ego-involving climate perceptions on task cohesion. Regarding social cohesion, we only observed a positive linear association between task-involving climate perceptions and social cohesion. Our findings support the validity and reliability of two factors underlying the YSEQ and its longitudinal invariance across time in an elite youth sample. Future studies should strive to replicate these results in other sports and with female athletes. Our results provide insight into how task-involving and ego-involving climate perceptions combine to shape how elite youth athletes view their group environment.
  • Construção e validação de um sistema de observação em competição no futebol de bolas paradas
    Publication . Teixeira, Eduardo; Loureiro, Nuno; Sequeira, Pedro
    Tendo em conta a importância assumida das bolas paradas (BP), como elementos decisivos no desenvolvimento e decisão nos jogos de futebol, o objetivo do estudo foi construir e validar um Sistema de Observação em Competição no Futebol de Bolas Paradas (SOCFutBP), de acordo com a metodologia observacional e suportado por um software de análise de jogo (VideObserver). O estudo foi constituído por uma amostra de 80 ações de bolas paradas observadas numa das partes de um jogo de futebol do Campeonato Nacional de Juvenis de Sub-17. A metodologia de desenvolvimento do sistema de observação adotou os seguintes passos: definição de critérios (e respetivas categorias); seleção e adequação do instrumento; aperfeiçoamento e validação facial do sistema; validação propriamente dita do sistema (intra e inter-observadores) e aplicação do estudo piloto. O Sistema de Observação em Competição de Futebol de Bola Paradas (SOCFutBP) foi construído e validado apresentando dez critérios adequados e ajustados para a recolha e análise de dados no âmbito da investigação focada nas bolas paradas no Futebol, uma vez que todos os critérios apresentaram valores de K superiores a 0,75 na fiabilidade intra-observador e inter-observadores.
  • Caracterização Socioprofissional dos Treinadores do Futebol de Formação da AFL e AFS
    Publication . Teixeira, Eduardo; Padinha, Vítor; Coito, Nuno; Fernandes, Renato; Miguel, Mauro
    O presente relatório, desenvolvido pelo Gabinete de Futebol da Escola Superior de Desporto de Rio Maior (FOOTESDRM), do Instituto Politécnico de Santarém, pretendeu caracterizar os Treinadores de Futebol de Formação inscritos na Associação de Futebol de Leiria (AFL) e na Associação de Futebol de Santarém (AFS), na época desportiva 2022-2023. De acordo com os dados disponibilizados pelas respetivas associações, a população total de estudo compreende 760 treinadores. Sequentemente, a amostra do estudo foi constituída por 391 Treinadores (192 inscritos na AF Leiria e 199 inscritos na AF Santarém). A recolha de dados ocorreu entre fevereiro e abril de 2023, tendo os mesmos sido recolhidos através da aplicação online (Microsoft Forms) de um questionário, que integrou um total de 33 questões (respostas fechadas às opções existentes). O instrumento apresentou uma estrutura composta por um consentimento informado, uma área de caraterização socioprofissional (área 1) e uma área de conhecimento e domínio tecnológico (área 2). Asseverando-se uma participação de 51,5% dos treinadores das duas associações, observa-se que: (a) menos de 5% dos treinadores são do sexo feminino; (b) somente 8,7% dos treinadores apresentam idade superior a 49 anos; (c) predominantemente, as habilitações técnicas dos treinadores são de Grau I e II (apenas 3,5% têm Grau III e IV); (d) 44,6% dos treinadores têm formação superior, dos quais 70% são formados na área das ciências do desporto; (e) 13,6% dos treinadores são, também, jogadores federados; (f) os treinadores acedem ao TPTD maioritariamente através dos cursos de treinadores das associações (61,9%); tendencialmente, os treinadores exercem a sua atividade no distrito de residência (88% AF Leiria e 87,9% AF Santarém); (g) cerca de metade dos treinadores não possuem qualquer vínculo laboral com os clubes e apenas 25% realiza a sua atividade como prestador de serviços; (h) 15,9% dos treinadores não aufere qualquer tipo de valor remuneratório mensal e 46,5% recebe entre 50 a 150 euros mensais; (i) somente 1,3% dos treinadores auferem um valor remuneratório acima dos 800 euros; (j) 34,5% dos treinadores treinam simultaneamente duas (29,4%) ou três equipas (5,1%); (k) 82,6% dos treinadores têm um emprego principal e 1,5% são estudantes; (l) 55,8% dos treinadores têm filhos, e 52,1% são casados ou estão em união de facto; (m) 54,2% dos treinadores são solteiros e não têm filhos. Em conclusão, quando correlacionadas as várias variáveis, não se verificam diferenças significativas no perfil dos treinadores da AF Leiria e AF Santarém, destacando-se em ambas as associações a quase inexistente profissionalização no desempenho desta atividade. Ser treinador no futebol de formação nestes dois distritos é, essencialmente, uma atividade de cariz voluntária.
  • How To Prepare a Technical Coordination in Youth Development Soccer Academy
    Publication . Teixeira, Eduardo; Loureiro, Nuno; Costa, João Paulo
    It’s consensual that the sports training provided by clubs must respond to a demanding process of preparation, development and consolidation of a methodological and pedagogical scope. So, we expose the concerns inherent to one of the four dimensions of a Technical Coordination(TC) modulation work in a football training entity, specifically at the level of its conceptualization.
  • A construção do modelo de jogo
    Publication . Teixeira, Eduardo
    O Modelo de Jogo, como guia primordial de todo o processo de preparação de uma equipa de futebol, acarreta grandes vantagens nomeadamente: na facilidade em conseguir-se passar as ideias aos jogadores através da programação da conceção de jogo; na otimização diária do treino ao nível do entrosamento coletivo dos jogadores; no passar grande parte do tempo de treino a exercitar os comportamentos técnico-táticos pretendidos para o jogo; Na observação de uma identidade coletiva no “jogar” da equipa nos momentos de competição (assumir o desenvolvimento de comportamentos em detrimento de outros potenciando e adequando a qualidade técnico-tática e estratégica da equipa).Não obstante, e corroborando com Santos (2015), o conceito de “modelo de jogo” apesar de ser amplamente abordado e discutido pelos treinadores, e consequentemente pela comunicação social desportiva, está longe de ter um entendimento correto relativamente à sua conceptualização. Assim, e considerando que é indispensável liderar uma equipa com um quadro referencial composto por diretrizes que coordenem os jogadores de forma assertiva e entendível, elaborou-se uma proposta conceptual que ajude e oriente os treinadores de futebol a sistematizarem o seu modelo de jogo.
  • Futebol. Do treino à competição. Planeamento e operacionalização
    Publication . SANTOS, FERNANDO JORGE LOURENÇO DOS; Batista, Bruno; Teixeira, Eduardo; Clemente, Filipe Manuel; Sarmento, Hugo; Santos, João; Coutinho, Patrícia; Abranja, Pedro; Ruivo, Rodrigo; Calvo, Tomás García; Padinha, Vitor; Pinheiro, Valter
    O Futebol é, hoje, uma das modalidades mais mediáticas a nível mundial e, por via disso, alvo de uma atenção significativa dos mídia e da população em geral. Esta popularidade do futebol está relacionada, em nosso entender, com a facilidade com que o jogo é entendido por quem o vê, pela imprevisibilidade do resultado final - mesmo quando jogam oponentes com forças diferentes – pelo facto de ser jogado com os pés (superfície que impõe dificuldades acrescidas), entre muitos outros aspetos. Toda esta atenção dada ao jogo de futebol reclama dos treinadores uma elevada competência no planeamento e operacionalização do processo de treino, espaço central e vital para levar a cabo o desenvolvimento dos jogadores e da equipa. Deste modo, Ser Treinador, nos dias de hoje, reivindica o desenvolvimento de um alargado quadro de saberes, conhecimentos e competências que podem ser desenvolvidos formal ou informalmente. Assim, este livro, foi pensado, construído e operacionalizado para dar resposta a muitas das principais interrogações do labor do treinador de futebol, sendo que, por via disso, está escrito num tom iminentemente prático e operativo, sem contudo negar a presença sistemática dos contributos das Ciências do Desporto. Por isso, este livro foi escrito para todos os treinadores de futebol, desde o alto rendimento até ao futebol amador. Aqui os treinadores encontrarão contributos decisivos sobre a organização de uma época desportiva, de uma microciclo, de uma sessão de treino, de um exercício, mas também, sobre a elaboração do modelo de jogo, a construção de uma equipa técnica, a comunicação do treinador, o treino de Guarda Redes, a identificação de talentos, o controlo do treino e o Treino da Força. No fundo, esta obra assume-se como uma manual prático e simples de Metodologia do Treino de Futebol, de fácil entendimento para todos quantos se dedicam ao ensino e treino desta modalidade. Se deseja ser um treinador competente e vencedor, não deverá deixar passar a oportunidade de ler este livro e, no final, verá que os seus saberes foram significativamente aumentados. Boas leituras!