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Reis Branco Pardal, Paulo

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  • Fatores que influenciam o crescimento de cabritos das raças Alpina, Saanen e cruzados, em aleitamento artificial
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Tavares, D.; Pascoal, R.; Carolino, Nuno
    Analisaram-se os pesos de 802 cabritos das raças Alpina, Saanen e cruzados ½Alpina ½Saanen, aleitados artificialmente, com o objetivo de avaliar a influência da raça no peso e crescimento dos animais. Os cabritos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, semanalmente, tendo-se calculado os pesos ajustados aos 15, 30, 45 e 60 dias e o GMD do nascimento aos 45, 60 e 45-60 dias. O modelo de análise incluiu os efeitos da raça, tipo de parto, sexo, época de nascimento e idade da cabra ao parto. Todos os fatores considerados influenciaram os pesos ao nascimento, 15 e 30 dias (p<0,01), exceto o efeito da raça aos 30 dias, cujo efeito não foi significativo. Registou-se a influência da raça e da época de nascimento aos 45 dias, e do tipo de parto, aos 60 dias. Registaram-se pesos superiores para a raça Alpina, relativamente à Saanen (p<0,05), ao nascimento, 15, 45 e 60 dias, bem como no GMD 0-60 e 45-60 dias. Os animais cruzados apresentaram valores intermédios, mas verificou-se ainda uma superioridade da raça Alpina no peso ao nascimento. Os machos registaram pesos superiores às fêmeas, ao nascimento, 15 e 30 dias (p<0,01). Registaram-se pesos superiores nos partos simples, relativamente aos duplos, e ambos superiores aos triplos, ao nascimento, 15 e 30 dias (p<0,05). O tipo de parto não influenciou significativamente o GMD 60 dias. A idade da cabra teve um efeito quadrático no peso às diferentes idades, verificando-se pesos mais elevados em cabritos nascidos de cabras com cerca de 54 meses.
  • Avaliação do desempenho produtivo de suínos de raça Alentejana submetidos a acabamento intensivo até elevado peso de abate
    Publication . Roque, António; Pardal, Paulo Reis Branco; Almeida, J.; Bressan, C.; Gama, Luis
    A raça autóctone suína Alentejana, com solar na região do Alentejo, tem sido desde sempre explorada em sistemas de produção extensivos ou semi-intensivos, em virtude da sua capacidade para converter os frutos do montado, lande e bolota, em carne e gordura. A montanheira é, no entanto, um recurso limitado, apenas disponível durante uma época do ano e sujeito a variações anuais, pelo que a exploração destes animais em sistema intensivo pode constituir uma alternativa ao sistema tradicional. Avaliou-se o desempenho produtivo, a acumulação de gordura subcutânea e o aumento da espessura do músculo Longissimus dorsi de suínos Alentejanos machos castrados, submetidos a engorda intensiva, até um peso elevado ao abate (160 kg). Analisaram-se dados de 30 animais, ao longo do seu crescimento / engorda intensiva, dos 60 aos 160 kg de PV. Os animais foram pesados semanalmente e a ingestão de alimento, limitada a 4% do PV, controlada individual e diariamente. Avaliou-se por ultra-sonografia aos 60, 90, 120 e 160 kg de PV a espessura do músculo Longissimus dorsi, ao nível do P2 (a 65 mm da linha média ao nível da última costela) e da gordura subcutânea no ponto P2 e sobre a apófise medial da última vertebra lombar. Os GMD dos animais foram de 865 ± 179 g, 1041 ± 207 g e 776 ± 116 g, nos períodos 60-90, 90-120 e 120-160kg, respetivamente. Estes valores de GMD, em acabamento intensivo e, em particular, no período 90-120 kg, são muito superiores aos valores referidos na bibliografia para porcos de raça Alentejana explorados no sistema tradicional. A ingestão alimentar, apesar da sua limitação, foi proporcionalmente mais elevada, que o GMD, o que se traduziu num elevado IC (4,79 ± 0,87, 4,45 ± 1,17 e 6,78 ± 0,92, nos períodos 60-90, 90-120 e 120-160 kg, respetivamente). A espessura de gordura subcutânea ao nível do P2 e da última vertebra lombar apresentaram valores próximos nos vários tempos avaliados. O incremento de acumulação de gordura subcutânea, observado com o aumento de peso do animal, foi particularmente elevado, evidenciando uma elevada capacidade de deposição de tecido adiposo a par do limitado potencial de desenvolvimento muscular, característico da raça suína Alentejana. No sistema de engorda intensivo praticado neste estudo, os animais da raça Alentejana apresentaram um desempenho produtivo pouco interessante, devido a uma reduzida taxa de conversão alimentar, a par do elevado período de tempo necessário para atingir pesos elevados de abate. Os resultados obtidos evidenciaram um forte incremento da gordura subcutânea dorsal, acompanhado de um aumento moderado da espessura do músculo Longissimus dorsi.
  • Crescimento e qualidade da carcaça de suinos Landrace X Large White submetidos a acabamento intensivo até elevado peso de abate
    Publication . Ferreira, P.; Pardal, Paulo Reis Branco; Almeida, J.; Bressan, M. C.; Gama, Luis
    Ao longo dos últimos anos, em muitos países, e como já é habitual em Itália, o peso vivo de abate de suínos tem registado um progressivo aumento, o que tem sido possível devido ao melhoramento genético de raças industriais, com potencial para produzir mais carne magra. Utilizaram-se 30 suínos, F1 cruzados de Landrace x Large White, castrados, submetidos a acabamento intensivo com alimento composto (Energia Bruta 3833 kcal / kg MS), distribuído ad libitum, até um peso elevado ao abate (90-160 kg de PV). Avaliou-se o desempenho produtivo dos animais, espessura da gordura e profundidade do Longissimus dorsi, in vivo, e peso de carcaça. Os animais foram pesados semanalmente e a ingestão de alimento controlada, individual e diariamente, permitindo calcular os GMD e IC. Efetuaram-se diversas medições, in vivo, da espessura da gordura (P1 - linha média da última vertebra torácica, P2 - a 6 cm da linha média ao nível da última vertebra torácica e P3 - linha média da última vertebra lombar) e da profundidade do Longissimus dorsi, por ultra-sonografia, aos 90, 120 e 160 kg PV. Os animais foram abatidos em matadouro experimental, registando-se o peso de carcaça, a quente e a frio (24 h post mortem), bem como o total das gorduras rejeitadas e miudezas. Os GMD dos animais foram de 828,3 ± 110,3 g e de 673,1 ± 112,2 g, nos períodos 90-120 kg e 120- 160 kg, respetivamente, o que representa um decréscimo de 19% do GMD, entre os períodos considerados. Nos mesmos períodos, os IC foram de 4,27 ± 0,32 e de 4,99 ± 0,49, representando um incremento de 17%. O consumo médio de alimento foi de 3,34 kg / dia. Para as três medições de espessura da gordura efetuadas e da profundidade do Longissimus dorsi, registou-se um crescimento constante ao longo do ensaio, no total de 1,1 cm, e de 1,2 cm, respetivamente. Observou-se apenas uma diferenciação do crescimento do P2, menos acentuado entre os 90 e os 120 kg, mas recuperando, no período 120-160 Kg. Os pesos médios da carcaça, a quente e a frio, foram respectivamente 132,1 Kg e 130 kg, representando 82,4% e 81% do peso vivo ao abate. Obteve-se um peso médio da perna (com chispe) de 19 kg. Os resultados obtidos indiciam uma possível utilização deste cruzamento na produção de suínos em sistema intensivo com objetivo de produção de pernas para presunto e com aproveitamento das restantes peças cárneas.
  • Estudo do crescimento de borregos das raças Churra Badana e Churra da Terra Quente
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Oliveira, Hugo; Lopes, A. S.; Carolino, Nuno
    O presente trabalho teve como objectivo avaliar os pesos, a diferentes idades, de borregos das raças ovinas Churras da Terra Quente e Badana. Baseou-se nos registos de pesos de 140 borregos Churros da Terra Quente e 88 da raça Churra Badana. Os borregos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, quinzenalmente, até aos 120 dias de idade, tendo-se calculado os respectivos pesos ajustados aos 15, 30, 45, 60 e 120 dias de idade (PN, P15d, P30d, P45d, P60d e P120d). Procedeu-se a uma análise de variância, com o objectivo de avaliar quais os principais efeitos ambientais que influenciam o peso dos borregos às diferentes idades, com um modelo que incluiu os efeitos do sexo (macho ou fêmea), tipo de parto (simples ou múltiplo), mês do parto (Setembro, Outubro ou Novembro) e peso da mãe ao parto (como covariável). Verificaram-se diferenças significativas entre raças (p<0,01) nos pesos ao nascimento, 90 e 120 dias de idade, observando-se uma superioridade dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Badana (PN: 3,51±0,05 vs. 3,22±0,08; P90d: 24,05±0,72 vs. 21,73±0,93; P120d: 28,73±0,73 vs. 26,07±0,52). Porém, não houve diferenças entre raças nos pesos durante o aleitamento, entre os 15 e os 60 dias de vida. O sexo dos borregos influenciou significativamente os pesos destes em qualquer das idades estudadas, registando-se pesos superiores nos machos relativamente aos das fêmeas (P15d: 7,00±0,14 vs. 6,35±0,14; P30d: 10,25±0,20 vs. 9,47± 0,19; P45: 13,98±0,28 vs. 12,90±0,26; P60d: 18,18±0,42 vs. 16,16±0,39; P90d: 24,57±1,21 vs. 21,21±0,57). Registou-se ainda uma superioridade nos pesos dos animais nascidos de partos simples e um efeito significativo do peso da ovelha nos pesos dos borregos até aos 45 dias de idade. Os resultados obtidos evidenciaram alguma superioridade nos pesos dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Churra Badana, mas apenas no período pós desmame.
  • Factores que influenciam o peso e crescimento de cabritos da raça Murciana-granadina, em aleitamento artificial
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Rodrigues, C.; Carrolo, S.; Carolino, Nuno
    A exploração caprina de leite tem evoluído no sentido de alguma intensificação, com recurso a raças de elevado potencial produtivo, de que é exemplo a raça Murciana- Granadina. O leite constitui a principal fonte de receita destas explorações. Complementarmente, vendem animais para carne e, as de melhor nível genético, animais para reprodutores. Analisaram-se os pesos de 241 cabritos da raça Murciana-Granadina, numa exploração comercial, com o objectivo de quantificar os pesos e crescimento de cabritos, e identificar os factores que os influenciam. Os cabritos foram aleitados artificialmente, em regime ad libitum, com leite de substituição comercial, dispondo ainda de concentrado comercial, feno de luzerna e palha. Os cabritos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, semanalmente, até aos 60 dias de idade. Calcularam-se os respetivos pesos ajustados, bem como os ganhos médios diários, a diferentes idades padrão. Procedeu-se a uma análise de variância com um modelo linear que incluiu os efeitos da época de parto, tipo de parto, sexo e idade da cabra. Foram registados pesos superiores nos partos simples e duplos, relativamente aos triplos, e nos machos, relativamente às fêmeas. Os ganhos médios diários, a partir do mês de idade, registaram valores inferiores na época inverno-primavera, comparativamente com a época primavera-verão. Dairy goat farming has evolved towards intensification, with increased use of high milk-yielding breeds, including the Murciano-Granadina breed. Milk is the main source of farm income. Secondary income sources are the sale of animals for meat and, in genetically superior herds, the sale of breeding animals. The weights of 241 commercial farms artificially reared Murciano-Granadina kids were analyzed with the objective of quantifying weight and growth and identifying variation factors. Kids were artificially reared to weaning, on ad libitum commercial milk replacer, commercial concentrate, lucerne hay and straw. Kids were weighed at birth and at weekly intervals until 60 days of age. Age adjusted weights and growth-rates were calculated. A variance analysis was performed with a model including the effects of season of birth, number of kids per kidding, sex and age of dam. Single and twin-born kids had higher weights than triplets, and males had higher weights than females. Average daily gain after one month of age was lower for kids born in winter-spring than for those born in spring-summer
  • Características de crescimento de borregos cruzados de Merino Branco em engorda intensiva
    Publication . Bibe, J.; Pardal, Paulo Reis Branco
    A parametrização do desempenho produtivo de borregos em engorda intensiva, nas condições específicas de cada exploração, afigura-se essencial para a tomada de decisão de peso de compra do borrego, visando maximizar o lucro.Analisaram-se dados de 293 borregos machos, cruzados de Merino Branco, em engorda intensiva. Os animais, desmamados a diferentes idades e pesos, foram distribuídos por três classes de peso, ≥24kg, 18-24kg e ≤18kg, e acompanhados durante 90 diasde engorda, tendo sido alimentados com alimento concentrado e palha. Registaram-se os pesos individuais dos animais, no início(P1), aos 15(P2)e aos 90(P3)dias de ensaio, e calcularam-se os ganhos médios diários(GMD). Os GMD foram de 0,26±0,13 e 0,29±0,09kg, nos períodos 1-2 e 2-3, respetivamente. A classe de peso dos animais influenciou apenas significativamente, o peso no final do ensaio. Os coeficientes de regressão determinados evidenciaram elevada associação entre o peso inicial e os pesos posteriores observados.