Mestrado em Educação Pré-Escolar
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- A Gestão das emoções na Educação Pré-EscolarPublication . Coelho, Ana Rita Nunes; Tagarro, MartaO presente relatório descreve o percurso realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, destacando as experiências vivenciadas nas Práticas de Ensino Supervisionada, em contextos de Creche e Jardim de Infância e apresentando os projetos desenvolvidos nestes contextos. Seguidamente apresenta-se o exercício investigativo que pretende trazer um aprofundamento no tema das emoções em crianças de pré-escolar partindo da seguinte pergunta de investigação: Qual a importância de trabalhar as emoções nas crianças do pré-escolar? Optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa, com uma amostra de 5 crianças de pré-escolar, 3 educadoras e 1 psicóloga. Os instrumentos utilizados foram: entrevistas semidiretivas e desenhos comentados. Os resultados da investigação apontam para a importância do trabalho das emoções na educação pré-escolar. No que se refere às conceções sobre as emoções, constatou-se que as emoções são entendidas como elementos naturais do desenvolvimento das crianças. A gestão das emoções dev
- A criança e as suas emoções: a inteligência emocional na educação pré-escolarPublication . Reis, Rita Margarida Galvão dos; Tagarro, MartaO presente Relatório de Estágio surgiu no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, com a finalidade de descrever e refletir todo o percurso desenvolvido nos três estágios e no projeto de investigação, realizado em paralelo. As Práticas de Ensino Supervisionadas em creche e em jardim de infância proporcionaram competências fundamentais à profissão de docente, traduzindo-se em aprendizagens essenciais. A necessidade de compreender a gestão emocional das crianças emergiu dos contextos de estágio e deu origem a uma investigação de natureza qualitativa. Através de entrevistas semiestruturadas a quatro participantes, com currículo significativo no âmbito da temática, procurou-se compreender o papel do adulto na promoção da inteligência emocional das crianças em idade pré-escolar. Os resultados permitiram aferir que este é essencial, pois, através da relação diária, o adulto modela o comportamento e cria vínculos afetivos. Em síntese, os/as educadores/as devem primeiro adquirir competências emocionais, para assim promover a inteligência emocional nas crianças.
- Atividades não estruturadas, com recurso a materiais soltos e desperdícios, em contexto do pré-escolarPublication . Esteves, Beatriz Anselmo; Catela, David; Arrais, AnaO presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Santarém e está dividido em duas partes articuladas. A primeira parte engloba a descrição e reflexão das práticas de ensino supervisionadas nos contextos de creche e jardim de infância. A segunda parte diz respeito à componente investigativa que tem como objetivo compreender o efeito de atividades não estruturadas no brincar, com recurso a materiais soltos e desperdícios, numa sala do pré-escolar, com crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos. Trata-se de um estudo não experimental, descritivo misto, longitudinal, com três momentos de recolha de dados, envolvendo observação direta, análise de comportamentos lúdicos e sociais, e uma entrevista sobre o tema à educadora cooperante. No decurso das práticas de ensino são feitas reflexões sobre atividades estruturadas e não estruturadas com diversos materiais, que culminaram com o interesse de uma análise do potencial e das limitações de materiais soltos (materiais naturais e materiais humanos/manufaturados) nas brincadeiras das crianças, em contexto de atividades não estruturadas, e do seu potencial impacto na dinâmica das interações sociais em crianças de uma mesma sala. Assim, através das três sessões as crianças exploraram diversos tipos de brincar social e individual, evoluindo nas interações entre si. Verificou-se que os materiais soltos em contexto de atividade não estruturada, potenciam desenvolvimento do brincar individual e do brincar social, principalmente da 1ª para a segunda sessão, com uma estabilização na 3ª sessão. São discutidas potencialidades e limitações desta estratégica pedagógica.
- Oportunidades de autorregulação da aprendizagem na educação pré-escolarPublication . Figueiredo, Cátia Alexandra Correia; Piscalho, IsabelEste relatório de estágio insere-se na Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Santarém, pertencente ao Instituto Politécnico de Santarém. O relatório resulta da experiência prática desenvolvida nos contextos de creche e jardim de infância. Estruturado em três partes, a primeira tem como principal objetivo desenvolver uma reflexão crítica e fundamentada sobre as aprendizagens adquiridas e as práticas pedagógicas implementadas nestes contextos. A segunda parte abrange a componente investigativa, que visa: conhecer os processos de autorregulação da aprendizagem nas crianças, bem como identificar as práticas educativas que favorecem a autorregulação de tarefas na educação pré-escolar; investigar como na formação inicial se percebem as práticas educativas que promovem a autorregulação da aprendizagem nas crianças; identificar práticas educativas que contribuem para que as crianças consigam autorregular a execução de tarefas na educação pré-escolar e analisar como as perspetivas e experiências adquiridas na formação inicial influenciam a implementação de práticas que favorecem a autorregulação nas crianças. Para tal, foram realizados dois estudos com uma abordagem qualitativa, exploratória e interpretativa. A investigação envolveu observação direta, utilizando a CHILD (Piscalho, 2021), diários de bordo e entrevistas com tarefas específicas. Esta exploração investigativa permitiu refletir sobre a importância da organização do ambiente educativo e do desenvolvimento da autonomia, assim como o papel do educador de infância na promoção da aprendizagem autorregulada. Os resultados obtidos evidenciam que, quando as competências de autorregulação da aprendizagem são devidamente promovidas, contribuem significativamente para a educação emocional, social, cognitiva e motivacional da criança. As práticas educativas que favorecem a aprendizagem autorregulada incentivam o autoquestionamento, permitindo que as crianças, no seu quotidiano, pensem, reflitam e encontrem formas de superar obstáculos e resolver problemas. Por fim, a terceira parte apresenta uma reflexão sobre o processo de desenvolvimento profissional ao longo do curso, descrevendo as principais aprendizagens e dificuldades encontradas durante este percurso e nos estudos realizados.
- As relações interpessoais e o desenvolvimento socioafetivo das crianças: implicações na(s) prática(s) em educação de infânciaPublication . Oliveira, Daniela da Silva; Uva, MartaO presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, realizado na Escola Superior de Educação de Santarém e desenvolve-se a partir de uma descrição e análise crítica dos estágios em contextos de educação de infância. Encontra-se dividido em duas partes: a primeira apresenta a caracterização das instituições e dos respetivos grupos, o projeto de intervenção desenvolvido e, por fim, o percurso de desenvolvimento e aprendizagem profissional; a segunda parte descreve o percurso investigativo, através do qual se pretendeu compreender a importância da aprendizagem colaborativa para as crianças e para as profissionais de educação. O exercício investigativo realizado, tem características que o aproximam de um estudo de natureza qualitativa. Foram entrevistadas três Educadoras de Infância e 7 crianças do Jardim de Infância. De uma maneira geral, os resultados da auscultação das educadoras apontaram para a valorização da aprendizagem colaborativa como promotora do desenvolvimento socioafetivo das crianças. Em relação às respostas obtidas pelas crianças, verificou-se que estas dão importância à dimensão referida, parecendo proporcionar-lhes bem-estar e facilitar a aprendizagem da socialização.
- Contributos do espaço exterior e da natureza para o desenvolvimento infantilPublication . Bizarra, Raquel Maria Peres; Branco, Neusa; Luís, HelenaEste relatório final da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar, da Escola Superior de Educação de Santarém, contempla, numa primeira parte, a análise e a reflexão das aprendizagens proporcionadas pelas práticas pedagógicas desenvolvidas nos estágios em Creche e em Jardim de Infância. A segunda parte consiste na componente investigativa que teve como objetivo compreender a importância do espaço exterior e da natureza para o desenvolvimento infantil. O espaço exterior é potencializador do desenvolvimento de competências sociais e do conhecimento do mundo nas crianças. Assim, foi realizado um estudo de natureza qualitativa e interpretativa que envolveu crianças de dois grupos de educação de infância. Os dados foram recolhidos através de observação participante, registos fotográficos, notas de campo e análise documental. Os resultados evidenciaram as competências promovidas a partir de atividades que promoveram a utilização do espaço exterior como ambiente educativo. Essas propostas pedagógicas contribuíram para o desenvolvimento do conhecimento do mundo, uma vez que as crianças contactaram com materiais naturais, percebendo qual a diferença entre estes e materiais fabricados, descobriram que existem variadas cores e texturas das folhas das árvores e aprenderam ainda o que são seres vivos e seres não vivos. Em relação ao desenvolvimento de competências pessoais e sociais, foi possível verificar que através de momentos de discussão, as crianças partilharam o trabalho realizado, os materiais utilizados e o que observaram, desenvolveram a entreajuda e a cooperação, e ainda a capacidade de observação e concentração. No que diz respeito ao desenvolvimento de autonomia e da criatividade, estes foram notórios uma vez que existiram momentos de exploração do espaço e as crianças foram autónomas na sua realização e elaboraram as tarefas de artes visuais.
- Os elementos naturais na aprendizagem da Matemática: as potencialidades do ambiente educativo exteriorPublication . Gomes, Patrícia Alexandra Aranha; Branco, Neusa; Luís, HelenaEste relatório de estágio está enquadrado na Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar, na Escola Superior de Educação de Santarém, pertencente ao Instituto Politécnico de Santarém. Assim, surge na sequência da prática realizada nos contextos de creche e jardim de infância. O relatório contempla duas partes. A primeira tem como principal finalidade a reflexão crítica e fundamentada sobre as aprendizagens adquiridas e práticas pedagógicas desenvolvidas nos contextos de creche e de jardim de infância. A segunda parte apresenta a componente investigativa que tem como objetivo identificar os contributos da integração de elementos naturais no ambiente educativo da educação pré-escolar para o processo de aprendizagem em matemática. O estudo seguiu uma abordagem qualitativa e interpretativa, envolvendo observação direta, registos escritos e registos fotográficos dos trabalhos das crianças. Os resultados evidenciam que a utilização de elementos naturais, como materiais manipuláveis não estruturados, em todas as propostas pedagógicas proporcionaram a oportunidade das crianças explorarem conceitos matemáticos, permitindo ligar a matemática com a vida do quotidiano, nomeadamente, fomentando a contagem, a classificação e seriação, a adição, a exploração de grandezas como o comprimento, a cardinalidade de conjuntos, de figuras geométricas mais familiares para as crianças e a resolução de problemas. Ao mesmo tempo estimularam a sua criatividade, imaginação e a exploração do meio envolvente, mais precisamente, dos elementos naturais que este oferece.
- Estratégias do educador na adaptação das crianças ao pré-escolarPublication . Mendes, Lúcia Maria Valador; Portelada, AntónioA adaptação das crianças ao pré-escolar é uma etapa fundamental que requer atenção e estratégias específicas por parte dos/as educadores/as. Para estabelecer um ambiente favorável ao desenvolvimento infantil é benéfico a colaboração entre a família e a escola neste processo, que pode ser desafiador. Com base nos desafios e estratégias dos/as educadores/as na adaptação das crianças ao contexto pré-escolar foi realizada uma investigação que visa proporcionar novas perspetivas sobre este período essencial para o desenvolvimento das crianças. Trata-se de um estudo de cariz qualitativo, com o objetivo de perceber qual o papel do/a educador/a no processo de adaptação das crianças ao pré-escolar, compreender a importância dos pais neste processo de adaptação e estabelecer algumas formas de facilitar a adaptação das crianças. Este teve a participação de três educadoras e 21 crianças, com idades compreendidas entre os três e os seis anos. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram a observação direta, as entrevistas e uma atividade realizada com as crianças. Os resultados apresentados destacam a importância de os/as educadores/as adotarem uma abordagem ampla e centrada na criança. Isso implica priorizar a flexibilidade, o que requer um conhecimento sobre as necessidades individuais de cada criança, promovendo um trabalho individualizado. Além disso, ressalta-se a relevância da colaboração entre a família e a escola, esta parceria é essencial para partilhar informações sobre o desenvolvimento e as necessidades das crianças, possibilitando uma abordagem mais completa e eficaz no processo educativo. Reconhecendo a importância dos educadores e das famílias na adaptação das crianças ao pré-escolar, é crucial oferecer estratégias para facilitar esta transição. Estas estratégias devem ser baseadas numa abordagem centrada no bem-estar das crianças nesta fase inicial da aprendizagem.
- O desenvolvimento do sentido de número em crianças do pré-escolar a partir de tarefas de classificação e contagemPublication . Santos, Joana Rita Rodrigues Pereira Nabeto; Colaço, SusanaO presente relatório de estágio foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar, integrando os estágios em contexto de creche, jardim de infância e de experiência profissional na creche. Está dividido em três partes: o trabalho desenvolvido nos estágios; a componente investigativa na área da matemática, em particular, no desenvolvimento do sentido de número a partir de tarefas de classificação e contagem e uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido. Como objetivos de investigação pretendeu-se analisar como é que crianças com idades compreendidas entre os 3 e 4 anos desenvolvem o sentido de número a partir de tarefas de classificação e contagem e conhecer a perspetiva de educadoras de infância relativamente ao desenvolvimento do sentido de número, no que diz respeito à classificação e contagem. Os resultados deste estudo evidenciam que as crianças têm maior facilidade em realizar tarefas de classificação do que tarefas de contagem, pese embora a maioria das crianças já ter adquirido o princípio da sequência oral e da correspondência termo a termo. No que diz respeito às perspetivas das educadoras de infância averiguou-se que apenas uma das educadoras relaciona o sentido de número às tarefas de classificação. Contudo todas as educadoras dizem promover o sentido de número diariamente através de tarefas de contagem com recurso a diversos materiais e em momentos de rotina diária.
- Intencionalidade pedagógica dos educadores na promoção da literatura para a infânciaPublication . Leite, Andreia Filipa da Conceição Peraboa; Mourato, Ana; Luís, HelenaO presente relatório surge no enquadramento da minha prática supervisionada em contexto de creche e jardim de infância, no âmbito do mestrado em educação pré- -escolar, sendo o tema escolhido para a investigação intitulado “Intencionalidade pedagógica dos educadores na promoção da literatura para a infância”. Assim, o principal objetivo deste estudo consistiu em verificar porque os educadores recorrem à Literatura para a Infância. Este tema surgiu no contexto de iniciação à prática profissional, quando percebi que as histórias eram um recurso bastante utilizado pelas educadoras, com o intuito de abordar temáticas ou, também, para entreter o grupo. Nestes momentos, apercebi-me, também, de que havia uma grande participação por parte das crianças, pois mostraram-se bastante atentas e curiosas enquanto ouviam as histórias. E, devido a esta curiosidade, alguns conceitos e/ou conteúdos eram discutidos mais facilmente. Desta forma, pareceu-me pertinente estudar o impacto que os livros podem ter quando são escolhidos com critérios para um determinado fim (intencionalidade pedagógica). Para tal, a investigação assume um cariz de natureza qualitativa, com recurso a entrevistas semiestruturadas, observação direta e notas de campo. Teve como participantes do estudo sete educadoras de infância e um grupo de dezoito crianças. Através da análise de conteúdo das entrevistas realizadas e das observações no decorrer dos estágios, foi possível concluir que as educadoras incluem a literatura para a infância na rotina do grupo como forma de integrar as várias áreas de conteúdo de forma articulada e lúdica, sendo que deram maior enfâse ao domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita. Ainda foi possível concluir que as educadoras diversificam os materiais usados na promoção da Literatura para a Infância, o que contribui para estimular a curiosidade e interesse das crianças. Da mesma forma, aferiu-se que os benefícios indicados pelas entrevistadas, nos momentos de promoção da leitura literária para a infância são o enriquecimento da personalidade das crianças, o favorecimento de um ambiente envolvente, estabelecimento de relações entre experiências pessoais e as das personagens e o desenvolvimento da consciência linguística. Além de ser um momento bastante apreciado pelas crianças, promove a imaginação, a criatividade, a capacidade de atenção e a concentração. Revela-se também como uma estratégia de grupo, utilizada por algumas das entrevistadas. Além disso, ao longo dos estágios, foi possível observar que ao longo da contação, as crianças referiam algo relacionado com elas ou com alguém próximo, identificando-se com alguma personagem ou momento da história