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- Impacto das práticas de silvicultura intensiva no potencial de mineralização dos solos: avaliação do N potencialmente mineralizável por métodos químicos e biológicosPublication . Azevedo, António; Madeira, M.; Coutinho, J.Numerosas metodologias têm sido propostas para a determinação do potencial de mineralização do N. Nos sistemas florestais, algum destaque tem sido dado aos métodos químicos com KCl fervente e aos métodos biológicos. Nestes, as incubações aeróbia e anaeróbia dos solos são as mais utilizadas, pautando-se a primeira por permitir simular “algumas” condições de campo e a possibilidade de avaliação do potencial de nitrificação dos solos e, a segunda, por apresentar menor variabilidade de resultados, temperaturas de incubação mais elevadas (taxas de mineralização de N mais elevadas) e períodos de incubação mais reduzidos. Todavia, por decorrerem em condições de humidade, temperatura e arejamento controladas, os métodos referidos não consideram nem os ciclos de humedecimento/secagem do solo nem o seu reflexo na actividade microbiana. As suas correlações com os métodos de campo são, por isso, em geral, baixas. O estudo decorreu numa área previamente ocupada por plantações de Eucalyptus globulus (12 anos no corte), na região Centro de Portugal em Arenossolos Haplicos. Não obstante a boa correlação entre metodologias, a quantidade de N mineralizada em laboratório, foi, em geral, mais elevada que aquela registada in situ. Essas diferenças foram particularmente elevadas quando o método utilizado foi o da incubação anaeróbia, que ao mineralizar uma quantidade de N entre 25.2 e 29.3 kg ha-1 (cerca de 2,4% do N total do solo), se aproximou da quantidade mineralizada in situ, num período de três meses. A extracção de N através dos métodos químicos, foi por sua vez inferior à registada com a incubação anaeróbia; cerca de 0,3% do N total, quando a extracção foi efectuada com KCl 20h a 80 ºC e 0,8% quando esta decorreu com KCl durante 4h a 100 ºC. A extracção com KCl durante 20h a 80 ºC foi o método que mais se aproximou da mineralização ocorrida in situ.
- A formação em proteção das plantas no Ensino Superior Politécnico em PortugalPublication . Godinho, Maria; Costa, C.A.; Pereira, M.A análise da situação atual do ensino e aprendizagem na área da proteção das plantas e proteção integrada no Ensino Superior Politécnico constitui grande interesse considerando a estratégia temática europeia sobre o uso sustentável dos pesticidas. O enriquecimento destas matérias nos curricula dos cursos de Licenciatura na área das Ciências Agrárias do Ensino Superior Politécnico e as novas apostas na formação, nomeadamente os Cursos de Especialização Tecnológica e, mais recentemente, os Cursos Técnicos Superiores Profissionais pode permitir complementar e enriquecer a formação dos diplomados que optam por seguir estes percursos académicos. A adaptação dos cursos de Licenciatura à proposta de “Bolonha” impôs a diminuição do tempo de trabalho, traduzido num menor número de unidades curriculares ministradas nas licenciaturas, com prejuízo em algumas áreas temáticas. Em trabalhos anteriores, comprovou-se que os conteúdos relacionados com o estudo dos inimigos das culturas e meios de proteção representam, agora, menor tempo no conjunto das matérias, sendo que o ensino da fitofarmacologia está especialmente limitado. Por outro lado, a necessidade de melhoria e alargamento desta formação, presente na Lei e traduzida no Plano de Ação Nacional para o Uso Sustentável dos Pesticidas, que significará melhores práticas agronómicas através do cumprimento dos princípios da proteção integrada, deverá ser assegurada. Para isso, há que analisar as várias opções de formação, quer isoladamente quer como complemento aos graus de licenciatura e novas formações propostas. No presente trabalho analisam-se as soluções formativas no actual enquadramento educativo para o Ensino Superior, bem como para o reconhecimento profissional na área da proteção das plantas e dos sistemas de produção sustentáveis. Reforçase o papel destas instituições a nível regional, como centros de excelência de conhecimento e de transferência de tecnologias, fundamentais ao desenvolvimento sustentado das regiões.
- Avaliação do efeito de diferentes doses e modo de aplicação de potássio na variedade de batata “Agria”Publication . Amaral, A.; Mendão, F. N.; Lopes, P.A utilização eficiente dos fatores de produção, como são os fertilizantes, é essencial para a sustentabilidade da atividade agrícola e do meio onde esta se desenvolve. Neste contexto, instalaram-se ensaios em parcelas normais de cultivo, no Cartaxo e Lourinhã, para avaliar diferentes doses e épocas de aplicação de potássio (na forma de sulfato K2SO4), na batata da variedade “Agria” para consumo em fresco. Os dois campos experimentais foram instalados em parcelas totalmente casualizadas, com 4 repetições em cada tratamento. Foram avaliados 5 tratamentos, visando a dose e a época de aplicação do potássio (K0, K100, K200, K100+50+50 e K200+50+50), com 0, 100, 200, 100+50+50 e 200+50+50 kg/ha de K2O, respetivamente. As variáveis observáveis foram o desenvolvimento e o crescimento das plantas, quantificado através da evolução da matéria seca, a produção comercial e total, a repartição percentual do peso e número de tubérculos por classe de calibre e o seu teor de matéria seca. Não se observaram diferenças significativas entre os tratamentos, tanto ao nível de repartição de calibres, como na produção comercial e teor de matéria seca dos tubérculos, nos dois locais de estudo. Os elevados teores de K2O assimiláveis no solo, bem como, o existente no complexo de troca, condicionaram a resposta da cultura aos tratamentos com diferentes quantidades de K20.
- Nexus água-nutrientes-energia: uma abordagem integrada no tratamento de efluentes suinícolasPublication . Oliveira, Margarida; Pena, L.; Fragoso, Rita; Duarte, ElizabethA preocupação com os impactes ambientais associados a explorações pecuárias de produção intensiva tem vindo a aumentar nos últimos anos. Em especial, a elevada concentração de azoto e fósforo dos efluentes suinícolas poderá induzir a poluição dos cursos de água, se a sua gestão não for adequada. Com a crescente procura por energias alternativas às fósseis, novas perspetivas têm sido aplicadas à gestão dos efluentes suinícolas, onde para além do tratamento e redução da carga contaminante dos efluentes, se dá importância à sua valorização. Neste trabalho, estudou-se a depuração dos efluentes suinícolas por Lemna minor e a valorização energética da biomassa produzida por co-digestão anaeróbia. Foram realizados ensaios experimentais comparativos do crescimento da Lemna minor em meio artificial sintético e em efluente suinícola simulando as condições da última lagoa de uma suinicultura. A eficiência de remoção de CQO nos ensaios de depuração foi de 60,0 ±1,0 %. A maior taxa de crescimento observada em efluente suinícola foi de 28,7 ± 2,3 g m-2 dia-1 e as taxas de absorção de nutrientes obtidas foram de 140 mg N m-2 dia-1 e de 3,5 mg P m-2 dia-1. A avaliação do potencial de valorização energética da biomassa foi considerado em ensaios de co-digestão anaeróbia, comparando os ensaios de digestão anaeróbia utilizando efluente suinícola como mono-substrato e a co-digestão, utilizando Lemna minor como co-substrato. Os resultados obtidos evidenciaram o aumento na taxa de produção de biogás e da produção específica de metano em 40% e 44%, respetivamente. Esta abordagem integrada baseada no nexus-água-nutrientes-energia revelou-se promissora para a gestão de efluentes suinícolas. Novos estudos deverão explorar os benefícios combinados e potenciais vantagens e desvantagens destas tecnologias em diferentes escalas.
- Stress oxidativo no fígado e cérebro induzido pela exposição a uma mistura de metaisPublication . Andrade, Vanda; Mateus, M .L.; Batoréu, A.; Santos, P. M.Diversas organizações como a EFSA têm vindo a ser confrontadas com preocupações relativas aos riscos para a saúde humana resultantes da exposição múltipla a químicos através da dieta. É sabido que diversas misturas de metais podem ocorrer como resíduos nos alimentos e a sua bioacumulação induzir a longo prazo efeitos adversos na saúde. Embora o chumbo (Pb), o arsénio (As) e o Manganês (Mn) sejam metais/metaloides ubíquos no ambiente, muitos dos estudos até agora realizados têm abordado apenas exposições a cada um destes metais isoladamente. O stress oxidativo é um mecanismo de toxicidade comum a estes elementos e induz danos em células como as hepáticas e as cerebrais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a potencial de toxicidade a nível do fígado e cérebro de uma mistura de Pb, As e Mn via indução de stress oxidativo. 5 grupos de ratos Wistar foram tratados com 8 doses diárias das seguintes soluções: soro fisiológico estéril (grupo controlo), arsenito de sódio (5 mg/Kg b.w.), cloreto de manganês (10 mg/Kg b.w.), acetato de chumbo (5 mg/Kg b.w.) e a mistura destes metais nas mesmas concentrações. As concentrações de Pb, As e Mn no fígado e no cérebro foram determinadas por espetrofotometria de absorção atómica e os níveis de glutationa reduzida, um marcador de stress oxidativo, por espetrofotometria UV/visível. Os animais tratados com a mistura apresentaram níveis de Pb no fígado e no cérebro significativamente mais elevados que todos os outros grupos (p <0,05). Em ambos os órgãos as concentrações de As e de Mn revelaram-se significativamente mais altas que nos restantes grupos, exceto quando comparadas com os grupos tratados com o respetivo metal isoladamente (p <0,05). Os níveis de glutationa reduzida no fígado e cérebro foram significativamente menores que os dos controlos (p <0,05). A coadministração de Pb, As e Mn modifica a disposição do Pb, aumentando a sua acumulação no fígado (1,5 vezes) e no cérebro (2,5 vezes). A diminuição da glutationa reduzida evidencia a indução de stress oxidativo ainda que sem interações aditivas ou sinérgicas. Sendo a hepato- e neurotoxicidade induzida pelo Pb dependente da dose, mecanismos de toxicidade adicionais ao stress oxidativo poderão estar envolvidos e serão abordados em estudos futuros.
- Efeitos do tipo de salga nas caraterísticas texturais e organoléticas de um queijo de cabra curado.Publication . Raimundo, António; Cabrita, Ana; Laranjeira, Cristina; Basto de Lima, Maria Gabriela; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Dias, IgorO trabalho teve como objetivo principal a comparação dos efeitos de dois tipos de salga distintos, nas caraterísticas texturais e organoléticas dum queijo curado de cabra. Uma salga em que o sal foi adicionado apenas no leite e outra salga em que o sal foi aplicado no leite e à superfície do queijo, após a desenformagem. Para concretizar o objetivo principal, em dois ensaios, com uma cura de um mês, recorreu-se à determinação do teor de cloretos, à análise da textura - através de um texturómetro e dum perfil de textura - e a uma prova de análise sensorial - com um painel de provadores não treinados. Na determinação do teor de cloretos, em ambos os ensaios, a percentagem de cloreto de sódio, foi superior na salga aplicada no leite e à superfície do queijo. Os parâmetros de textura também indicaram que a matéria-prima influenciou as propriedades físicas, pela composição inicial do leite, pelo processo tecnológico e condições de maturação - nomeadamente, a temperatura e a percentagem de humidade relativa -, visto que, existiram diferenças significativas entre ensaios ao nível da dureza, da fraturabilidade, da fragilidade, da mastigabilidade e da adesividade. Apenas os parâmetros elasticidade e gomosidade apresentaram diferenças entre salgas, sendo os valores médios destes dois parâmetros superiores na salga somente no leite. Na análise sensorial, o painel de provadores preferiu, globalmente as amostras de queijos em que foi aplicada a salga no leite e à superfície do queijo.
- Tecnologia vinagreira: divulgação do projecto de I&DT para o desenvolvimento de novos produtos vinagreiros na ESASPublication . Laranjeira, Cristina; Ribeiro, Maria; Henriques, Marília; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Basto de Lima, Maria Gabriela; Diogo, Maria; Ruivo, P.; Ribeiro, Ana Teresa; Trindade, Carlos; Carvalho, José Manuel Oliveira; Faro, Maria; Torgal, Isabel“Vinagre” é obtido por dupla fermentação alcoólica e acética de substâncias de origem agrícola (EN 13188:2000). A sua aptidão tecnológica, permite também desenvolver produtos compostos, com novas sensações e funcionalidades. Portugal detém cerca de 2% da produção vinagreira da UE, mas as preocupações com a saúde e a procura do mercado gourmet faz acreditar num potencial de crescimento. O projeto propõe o desenvolvimento de produtos que introduzam nobreza e valor, aproveitando matérias-primas com potencial de aplicação e processos incomuns na indústria vinagreira, como aromatização múltipla e conservação de frutos em vinagre1,2. Articularam-se ensaios tecnológicos, analíticos e provas sensoriais, harmonizando frutos (íntegros/cortados/sumos), plantas aromáticas e especiarias, com vinagres simples (vínicos, de sidra, fruta, arroz, álcool) ou em mistura (usando licores, diferentes tipos de vinagre ou seus extractos). Criaram-se dois vinagres vínicos com adições (branco com mirtilo e tinto Touriga Nacional com mel e especiarias) e dois vinagretes aromatizados (de laranja, de physalis). Desenvolveu-se a tecnologia de picklagem fresh pack (não fermentativa), adaptando a picklagem de hortícolas à conservação de frutos doces. Adequou-se, por produto, um conjunto variável de operações: pré-salga, edulcoração, aromatização/especiação, blending, aditivação (E300, E330; E414; E509), tratamento térmico. Desenvolveram-se cinco pickles agridoces: pêraabacaxi, pêra “bêbeda” e de physalis (simples, com murta ou mirtilo)1,2,3,4. No plano físico-químico analisaram-se protótipos e padrões e no microbiológico, grupos microbianos associados à qualidade e segurança (de matrizes/adições). Todos os protótipos cumprem os requisitos de estabilidade (pH<5; acidez>3,6%). Possuem, em comum, inovação e conveniência: novos produtos, com longo tempo de vida de prateleira, são alternativas para a preservação de frutos caros/sazonais/excedentários. Os pickles têm dupla utilização: consumo da fruta e da infusão, como vinagre-de-mesa. A análise financeira destaca a viabilidade económica e sua adaptabilidade à indústria existente1,2. Presentemente, estão em desenvolvimento produtos vinagreiros com tâmara e vinagres licorosos.
- Ensaio em vasos para o estudo da resposta das culturas da alface (lactuca sativa L.) e do milho (zea mays L.) à aplicação de um produto compostado à base de lamas de depuração urbanas e biomassa florestaPublication . Marques, António; Ferreira, MafaldaO presente trabalho foi desenvolvido na Escola Superior Agrária de Santarém e teve como objetivo estudar o efeito da aplicação de doses crescentes de um produto compostado à base de lamas de depuração urbanas e biomassa florestal sobre o desenvolvimento e constituição das culturas da alface (Lactuca sativa L.) e do milho (Zea mays L.). Pretendeu-se igualmente avaliar os efeitos do produto nas características de um solo de textura arenosa, pobre em matéria orgânica. O ensaio experimental foi realizado em vasos, considerando-se quatro modalidades que corresponderam a doses de aplicação de 0, 12,5; 25 e 37,5 toneladas de composto por hectare. Analisou-se o efeito na produção de matéria fresca e seca e na nutrição, nomeadamente na quantidade de nutrientes e de metais pesados assimilados pela parte aérea das plantas. Por outro lado, estudou-se os seus efeitos no solo no respeitante ao pH, condutividade elétrica, matéria orgânica, nutrientes e metais pesados. A aplicação deste produto conduziu a aumentos na produção de ambas as culturas. A tendência de aumento foi linear no caso da alface e polinomial no caso do milho. Na alface, a concentração dos macronutrientes na planta aumentou, na generalidade, com as doses crescentes de produto compostado aplicado. No milho, esse aumento não foi tão notório, nomeadamente nas concentrações em azoto e cálcio. A concentração em metais pesados nas plantas, aparentemente, não mostrou qualquer tendência de aumento ou diminuição em função dos tratamentos efetuados. O aumento do pH do solo e o “efeito diluição” parecem poder explicar essa situação. Relativamente ao solo, este produto demonstrou ter influência no aumento do pH e condutividade elétrica, apesar de os valores não atingirem valores críticos. Genericamente, não se observaram aumentos significativos dos teores em metais pesados no solo, ficando os seus níveis bastante abaixo dos valores máximos admissíveis para aplicação de produtos compostados.
- Influência das condições ecológicas no crescimento do olival em regime superintensivo: resposta da cultivar Galega vulgar à fertilização azotadaPublication . Azevedo, António; Bernardes, P.A reconversão do olival português, sobretudo de sequeiro, com baixas densidades de plantação/produção, aos regimes intensivo/superintensivo é urgente. Em regime de “produção integrada”, a aplicação de N permitida entre os 1-3º anos, é, respectivamente, de 15, 30 e 45 kgha-1. Neste trabalho estudam-se os efeitos da aplicação de N na sua disponibilidade no solo e no crescimento e estado nutritivo das plantas. O estudo decorreu na região de Santarém, num olival superintensivo (cultivar Galega vulgar; 11 meses de idade), numa área onde os cambissolos predominam. Os tratamentos foram efectuados em quadruplicado e distribuídos aleatoriamente. Corresponderam à aplicação de 0, (C) 15 (N15), 30 (N30), 45, (N45) e 200 (N200) kgNha-1. O potencial de mineralização de N dos solos foi determinado pela incubação anaeróbia de amostras, tendo a concentração de N mineral, a altura das árvores e os teores de N foliar, sido determinados mensalmente. A comparação entre médias foi efectuada pelo teste de Tukey (Tukey, HSD). A disponibilidade de N dos solos foi mais elevada que o potencial de mineralização registado. A variação da concentração de N mineral não apresentou um padrão modal definido, não se registando diferenças significativas (p>0,05) entre tratamentos. No final do estudo, a disponibilidade de N dos solos rondava os 65 kgNha-1. Como cerca de 85% do N mineral se encontrava na forma de N-NO3-, as perdas de N por lixiviação eram potencialmente elevadas. O crescimento em altura das árvores foi praticamente linear, não se registando diferenças significativas (p>0,05) entre tratamentos. O mesmo se verificou com os teores de N foliar, que não se correlacionaram com a disponibilidade de N dos solos e se apresentavam como inadequados no final do estudo. Assim, são necessários estudos de longa duração, para se estabelecerem as bases sobre a gestão do N nos olivais superintensivos, face às condições ecológicas nacionais.
- Resultados de auditorias a trinta estabelecimentos alimentares no âmbito da segurança alimentarPublication . Raimundo, António; Rolo, J.; Amendoeira, A.; Santos, C.Sendo as auditorias uma ferramenta prática que se deverá utilizar em qualquer empresa do setor alimentar, neste trabalho tivemos como objetivo testar a aplicação de um modelo corrente de auditoria na verificação e monitorização das medidas implementadas em cada tipo de estabelecimento. Com o objetivo de estudar as não conformidades existentes no “terreno” realizouse uma abordagem experimental com uma amostragem de trinta estabelecimentos na área alimentar (restaurantes/snack bar; cafetarias/pastelarias; centros de apoio social) que permitissem identificar os incumprimentos por parte dos operadores, e, desse modo, agir de forma preventiva para minimizar tais ocorrências. Através da elaboração de uma lista de verificação foi então possível organizar os dados obtidos e fazer comparações entre categorias de estabelecimentos e principais problemas comuns ao conjunto de estabelecimentos. Concluiu-se que os principais incumprimentos se detetaram sobretudo ao nível da armazenagem e das instalações. Englobando na armazenagem os produtos alimentares não identificados e/ou identificados de forma incorreta, os produtos alimentares acondicionados de forma incorreta e os produtos alimentares em contato direto com o pavimento. Nas instalações verificamos haver falhas nos revestimentos, com sinais de degradação e/ou inadequados e incorreta higienização e desorganização geral. Pelo contacto direto com as empresas, é possível constatar que as causas de tais incumprimentos podem ser variadas e, apesar de se poder afirmar quais são, a verdade é que não passam de especulações fundamentadas nas probabilidades. O importante é conhecer os operadores, não esquecendo que todos são indivíduos diferentes, e como tal, é necessário adaptar e arranjar soluções que visam sobretudo a mudança de comportamentos, a aquisição de conhecimentos, “substituição” de conhecimentos erróneos, a motivação, perceber a perceção de prioridades e ajudar, ao ritmo possível do operador, a melhorar, a prevenir e a controlar possíveis perigos e riscos.
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