Escola Superior de Desporto
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Escola Superior de Desporto by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Médicas::Ciências da Saúde"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Comparisons of running and accelerometry based measures between playing positions in touch rugby. A case study of an amateur male teamPublication . Oliveira, Rafael; Nalha, MatildeBackground: The main objective of the present study was to quantify the external load of the games that belong to a national tournament by comparing playing positions. A secondary objective consisted in comparing the match-to-match variations. Methods: Fourteen players (four links, four middles and six wings) were included (age: 39.36 ±5.83 years; body mass index: 26.65 ± 4.13). Participants were monitored during a tournament. ThroughGpexepro2, thefollowingmeasureswerecollectedandrelativized per minute: total distance, forward distance, backward distance, zone 1 (0–1.50 m/s), zone 2 (1.50–3.00 m/s), zone 3 (3.00–4.00 m/s), zone 4 (4.00–5.50 m/s), zone 5 (5.50 7.00 m/s)andzone6(>7.00m/s),thenumberofaccelerationsanddecelerations, impacts and jumps. The absolute values of maximal speed, maximal acceleration speed and maximal deceleration speed were also used for analysis. Results: The main findings showed meaningful higher values of zone 4 (16.18 ± 1.89 vs. 5.56 ± 3.53), zone 5 (2.91 ± 0.81 vs. 0.38 ± 0.38), zone 6 (0.35 ± 0.24 vs. 0.00 ± 0.00), deceleration (0.56 ± 0.21 vs. 0.19 ± 0.12), maximal speed (23.56 ± 1.90 vs. 18.84 ± 1.24) and forward distance (102.20 ± 13.45 vs. 67.42 ± 17.40) for middles than wings (p < 0.05), with large to very large effect sizes. In addition, no differences were found when comparing external load data from all matches. Conclusions: The findings of this study showed a clear tendency of higher values for middles than links and wings which provides a deeper understanding of the positional activity profile of an Amateur Portuguese team allowing practitioners to adjust training with the common external load experienced in a tournament. Moreover, the analysis of match-to-match comparison revealed no differences through the competition day, which means a proper fatigue management.
- Concurrent validity and reliability of global positioning systems for measuring intense running and peak speed performance: a systematic reviewPublication . Hadi Nobari; Alexandre Duarte Martins; João Paulo Brito; Elena Mainer-Pardos; Pablo Valdés-Badilla; Rafael Oliveira; RafaelThe current systematic review aimed to analyse studies on the concurrent validity and reliability of microelectromechanical devices for measuring intense running and peak speed performance. A systematic review was performed according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses guidelines, using EBSCO, PubMed, Scielo, Scopus, SPORTDiscus and Web of Science. Keywords and synonyms were entered in various combinations in the title, abstract, or keywords: (“Global positioning system” OR “Global Navigation Satellite System” OR “GPS”) AND (Validity OR Accuracy OR Reliability OR Precision OR Repeatability OR Reproducibility OR Consistency) AND (“sprint” OR “peak speed” “top seed” OR “maximal speed”). The risk of bias was assessed using the Appraisal tool for Cross-Sectional Studies. From 839 studies, 20 were systematically analysed. It was found that 16 global positioning system (GPS) models were considered valid and 12 were considered reliable for measuring intense running and/or peak speed performance. Intense running performance in GPS with lower sampling rate (e.g. ≤ 5 Hz) acquisition demonstrated reduced validity and reliability in nonlinear movement patterns as well as movement intensity increases. Some limitations of the evidence, including the conditions associated with exercise testing and the benchmark and device used, varied between studies. In addition, the data of the algorithms used by GPS can affect the interpretation of the results. Thus it would be advisable to use higher sampling rates.
- Efeitos do destreinoPublication . Leitão, Luís; Brito, João; Oliveira, Rafael; Pereira, Ana; Brito, João Paulo; Campos, Francisco; Ângelo, ElisaO envelhecimento da população na grande maioria dos países a nível mundial40 tem conduzido a um aumento da incidência de incapacidades e lesões acidentais relacionadas à idade, frequentemente causadas por quedas6,40 . Nos últimos anos, as evidências científicas reportam que, principalmente em indivíduos mais velhos, estas ocorrências são até certo ponto evitáveis. Especificamente, vários estudos confirmaram que programas de exercícios podem ser eficazes para melhorar a força muscular, o equilíbrio e contribuir para a redução da incidência de quedas em idosos27, 33 . A ausência da prática de exercício em geral e do treino da força em particular impossibilita que os idosos usufruam dos benefícios tangíveis para a saúde da sua prática, incluindo a manutenção da força muscular, das habilidades de equilíbrio e controle postural que são necessárias para prevenir quedas e acidentes. Acresce que a maioria dos programas de exercício oferecidos à população idosa apresentam interrupções periódicas quer por término dos programas de investigação a que estão associados, quer por interrupção sazonal dos programas oferecidos pelas autarquias. O conceito de destreino (DT) foi descrito na literatura anterior como “a perda completa das adaptações anatómicas, fisiológicas e de desempenho induzidas pelo treino, como consequência da redução ou cessação do treino”19 e é considerado como um período de interrupção parcial ou total do programa de exercício físico que o idoso realiza. Este período promove readaptações fisiológicas no idoso do que foi adquirido com um programa de exercício, sendo dependente da duração do DT, do tipo de treino realizado, intensidade, volume do treino, grupo muscular envolvido e género do idoso10,11, 20-23, 28 . Em particular, o tecido músculo-esquelético, que é altamente dinâmico e que responde a diferentes estímulos principalmente a mudanças na carga mecânica, é o mais afetado com o DT. Consequentemente, o aumento do período de DT afeta diretamente o fenótipo do tecido músculo-esquelético, afetando o seu metabolismo, no que respeita ao anabolismo proteico e às características morfológicas1, 25 . Nos idosos acontece também que frequentemente o desuso é provocado por ocorrências como: aparecimento de dor ou de incapacidades causadas por doenças articulares crónicas (artrites, artroses, e outras), quarentenas forçadas (como por exemplo a vivida recentemente com a pandemia de COVID-19), o aparecimento de infeções que forçam o repouso ou à diminuição da atividade. Além disso, as doenças que afetam a saúde mental do idoso como por exemplo a depressão ou doenças neurodegenerativas cerebrais, hospitalizações, recuperação de fraturas ósseas ou imobilizações causadas pelas quedas, são causas comuns forçando também ao repouso ou diminuição da atividade habitual e da atividade física17, 18 conduzindo à atrofia muscular12, 30 . A atrofia muscular desempenha um papel significativo em vários aspetos da saúde do idoso e da sua qualidade de vida. A atrofia muscular está frequentemente associada à redução da qualidade de vida, da mobilidade e da autonomia do idoso7, 38 . Além disso, o decréscimo da massa muscular devido à atrofia está ligado a uma maior prevalência de diversas doenças crónicas (por exemplo, diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares e depressão) e aumento da mortalidade1, 29 Se por um lado as adaptações fisiológicas (metabólicas, funcionais, entre outras) constituem um papel fundamental para o desenvolvimento do organismo do idoso que é fisicamente ativo, por outro, o DT pode levar a uma perda de performance que afetará negativamente o desempenho por exemplo nas atividades de vida diária (AVD), visto que o DT poderá provocar declínios na capacidade fisiológica. São diversos os motivos que promovem o DT, entre eles podemos destacar o fim de época do programa de treino, lesão, queda, compromissos familiares, férias de verão e inverno. 8-11 Seguidamente abordaremos o impacto do DT após a prática de vários tipos de treino usados na comunidade para o idoso, como o treino multicomponente (TM) e o treino da força (TF), para verificar quais as alterações que ocorrem na capacidade funcional (i.e. força, equilíbrio, agilidade, capacidade aeróbia e capacidade neuromuscular), nos níveis hemodinâmicos, lipídicos e o impacto que o ácido desoxirribonucleico (ADN) tem com o DT.
- Move4Future: implementation and effects of a pilot physical exercise programme for children and youth at risk from multi problem familiesPublication . Mercê, Cristiana; Simões, Vera; Ramos, Liliana; Silva, Miguel; Brígida, Nancy; Vitorino, Anabela; Branco, Marco; Oliveira, Rafael; Oliveira, Rafael; Mercê, Cristiana; Simões, Vera; Ramos, Liliana; Vitorino, Anabela; Branco, MarcoIntroduction and Objective: Multi-problem families include several risk factors (e.g., mental health and weight issues). Physical exercise could be a strategy to prevent, treat and overcome numerous disorders. Thus, this study aimed to analyze the effects of implementing the Move4Future pilot program, in children and adolescents, on the following variables: i) anxiety levels, ii) body composition, iii) physical fitness, and iv) physical activity levels. Methodology: Ten participants (10.61±2.40 years) completed a 12-week physical exercise program with a weekly frequency of one session and were assessed at baseline and post-intervention. The Re vised Manifest Anxiety Scale for Children, body mass, height, triceps skinfold, calf skinfold, re laxed arm circumference, waist circumference, calf circumference, and the FITescola® battery tests (push-ups, horizontal jump, agility, shoulder flexibility and lower limb flexibility) were applied. Results and Conclusions: The main results showed a lower anxiety trait, although this change was not statistically significant (z=-1.832, p=0.067), a significant increase in stature (z=-2.197, p=0.028), a significant decrease in body mass index (z=-2.366, p=0.018), and in waist circum ference (z=-2.201, p=0.028). The Move4Future pilot program shows improvement in average values of anxiety levels, body composition and upper strength in physical fitness. However, a multi-component intervention, including families and more sessions per week, may be im portant for better results.
- Treino de força baseado na velocidade: riscos de quedas e marchaPublication . Brito, João; Oliveira, Rafael; Campos, Francisco; Ângelo, ElisaO envelhecimento humano envolve diversos comprometimentos fisiológicos (1). Em particular, a diminuição da função sensoriomotora e as alterações no sistema nervoso (2) reduzem a força muscular, potência, equilíbrio e desempenho das capacidades funcionais (3), o que pode aumentar o risco de quedas (4). Por sua vez, estas são a segunda principal causa de mortes relacionadas a lesões não intencionais na população mundial, tornando-se num grave problema de saúde pública para os idosos (5). A queda ou o medo de cair pode prejudicar os níveis de atividade física e desencadear um ciclo vicioso em que o risco de quedas futuras aumenta devido à deterioração das capacidades funcionais causadas pela não participação nas atividades diárias (6). A redução nos níveis de atividade física pode ter efeitos fisiológicos negativos para o envelhecimento da população, aumentando as doenças de crónicas e de doenças não transmissíveis) (7). Devido ao envelhecimento que em regra geral, reduz os níveis de atividade física, a perda de força muscular está entre uma das capacidades reduzidas. Consequentemente, a diminuição da força muscular está associada à redução no desempenho das atividades de vida diária, afetando negativamente a saúde, autonomia funcional, sobrevivência, qualidade de vida, aumentando ainda mais o risco de queda (8). Adicionalmente, esta diminuição de força também pode estar mais intimamente associada ao comprometimento da potência muscular do que da massa muscular (9,10). Neste sentido, tem sido apontado que a potência muscular diminui mais rapidamente com o envelhecimento quando comparada à força muscular (10). Uma forma de prevenir a redução da força e da potência muscular é a realização de treino da força baseado na velocidade (VBT). Este tipo de treino caracteriza-se por realizar as ações concêntricas dos exercícios de força com elevada velocidade (geralmente a maior velocidade possível) e tem demonstrado ser uma abordagem eficaz para o desenvolvimento de potência muscular na população idosa (11,12), com efeitos significativos de curto prazo nas adaptações neurais, morfológicas, na produção de potência muscular (9,12,13) e ao nível das capacidades funcionais (14)(Figura 1). Vários estudos (11,15,16) sugerem que a intervenção acima mencionada tem impacto na capacidade de gerar energia através do sistema anaeróbio aláctico dos idosos. Nesse sentido, a abordagem VBT é uma estratégia de intervenção importante para retardar os efeitos nocivos causados pelo envelhecimento (11,15,17–19). Deste modo, o presente capítulo tem como objetivo apresentar com maior detalhe os fundamentos do VBT, os seus efeitos na intervenção em idosos com ou sem doenças crónicas ou condições clínicas, bem como alguns exemplos de protocolos de treino.
- Variability of gross and fine motor control in different tasks in fibromyalgia patientsPublication . Brígida, Nancy; Catela, David; Mercê, Cristiana; Branco, Marco A. C.Fibromyalgia (FM) is normally defined as a widespread pain syndrome or disease that presents disturbances in gross and fine motor control. As a gross motor control skill, gait requires coordination, balance, and muscle strength, and it could be an essential factor for FM patients to perform daily activities. Measuring the spatial and temporal gait parameters or gait variability has been used to assess motor pathologies and identify gait disorders. The Lyapunov exponent is a non-linear measure of variability, which quantifies the ability that the system has to attenuate small perturbances, indicating thatthere might be a relationship between balance and spati-otemporal gait parameters. This technique has already been used for gait analysis and could be used in fine and gross daily tasks, such as the finger tapping test (FTT) or the sit-and-stand test. Inertial Measurement Units have also been used to analyze gross motor control, namely in gait variability. So, the aim of this study is to analyze and compare the variability of gross and fine motor movements between patients with FM and a control group. The sample included 20 female participants, 10 with FM and 10 without (46.150 ± 12.835 years old). To analyze gross motricity, participants were asked to perform the gait task for two minutes and the 30-second chair sit-and-stand test; and to analyze fine motor control, they were asked to perform six trials of FTT test with both hands. To collect the data, an inertial sensor (IMU) was used. FM patients showed a more irregular pattern of linear acceleration peaks than controls in both tasks. Lyapunov values in FM patients show greater instability and variability in the anteroposterior and vertical movements for gait analysis and present significantly higher variability in the anteroposterior movements when performing the sit and stand task and the finger tapping test.