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- Avaliação da sustentabilidade da cadeia agroalimentar: plataforma siBIOPublication . Santos Coelho, Rosa; Ferreira, Mafalda; Pacheco, Rita; Valin, Isabel; Oliveira, MargaridaOs consumidores, cada vez mais informados e exigentes face à segurança alimentar, à qualidade e ao acesso aos alimentos, valorizam a sustentabilidade da cadeia agroalimentar. Os técnicos e os decisores estão atentos às tendências para irem ao encontro das exigências dos consumidores. O projeto BIOMA tem, como um dos objetivos, promover a avaliação da sustentabilidade das empresas (produção primária, indústria transformadora e logística), através do desenvolvimento de uma solução digital: Plataforma siBIO. Inclui questões iniciais de caracterização das empresas e questões direcionadas aos indicadores relevantes para os quatro pilares da sustentabilidade. As respostas são ponderadas e são definidos indicadores que permitem classificar a sustentabilidade das empresas em “Excelente”, “Bom”, “Razoável” e “Problemático”. O siBIO foi aplicado a quatro empresas demonstradoras, parceiras do projeto, para validação em contexto real. As médias das classificações foram de “Bom” para a produção primária e para a logística e de “Razoável” para a indústria transformadora. Na produção primária, os indicadores associados às práticas agrícolas alcançaram os melhores resultados. Os indicadores da qualidade do ar foram os mais problemáticos, quer na produção primária, quer na indústria transformadora. Na logística, constatou-se a necessidade de melhoria no indicador da energia. Assim, o siBIO orienta as empresas na identificação dos pontos críticos e confere-lhes etiquetas de sustentabilidade.
- Resposta da cultura da alface à aplicação de três produtos compostados à base de resíduos da indústria de hortofrutícolasPublication . Macário, Miguel; Ferreira, Mafalda; Oliveira, MargaridaO ecossistema agroalimentar representa um pilar fulcral de desenvolvimento territorial, integrando os princípios da circularidade e sustentabilidade. A Bioeconomia percorre os diversos setores de produção primária que utilizam e produzem recursos biológicos, pelo que a procura por soluções conducentes à minimização do desperdício são fundamentais. Assim, o processo de compostagem apresenta-se como uma solução sustentável de valorização agronómica de resíduos orgânicos da fileira hortofrutícola. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doses crescentes de três produtos compostados desta fileira (E30: 30% estilha; E50: 50% estilha e P30: 30% palha) na produção de alface. O ensaio foi realizado em vasos, na Escola Superior Agrária de Santarém. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições e cinco tratamentos (0; 50 kgN ha-1 ; 100 kgN ha-1 ; 200 kgN ha-1 e 400 kgN ha 1 ). A produção foi avaliada a partir do peso fresco e seco da parte aérea da planta. Verificaram-se aumentos de produção até à dose de 200 kgN ha-1 nos três produtos aplicados. A dose mais elevada não levou a aumentos de produção. O produto P30 foi o que levou a maior incremento de produção, verificando-se uma variação entre 50,8 g.vaso-1 até 158,2 g.vaso-1 . O menor aumento de produção verificou-se com o produto E50 (de 51 g.vaso-1 até 101 g.vaso-1 ). Concluiu-se que houve um efeito positivo dos diferentes produtos na produção de alface, sem haver aparentes efeitos negativos.
- Do prato ao prado - a compostagem como estratégia de bioeconomia para as agroindústriasPublication . Macário, Miguel; Saraiva, Artur; Ferreira, Mafalda; Marques, António; Raimundo, Délio; Oliveira, MargaridaOs objetivos ambientais e a ação climática estão atualmente no centro das políticas europeias de desenvolvimento, os quais estão preconizados no Pacto Ecológico Europeu e Plano de Ação para a Economia Circular. A redução de resíduos alimentares na Europa deverá ser de 50% até 2030, como contributo para os ODS. Em Portugal, estima-se uma produção anual de 1,74 x 109 kg de bioresíduos urbanos, à qual acresce a produção de bioresíduos agroindustriais. De acordo com a comissão europeia, apenas 5% são reciclados, pelo que se identifica uma oportunidade de valorização. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação de palha de arroz, produto de baixo valor acrescentado, como estruturante, no processo de compostagem de biorresíduos agroindústriais. Construíram-se 3 pilhas de compostagem, à escala piloto, variando a razão C/N e o estruturante, C/N30+palha, C/N30+estilha e C/N50+estilha. A temperatura, humidade e condutividade das pilhas, foram monitorizadas em tempo real, com recurso a sensores ioT. A caracterização final dos produtos foi realizada de acordo com os parâmetros obrigatórios na legislação referente aos corretivos orgânicos. Os resultados obtidos revelaram a produção de 3 corretivos orgânicos de elevada qualidade (Classe I) de acordo com a legislação vigente, evidenciando o uso da palha de arroz no processo. A compostagem poderá ser uma estratégia nacional de valorização de biorresíduos, substituindo cerca de 30% dos adubos não orgânicos.
- Armazenamento de carbono no solo em sistemas de monocultura com recurso a culturas de coberturaPublication . Ferreira, Mafalda; Duarte, Mário; Coelho, Rosa; Guerreiro, Samuel; Godinho, MariaEmbora a quantificação do potencial da agricultura para o sequestro de carbono seja ainda um desafio, admite-se que a introdução de culturas de cobertura no itinerário técnico das culturas tradicionais possa contribuir positivamente para o aumento da acumulação de carbono no solo e, consequentemente, para a mitigação e adaptação às alterações climáticas. O presente trabalho, efetuado no âmbito do projeto HortiCover: Melhoria dos sistemas agrícolas de monocultura com recurso a culturas de cobertura, pretende avaliar o efeito de culturas de cobertura no armazenamento de carbono no solo. Neste estudo compara se o teor de carbono armazenado no solo, na biomassa aérea e na biomassa subterrânea de duas coberturas (vegetação natural e consociação de gramíneas e leguminosas) em duas parcelas agrícolas (Chamusca e Carregueira), no ano agrícola de 2021/22. O carbono foi quantificado seguindo o protocolo GSOC MRV (FAO, 2020) e IPCC (2008). Observou-se que o teor total de carbono armazenado em cada um dos talhões experimentais variou entre 41,4 t ha-1 (Carregueira-consociação) e 32,1 t ha-1 (Carregueira-vegetação natural). O compartimento que armazenou maior teor de carbono foi o solo: entre 48 % e 64% do total. Estes resultados sugerem que a incorporação de leguminosas em sistemas de consociação de culturas poderá contribuir para o aumento de carbono no solo.
- Quinta do Juncal: gerir o olival do futuroPublication . Grifo, Anabela; Guerreiro, Samuel; Ferreira, Albertina; Ferreira, Mafalda; Saraiva, Artur; Saraiva, Raquel; Noéme, João; Barba, Nuno; Paulo, Ana; Oliveira, MargaridaA condutividade elétrica aparente do solo (CEa) é uma medida que permite avaliar a variabilidade da parcela agrícola de forma rápida e expedita, tornando possível a identificação de zonas com propriedades semelhantes, a delimitação de unidades de gestão diferenciada e a orientação estratégica na colheita de amostras de solo. O presente trabalho pretende contribuir para uma melhor compreensão das relações entre a CEa e algumas características do solo e teve como principal objetivo perceber se a avaliação da CEa do solo é uma ferramenta importante na gestão da rega de culturas plurianuais. O estudo foi efetuado no âmbito do projeto H2Oliva – Eficiência do uso da água na cultura do olival, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, numa parcela de olival, localizada na Quinta do Juncal, região de Pernes, Santarém. A recolha de dados georreferenciados de CEa foi efetuada por um sensor de indução eletromagnética, sem contacto com o solo, às profundidades de 50 e 100 cm, propriedade da empresa TERRAPRO. As cartas de altimetria e de CEa a 50 e 100 cm foram elaboradas recorrendo ao software ArcGISTM (ESRI, 2019). Os resultados permitiram identificar i) zonas que deverão ser alvo de distinta gestão de rega; ii) zonas com textura arenosa, com valores mais elevados de CEa devido à presença de água em profundidade; iii) zonas de textura mais argilosa com menores valores de CEa devido à diferenciação de camadas em profundidade (abaixo dos 40 cm).
- H2Oliva: uso eficiente da água no olivalPublication . Saraiva, Artur; Saraiva, Raquel; Ferreira, Albertina; Paulo, Ana; Grifo, Anabela; Noéme, João; Ferreira, Mafalda; Geraldes Barba, Nuno; Guilherme, Pedro; Guerreiro, Samuel; Garcia, Sónia; Oliveira, MargaridaO uso eficiente da água é hoje uma necessidade por parte dos olivicultores, dados os constrangimentos crescentes verificados na sua disponibilidade atual e futura. O projeto H2Oliva, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, teve como objetivo a promoção e demonstração de práticas eficientes de gestão de água de rega, com o apoio das tecnologias de monitorização atualmente existentes. As sessões foram estruturadas com uma metodologia baseada no princípio do "aprender-fazendo" e procurou que os participantes acompanhassem as diferentes fases de implementação de um roteiro dirigido ao uso eficiente da água, onde puderam experienciar em primeira mão as vantagens, desvantagens, desafios e oportunidades da sua utilização. As sessões, com componente teórica e prática, decorreram nos três produtores parceiros do projeto, nas duas regiões abrangidas (Alentejo e Ribatejo). A utilização de exemplos concretos e o acompanhamento do ciclo cultural permitiu transmitir o conhecimento de base fundamental para um uso eficiente da água.