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Advisor(s)
Abstract(s)
Nas atividades não estruturadas, as crianças exploram materiais soltos (i.e., sem funcionalidade evidente, e.g., tubos de cartão) disponibilizados, mas escasseiam estudos com crianças pequenas. Fomos analisar qual o efeito de materiais de cartão sem função evidente, em contexto de creche. Foi dito a 12 crianças (1 a 2 anos; n=8 meninas), da mesma sala, que podiam brincar livremente com vários objetos de cartão do dia-a-dia. Decorrente de análise vídeo, categorias de comportamentos motores obtiveram validação facial e de conteúdo por painel de especialistas. Tipos de brincar [11] também foram analisados. Sem diferenças significativas entre idades ou géneros, quem se envolveu em mais comportamentos motores distintos, esteve mais tempo em atividade motora e com maior frequência de uso de objetos. Ocorreu uma enorme heterogeneidade individual, mas praticamente todas as crianças contactaram todo o tipo de objetos, individualmente ou em pequenos grupos. O tempo médio de atividade motora foi um terço do tempo total da sessão, com elevada diversidade de comportamentos motores. Assim, observou-se uma duração baixa de atividade motora efetiva, mas densa em diversidade e quantidade de habilidades motoras, algumas replicadas em brincar social. Sugerimos verificar o efeito de mais sessões (mesmos materiais, mas em quantidades similares), na duração, densidade e diversidade de comportamentos motores e de brincar social.
In unstructured activities, children explore available loose materials (i.e., with no obvious functionality, e.g., cardboard tubes), but studies in nursery are scarce. We went to analyze the effect of non-functional cardboard materials in a daycare context. Twelve children (1 to 2 years old; n=8 girls), from the same class, were told that they could play freely with various everyday card objects. As a result of video analysis, motor behavior categories obtained facial and content validation by a panel of experts. Types of play [11] were also analyzed. With no significant difference between ages or genders, those who engaged in more different motor behaviors, spent more time in motor activity and used objects more frequently. There was enormous individual heterogeneity, but practically all children contacted all kinds of objects, individually or in small groups. The average time of motor activity was one third of the total session time, with a high diversity of motor behaviors. Thus, a low duration of effective motor activity was observed, but dense in diversity and quantity of motor skills, some of which replicated in social play. We suggest checking the effect of more sessions (same materials, but in similar amounts) on the duration, density and diversity of motor behaviors and social play.
In unstructured activities, children explore available loose materials (i.e., with no obvious functionality, e.g., cardboard tubes), but studies in nursery are scarce. We went to analyze the effect of non-functional cardboard materials in a daycare context. Twelve children (1 to 2 years old; n=8 girls), from the same class, were told that they could play freely with various everyday card objects. As a result of video analysis, motor behavior categories obtained facial and content validation by a panel of experts. Types of play [11] were also analyzed. With no significant difference between ages or genders, those who engaged in more different motor behaviors, spent more time in motor activity and used objects more frequently. There was enormous individual heterogeneity, but practically all children contacted all kinds of objects, individually or in small groups. The average time of motor activity was one third of the total session time, with a high diversity of motor behaviors. Thus, a low duration of effective motor activity was observed, but dense in diversity and quantity of motor skills, some of which replicated in social play. We suggest checking the effect of more sessions (same materials, but in similar amounts) on the duration, density and diversity of motor behaviors and social play.
Description
Keywords
habilidades motoras brincar funcional atividade não estruturada caixas de cartão creche materiais soltos (loose parts) loose parts unstructured activities motor behavior play nursery
Citation
Serrão-Arrais, A., Luís, H., Rebelo, M., Crespo, A., Ribeiro, D., Rodrigues, M., Catela, D. (2023). Comportamento motor e de brincar numa atividade não estruturada com objetos de cartão numa sala de 1-2 anos de creche. In M.J. Lagoa, D. Coutinho, C. Carvalho, J.O. Santos, J. Viana & G. Silva (Eds). Estudos em Desenvolvimento Motor da Criança XVI (pp. 135-140). Centro de Publicações/Universidade da Maia. Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano.
Publisher
Centro de Publicações/Universidade da Maia