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- Controlo estatístico do processo numa indústria de condimentos e temperosPublication . Esteves, A.R.; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Paulo, Ana; Pereira, M.A qualidade tem evoluído significativamente, ao longo das décadas, no sector alimentar, devido ao aumento das exigências por parte dos consumidores, à legislação no âmbito da saúde, da segurança alimentar e da proteção do ambiente, ao acelerado desenvolvimento dos mercados e ao aumento da concorrência. Como suporte às organizações, foram desenvolvidas diversas técnicas e metodologias de apoio à avaliação de melhoria da qualidade. As cartas de controlo seis sigma, ferramentas do Controlo Estatístico do Processo (CEP), desenvolvidas por Walter A. Shewhart, em 1924, com recurso a medidas estatísticas e métodos gráficos, permitem monitorizar o processo, prever as falhas e reduzir a sua variabilidade. Neste contexto a empresa Mendes Gonçalves, S.A., propôs-nos avaliar os intervalos estabelecidos para os parâmetros dos seus produtos e, caso se revelasse necessário, efetuar a sua atualização. Deste modo, utilizando dados históricos de mais de dois anos relativos a parâmetros de molhos e condimentos, recorreu-se à elaboração das cartas de controlo individuais e de amplitudes móveis. Até ao momento foram estudados diversos parâmetros relativos a 53 produtos, designadamente pH, viscosidade, ºbrix, consistência, cor, acidez, cloretos, densidade. A avaliação dos intervalos estabelecidos levou em muitos casos a propostas de atualização.
- Determinação da pegada hídrica na fileira vitivinícola: resultados preliminares de um estudo de caso portuguêsPublication . Saraiva, Artur; Egipto, R.; Presumido, P.; Jorge, C.; Amaral, A.; Ribeiro, A.C.; Dias, Igor; Feliciano, M.; Ferreira, Albertina; Ferreira, Luís; Gonçalves, A.; Grifo, Anabela; Mamede, H.; Mira, Helena; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Silva, P.O.; Paulo, Ana; Ribeiro, A.; Rodrigues, G.; Silvestre, J.; Ramôa, S.; Oliveira, MargaridaAs alterações climáticas e a escassez de água daí decorrente têm levantado preocupações junto do setor agrícola, e em particular na fileira vitivinícola, devido ao impacto que esta tem na produção e qualidade do vinho. O uso eficiente dos recursos naturais e a subsequente redução dos custos de produção através da adoção de práticas mais sustentáveis é hoje um objetivo dos vitivinicultores. O projeto WineWATERFootprint pretendeu avaliar a pegada hídrica na fileira vitivinícola através do desenvolvimento de uma metodologia aplicada a estudos de caso. Os resultados do primeiro ano de projeto revelam que a pegada hídrica verde representou cerca de 70% da pegada hídrica total, tendo sido a pegada hídrica da vinha aquela com maior relevância, representando cerca de 98% do total. De um modo global, os resultados demonstram que a pegada hídrica anual calculada foi de 368 L de água, por garrafa de vinho de 0,75 L, o que se revelou inferior a outros estudos desenvolvidos na região do Mediterrâneo. Ainda assim, a determinação da pegada hídrica na vinha e na adega, bem como a avaliação da sua sustentabilidade, através da análise de ciclo de vida, permitiu identificar pontos críticos e ineficiências na vinha e no processo de produção. Esta metodologia aplicada à fileira constitui um modelo de avaliação da sustentabilidade do produto, com indicadores concretos que permitem mitigar os potenciais impactes decorrentes da sua produção.
- WATERFootprint of wine chain: comparison between two case studies portuguesePublication . Saraiva, Artur; Egipto, R.; Presumido, P.; Jorge, C.; Amaral, A.; Castro Ribeiro, A.; Ferreira, Albertina; Goncalves, A.; Grifo, Anabela; Oliveira, M.A.; Paulo, Ana; Ribeiro, A.; Rodrigues, G.; Mamede, H.; Mira, Helena; Silvestre, J.; FERREIRA, LUÍS; Dias, Igor; Feliciano, M.; Oliveira e Silva, P.; Ramoa, S.; Oliveira, MargaridaWater scarcity caused by climate change and its implications on grape production and quality have raised concerns among wine producers. The adoption of sustainable practices is now a goal of winemakers since the efficient use of resources allows them to reduce production costs. The WineWaterFootprint project evaluated the water footprint in the wine industry through the development of a methodology applied to two case studies, along two years of monitoring. The results show that the water footprint of the vine is the production phase with the greatest impact, representing more than 98% of the total value. In the case study I the green water footprint is the most relevant component while in the case study II is the blue water footprint, accounting for about 70% and 55% of the total value, respectively. Overall, the water footprint ranged from 370 to 610 L of water per bottle of wine produced (0.75 L) and is therefore similar to other studies reported in the Mediterranean region. The evaluation of the sustainability of the water footprint, through the analysis of life cycle, allowed also the identification of critical points. Water reuse is a way of reducing the impact of wine production on natural resources.
- Water footprint sustainability as a tool to address climate change in the wine sector: a methodological approach applied to a portuguese case studyPublication . Saraiva, Artur; Presumido, Pedro; Silvestre, José; Feliciano, Manuel; Rodrigues, Gonçalo; Silva, Pedro Oliveira e; Damásio, Miguel; Ribeiro, António; Ramôa, Sofia; Ferreira, Luís; Gonçalves, Artur; Ferreira, Albertina; Grifo, Anabela; Paulo, Ana; Ribeiro, António Castro; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Dias, Igor; Mira, Helena; Amaral, Anabela; Mamede, Henrique; Oliveira, Margarida
- Metais pesados em pescado: caso de estudo num centro de distribuiçãoPublication . Gouveia, Hugo; Neves, Ana; Oliveira, Adelaide; Paulo, AnaO pescado é reconhecido como fonte de alimentação saudável e de elevada qualidade. A legislação da União Europeia assegura que os alimentos colocados nos mercados europeus são seguros para consumo. A legislação sobre contaminantes no pescado inclui, no caso dos metais pesados, os limites regulamentares e tem vindo a ser atualizada. O estudo foi realizado no âmbito de um trabalho de mestrado. Foi desenvolvido numa base logística, com recurso a informação recolhida nos boletins de análises de pescado, onde os metais pesados poderão estar presentes. Os metais pesados analisados foram o mercúrio, o chumbo e o cádmio. A base logística estabelece um plano de amostragem e as análises são realizadas por um laboratório externo. A amostragem é feita por espécies e, no caso dos metais pesados, existe um histórico de boletins de análises das várias espécies comercializadas, identificando os fornecedores e a origem do produto. A frequência de amostragem é mais elevada nos produtos em que já foi detetada a presença de metais pesados. O estudo incidiu sobre onze espécies de peixe, quatro espécies de moluscos, cinco espécies de bivalves e uma espécie de crustáceo, nos anos de 2017, 2018 e 2019. Após análise dos boletins e tratamento de dados verificou-se que apenas três espécies, duas de moluscos e uma de peixes, apresentam resultados superiores aos limites legais (EU Reg. 1881/2006, 629/2008), embora se detete a presença residual de metais pesados noutras espécies.