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Pedro Andrade Vicente, António

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  • Portuguese Equidae native breeds: main characteristics, census and demographic parameters
    Publication . Vicente, António; Carolino, Nuno; Fradinho, M.J.
    The aim of this study was to summarise the main characteristics of the Portuguese Equidae native breeds. Portugal is a small country from the southwest of Europe with 50 recognised domestic native breeds. Among them there are 6 Equidae breeds, 4 equine (Lusitano, Sorraia, Garrano and Terceira pony) and 2 donkey populations (Miranda and Graciosa). In this review we present an overall census of each population, average body weight, height at withers, skills and uses, dynamics in the studbook and some demographic parameters such as known generations, generation interval and inbreeding. Lusitano horse is the main equine breed, with a close studbook and small census of 3,623 breeding females (half outside Portugal), spread around the globe with more than 30 countries breeding it. The Garrano pony is a small horse from the northwest, with a close studbook, with 1,994 breeding females, 162 stallions, and 435 breeders. Sorraia horse is a primitive southern European breed regarded as an universal genetic resource, very resistant and versatile, managed as a close population since 1937 with only 18 breeders, ~150 breeding females and a total of ~350 animals worldwide. Terceira Pony, from Azores, with an open studbook, was the last to be recognised (2014), with a total of ~100 animals descending from 14 founders. The Miranda donkey from the northeast is a long bay coat animal, with a calm temperament suited for agriculture, milk production and leisure, with a total of 756 females, 60 stallions and 460 breeders. The Graciosa donkey, from Azores, is the most recently recognised donkey breed (2015). With a very small size, a scarce census of 92 dams, of which only 22 are in production, 13 stallions and 63 breeders, are bred for conservation, tourism and milk production. Beside the opportunities for research and conservation programs, all these breeds represent important socio-economic and ecological values, that will enhance the sustainability of Mediterranean production systems.
  • Parâmetros demográficos e diversidade genética na raça suína portuguesa Malhado de Alcobaça
    Publication . Vicente, António; Faria, R.A.S.; Tavares, T.S.A.; Ferreira, H.C.V.; Almeida, J.P.P.F.; Bastos, J.C.O.; Carolino, Nuno
    O porco Malhado de Alcobaça (MA) é uma raça autóctone portuguesa, que se encontra predominantemente na região centro-oeste de Portugal. O objetivo deste estudo foi avaliar a demografia e a diversidade genética dos suínos MA através de registos de pedigree. As análises efetuadas incluíram um total de 7.872 animais nascidos entre 1985 e 2019. O grau de preenchimento de pedigrees é bastante elevado, onde 99,9% dos animais nascidos entre 2000 e 2017 possuem progenitores conhecidos. O intervalo de gerações estimado foi de 2,51 anos e o tamanho efetivo da população foi de 50,94 animais. Animais nascidos em 2017 apresentaram uma consanguinidade média de 14,0%. O número efetivo de fundadores (fe) e de ascendentes (fa) foi de 13,70 e 12,64 animais, respetivamente, sendo que com apenas 5 ancestrais, pode-se explicar 50% da variabilidade genética da população atual. Os maiores riscos de perda de diversidade genética na raça MA resultam da utilização desequilibrada de um número reduzido de reprodutores e consequentemente de um aumento acentuado do coeficiente de consanguinidade ao longo dos anos. Apesar de alguma estabilidade observada nos últimos anos incluídos no estudo, a entidade gestora do livro genealógico necessita implementar algumas medidas, com o intuito de se aumentar o número de criadores, ampliar o efetivo de reprodutores e apoiar com planos de conversação genética, para, com isso, preservar a restrita diversidade genética existente no porco Malhado de Alcobaça.
  • Evolução da altura ao garrote, pontuação total e pelagens na raça Lusitana
    Publication . Vicente, António; Faria, RAS; Ralão-Duarte, J.; Mateus, M.; Carolino, Nuno
    O cavalo Lusitano (PSL) é a principal raça equina portuguesa, dispondo de um aprofundado conhecimento de nascimentos durante várias décadas. Os criadores de cavalos apresentam bastante interesse em saber a evolução do tamanho médio dos animais por si criados, bem como a sua classificação morfológica e aspetos do exterior de enorme relevância como são o conhecimento da coloração da pelagem. Pretendeu-se avaliar a evolução da altura ao garrote (AG), pontuação total (PT) ao Livro de Adultos (LA) e pelagens na raça ao longo do tempo. Analisaram-se os PSL nascidos entre 1990 e 2021 e classificados para o LA, no que diz respeito à evolução da AG, PT ao LA e pelagem, num total de 24693 animais (19288 fêmeas e 5405 machos) através dos PROC’s MEANS, FREQ e CORR do programa SAS. A média global de AG foi de 1,59±0,045m (M: 1,61±0,043, min 1,47 e max 1,80; F: 1,59±0,043, min 1,40 e max 1,85), indicando algum dimorfismo sexual na raça, com uma superioridade média de 2 cm na altura ao garrote para os machos. A tendência da AG ao longo dos anos indica que as fêmeas, em média, aumentaram 1,57±0,036mm e os machos 1,91±0,067mm. A PT aquando da inscrição no LA apresentou uma média global de 71,22±3,92 pontos (M: 69,75±3,84, min 56 e max 84; F: 71,63±3,84, min 53,5 e max 87,5), com superioridade nas notas obtidas para as fêmeas em ~2 pontos. A tendência fenotípica da PT ao longo dos últimos 30 anos de classificação dos reprodutores foi de +0,035±0,0034pts para as fêmeas, com uma diminuição muito ligeira para os machos (-0,0057±0,0063pts). Globalmente, a distribuição das pelagens dos reprodutores classificados e nascidos desde 1990 apresenta uma incidência de 51,92% de ruços, 24,38% de castanhos, 8,05% de baios, 5,99% de pretos, 3,64% de lazões, 3,60% de isabéis, 1,90% de palominos, 0,35% de rucilhos, 0,09% de rosilhos e 0,08% de ratos. As diferenças entre sexos demonstram que, no total, existem mais 3,8% e 1,73% de fêmeas das pelagens ruça e castanha, respetivamente, mas uma superioridade de machos de pelagens menos frequentes, como são a preta (+2,3%), isabel (+1,31%) ou baia (+1,22%). A evolução da incidência das pelagens ao longo das últimas décadas de nascimento (de 1990 a 2020) revela uma redução na proporção de animais ruços (F<22%; M<24%) com um aumento da frequência de cavalos baios (F>5,8%; M>7,2%), castanhos (F>6%; M>6%), isabéis (F>3,3%; M>4,5%), lazões (F>1,5%; M>1,8%), palominos (F>1,4%; M>3%) e pretos (F>4,6%; M>1,9%). Estes resultados sugerem uma seleção por parte dos criadores para garanhões e éguas reprodutoras não ruços (pelagem mais depreciada), aumentando assim a proporção de outras pelagens menos comuns.
  • Comparação de dados produtivos entre dois sistemas de maternidades de suínos
    Publication . Vitorino, J.; Querido, S.; Carolino, Nuno; Vicente, António
    O bem-estar animal é cada vez mais um foco na produção suinícola europeia, estando patente em diversas alterações tais como os sistemas de maternidades alternativas com porcas soltas e leitões. Para a realização deste ensaio foram definidos dois grupos compostos por 24 porcas cada. O primeiro grupo permaneceu todo o tempo de lactação em maternidades convencionais (MC), com porcas fechadas em celas e o segundo grupo em maternidades alternativas (MA) de confinamento temporário, em que as fêmeas são soltas no parque de maternidade ao 4º dia de aleitamento. As porcas foram selecionadas para que ambos os grupos fossem equilibrados em termos de histórico produtivo. As porcas foram sujeitas a três momentos de pesagem, sendo o primeiro à entrada para a maternidade, o segundo no dia após parto e o terceiro ao desmame. Os leitões também foram sujeitos a três pesagens, sendo elas após o nascimento, na altura da homogeneização das ninhadas e ao desmame. Foi realizada a análise estatística, com recurso ao software SAS (PROCs FREQ, MEANS, CORR, GLM), referente a parâmetros como a produtividade numérica, evolução dos pesos das porcas e leitões, ganho médio diário (GMD), mortalidade e intervalo desmame-cobrição fecundante (IDC(F)). Obtiveram-se valores médios (LSMeans) para nascidos vivos nas MC de 14,88±0,77leitões e 15,33±0,77leitões nas MA. Para o peso dos leitões ao desmame (LSMeans) (média de 26,83±1,69dias de aleitamento), existiram pesos superiores nas MA, com valores médios de 8,37±0,23kg relativamente a 8,11±0,23kg nas MC (P>0,05). Existiu ainda uma tendência (p=0,057) de os leitões criados nas MA apresentarem maiores GMD durante o aleitamento, com valores médios de 0,259±0,007g versus os 0,246±0,007g nas MC. Relativamente à mortalidade dos leitões obteve-se um valor médio de 2,04±2,24leitões mortos enquanto as porcas estavam confinadas e 0,67±0,70leitões mortos enquanto as porcas estavam soltas. A mortalidade global de leitões em MC foi de 2,83±0,44 leitões. A principal causa de mortalidade foi o esmagamento e correspondeu a 66% do total. Todas as porcas em estudo entraram na maternidade com um peso médio de 268,50±34,76kg, perderam 16,97±8,68kg durante o parto e terminaram o aleitamento com 242,08±31,43kg (perda média de 9,45±16,21kg). Determinaram-se os coeficientes de correlação de Pearson entre as diversas variáveis, existindo um efeito significativo (P<0,05) da variação de peso da porca durante a lactação no GMD dos leitões (0,303). Para o IDC(F) foi determinado um valor médio de 4,26±3,46dias, apresentando as porcas provenientes das MC uma média de 3,67±0, 75dias e as de MA 4,87±4,75dias. Revela-se necessário continuar a desenvolver estudos sobre esta temática de MA de modo a maximizar a produção, bem-estar animal, tentado minimizar os custos de produção mais elevados.
  • Caso de estudo: Produtividade do núcleo de conservação e melhoramento da raça suína Malhado de Alcobaça da EZN-INIAV IP
    Publication . Varino, R.; Sequeira, A.; Carolino, Nuno; Vicente, António
    Realizou-se um estudo sobre a raça suína autóctone Malhado de Alcobaça, pertencente ao núcleo de conservação e melhoramento da EZN – INIAV, IP, com vista à sua caracterização produtiva. Utilizaram-se registos individuais de 43 reprodutoras, referentes a 173 partos, (junho de 2015 a maio de 2019) e, registos relativos a 2479 leitões e 4274 pesagens (setembro de 2015 a janeiro de 2020). Os valores médios reprodutivos globais observados foram: número de cobrições fecundantes -1,81±1,58 beneficiações; intervalo médio entre partos - 190,54±48,46 dias; prolificidade média - 9,51±3,32 leitões; duração média de aleitamento - 42,29±6,00 dias; número médio de leitões desmamados/porca - 6,59±2,63. O peso dos leitões ao nascimento foi 1,33±0,30kg e apresentou uma relação significativa com o tamanho da ninhada, reduzindo-se em 20 gramas por cada leitão adicional que nasceu. Aos 30 dias de vida, o peso foi 6,86±1,73kg, influenciado significativamente pela idade da progenitora (máximo dos 26-28 meses). Os leitões apresentaram, aos 90 dias, um peso médio de 27,14±7,32kg. Os resultados obtidos sugerem a existência de baixa performance reprodutiva que deve ser analisada numa tentativa de melhorar parâmetros reprodutivos, nomeadamente através de algumas práticas de maneio e minimização dos valores crescentes de consanguinidade. Apesar dos resultados obtidos, este núcleo suíno revela-se importante para dar continuidade a esta restrita raça autóctone, pela possibilidade de estudos, divulgação da população e disseminação de genética a outros produtores
  • Evolução do abate de bovinos de raça Alentejana
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Daniel, J.; Espadinha, P.; Bagulho, L.; Vicente, António; Carolino, Nuno
    Analisaram-se registos disponibilizados pela ACBRA e Carnalentejana DOP relativos a animais abatidos da raça bovina Alentejana, referentes a criadores e matadouros utilizados. Através do PROC MEANS (SAS®), procedeu-se à determinação de estatísticas descritivas para caracterizar os parâmetros em análise. No período 2001-2023 abateram-se 76876 animais, em 36 matadouros. A categoria com maior número de abates foi de Novilho (44871), revelando 58,4% dos abates, seguida das Vacas (9506), Vitelão (M) (7902) e Vitelão (F) (6850) que corresponderam a 31,6% dos abates. As referidas categorias representaram 90% do total dos abates. Existem seis matadouros onde a CARNALENTEJANA DOP abate e desmancha animais certificados pela Certis, Controlo e Certificação, Lda (Penafiel, Tomar, Santarém, Montijo - Pau Queimado, Beja e Sousel), com um total de 62445 bovinos abatidos (81% do total dos abates). O maior número de abates (72,8%) verificou-se nos matadouros de Santarém, Sousel e Beja (31597, 17276 e 7096, respetivamente), totalizando 55969 abates. No período 1995-2022, o abate de bovinos de criadores (109) com certificação CARNALENTEJANA DOP, e em matadouros também certificados, cifrou-se em 58877 animais. Ao abate, a idade e peso de carcaça foi de 17,35±4,83 meses e 283,36±82,08 kg, coincidindo com as categorias Novilho e Novilha. O número de abates/criador foi muito variável com 1 criador a abater um máximo de 3892 animais (6%), apenas 3 mais de 2500 animais (15,4%), e 17 mais de 1000 animais (46,2%). O matadouro que mais abateu animais certificados como CARNALENTEJANA DOP foi o de Santarém (29269; 49,7%), seguido do de Sousel (11669). No período 2003-2009, a maioria dos abates foi realizada no matadouro de Sousel (74%), abatendo em 2005, 2523 animais (96%). No período 2010-2018, registou-se uma alteração nos locais de abate, com 88% a ocorrerem no matadouro de Santarém (24574 animais). Em 2018, o matadouro de Santarém abateu 3540 animais dos 3570 totais, correspondente a 99% dos animais. Nos três anos seguintes observou-se um aumento de abates no matadouro de Beja (3728 animais), representando 51,7% dos abates entre 2019-2021, ultrapassando os abates no matadouro de Santarém. Em 2022, o número de abates reduziu-se drasticamente (359), com o matadouro de Santarém a abater mais de metade dos animais. No matadouro de Penafiel o número de abates foi muito reduzido (175), justificado pela localização a norte do país, distante da região Alentejana, onde predominam as explorações.