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- Risco de alergenicidade de insectos comestíveis, uma revisão sistemática de estudos em humanosPublication . Andrade, Vanda; Cunha, Nair C.; Ruivo, Paula; Pinto, PaulaINTRODUÇÃO: O consumo de insetos é uma prática comum na África, Ásia, Austrália ou na América Latina, onde os insetos constituem uma importante fonte de nutrientes. A produção de insetos comestíveis é mais ecológica, uma vez que requer menor uso de alimentos, água e solo e emite menos gases de efeito estufa, em comparação com as fontes tradicionais de proteína animal. Tal, despertou o interesse dos países ocidentais e, na Europa, os insetos edíveis como fonte emergente de alimento são enquadrados na categoria de novos alimentos e novos ingredientes alimentares. Ainda assim, existem preocupações sobre questões de segurança dos alimentos, nomeadamente alergias alimentares induzidas por sensibilização direta ou reatividade cruzada de imunoglobulinas E (Ig E) entre alérgenos de insetos, crustáceos e ácaros da poeira doméstica (APD), conhecidos como pan-alérgenos. Considerando a possibilidade de cultura e comercialização de insetos na Europa, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos solicitou avaliações científicas de risco com foco na alergenicidade. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática de forma a atualizar informações sobre estudos de avaliação de alergenicidade a insetos. MÉTODOS: Realizaram-se pesquisas no PubMed, Web of Science e Science Direct usando palavras-chave específicas relacionadas a insetos comestíveis e alergias. Os critérios de inclusão foram estudos humanos publicados entre 2012 e 2022, artigos escritos em idiomas europeus; utilizaram-se dois conjuntos de palavras-chave. A extração de dados foi realizada de forma independente por dois investigadores e construiu-se ainda um formulário padronizado com base na ferramenta da Cochrane Collaboration para avaliar o risco de viés para estudos em humanos. RESULTADOS: Os trabalhos consultados evidenciaram a significância clínica dos alérgenos na larva Mopane numa comunidade rural africana ocupacionalmente exposta, com 50% dos participantes alérgicos e com sintomas respiratórios. Um relato de caso descreveu ainda uma anafilaxia alimentar grave em França, causada pelo consumo de uma larva da farinha cozida num indivíduo alérgico a APD, mas não a crustáceos; as proteínas específicas identificadas como alérgenos incluíram a hexamerina, a tropomiosina, a α-amilase (estruturalmente semelhante ao APD) e proteínas da cutícula da larva A1A e A2B. A reatividade cruzada entre grilos e camarões foi demonstrada num outro trabalho, com a tropomiosina identificada como o principal alérgeno. Noutro estudo, demonstrou-se ainda a reatividade cruzada entre alérgenos de larva da farinha, crustáceos e APD, com a tropomiosina e a arginina quinase identificadas como os principais alérgenos de reação cruzada. Um estudo sobre o efeito do processamento térmico na alergenicidade demonstrou que algumas proteínas eram termoestáveis e que o efeito do tratamento térmico no reconhecimento cruzado de IgE dos alérgenos era específico da proteína, da espécie e do tratamento. Apesar de o processamento térmico reduzir parcialmente a alergenicidade cruzada, pacientes alérgicos a APD, camarão e larvas foram aconselhados a serem cautelosos ao consumir insetos. CONCLUSÃO: Os estudos consultados destacam a necessidade de cautela ao consumir insetos edíveis em indivíduos com alergias conhecidas a alérgenos relacionados, e forneceram informações relevantes sobre potencial alergénico, reatividade cruzada e impacto do processamento na compreensão e gestão dos riscos alérgicos associados aos insetos edíveis.
- Exploring the relationship between mediterranean diet adherence and subjective well-being among Greek and Cypriot adultsPublication . Deligiannidou, G.E.; Philippou, E.; Vasiari, E.; Andrade, Vanda; Massaro, M.; Chervenkov, M.; Ivanova, T.; Jorge, Rui; Dimitrova, D.; Ruskovska, T.; Miloseva, L.; Maksimova, V.; Smilkov, K.; Ackova, D.G.; García-Conesa, M.T.; Pinto, Paula; Kontogiorgis, C.A.Associations between subjective well-being (SWB) and dietary habits, employment status, and habitual activities are increasingly capturing the focus of researchers as well as policymakers worldwide. This study aimed to explore these associations in a sample of the population in Greece and Cyprus via an online survey. In total, 936 questionnaires (470: Cyprus, 466: Greece) were analyzed to study the associations between the Mediterranean Diet (MD) (using the 14-item MEDAS score, (14-MEDAS)), subjective well-being (SWB), and several socioeconomic factors. Key remarks of this survey highlight the positive impact of MD adherence on some well-being items. Namely, statistically significant differences were found on the following items: Satisfied with life (p < 0.001), Life worthwhile (p < 0.001), Feeling happy (p < 0.001), worried (p = 0.005), and depressed (p = 0.001), when comparing Low MD adherence (14-MEDAS < 5) to High MD adherence (14-MEDAS > 10). Other lifestyle habits such as spending time with friends and family, spending time in nature, and habitual physical activity were associated with aspects of SWB such as Life satisfaction, Life worthwhile, Feeling happy, and energetic. The findings support adherence to the MD, since it is associated with higher life satisfaction and self-reported happiness in this sample and should be considered when developing health policies on well-being.
- Effects of insect consumption on human health: a systematic review of human studiesPublication . Cunha, Nair; Andrade, Vanda; Ruivo, Paula; Pinto, PaulaInsects have been consumed as food in diverse cultures worldwide, gaining recognition as a sustainable and nutritious food source. This systematic review aims to update information on the impact of insect consumption on human health based on human randomized controlled trials (RCTs) and allergenicity assessment studies. Following PRISMA guidelines, studies published in the last 10 years were analyzed. From one-thousand and sixty-three retrieved references, nine RCTs and five allergenicity studies were analyzed. Post-prandial amino acid levels increased after insect protein consumption. In comparison with other protein sources, insect protein showed no significant differences in the area under the curve (AUC) values for essential amino acids but tended to have lower peaks and peak later. In terms of muscle protein synthesis, there were no significant differences between insect protein and other protein sources. Glucose levels did not differ; however, insulin levels were lower after the consumption of insect-based products. The effects on inflammatory markers and microbiota composition were inconclusive and the studies did not show significant effects on appetite regulation. Allergenicity assessments revealed a sensitisation and cross-reactivity between insect allergens and known allergens. A partial reduction of cross-allergenicity was observed via thermal processing. Insect protein is an adequate protein source with promising health benefits; however, further research is needed to fully understand its potential and optimise its inclusion into the human diet.
- Fluctuations in Mediterranean Diet adherence pre- and post-pandemic : a study of portuguese cohorts 2019–2024Publication . Andrade, Vanda; Pinto, PaulaBackground/Objectives: The Mediterranean Diet (MD) is a lifestyle offering numerous health benefits. Nevertheless, the adherence to the MD is moderate even in Mediterranean countries. While sociodemographic factors influence MD adherence, additional impacts occurred due to the COVID-19 pandemic. This cross-sectional longitudinal study with three cohorts of Portuguese adults analyzes MD adherence before, during, and after the COVID-19 pandemic, and explores the effect of sociodemographic variables. Methods: Sociodemographic factors, lifestyle habits, and MD adherence were assessed in the years 2019, 2021, and 2024 with an online self-filled questionnaire. MD adherence was measured with the Mediterranean Diet Adherence Screener (MEDAS). Results: MEDAS score increased significantly (p < 0.05) from 2019 to 2021 (6.2 ± 0.7 to 7.7 ± 0.1), followed by a significant (p < 0.05) decrease in 2024 (7.2 ± 0.1) relative to 2019, which was more pronounced in participants with higher income. Accordingly, a trend in healthier
- Associações entre Dieta Mediterrânica, fatores de estilo de vida, e bem-estar subjetivoPublication . Pinto, Paula; Andrade, Vanda; Jorge, Rui; Ruivo, Paula; Tagarro, M.Apresentação do consórcio MeDiWeB e resultados do questionário.
- Persistent moderate-to-weak mediterranean Diet adherence and Low scoring for plant-based foods across several southern european countries: are we overlooking the mediterranean diet recommendations?Publication . Quarta, Stefano; Massaro, Marika; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teodora; Dimitrova, Dessislava; Jorge, Rui; Andrade, Vanda; Philippou, Elena; Zisimou, Constantinos; Maksimova, Viktorija; Smilkov, Katarina; Ackova, Darinka Gjorgieva; Miloseva, Lence; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Georgia Eirini; Kontogiorgis, Christos A.; Sánchez-Meca, Julio; Pinto, Paula; García-Conesa, María-TeresaThe Mediterranean diet (MD) has been sponsored worldwide as a healthy and sustainable diet. Our aim was to update and compare MD adherence and food choices across several Southern European countries: Spain (SP), Portugal (PT), Italy (IT), Greece (GR), and Cyprus (CY) (MED, Mediterranean), and Bulgaria (BG) and the Republic of North Macedonia (NMK) (non-MED, non-Mediterranean). Participants (N = 3145, ≥18 y) completed a survey (MeDiWeB) with sociodemographic, anthropometric, and food questions (14-item Mediterranean Diet Adherence Screener, 14-MEDAS). The MED and non-MED populations showed moderate (7.08 ± 1.96) and weak (5.58 ± 1.82) MD adherence, respectively, with significant yet small differences across countries (SP > PT > GR > IT > CY > BG > NMK, p-value < 0.001). The MED participants scored higher than the non-MED ones for most of the Mediterranean-typical foods, with the greatest differences found for olive oil (OO) and white meat preference. In most countries, ≥70% of the participants reported quantities of red meat, butter, sweet drinks, and desserts below the recommended cutoff points, whereas <50% achieved the targets for plant-based foods, OO, fish, and wine. Being a woman and increasing age were associated with superior adherence (p-value < 0.001), but differences were rather small. Our results suggest that the campaigns carried out to support and reinforce the MD and to promote plant-based foods have limited success across Southern Europe, and that more hard-hitting strategies are needed.
- Exploring the Validity of the 14-Item Mediterranean Diet Adherence Screener (MEDAS): A Cross-National Study in Seven European Countries around the Mediterranean RegionPublication . García-Conesa, María-Teresa; Philippou, Elena; Pafilas, Christos; Massaro, Marika; Quarta, Stefano; Andrade, Vanda; Jorge, Rui; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teodora; Dimitrova, Dessislava; Maksimova, Viktorija; Smilkov, Katarina; Ackova, Darinka Gjorgieva; Miloseva, Lence; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Georgia Eirini; Kontogiorgis, Christos A.; Pinto, PaulaThis study provides comprehensive validation of the 14-item Mediterranean Diet Adherence Screener (14-MEDAS) in an adult population from Greece (GR), Portugal (PT), Italy (IT), Spain (SP), Cyprus (CY), Republic of North Macedonia (NMK), and Bulgaria (BG). A moderate association between the 14-MEDAS and the reference food diary was estimated for the entire population (Pearson r = 0.573, p-value < 0.001; Intraclass Correlation Coefficient (ICC) = 0.692, p-value < 0.001) with the strongest correlation found in GR, followed by PT, IT, SP, and CY. These results were supported by kappa statistics in GR, PT, IT, and SP with ≥50% of food items exhibiting a fair or better agreement. Bland-Altman analyses showed an overestimation of the 14-MEDAS score in the whole population (0.79 ± 1.81, 95%Confidence Interval (CI) 0.61, 0.96), but this value was variable across countries, with GR, NMK, and BG exhibiting the lowest bias. Taking all analyses together, the validation achieved slightly better results in the Mediterranean countries but a definitive validation ranking order was not evident. Considering growing evidence of the shift from Mediterranean Diet (MD) adherence and of the importance of culture in making food choices it is crucial that we further improve validation protocols with specific applications to compare MD adherence across countries.
- Associações entre Dieta Mediterrânica, fatores de estilo de vida, e bem-estar subjetivoPublication . Andrade, Vanda; Tagarro, Marta; Jorge, Rui; Lúcia da Mata Silvério Ruivo, Paula; García-Conesa, Maria Teresa; Philippou, Elena; Massaro, Marika; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teo; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Eirini; Kontogiorgis, Christos; Pinto, PaulaA alteração no padrão geral da dieta é um dos fatores principais para a prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, aliado a outros fatores de um estilo de vida saudável como a atividade física regular e o número de horas de sono adequadas [1]. O aumento do bem-estar da população europeia é uma das prioridades da Comunidade Europeia, devendo incluir a monitorização de uma dimensão subjetiva baseada na autoavaliação de um conjunto de parâmetros psicológicos [2]. O projeto MeDiWeB inclui um consórcio de cinco países mediterrânicos (Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Chipre), e dois não mediterrânicos (Bulgária e República da Macedónia). Os seus objetivos foram: i) validar nos sete países um instrumento comum para monitorização da adesão da população adulta à DM [3]; ii) desenhar um questionário online que permitisse explorar a associação entre a adesão à DM, o bem-estar subjetivo e outros fatores de estilo de vida. O questionário foi distribuído entre abril de 2019 e março de 2020 (3145 participantes elegíveis). Os resultados apontaram uma diferença significativa na adesão à DM entre países mediterrânicos (68%, adesão moderada), e países não mediterrânicos (51%, baixa adesão) [4]. A análise de componentes principais com as variáveis de bem-estar subjetivo permitiu validar um construto de 9 itens em cinco dos sete países do consórcio, tendo sido observada uma correlação significativa entre o bem-estar subjetivo e o grau de adesão à DM. Das restantes variáveis, o género, horas de sono, socialização e atividade física, mostraram ter correlação significativa com o bem-estar subjetivo. Referências 1. Alvarez-Alvarez, I., et al., Mediterranean diet, physical activity and their combined effect on all-cause mortality: The Seguimiento Universidad de Navarra (SUN) cohort. Preventive Medicine, 2018. 106: p. 45-52. 2. WHO, European health report 2018: More than numbers - evidence for all, W.R.O.f. Europe, Editor. 2018, World Health Organization: Denmark. 3. García-Conesa, M.-T., et al., Exploring the Validity of the 14-Item Mediterranean Diet Adherence Screener (MEDAS): A Cross-National Study in Seven European Countries around the Mediterranean Region. Nutrients, 2020. 12(10): p. 2960. 4. Quarta, S., et al., Persistent Moderate-to-Weak Mediterranean Diet Adherence and Low Scoring for Plant-Based Foods across Several Southern European Countries: Are We Overlooking the Mediterranean Diet Recommendations? Nutrients, 2021. 13(5): p. 1432.
- Alterações na adesão à Dieta Mediterrânica antes e depois do confinamento por Covid 19Publication . Pinto, Paula; Andrade, Vanda; Silva, André; Rato, Barbara; Afonso, Matilde; Pires, TomásIntrodução - A Dieta Mediterrânica (DM) é considerada como um dos padrões alimentares mais saudáveis e sustentáveis. A pandemia Covid-19 parece ter influenciado o comportamento alimentar em diversos países no sentido de um maior consumo de frutos e vegetais, assim como para uma maior disposição para cozinhar em casa. Objetivo -Pretendeu-se estudar o efeito do confinamento devido à pandemia Covid-19 na adesão à Dieta Mediterrânea e as alterações no consumo de alimentos característicos deste padrãoalimentar numa população portuguesa. Métodos - Os dados foram recolhidos online, pormeio de um inquérito de frequênciaalimentar antes do primeiro confinamento (PreC) eapós o último confinamento (PosC) devido à pandemia Covid-19. Foram elegíveis para análise participantes adultos, de nacionalidade portuguesa e residentes em Portugal (N PreC=500; N PosC=375). A adesão à DM foi calculada por meio do índice MEDAS (Mediterranean Diet Adhrence Screener). Resultados - Observou-se uma maior adesão à DM no período PosC, em relação ao período PreC (MEDAS PreC = 6,2±1,5 e MEDAS PosC=7,8 ±1.9; p<0,001). Dentro dos alimentos característicos da DM, observou-se um aumento significativo na frequência de consumo de vegetais (p=0,009), frutos frescos (p=0,011) e peixe (p=0,015). Foi também observada uma diminuição no consumo de bebidas açucaradas (p<0,001). Conclusão - Os resultados reforçam o efeito positivo da pandemia Covid-19 em hábitos alimentares saudáveis, com um aumento da adesão àDieta Mediterrânica.
- Healthy lifestyle behaviours and its determinants in a sample of Portuguese adultsPublication . Pinto, Paula; Páscoa, Andreia; Andrade, VandaFactors such as high adherence to the Mediterranean Dietary Pattern (MDP), physical activity (PA) and non-smoking, are associated with reduced mortality risk. This reduction is even more substantial when these healthy lifestyle factors are joined [1]. Thus, this study aimed at evaluating individual motivation to change lifestyle habits. An online questionnaire was designed and distributed among academic, institutional, and personal contacts between April and June 2020, with a total of 206 responses. Most of the participants were women (72,8%), with ages between 18 and 40 years old (79,1%), and resident on urban areas (94%). When inquired about if they would be willing to increase their well-being though adopting a healthier lifestyle, 83% answered yes, and 16% reported that they did not think about the subject. Most of the respondents reported that they would have benefits by changing three lifestyle behaviours: i) implement MDP habits (80%), mainly, increase consumption of water, vegetables and fruits, and decrease consumption of sugar; ii) increase practice of PA (70%), and iii) sleep seven to eight hours per night (45%). With respect to factos that would promote na increase in PA, most of the participants referred time as the main factor to include PA in the daily routine (61%). Other factors were the existence of appropriate places for PA practice near the residence (30%), the orientation of health professionals (16,5%), and the promotion of PA events in the area of residence (16%). In conclusion, food habits and PA were highlighted as the main factors influencing health and well-being of participants, with the lack of time as the most appointed factor for sedentarism. 1.Prinelli F, Yannakoulia M, Anastasiou CA, Adorni F, Di Santo SG, Musicco M, Scarmeas N, Correa Leite ML. Mediterranean diet and other lifestyle factors in relation to 20-year all-cause mortality: a cohort study in an Italian population. Br J Nutr. 2015 Mar 28;113(6):1003-11.