Mestrados da ESDRM
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Browsing Mestrados da ESDRM by advisor "Brito, João"
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- Comparison between olympic weightlifting exercises and derivatives for fatigue impact quantificationPublication . Antunes, Joaquim Paulo Gonçalves; Brito, João; Oliveira, RafaelA gestão da carga de treino é um aspeto de extrema importância na gestão de fadiga e indução de adaptações em quase todas as modalidades, sendo que no halterofilismo são conhecidas algumas das variáveis de carga, nomeadamente a intensidade e volume. No entanto a tipologia do exercício permanece uma incógnita em termos concretos porque o empirismo nos diz que alguns exercícios induzem maior fadiga que outros, contudo não é conhecido em concreto a razão dessa quantificação. Dessa forma, este trabalho quantificou a fadiga induzida por vários tipos de exercícios de halterofilismo através de um desenho experimental, onde foi induzida fadiga em indivíduos adultos atletas de halterofilismo com experiencia mínima de 2 anos, através da execução de um conjunto de 10 dos exercícios mais utilizados em halterofilismo, em que foi equalizada a intensidade e volume entre eles (4 séries de 3 repetições), após os quais foi efetuado um teste de Snatch Pull e avaliada a variação da velocidademédia e máxima, amplitude de movimento e potência média como medida de fadiga, pré e pós execução do protocolo de cada exercício, através do transdutor linear marca Vitruve (Vitruve encoder; Madrid, Spain). Participaram nove mulheres e doze homens (respetivamente, idade, 29,67±5,74 anos e 28,17±5,06 anos; estatura, 158,78±6,70 cm e 174,50±6,07 cm; massa corporal, 60,84±7,34 kg e 79,46±5,32 kg; %massa gorda, 17,76±7,63 % e 16,98±5,14 %). Relativamente a amostra total, foram encontradas diferenças significativas na amplitude de movimento dos exercícios de Snatch Pull, Snatch e Back Squat (respetivamente, p<0,001 e Effect Size (ES)=0,986; p=0,003 e ES=0,731; p=0,021 e ES=0,547) e na amplitude de movimento de Clean and Jerk (C&J) (p=0,015 e ES=0,582), na potência média, foram encontradas diferenças significativas no Power Snatch, Snatch, Snatch Pull e Back Squat e no C&J (respetivamente, p=0,043 e ES=0,472; p=0,048 e ES=0,460; p=0,003 e ES=0,729; p=0,009 e ES=0,636; p=0,037 e ES=0,488), na velocidade máxima foram encontradas diferenças significativas no Power Snatch, Snatch, Snatch Pull e Back Squat (respetivamente, p=0,008 e ES=0,638; p<0,001 e ES=0,998; p<0,001 e ES=0,906 ; p<0,001 e ES=0,906), na velocidade média, foram encontradas diferenças significativas no Snatch Pull e no Back Squat (respetivamente, p=0,030 e ES=0,509; p=0,003 e ES=0,727), quando analisados os géneros separadamente, no grupo feminino, encontramos diferenças significativas na amplitude de movimento do Snatch, Snatch Pull e Back Squat (respetivamente, p=0,006 e ES=1,218; p=0,001 e ES=1,776; p=0,002 e ES=1,474), na variável potência média, foram encontradas diferenças significativas no Snatch, Snatch Pull e Back Squat (respetivamente, p=0,006 e ES=1,227; p=0,002 e ES=1,512; p=0,001 e ES=1,679), na velocidade máxima revelaram-se diferenças significativas no Snatch, Snatch Pull e Back Squat (respetivamente, p=0,002 e ES=1,469; p=0,005 e ES=1,258; p<0,001 e ES=2,058), relativamente a variável velocidade média este grupo mostrou diferenças significativas no Snatch, Snatch Pull e Back Squat (respetivamente, p=0,006 e ES=1,228; p=0,003 e ES=1,372; p=0,001 e ES=1,660), no grupo masculino, encontramos diferenças no ROM do Snatch Pull, C&J e Clean (respetivamente, p=0,042 e ES=0,663; p=0,004 e ES=1,033; p=0,020 e ES=0,786), foram apenas encontradas diferenças significativas na potência média no C&J (p=0,009 e ES=0,910), na velocidade máxima o grupo revelou diferenças significativas no Power Snatch, Snatch e Snatch Pull (respetivamente, p=0,009 e ES=0,910; p=0,025 e ES=0,745; p=0,039 e ES=0,675), a velocidade média apresentou diferenças significativas apenas no C&J (p=0,011 e ES=0,876). Concluiu-se que existem diferenças na indução de fadiga entre a maioria dos exercícios analisados e que o género feminino parece ser mais resistente à fadiga que o género masculino, relativamente aos exercícios derivados do C&J. No entanto nos exercícios derivados do Snatch o inverso parece acontecer na maioria das variáveis, exceto na velocidade máxima, em que ambos os géneros apresentam fadiga similar nos exercícios analisados.
- Efeitos de um programa de exercício físico na aptidão física e qualidade de vida de pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimentoPublication . Jacinto, Miguel Ângelo Susano; Vitorino, Anabela; Brito, JoãoCom a esperança média de vida de uma pessoa com Deficiência Intelectual e de Desenvolvimento a aumentar, surge a necessidade de organizar estratégias para promover o envelhecimento saudável nestas pessoas. O presente documento dá continuidade ao novo paradigma, que diz respeito ao exercício físico estar na base da saúde mental, objetiva-se promover estilos de vida mais ativos e mais saudáveis, nomeadamente através de dois programas de exercício físico, em contextos díspares, na população com deficiência intelectual e de desenvolvimento. Pretende-se trilhar caminhos sustentados na evidência científica, em que o exercício físico, nomeadamente o treino de força e cardiorrespiratório aumentam a aptidão física, bem com a qualidade de vida, na população em foco.
- Efeitos do exercício e do destreino em idosasPublication . Oliveira, Rafael Franco Soares; Brito, JoãoIntrodução: A influência do exercício físico na melhoria da qualidade de vida da população idosa é consensual na literatura, no entanto os efeitos da intervenção através da aplicação de programas de exercício de multicomponentes e a sua interrupção sazonal carece de estudo. Objetivo: Avaliar os efeitos do treino e do destreino, durante 12 meses (nove meses de exercício físico seguido de três meses de destreino) em idosas. Metodologia: Participaram num programa de exercício supervisionado, 51 idosas (68,22±9,12 anos; massa corporal, 74,96±11,03kg; estatura, 155,94±6,62cm) divididas em dois grupos: o grupo que realizou aulas de grupo (G1), 2 sessões/semana com a duração de 45 min e o grupo que realizou aulas de grupo mais 1 sessão/semana de atividades aquáticas (G2). Os grupos foram avaliados no início, no final do programa de exercício e após o período de destreino nas variáveis: massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), percentagem de massa gorda (MG), pressão arterial sistólica e diastólica em repouso, frequência cardíaca de repouso, nos testes de aptidão funcional: “flexão do antebraço”; “levantar/sentar da cadeira”; “6 minutos a andar”; “levantar da cadeira”; “andar 2,44 metros e voltar a sentar”; e nos testes de equilíbrio: “transposição do banco”; “equilíbrio unipedal”; “equilíbrio sobre uma espuma de olhos fechados”; “10 passos em linha reta”. Resultados: Depois do período de treino, G1 apresentou diminuição na pressão arterial sistólica (p=0,001), diastólica (p=0,001) e uma melhoria no teste “levantar/sentar” (p=0,013). O G2 apresentou diminuição na pressão arterial diastólica (p=0,001) e melhoria no teste da “flexão de antebraços” (p=0,014). Após o período de destreino, o G1 apresentou aumento na pressão arterial sistólica e diastólica (p=0,009 e p=0,005, respetivamente). Os resultados dos testes de “levantar/sentar” (p=0,000), da “flexão de antebraços” (p=0,000), da “agilidade” (p=0,002) e dos “6 minutos a andar” (p=0,002) diminuíram. O G2 apresentou um aumentou na pressão arterial sistólica em repouso (p=0,021) enquanto as outras variáveis dos testes de “levantar/sentar” (p=0,000), da “flexão de antebraços” (p=0,000), da “agilidade” (p=0,000) e dos “6 minutos a andar” (p=0,003) também diminuíram. Conclusão: Os resultados sugerem que a prática regular de um programa de exercício físico supervisionado durante 9 meses podem melhorar a resistência dos membros superiores, inferiores, a agilidade e diminuir os valores da pressão arterial nas idosas. Em adição, associam-se melhores resultados com o aumento da atividade física. Contudo, 3 meses de destreino resultam na perda de alguns efeitos de treino em ambos os grupos.
- Monitorização da Carga de Treino no Futebol ao Longo do Período CompetitivoPublication . Correia, Cláudio Roberto Vieira Mendes; Brito, JoãoExistem fatores que podem ser manipulados no planeamento e periodização do treino, como sejam, o volume e a intensidade, sendo comum referirem-se no futebol como carga de treino. Esta pode ser dividida em externa e interna. A carga externa refere-se ao treino específico prescrito pelos treinadores, enquanto a carga interna refere-se à resposta fisiológica individual ao estímulo externo. A literatura conclui que, cada vez mais, os dados de carga externa são de extrema importância para a quantificação da carga de treino de uma forma individual e específica, e que, parece existir uma associação entre a carga externa e os indicadores observáveis e latentes de carga interna. No entanto, a sua distribuição ao longo do macrociclo numa equipa de elite de futebol profissional europeu não está ainda bem caraterizado. O objetivo do presente estudo é, a monitorização e análise da modelação da carga de treino quantificando a sua distribuição inter-microciclo (distância total, perceção subjetiva de esforço e índice Hooper), durante 10 mesociclos do período competitivo de uma equipa de elite de futebol profissional europeu, a fim de se verificar, se existe variação na carga de treino nos diferentes microciclos. Participam neste estudo, 20 jogadores profissionais de futebol (média ± DP, idade, 26,2 ± 3,9 anos; altura, 183,6 ± 6,2 cm; massa corporal, 78,8 ± 6,6 kg), com a seguinte distribuição por posição: 4 defesas centrais, 4 defesas laterais, 4 médios centro, 4 médios ala e 4 avançados. Foi utilizada a tecnologia do sistema de posicionamento global para recolha de dados de tempo-movimento, durante os microciclos de 7 dias, registados os dados de tempo de treino, distância total e perceção subjetiva de esforço, através da escala modificada por Foster (1998), durante cada sessão de treino. Os dados foram analisados através do teste paramétrico one-way ANOVA para medidas repetidas (Johnson, 1998), tenho sido verificada a esfericidade através do teste de Mauchly. Sempre que, não se verificou o pressuposto de esfericidade, utilizou-se o fator de correlação Epsilon de Greenhouse-Geisser (Box, 1954). Para a identificação das diferenças foi utilizado o teste de post-doc de Bonferroni, e o nível de significância admitido foi de p<0,05.Verificaram-se diferenças significativas na comparação do número unidades de treino, duração das sessões, número de microciclos, impulso de treino, na distância total média percorrida pelos jogadores entre mesociclo e na comparação da velocidade média utilizada. Em relação, à comparação da escala de perceção subjetiva de esforço entre mesociclos e minutos jogados pelos jogadores, não houve diferenças significativas. O Índice de Hooper, apresentou poucas variações ao longo da época alcançando o valor mais elevado no mesociclo 5 e o mais baixo no mesociclo 10. Dos resultados conclui-se que, apesar de se verificarem diferenças significativas entre os mesociclos, a variação da carga de treino ao longo da temporada para as variáveis internas e externas foi de pouca amplitude.
- Obesidade e alterações na função pulmonar em crianças de 1º cicloPublication . Rodrigues, Ricardo; Brito, JoãoObesidade e Alterações na Função Pulmonar em Crianças de 1º Ciclo Introdução: A prevalência do sobrepeso e obesidade na infância tem aumentado ao longo das últimas duas décadas em países desenvolvidos e, em certa medida, em outras partes do mundo. A obesidade infantil é um dos desafios de saúde pública mais complexa do século XXI. Objetivo: Investigar a relação e efeito do sobrepeso e da obesidade na função pulmonar em crianças do 1º ciclo. Amostra: A amostra é constituída por cento e quarenta e duas crianças do 1º ciclo básico de escolaridade, 65 rapazes (altura, 1,33 0,10 m; peso corporal, 32,88 8,74 Kg; IMC, 18,41 2,89) e 77 raparigas (altura, 1,30 0,10 m; peso corporal, 30,64 8,19 Kg; IMC, 17,75 2,92) residentes na Ilha da Madeira com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos. Materiais e Métodos: Para a avaliação antropométrica foi efetuada a medição e o registo da altura e do peso de cada uma das crianças, bem como a determinação do índice de massa corporal. Para determinar a percentagem de massa gorda foram medidas as pregas cutâneas tricipital e subescapular. Nos testes de espirometria foram utilizados os protocolos destinados a determinar: Capacidade Vital Forçada, Volume Expiratório Forçado no 1º segundo e o Pico de Fluxo Expiratório. Conclusão: Os resultados encontrados apontam que a tendência de aumento da função pulmonar verificada, com o aumento do IMC pode estar relacionada sobretudo com a ação mecânica de compressão facilitadora inicial que a massa corporal aumentada em torno, sobretudo da grelha costal, pode aplicar à dinâmica expiratória do ciclo respiratório. Não ficou claro que o aumento do IMC possa contribuir de forma relevante para a diminuição das medidas espirométricas, verificando-se inclusivamente o aumento (estatisticamente não significativo) de alguns dos parâmetros ventilatórios.
- Planeamento e controlo de treino no segmento de ciclismo do triatlo do Benfica com vista às provas ITUPublication . Dias, João Nuno Alves; Brito, JoãoHoje em dia, o desporto tem uma importância no quotidiano das pessoas, não só pelo fato de estar em constante contacto com a publicidade, seja pela tv seja “outdoor” mas também porque cada vez se dá mais importância ao bem-estar e ao lazer, pois vivemos numa sociedade cada vez mais sedentária. O triatlo, destaca-se pelo fato de ser um desporto muito jovem, onde as estruturas são igualmente jovens. E ainda existem poucos atletas criados de raiz nesta modalidade, isso mostra bem a dificuldade que existe em encontrar bibliografia e/ou estudos sobre esta modalidade. Atualmente a maioria dos atletas de Elite são ex. nadadores, ciclistas ou corredores, este tipo de estudos têm uma importância acrescida, mesmo que seja específico num dos segmentos no ciclismo, pois as estruturas que aplicamos no segmento do ciclismo é e tem que ser forçosamente diferentes do que um ciclista “puro”. Destaca-se a importância de serem criadas várias fases de análise em função dos períodos críticos que um triatleta enfrenta num plano inclinado, seja ele acentuado ou não. As problemáticas vão muito para além destas questões, até porque a forma que se aborda a bicicleta depois de sair do Parque de Transição, durante o percurso de ciclismo e quando se chega novamente ao Parque de Transição, sendo que são igualmente importantes pois podem influenciar todo o rendimento pretendido pelo atleta.
- Planeamento e controlo de treino no segmento de ciclismo do triatlo do Benfica com vista às provas ITUPublication . Dias, João Nuno Alves; Brito, JoãoHoje em dia, o desporto tem uma importância no quotidiano das pessoas, não só pelo fato de estar em constante contacto com a publicidade, seja pela tv seja “outdoor” mas também porque cada vez se dá mais importância ao bem-estar e ao lazer, pois vivemos numa sociedade cada vez mais sedentária. O triatlo, destaca-se pelo fato de ser um desporto muito jovem, onde as estruturas são igualmente jovens. E ainda existem poucos atletas criados de raiz nesta modalidade, isso mostra bem a dificuldade que existe em encontrar bibliografia e/ou estudos sobre esta modalidade. Atualmente a maioria dos atletas de Elite são ex. nadadores, ciclistas ou corredores, este tipo de estudos têm uma importância acrescida, mesmo que seja específico num dos segmentos no ciclismo, pois as estruturas que aplicamos no segmento do ciclismo é e tem que ser forçosamente diferentes do que um ciclista “puro”. Destaca-se a importância de serem criadas várias fases de análise em função dos períodos críticos que um triatleta enfrenta num plano inclinado, seja ele acentuado ou não. As problemáticas vão muito para além destas questões, até porque a forma que se aborda a bicicleta depois de sair do Parque de Transição, durante o percurso de ciclismo e quando se chega novamente ao Parque de Transição, sendo que são igualmente importantes pois podem influenciar todo o rendimento pretendido pelo atleta.