Browsing by Author "Branco, Marco A. C."
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- Análise da coordenação motora da marcha em idoso com artroplastia total do joelho: estudo de casoPublication . Tavares, Bárbara; Leal, Inês; Mercê, Cristiana; Branco, Marco A. C.A avaliação da marcha é um fator crucial na medição dos resultados pós-operatório da Artroplastia Total do Joelho. A Artroplastia Total do Joelho (ATJ) é uma opção cirúrgica destinada a pacientes com estágios avançados de degeneração articular no joelho. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar as assimetrias na coordenação motora na marcha de um indivíduo idoso com ATJ. O participante, com 68 anos e do sexo masculino, realizou uma única sessão de marcha onde foram captados os dados do giroscópio, através da aplicação Phyphox. O tratamento de dados foi realizado no Microsoft Excel. Através da análise da fluidez e dispersão das linhas, os resultados evidenciaram que entre os vários planos, o plano sagital apresentou a melhor coordenação motora. Verificou-se ainda uma menor rotação externa do membro inferior submetido a ATJ. De acordo com os resultados e, de forma a reduzir as assimetrias identificadas, recomenda-se que o participante realize exercícios de reforço muscular e propriocepção.
- Análise biomecânica da posição do ciclista na bicicletaPublication . Milheiro, Vitor; Louro, Hugo; Branco, Marco A. C.; Conceição, AnaO objetivo deste estudo consistiu em analisar a relação entre variáveis cinemáticas que afetam a posição do ciclista na bicicleta com a distribuição do peso corporal pelo selim e pelo guiador no ciclista. A amostra foi constituída por 23 indivíduos do sexo masculino, praticantes de BTT não competitivo, com idades compreendidas entre os 35 e os 50 anos e os dados foram recolhidos durante um passeio de BTT. Os ciclistas utilizaram as suas próprias bicicletas e através de videografia digital bidimensional foram recolhidas imagens no plano sagital do lado direito do ciclista. Através da digitalização e posterior processamento, através do sistema de processamento cinemétrico de imagens APAS (Ariel Performance Analysis), foram analisados as seguintes variáveis: ângulo do tronco com a horizontal, ângulo do tronco com os membros superiores, distância horizontal do selim ao guiador, diferença entre as alturas do selim e do guiador e posição do centro de gravidade do conjunto cabeça, tronco e membros superiores. O cálculo do peso distribuído pelo guiador e pelo selim foi realizado através de somação vetorial, tendo como referência a posição do centro de gravidade. Os resultados mostraram valores médios da distribuição do peso do ciclista pelo selim de 63.47% ± 4.2 e pelo guiador de 36.52% ± 4.2. Não se verificou que os atletas com mais peso no guiador obtinham: o tronco mais inclinado á frente, um maior ângulo do tronco com os membros superiores, uma maior diferença entre a altura do selim e a altura do guiador e uma maior diferença entre a altura do guiador e do selim. Assim, através deste estudo verificou-se que a posição do ciclista na bicicleta é afetada simultaneamente por um conjunto de variáveis biomecânicas, que pelo facto de interagirem num sistema fechado, com vários graus de liberdade, onde as extremidades estão fixas, qualquer mudança numa ou mais variáveis afeta as restantes duma forma por vezes pouco previsível
- Análise da motricidade fina através do teste de batidas do dedo com crianças dos 6 aos 9 anos de idadePublication . Rafael, D.; Catela, David; Olhos, B.; Oliveira, J.; Gonçalves, M.; Brígida, Nancy; Mercê, Cristiana; Branco, Marco A. C.A motricidade fina pode ser caracterizada como uma componente fundamental para a execução de diversas atividades importantes para a autonomia da criança, no seu dia-a-dia. O teste de batidas do dedo é usualmente utilizado para avaliar a motricidade fina ou destreza manual. Este estudo tem como objetivo analisar o desenvolvimento e maturação da motricidade fina em crianças entre os 6 e os 9 anos. Foi aplicando o teste de batidas do dedo a 60 crianças (M=8,141±1,064), 6 tentativas durante 10 segundos. Os dados foram recolhidos através de um sensor inercial (MEMS) e posteriormente tratados em SPSS. Verificou-se que as crianças de 6 anos parecem já demonstrar uma capacidade de diferenciação entre mão preferida e não-preferida, e que existiu um aumento gradual no número de batidas de ano para ano, podendo significar uma mudança significativa no processo de desenvolvimento e maturação da motricidade fina. A aplicação do FTT em crianças poderá ser útil para avaliar o desenvolvimento e maturação da motricidade fina bem como a preferência manual das crianças.
- Análise de recorrência na coordenação intersegmentar durante auto passe de voleibol em crianças sob constrangimento da tarefaPublication . Santos, Cátia Canas; Mercê, Cristiana; Branco, Marco A. C.; Catela, DavidO desenvolvimento da coordenação motora resulta da interação entre constrangimentos intrínsecos e extrínsecos (Newell, 1986). Tendo em conta que o tipo de bola, considerado um constrangimento da tarefa (Gagen & Getchell, 2004), pode determinar a prestação motora, temos a intenção de verificar se alterar as propriedades do objeto (bola tradicional e balão) poderia proporcionar a coordenação entre as articulações do cotovelo e joelho no auto passe de voleibol. A análise de recorrência (RQA) é uma técnica não linear, considerada como um instrumento poderoso e discriminatório, que proporciona objectividade em relação ao grau de determinismo, caracterização das mudanças do estado do sistema, e o grau de complexidade e/ou aleatoriedade do sistema (Zbilut, Thomasson, & Webber, 2002). Esse tipo de técnica permite-nos estudar sistemas dinâmicos e entender o seu comportamento (Webber & Zbilut, 2005). A cross recurrence analysis, uma extensão bivariada da análise de recorrências, que foi introduzido para analisar dois sistemas diferentes, comparando os seus estados, para verificar se os dois padrões de movimento funcionam de forma articulada entre si (Marwan, Romano, Thiel, & Kurths, 2007); no caso do nosso estudo permite-nos analisar se o joelho e cotovelo se moverão sincronizados. A ideia básica da análise de recorrência é verificar no espaço reconstruído, num raio r, centrada num ponto x, qual o número de pontos que recorrem, no nosso caso, o número de vezes que cada amplitude articular volta a passar por determinado valor, ou um valor aproximado. Se esta distância é menor ou igual a r, os pontos são considerados recorrentes (Riley, Balasubramaniam, & Turvey, 1999). Estas técnicas não lineares e multidimensionais reconstroem pontos de recorrência ou dados de vizinhança de pontos. A proximidade dos pontos no espaço pode ser visualizada graficamente, num gráfico de recorrência, e o padrão dessa recorrência pode ser quantificado em determinados parâmetros. A recorrência (%REC) é considerada como a tendência para o sistema voltar ao mesmo ponto, por sua vez a tendência para o sistema se comportar sempre do mesmo modo, indica o determinismo (%DET). Considera-se a linha média (meanline) como a estimativa da força da sistematicidade dos comportamentos, ou seja a média das linhas que representam a atração do sistema para aquele comportamento, e a linha máxima (maxline) permite medir a linha mais comprida (Webber & Zbilut, 2005). A entropia (entropy) estabelece a complexidade do sistema, uma vez que não é calculada em relação à totalidade das recorrências mas sim no que diz respeito às linhas diagonais que refletem a estrutura (Riley et al., 1999), e a entropia relativa (relative entropy) determina a constância do sistema, mais baixa mais regular é o sistema no seu comportamento.
- Analysis of Motor Behavior based on Recurrence Analysis in Adults with Autism Spectrum and Neurotypicals in a Dynamic Balance Task: a pilot studyPublication . Altenburg, Mirjam; Farinha, Catarina; Santos, Carolina; Mercê, Cristiana; Catela, D.; Branco, Marco A. C.Los trastornos del espectro autista (TEA) se refieren a una serie de trastornos del neurodesarrollo con déficits en el control postural (CP), el desarrollo motor y la coordinación. El déficit de CP parece estar muy extendido en todo el espectro y puede limitar la adquisición de nuevas habilidades motoras con graves consecuencias en la calidad de vida. Objetivos: i) verificar si las técnicas no lineales identifican el patrón de recurrencia local en el espacio de fase de la CP en individuos con TEA, ii) comparar la CP entre individuos con TEA y neuro típico, durante una tarea de equilibrio de rotación dinámica. Métodos: seis individuos adultos del sexo masculino, tres autistas y tres neuro típico, realizaron una tarea de equilibrio dinámico, donde se recolectaron datos sobre la velocidad angular del tronco. Resultados: A pesar de la ausencia de diferencias significativas, los adultos autistas mostraron, para todos los planos de movimiento, valores medios más altos para la recurrencia, la periodicidad, la estabilidad (excepto para la línea máxima en el plano transversal), la complejidad y la intermitencia; estas diferencias se confirmaron visualmente al observar los gráficos de recurrencia. Autistas también revelaron valores medios más bajos del exponente de Lyapunov, lo que significa menos divergencia y variabilidad en comparación con los neurotípicos. Conclusiones: La estrategia de control postural de los autistas basada en mayor periodicidad, estabilidad y menor divergencia y variabilidad en el control del equilibrio puede resultar de una menor plasticidad en la capacidad de adaptación a estados momentáneos de desequilibrio postural. Esta estrategia puede estar relacionada con el comportamiento estereotipado de las personas autistas con movimientos cíclicos continuos. Sin embargo, esto no da como resultado una mayor variabilidad en el movimiento, sino una menor variabilidad. Dada la dificultad neuromotora de estos adultos autistas para producir rangos de movimiento variados, se recomienda introducir actividades de equilibrio dinámico comenzando con niveles reducidos de alteración en la estabilidad postural.
- Analysis of Motor Behavior based on Recurrence Analysis in Adults with Autism Spectrum and Neurotypicals in a Dynamic Balance Task: a pilot studyPublication . Altenburg, M.; Farinha, C.; Santos, C.; Mercê, Cristiana; Catela, David; Branco, Marco A. C.Introduction: Autism spectrum disorders (ASD) refers to a range of neurodevelopmental disorders with deficits in postural control (PC), motor development and coordination. The PC deficit appears to be persistent across the spectrum and can limit the acquisition of new motor skills with severe consequences in life’s’ quality. Objectives: i) to verify if the nonlinear techniques can identify the local recurrence pattern in the phase space of the PC, in individuals with ASD, ii) to compare the PC between ASD and neurotypical individuals, during a task of dynamic rotation balance. Methods: six male adult individuals, three autistic and three neurotypicals, performed a dynamic balance task, where angular velocity data was collected from the trunk. Results: Despite the inexistence of significant differences, autistic adults revealed, for all planes of movement, higher mean values of recurrence, periodicity, stability (except for the maximum line in the transversal plane), complexity and intermittence; differences that were visually confirmed by observing the recurrence graphs. Autistic participants also revealing lower mean values of Lyapunov exponent, meaning less divergency and variability than the neurotypicals. Conclusions: the autistic’s postural control strategy of a greater periodicity, stability and a lower divergence and variability, may result from less plasticity in the ability to adjust to momentary states of postural imbalance. This strategy could be linked to the autistic’s stereotypical behavior of continuously cyclical movements. However, this does not result in greater variability in movement, but less variability. Given the neuro-motor difficulty of these autistic adults in producing varied ranges of motion, it is recommended to introduce dynamic balance activities, starting with reduced levels of postural stability disturbance.
- Aprender a andar de bicicleta: padrões de locomoção na bicicleta de equílibrio, composição corporal e competência motoraPublication . Mercê, Cristiana; Branco, Marco A. C.; Catela, David; Cordovil, RitaA bicicleta de equilíbrio (BE) é utilizada na aprendizagem de andar de bicicleta, priorizando o equilíbrio desde o início da aprendizagem. Objetivos: i) observar e categorizar o comportamento de crianças na BE; ii) verificar associação entre tempo da tarefa e comportamentos realizados, com competência motora (CM) e composição corporal (CC). Métodos: amostra de 35 crianças, 3-5 anos (4,72±,77), 10 ensaios de 10 metros cada, com a BE. Medição do percentil de CM com a bateria MCA. Análise qualitativa de vídeo dos 1º e 10º ensaios. Resultados: identificados 7 padrões de comportamento distintos na BE: andar, correr, andar a pé cochinho, saltar, trotar, planar e outros. Ocorreu uma diminuição significativa do tempo total do 1º para o 10º ensaios (p=.032); sem aumento do número de padrões. Nos 1º e 10º ensaios, há associação negativa da idade com tempo de execução e positiva com número de padrões. A CM revelou uma associação negativa com tempo de execução e positiva com número de padrões. Não houve associações com a CC. Discussão: as crianças detetaram e exploraram affordances diversas com a BE. Idade e CM influenciaram o comportamento motor das crianças com a BE, quanto maior a idade e melhor a CM, maior a velocidade e número de padrões experienciados.
- Aprender a ciclar em 5 horas? Resultados de 2 intervençõesPublication . Bernardino, Mafalda; Branco, Marco A. C.; Catela, David; Cordovil, R.; Mercê, CristianaCapacitar as nossas crianças a ciclar é capacitá-las para uma vida mais saudável, mais plena e mais responsável. A utilização da bicicleta com rodas laterais de treino (BRL) é a abordagem mais comum para aprender a ciclar, no entanto a literatura sugere-a como contraproducente. O presente estudo implementou o programa Learning to Cycle com os objetivos de: i) promover a aquisição de ciclar, e ii) investigar e comparar a utilização da bicicleta de equilíbrio (BE) e BRL durante esta aquisição. Participaram 51 crianças (M=5,82±0,94 anos) do pré-escolar e 1ºCEB, que não sabiam ciclar previamente, divididas por 2 grupos. Um grupo explorou a BE e outro a BRL durante 6 sessões, seguindo-se mais 4 sessões com a bicicleta convencional (BC). A avaliação do ciclar independente foi considerada como a capacidade de realizar, sequencialmente e sem ajuda, os seguintes marcos de ciclar: iniciar, equilibrar e travar. Foi registado o número de sessões com a BC que cada criança necessitou para adquirir cada marco de ciclar e o ciclar independente. O programa revelou 88,24% de sucesso para a aquisição de ciclar independente, 100% na BE e 76,92% na BRL. As crianças do grupo da BE adquiriram significativamente mais rápido os marcos de iniciar, equilibrar e travar, bem como o ciclar independente. Os resultados evidenciam que a intervenção para adquirir o ciclar pode ser aplicada com sucesso a partir do pré-escolar, e que a BE é uma bicicleta de aprendizagem mais eficiente que a BRL.
- Aprender a ciclar em 5 horas? Resultados de 2 intervençõesPublication . Bernardino, Mafalda; Branco, Marco A. C.; Catela, David; Cordovil, R.; Mercê, CristianaCapacitar as nossas crianças a ciclar é capacitá-las para uma vida mais saudável, mais plena e mais responsável. A utilização da bicicleta com rodas laterais de treino (BRL) é a abordagem mais comum para aprender a ciclar, no entanto a literatura sugere-a como contraproducente. O presente estudo implementou o programa Learning to Cycle com os objetivos de: i) promover a aquisição de ciclar, e ii) investigar e comparar a utilização da bicicleta de equilíbrio (BE) e BRL durante esta aquisição. Participaram 51 crianças (M=5,82±0,94 anos) do pré-escolar e 1ºCEB, que não sabiam ciclar previamente, divididas por 2 grupos. Um grupo explorou a BE e outro a BRL durante 6 sessões, seguindo-se mais 4 sessões com a bicicleta convencional (BC). A avaliação do ciclar independente foi considerada como a capacidade de realizar, sequencialmente e sem ajuda, os seguintes marcos de ciclar: iniciar, equilibrar e travar. Foi registado o número de sessões com a BC que cada criança necessitou para adquirir cada marco de ciclar e o ciclar independente. O programa revelou 88,24% de sucesso para a aquisição de ciclar independente, 100% na BE e 76,92% na BRL. As crianças do grupo da BE adquiriram significativamente mais rápido os marcos de iniciar, equilibrar e travar, bem como o ciclar independente. Os resultados evidenciam que a intervenção para adquirir o ciclar pode ser aplicada com sucesso a partir do pré-escolar, e que a BE é uma bicicleta de aprendizagem mais eficiente que a BRL.
- Aprender a ciclar: bicicleta de equilíbrio ou com rodas de treino? Resultados de uma intervenção de 2 semanasPublication . Mercê, Cristiana; Davids, Keith; Catela, David; Branco, Marco A. C.; Correia, Vanda; Cordovil, R.O presente estudo visou investigar se aprender a andar de bicicleta (ciclar) na infância pode ser moldado pelo constrangimento da tarefa relativo ao tipo de bicicleta de aprendizagem, i.e., bicicleta de equilíbrio (BE) e com rodas laterais (BRL). Participaram no programa Learning to Cycle 25 crianças (entre 3-7 anos, M=6,08±1,19 anos) que não sabiam ciclar previamente, divididas em 2 grupos. Um grupo treinou com a BE e o outro com a BRL. A aquisição do ciclar autónomo foi avaliada com base em marcos de ciclar: (i) iniciar, (ii) pedalar em equilíbrio por pelo menos 10 metros consecutivos e (iii) travar. Para adquirir o ciclar autónomo o participante teria de atingir todos os marcos sem ajuda. Após 6 sessões de treino as crianças transitaram para a bicicleta tradicional, registando-se o número de dias que cada criança necessitou para adquirir cada marco. O programa teve uma taxa de sucesso de 88% para a aquisição do ciclar autónomo, com 100% no grupo da BE e 75% no da BRL. Os participantes da BE adquiriram todos os marcos, bem como o ciclar autónomo, mais rapidamente do que os da BRL. O número de dias necessários para o pedalar em equilíbrio foi associado positivamente ao índice de massa corporal. Não foi encontrada qualquer correlação com a competência motora. O programa Learning to Cycle foi eficaz na aprendizagem de ciclar para crianças a partir dos 3 anos de idade. O uso da BE em detrimento da BRL parece conduzir a uma aprendizagem mais eficaz e eficiente do ciclar autónomo.