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- Estabilização tartárica de vinhos: aplicação de poliaspartato de potássio em comparação com outros métodosPublication . Inácio, D.; Parreira, C.; Mira, HelenaNo âmbito do projeto europeu de investigação StabiWine, foi descoberto um biopolímero, o Poliaspartato de Potássio, com interessantes propriedades estabilizantes em enologia, e representa, do ponto de vista legislativo, a ferramenta tecnológica mais recente. Este aditivo foi autorizado em julho 2017, segundo Regulamento (UE) 2017/1399. O presente trabalho estudou a eficácia, na estabilidade tartárica, do poliaspartato do potássio (KPA) (Enartis) e de um produto enológico constituído por polaspartato de potássio e carboximetilcelulose, em comparação com a aplicação de carboximeticelulose (CMC) e da estabilização pelo frio. Os ensaios foram realizados à escala laboratorial, utilizando um vinho branco da região dos vinhos verdes, muito instável, e avaliou-se a estabilidade tartárica 24h e 2 meses após o tratamento. Todos os produtos enológicos testados apresentaram bons resultados para a estabilização tartárica do vinho branco muito instável. Tanto o KPA e a mistura de KPA e CMC apresentam-se muito estáveis durante o período de estudo. Já a estabilização pelo frio, assim como a adição de CMC evidência que se verificaram alterações no decorrer do estudo. Foi possível evidenciar que os produtos enológicos utilizados não alteraram a constituição físico-química do vinho.
- Implicações de algumas práticas enológicas na qualidade dos vinhosPublication . Mira, Helena; Leite, P.; Ricardo-da-Silva, J.; Curvelo-Garcia, A. S.
- Resinas permutadoras de iões para estabilização tartárica de vinhosPublication . Mira, Helena; Leite, Patrícia; Silva, J. M. R.; Curvelo-Garcia, A. S.Numa primeira fase procurou-se avaliar a possibilidade de utilização de resinas permutadoras de catiões para a estabilização tartárica de vinhos, comparativamente com o processo clássico de estabilização pelo frio e estudar os seus efeitos na estrutura matricial dos vinhos, nomeadamente no que se refere à sua constituição fenólica, metálica e ácida. Numa segunda fase, foi utilizada uma dupla permuta iónica (resina catiónica e resina aniónica) para estabilização do vinho por remoção dos iões potássio e cálcio pela resina catiónica e do anião tartarado pela resina aniónica. As resinas catiónicas: AMBERLITE® SRIL Na e AMBERLITE® FPC23 foram utilizadas em ciclo ácido (em que o cartão de troca é o catião H+), a resina aniónica: AMBERLITE® IRA410 C1 foi condicionada com NaOH. O estudo incidiu em vinho branco e tinto da região do Ribatejo. Com as resinas a funcionar em ciclo ácido a estabilidade tartárica é obtida verificando-se alguma diminuição do pH sem afectar negativamente as características de qualidade dos vinhos.
- The Ultraviolet radiation (UV-C) for the microbiological stabilization of red winePublication . Matias, Fábio; Pinto, Ana; Torgal, Isabel; Alves, M.; Grácio, J.; Mira, HelenaO procedimento tradicional de controlo da estabilidade microbiológica no vinho consiste na adição de dióxido de enxofre (SO2), que atua como agente antimicrobiano e também antioxidante. A procura de métodos alternativos de controlo microbiológico é importante e necessária, dado que o dióxido de enxofre é um potencial alérgeno e os consumidores procuram cada vez mais produtos saudáveis e livres de conservantes. A radiação ultravioleta tem sido estudada como uma tecnologia inovadora que pode auxiliar na redução do teor de dioxido de enxofre em enologia. O objectivo deste trabalho foi optimizar as condições do processo, face aos resultados já obtidos anteriormente, e avaliar a eficiência na estabilização microbiologica, e a sua influência nos parâmetros fisico-quimicos, na composição fenólica, e nas caracteristicas sensoriais. Assim, o vinho tinto com teor muito baixo em SO2 foi submetido a radiação UV-C com duas doses diferentes, 424J/L e 778J/L, e procedeu-se ainda à preparação de um controlo, a que foi adicionado 30 mg/L de dióxido de enxofre. Os vinhos (UV0, UV1 e UV2) foram analisados ao longo do tempo (de 0 a 4 meses). Os resultados mostram que o tratamento com menor dose é eficaz no controlo microbiológico do produto. A análise sensorial mostrou que o tratamento com radiação UV-C não afectou o aroma e o sabor dos vinhos, inclusivamente estes vinhos foram mais pontuados no descritor intensidade da cor.