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- Aprendizagem do nó de oito em crianças dos 6 aos 9 anos de idadePublication . Torres, D.; Rosa, Paulo; Sovela, A.; Escobar, C.; Inácio, G.; Rodrigues, H.; Silva, I.; Serrão-Arrais, Ana; Catela, DavidCrianças com 10 anos já conseguem realizar um nó tão complexo e essencial em várias atividades como o de 8 simples. Fomos verificar se crianças com menos de 10 anos conseguiam executar este nó. Quarenta e uma crianças entre os 6 e os 9 anos (6,98±0,91) (meninas=24- 7,0±0,89 anos; meninos= 6,94±0,97), exploraram a sua execução (A) através de vídeo na perspetiva própria, com possibilidade de visualizações intercalada, até conseguir 3 sucessos consecutivos, seguida de testes de retenção (R) e transferência (T). Não se observou diferença entre géneros, mas há indicadores que sugerem maior facilidade das meninas no T. Entre os 6 e os 9 anos, não há diferença de prestação e qualidade de execução do nó, embora se observe abandono de algumas aos 6 e 7 anos, pelo que é de admitir que aos 6 anos as crianças já entraram no período sensível de aquisição deste nó, embora não todas. Dada a diversidade de condições propiciadas, recomenda-se facultar às crianças não só poderem ver, como as vezes que desejarem, verem e fazerem simultaneamente, podendo alternar estes comportamentos. Sugere-se a introdução do nó de 8 no 1ºCEB, através de visualização em vídeo, na perspetiva pessoal.
- Problemas na escrita cursiva no 1º ciclo do ensino básico: efeito de um plano de estimulação percetivo-motoraPublication . Chambel, Ana; Catela, DavidDificuldades na escrita cursiva são detetáveis por inconstância espacial e lentidão, com uma incidência até 30% no 1º CEB, estão associadas a fraco rendimento escolar. É objetivo deste estudo analisar o efeito de um programa de estimulação percetivo-motora em crianças com problemas na aprendizagem da escrita cursiva. A amostra é composta por 9 crianças (7 do 1º ano e 2 do 4º ano) com problemas na escrita cursiva, sinalizadas e com apoio pedagógico individualizado, emparelhadas por género, ano de escolaridade e turma com outras 9 crianças sem problemas de aprendizagem. O programa de intervenção teve um efeito benéfico significativo nas crianças com problemas na escrita cursiva, identificável com a redução do espaço entre letras, da altura das letras e do tempo da sua execução. Dos resultados obtidos, sugere-se que a aprendizagem do desenho espacial da letra anteceda o treino da redução da sua altura e que o controlo da dimensão da letra é mais difícil e mais moroso que o da velocidade de execução da letra. Com base nos resultados obtidos, propõe-se que às crianças com dificuldade na aprendizagem da escrita cursiva seja disponibilizado mais espaço disponível e tempo para escreverem letras, e que exercitem regularmente coordenação motora interdigital sem e com lápis, em variadas superfícies e áreas disponíveis de escrita, bem como a identificação da mesma letra em tipos diferentes.
- Comportamento motor: uma área de conhecimentoPublication . Catela, David; Seabra, Ana Paula; Branco, Marco A. C.; Mercê, Cristiana
- The basic foundations of capoeira’ learning: preliminary evaluation of a formative programPublication . Barros, Nelson; Branco, Marco A. C.; Catela, DavidCapoeira is a simulated duel supported by the rhythmic of instrumentalists, with traditional musical instruments; evolving a constant synchrony with the other capoeirista. Nowadays, capoeira is passed on by traditional processes, according to the past experience and personal interpretations of the Mestre de capoeira (capoeira master/coach). The purpose of this pilot study was to present a preliminary evaluation of a program for learning the basic techniques, for capoeira teaching agents, respecting the cultural and historical values of capoeira’ identity; applied to 15 first-grade school children (Mage = 8.0 ± 1.2 years old), belonging to a non-governmental organization, with integrative social roles, and to a national sports club, all capoeira beginners; throughout 30 sessions (90 minutes each), over three months. Results revealed that a significant improvement occurred in the quality of execution of all the twelve selected capoeira techniques, with no significant differences between genders and institutional origin, sustaining the potential cultural and social affordances of capoeira. The practice in dupla (dyad), in the fundamental ginga ability, provided synchronization among children, from the first moment, in tune with one of the specificities of this body culture movements, with a proper rhythmic structure (reinforced by music), which are performed in pairs. This program should be tested in an enlarged sample, and in other learning contexts (e.g., schools, clubs), to test its applicability.
- Perceção e competência motora em prática autocontrolada na execução do rolamento à frente na trave em diferentes níveis de dificuldade motora por praticantes de formaçãoPublication . Serrão-Arrais, Ana; Catela, David; Soares, A.; Gouveia, L.; Castro, L.; Matos, M.; Branco, Marco A. C.A trave é um aparelho desportivo feminino, embora com origem gímnica masculina, que impõe constrangimentos físicos específicos. Fomos verificar se crianças praticantes de ginástica artística desportiva (N=35; 9,2±1,7 anos; experiência- 3,7±1,6 anos; 7 meninos) coincidiam na escolha e capacidade efetiva de realização do rolamento à frente na trave, perante diferentes níveis de dificuldade da tarefa. Os meninos revelaram uma perceção incorreta da sua capacidade de execução motora e não tiveram qualquer sucesso, mesmo no nível mais simples, que só tinha a limitação visual da largura da banda onde executava, o que implicaria maior linearidade na execução e utilização de menor base de apoio para mãos e pés; desconhecemos se a perceção da performance poderia decorrer da diferença entre géneros nos aparelhos da ginástica artística desportiva. Tanto meninas como meninos, seja qual for o escalão, têm uma perceção desajustada da sua real capacidade de prestação. Provavelmente, a aprendizagem autorregulada deve basear-se na exploração efetiva de diferentes níveis de dificuldade e não na perceção da competência motora pessoal.
- Aprender a ciclar: bicicleta de equilíbrio ou com rodas de treino? Resultados de uma intervenção de 2 semanasPublication . Mercê, Cristiana; Davids, Keith; Catela, David; Branco, Marco A. C.; Correia, Vanda; Cordovil, R.O presente estudo visou investigar se aprender a andar de bicicleta (ciclar) na infância pode ser moldado pelo constrangimento da tarefa relativo ao tipo de bicicleta de aprendizagem, i.e., bicicleta de equilíbrio (BE) e com rodas laterais (BRL). Participaram no programa Learning to Cycle 25 crianças (entre 3-7 anos, M=6,08±1,19 anos) que não sabiam ciclar previamente, divididas em 2 grupos. Um grupo treinou com a BE e o outro com a BRL. A aquisição do ciclar autónomo foi avaliada com base em marcos de ciclar: (i) iniciar, (ii) pedalar em equilíbrio por pelo menos 10 metros consecutivos e (iii) travar. Para adquirir o ciclar autónomo o participante teria de atingir todos os marcos sem ajuda. Após 6 sessões de treino as crianças transitaram para a bicicleta tradicional, registando-se o número de dias que cada criança necessitou para adquirir cada marco. O programa teve uma taxa de sucesso de 88% para a aquisição do ciclar autónomo, com 100% no grupo da BE e 75% no da BRL. Os participantes da BE adquiriram todos os marcos, bem como o ciclar autónomo, mais rapidamente do que os da BRL. O número de dias necessários para o pedalar em equilíbrio foi associado positivamente ao índice de massa corporal. Não foi encontrada qualquer correlação com a competência motora. O programa Learning to Cycle foi eficaz na aprendizagem de ciclar para crianças a partir dos 3 anos de idade. O uso da BE em detrimento da BRL parece conduzir a uma aprendizagem mais eficaz e eficiente do ciclar autónomo.
- O uso do instrumento e o estudo do comportamento motorPublication . Catela, DavidQueremos agarrar uma pequena esfera enfiada num pequeno orifício e os nossos dedos não cabem. Como tirar a esfera? Recorremos a uma pinça. A pinça vai permitir-nos retirar a esfera do orifício, mas vai alterar as nossas referências corporais. A pinça prolonga-se para lá dos limites dos nossos dedos, a parte que dela servir para "agarrar" a esfera tem dimensões e um atrito diferentes das polpas dos nossos dedos. A percepção que temos do peso e da textura da esfera faz-se já não directamente através da nossa pele mas indirectamente através da pinça. Já não temos que decidir quantos dedos usar mas a que distância devemos parar. Podemos mesmo alcançar o objecto se ele estiver mais afastado de nós, como se de facto ele não estivesse. Incorporaremos nós o instrumento no nosso corpo, como se passássemos a possuir um outro eu corporal? De tão óbvio e trivial, o uso do instrumento não tem sido alvo da devida atenção. Neste texto identificaremos primeiro o que consideramos ser um instrumento e usar um instrumento. Seguidamente faremos uma análise de estudos que de um modo directo ou indirecto abordaram o desenvolvimento motor, a aprendizagem motora e/ou o controlo motor de instrumentos. Finalmente reflectiremos sobre questões metodológicas para o estudo do uso do instrumento.