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Evolução da altura ao garrote, pontuação total e pelagens na raça Lusitana

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O cavalo Lusitano (PSL) é a principal raça equina portuguesa, dispondo de um aprofundado conhecimento de nascimentos durante várias décadas. Os criadores de cavalos apresentam bastante interesse em saber a evolução do tamanho médio dos animais por si criados, bem como a sua classificação morfológica e aspetos do exterior de enorme relevância como são o conhecimento da coloração da pelagem. Pretendeu-se avaliar a evolução da altura ao garrote (AG), pontuação total (PT) ao Livro de Adultos (LA) e pelagens na raça ao longo do tempo. Analisaram-se os PSL nascidos entre 1990 e 2021 e classificados para o LA, no que diz respeito à evolução da AG, PT ao LA e pelagem, num total de 24693 animais (19288 fêmeas e 5405 machos) através dos PROC’s MEANS, FREQ e CORR do programa SAS. A média global de AG foi de 1,59±0,045m (M: 1,61±0,043, min 1,47 e max 1,80; F: 1,59±0,043, min 1,40 e max 1,85), indicando algum dimorfismo sexual na raça, com uma superioridade média de 2 cm na altura ao garrote para os machos. A tendência da AG ao longo dos anos indica que as fêmeas, em média, aumentaram 1,57±0,036mm e os machos 1,91±0,067mm. A PT aquando da inscrição no LA apresentou uma média global de 71,22±3,92 pontos (M: 69,75±3,84, min 56 e max 84; F: 71,63±3,84, min 53,5 e max 87,5), com superioridade nas notas obtidas para as fêmeas em ~2 pontos. A tendência fenotípica da PT ao longo dos últimos 30 anos de classificação dos reprodutores foi de +0,035±0,0034pts para as fêmeas, com uma diminuição muito ligeira para os machos (-0,0057±0,0063pts). Globalmente, a distribuição das pelagens dos reprodutores classificados e nascidos desde 1990 apresenta uma incidência de 51,92% de ruços, 24,38% de castanhos, 8,05% de baios, 5,99% de pretos, 3,64% de lazões, 3,60% de isabéis, 1,90% de palominos, 0,35% de rucilhos, 0,09% de rosilhos e 0,08% de ratos. As diferenças entre sexos demonstram que, no total, existem mais 3,8% e 1,73% de fêmeas das pelagens ruça e castanha, respetivamente, mas uma superioridade de machos de pelagens menos frequentes, como são a preta (+2,3%), isabel (+1,31%) ou baia (+1,22%). A evolução da incidência das pelagens ao longo das últimas décadas de nascimento (de 1990 a 2020) revela uma redução na proporção de animais ruços (F<22%; M<24%) com um aumento da frequência de cavalos baios (F>5,8%; M>7,2%), castanhos (F>6%; M>6%), isabéis (F>3,3%; M>4,5%), lazões (F>1,5%; M>1,8%), palominos (F>1,4%; M>3%) e pretos (F>4,6%; M>1,9%). Estes resultados sugerem uma seleção por parte dos criadores para garanhões e éguas reprodutoras não ruços (pelagem mais depreciada), aumentando assim a proporção de outras pelagens menos comuns.

Description

Comunicação em painel

Keywords

cavalo Lusitano equino tendências macho fêmea

Citation

Vicente, A.; Faria, R.; Ralão-Duarte, J.; Mateus, M. & Carolino, N. (2024). Evolução da altura ao garrote, pontuação total e pelagens na raça Lusitana. Livro de Resumos do XIV Congresso Ibérico sobre Recursos Genéticos Animais, 12 a 14 setembro, Vila Real. p. 141.

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Sociedade Portuguesa de Recursos Genéticos Animais – SPREGA

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