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Mestrado em Educação Pré-Escolar

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  • Da teoria à prática em creche: a importância da organização do espaço da leitura na promoção da literacia emergente
    Publication . Martins, Lara Cristina Sousa; Mourato, Ana; Cardoso, Maria Inês
    O presente relatório surge na conclusão do Mestrado em Educação Pré-Escolar, na Escola Superior de Educação de Santarém. Para além de descrever e refletir criticamente sobre as práticas de ensino supervisionadas realizadas ao longo do curso, em contexto de creche e educação pré-escolar, este relatório inclui uma componente de investigação que emergiu da observação de comportamentos e interações das crianças com o espaço da leitura e com os materiais lá presentes em contexto de estágio, o que despertou o meu interesse em aprofundar este tema e interligá-lo com o desenvolvimento da literacia emergente. Assim, este estudo do tipo qualitativo visa perceber de que forma a organização do espaço da leitura influencia o prazer pela exploração dos materiais de leitura e o que motiva o desenvolvimento da literacia emergente em crianças da sala dos dois anos. Para o efeito, realizaram-se entrevistas a educadoras de diferentes instituições escolhidas antecipadamente, com o intuito de conhecer e analisar as suas perceções e abordagens relativamente ao tema. Os resultados ressaltam a importância de ter um espaço acolhedor, acessível e que seja capaz de incentivar as crianças na exploração espontânea dos materiais de leitura. A presença de objetos que se refletem no conforto (almofadas, mantas e tapetes), optar por uma estética mais apelativa do espaço, a inserção de diferentes materiais de leitura e a sua organização constante e oferecer atividades orientadas e dinâmicas nestes espaços são algumas estratégias comuns utilizadas pelas participantes. Verificou-se que a conceção de literacia emergente foi assumida com exemplos práticos diversificados, alinhando-se aos comportamentos emergentes do grupo e, consequentemente, às estratégias utilizadas pelas educadoras para os estimular.
  • A Gestão das emoções na Educação Pré-Escolar
    Publication . Coelho, Ana Rita Nunes; Tagarro, Marta
    O presente relatório descreve o percurso realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, destacando as experiências vivenciadas nas Práticas de Ensino Supervisionada, em contextos de Creche e Jardim de Infância e apresentando os projetos desenvolvidos nestes contextos. Seguidamente apresenta-se o exercício investigativo que pretende trazer um aprofundamento no tema das emoções em crianças de pré-escolar partindo da seguinte pergunta de investigação: Qual a importância de trabalhar as emoções nas crianças do pré-escolar? Optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa, com uma amostra de 5 crianças de pré-escolar, 3 educadoras e 1 psicóloga. Os instrumentos utilizados foram: entrevistas semidiretivas e desenhos comentados. Os resultados da investigação apontam para a importância do trabalho das emoções na educação pré-escolar. No que se refere às conceções sobre as emoções, constatou-se que as emoções são entendidas como elementos naturais do desenvolvimento das crianças. A gestão das emoções dev
  • A criança e as suas emoções: a inteligência emocional na educação pré-escolar
    Publication . Reis, Rita Margarida Galvão dos; Tagarro, Marta
    O presente Relatório de Estágio surgiu no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, com a finalidade de descrever e refletir todo o percurso desenvolvido nos três estágios e no projeto de investigação, realizado em paralelo. As Práticas de Ensino Supervisionadas em creche e em jardim de infância proporcionaram competências fundamentais à profissão de docente, traduzindo-se em aprendizagens essenciais. A necessidade de compreender a gestão emocional das crianças emergiu dos contextos de estágio e deu origem a uma investigação de natureza qualitativa. Através de entrevistas semiestruturadas a quatro participantes, com currículo significativo no âmbito da temática, procurou-se compreender o papel do adulto na promoção da inteligência emocional das crianças em idade pré-escolar. Os resultados permitiram aferir que este é essencial, pois, através da relação diária, o adulto modela o comportamento e cria vínculos afetivos. Em síntese, os/as educadores/as devem primeiro adquirir competências emocionais, para assim promover a inteligência emocional nas crianças.
  • Atividades não estruturadas, com recurso a materiais soltos e desperdícios, em contexto do pré-escolar
    Publication . Esteves, Beatriz Anselmo; Catela, David; Arrais, Ana
    O presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Santarém e está dividido em duas partes articuladas. A primeira parte engloba a descrição e reflexão das práticas de ensino supervisionadas nos contextos de creche e jardim de infância. A segunda parte diz respeito à componente investigativa que tem como objetivo compreender o efeito de atividades não estruturadas no brincar, com recurso a materiais soltos e desperdícios, numa sala do pré-escolar, com crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos. Trata-se de um estudo não experimental, descritivo misto, longitudinal, com três momentos de recolha de dados, envolvendo observação direta, análise de comportamentos lúdicos e sociais, e uma entrevista sobre o tema à educadora cooperante. No decurso das práticas de ensino são feitas reflexões sobre atividades estruturadas e não estruturadas com diversos materiais, que culminaram com o interesse de uma análise do potencial e das limitações de materiais soltos (materiais naturais e materiais humanos/manufaturados) nas brincadeiras das crianças, em contexto de atividades não estruturadas, e do seu potencial impacto na dinâmica das interações sociais em crianças de uma mesma sala. Assim, através das três sessões as crianças exploraram diversos tipos de brincar social e individual, evoluindo nas interações entre si. Verificou-se que os materiais soltos em contexto de atividade não estruturada, potenciam desenvolvimento do brincar individual e do brincar social, principalmente da 1ª para a segunda sessão, com uma estabilização na 3ª sessão. São discutidas potencialidades e limitações desta estratégica pedagógica.
  • Oportunidades de autorregulação da aprendizagem na educação pré-escolar
    Publication . Figueiredo, Cátia Alexandra Correia; Piscalho, Isabel
    Este relatório de estágio insere-se na Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Santarém, pertencente ao Instituto Politécnico de Santarém. O relatório resulta da experiência prática desenvolvida nos contextos de creche e jardim de infância. Estruturado em três partes, a primeira tem como principal objetivo desenvolver uma reflexão crítica e fundamentada sobre as aprendizagens adquiridas e as práticas pedagógicas implementadas nestes contextos. A segunda parte abrange a componente investigativa, que visa: conhecer os processos de autorregulação da aprendizagem nas crianças, bem como identificar as práticas educativas que favorecem a autorregulação de tarefas na educação pré-escolar; investigar como na formação inicial se percebem as práticas educativas que promovem a autorregulação da aprendizagem nas crianças; identificar práticas educativas que contribuem para que as crianças consigam autorregular a execução de tarefas na educação pré-escolar e analisar como as perspetivas e experiências adquiridas na formação inicial influenciam a implementação de práticas que favorecem a autorregulação nas crianças. Para tal, foram realizados dois estudos com uma abordagem qualitativa, exploratória e interpretativa. A investigação envolveu observação direta, utilizando a CHILD (Piscalho, 2021), diários de bordo e entrevistas com tarefas específicas. Esta exploração investigativa permitiu refletir sobre a importância da organização do ambiente educativo e do desenvolvimento da autonomia, assim como o papel do educador de infância na promoção da aprendizagem autorregulada. Os resultados obtidos evidenciam que, quando as competências de autorregulação da aprendizagem são devidamente promovidas, contribuem significativamente para a educação emocional, social, cognitiva e motivacional da criança. As práticas educativas que favorecem a aprendizagem autorregulada incentivam o autoquestionamento, permitindo que as crianças, no seu quotidiano, pensem, reflitam e encontrem formas de superar obstáculos e resolver problemas. Por fim, a terceira parte apresenta uma reflexão sobre o processo de desenvolvimento profissional ao longo do curso, descrevendo as principais aprendizagens e dificuldades encontradas durante este percurso e nos estudos realizados.
  • As relações interpessoais e o desenvolvimento socioafetivo das crianças: implicações na(s) prática(s) em educação de infância
    Publication . Oliveira, Daniela da Silva; Uva, Marta
    O presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, realizado na Escola Superior de Educação de Santarém e desenvolve-se a partir de uma descrição e análise crítica dos estágios em contextos de educação de infância. Encontra-se dividido em duas partes: a primeira apresenta a caracterização das instituições e dos respetivos grupos, o projeto de intervenção desenvolvido e, por fim, o percurso de desenvolvimento e aprendizagem profissional; a segunda parte descreve o percurso investigativo, através do qual se pretendeu compreender a importância da aprendizagem colaborativa para as crianças e para as profissionais de educação. O exercício investigativo realizado, tem características que o aproximam de um estudo de natureza qualitativa. Foram entrevistadas três Educadoras de Infância e 7 crianças do Jardim de Infância. De uma maneira geral, os resultados da auscultação das educadoras apontaram para a valorização da aprendizagem colaborativa como promotora do desenvolvimento socioafetivo das crianças. Em relação às respostas obtidas pelas crianças, verificou-se que estas dão importância à dimensão referida, parecendo proporcionar-lhes bem-estar e facilitar a aprendizagem da socialização.
  • Contributos do espaço exterior e da natureza para o desenvolvimento infantil
    Publication . Bizarra, Raquel Maria Peres; Branco, Neusa; Luís, Helena
    Este relatório final da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar, da Escola Superior de Educação de Santarém, contempla, numa primeira parte, a análise e a reflexão das aprendizagens proporcionadas pelas práticas pedagógicas desenvolvidas nos estágios em Creche e em Jardim de Infância. A segunda parte consiste na componente investigativa que teve como objetivo compreender a importância do espaço exterior e da natureza para o desenvolvimento infantil. O espaço exterior é potencializador do desenvolvimento de competências sociais e do conhecimento do mundo nas crianças. Assim, foi realizado um estudo de natureza qualitativa e interpretativa que envolveu crianças de dois grupos de educação de infância. Os dados foram recolhidos através de observação participante, registos fotográficos, notas de campo e análise documental. Os resultados evidenciaram as competências promovidas a partir de atividades que promoveram a utilização do espaço exterior como ambiente educativo. Essas propostas pedagógicas contribuíram para o desenvolvimento do conhecimento do mundo, uma vez que as crianças contactaram com materiais naturais, percebendo qual a diferença entre estes e materiais fabricados, descobriram que existem variadas cores e texturas das folhas das árvores e aprenderam ainda o que são seres vivos e seres não vivos. Em relação ao desenvolvimento de competências pessoais e sociais, foi possível verificar que através de momentos de discussão, as crianças partilharam o trabalho realizado, os materiais utilizados e o que observaram, desenvolveram a entreajuda e a cooperação, e ainda a capacidade de observação e concentração. No que diz respeito ao desenvolvimento de autonomia e da criatividade, estes foram notórios uma vez que existiram momentos de exploração do espaço e as crianças foram autónomas na sua realização e elaboraram as tarefas de artes visuais.
  • Os elementos naturais na aprendizagem da Matemática: as potencialidades do ambiente educativo exterior
    Publication . Gomes, Patrícia Alexandra Aranha; Branco, Neusa; Luís, Helena
    Este relatório de estágio está enquadrado na Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar, na Escola Superior de Educação de Santarém, pertencente ao Instituto Politécnico de Santarém. Assim, surge na sequência da prática realizada nos contextos de creche e jardim de infância. O relatório contempla duas partes. A primeira tem como principal finalidade a reflexão crítica e fundamentada sobre as aprendizagens adquiridas e práticas pedagógicas desenvolvidas nos contextos de creche e de jardim de infância. A segunda parte apresenta a componente investigativa que tem como objetivo identificar os contributos da integração de elementos naturais no ambiente educativo da educação pré-escolar para o processo de aprendizagem em matemática. O estudo seguiu uma abordagem qualitativa e interpretativa, envolvendo observação direta, registos escritos e registos fotográficos dos trabalhos das crianças. Os resultados evidenciam que a utilização de elementos naturais, como materiais manipuláveis não estruturados, em todas as propostas pedagógicas proporcionaram a oportunidade das crianças explorarem conceitos matemáticos, permitindo ligar a matemática com a vida do quotidiano, nomeadamente, fomentando a contagem, a classificação e seriação, a adição, a exploração de grandezas como o comprimento, a cardinalidade de conjuntos, de figuras geométricas mais familiares para as crianças e a resolução de problemas. Ao mesmo tempo estimularam a sua criatividade, imaginação e a exploração do meio envolvente, mais precisamente, dos elementos naturais que este oferece.
  • Estratégias do educador na adaptação das crianças ao pré-escolar
    Publication . Mendes, Lúcia Maria Valador; Portelada, António
    A adaptação das crianças ao pré-escolar é uma etapa fundamental que requer atenção e estratégias específicas por parte dos/as educadores/as. Para estabelecer um ambiente favorável ao desenvolvimento infantil é benéfico a colaboração entre a família e a escola neste processo, que pode ser desafiador. Com base nos desafios e estratégias dos/as educadores/as na adaptação das crianças ao contexto pré-escolar foi realizada uma investigação que visa proporcionar novas perspetivas sobre este período essencial para o desenvolvimento das crianças. Trata-se de um estudo de cariz qualitativo, com o objetivo de perceber qual o papel do/a educador/a no processo de adaptação das crianças ao pré-escolar, compreender a importância dos pais neste processo de adaptação e estabelecer algumas formas de facilitar a adaptação das crianças. Este teve a participação de três educadoras e 21 crianças, com idades compreendidas entre os três e os seis anos. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram a observação direta, as entrevistas e uma atividade realizada com as crianças. Os resultados apresentados destacam a importância de os/as educadores/as adotarem uma abordagem ampla e centrada na criança. Isso implica priorizar a flexibilidade, o que requer um conhecimento sobre as necessidades individuais de cada criança, promovendo um trabalho individualizado. Além disso, ressalta-se a relevância da colaboração entre a família e a escola, esta parceria é essencial para partilhar informações sobre o desenvolvimento e as necessidades das crianças, possibilitando uma abordagem mais completa e eficaz no processo educativo. Reconhecendo a importância dos educadores e das famílias na adaptação das crianças ao pré-escolar, é crucial oferecer estratégias para facilitar esta transição. Estas estratégias devem ser baseadas numa abordagem centrada no bem-estar das crianças nesta fase inicial da aprendizagem.
  • O desenvolvimento do sentido de número em crianças do pré-escolar a partir de tarefas de classificação e contagem
    Publication . Santos, Joana Rita Rodrigues Pereira Nabeto; Colaço, Susana
    O presente relatório de estágio foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar, integrando os estágios em contexto de creche, jardim de infância e de experiência profissional na creche. Está dividido em três partes: o trabalho desenvolvido nos estágios; a componente investigativa na área da matemática, em particular, no desenvolvimento do sentido de número a partir de tarefas de classificação e contagem e uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido. Como objetivos de investigação pretendeu-se analisar como é que crianças com idades compreendidas entre os 3 e 4 anos desenvolvem o sentido de número a partir de tarefas de classificação e contagem e conhecer a perspetiva de educadoras de infância relativamente ao desenvolvimento do sentido de número, no que diz respeito à classificação e contagem. Os resultados deste estudo evidenciam que as crianças têm maior facilidade em realizar tarefas de classificação do que tarefas de contagem, pese embora a maioria das crianças já ter adquirido o princípio da sequência oral e da correspondência termo a termo. No que diz respeito às perspetivas das educadoras de infância averiguou-se que apenas uma das educadoras relaciona o sentido de número às tarefas de classificação. Contudo todas as educadoras dizem promover o sentido de número diariamente através de tarefas de contagem com recurso a diversos materiais e em momentos de rotina diária.