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Oliveira Inácio Henriques, Marília

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  • Pickles de frutos e vinagres com adições: desenvolvimento de novos produtos no âmbito do projecto UIIPS-ESAS em tecnologia vinagreira
    Publication . Laranjeira, Cristina; Ribeiro, Maria; Henriques, Marília; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Basto de Lima, Maria Gabriela; Diogo, Maria; Ruivo, P.; Ribeiro, Ana Teresa; Trindade, Carlos; Carvalho, José Manuel Oliveira; Raimundo, António; Faro, Maria; Torgal, Isabel
    A aptidão tecnológica do vinagre permite desenvolver múltiplos produtos. Neste projecto (2009 -) criaram-se processos de aromatização múltipla e de conservação ácida de frutos doces em vinagre, incomuns na indústria vinagreira. Articulando ensaios tecnológicos, analíticos e provas sensoriais, desenvolveram-se dois vinagres vínicos com adições (com mirtilo e com mel e especiarias), dois vinagretes aromatizados (de laranja, de physalis) e por tecnologia de piclagem fresh pack (não fermentativa), dez pickles agridoces: pêra-abacaxi, pêra “bêbeda” (cinco variantes), com physalis (simples, com murta ou mirtilo) e de abóbora com pêra e pequenos frutos. Todos os protótipos cumprem os requisitos de estabilidade. Possuem, em comum, inovação e conveniência: novos produtos, com longo tempo de vida de prateleira, são alternativas para a preservação de frutos caros/sazonais/excedentários.
  • Shiitake mushroom (Lentinola edodes) spread creams
    Publication . Lima, Maria Gabriela Basto de; Henriques, Marília; Lúcia da Mata Silvério Ruivo, Paula; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Torgal, Isabel; Faro, Maria da Conceição; A., Macedo; Brandão, Carlos; Guerra, Maria
    This work is part of Agrio et Emulsio project (POCI-01-0145-FEDER-023583), the main goal is formulating and design an innovative food emulsion based on processed Shiitake mushroom (Lentinula edodes), through sustainable methodologies with potential application in certain markets such as gourmet, diet and vegan [1]. Shiitake mushroom is a fungus of the phylum Basidiomycota and Lentinus gender. It is the second most cultivated edible mushroom in the world, currently accounting for around 25% of world production of edible mushrooms. Its importance nowadays, due to lifestyles and habits from Asian countries. It is considered a high-quality food with high content of protein, vitamins and minerals and low content in calories and fat [2]. An emulsion is a multiphase system consisting of two immiscible phases, one aqueous phase and a lipid phase, in which one phase is dispersed in another in the form of spherical drops. System stability depends on the membrane that holds the drops and varies over time. Spreads creams are water-in-oil emulsions which lipid phase is a mixture of vegetable oils and / or oils and animal fats, containing natural colorants, stabilizers, emulsifiers, flavourings, antioxidants, lecithin and liposoluble vitamins. The aqueous phase comprises skimmed milk proteins, and small amounts of other ingredients such as salt, preservatives, thickeners and water-soluble vitamins [3]. The methodology involved the experimental technological development with articulated microbiological assays, proximal and physico-chemical and sensory analysis. Two final prototypes were selected, one of them vegan with aqueous phase of vegetal origin, and another lacto-vegetarian with aqueous phase of animal origin, whey protein concentrate of goat's milk. These final prototypes were submitted to microbiological stability, proximal and physicochemical analyses, as well as food pairing & food design trials.
  • Indicadores de degradação da qualidade, no âmbito da prevenção, requalificação e valorização de óleos alimentares usados
    Publication . Laranjeira, Cristina; Bermejo, S.; Ventura, C.; Ribeiro, Maria; Henriques, Marília; Basto de Lima, Maria Gabriela; Faro, Maria; Torgal, Isabel
    Óleo alimentar (OA) é a mistura de dois ou mais óleos, refinados isoladamente ou em conjunto (DL nº106/2005). A degradação por reutilizações sucessivas e em armazenamento, ocorre por diferentes vias: contacto, química, enzimática e microbiana1,2,3, alterando-lhe o perfil de composição.1,4 A sua caracterização permite evidenciar/quantificar atributos de qualidade, assegurando valor económico, nutricional e a segurança alimentar; contudo, recorre-se amiúde a análises dispendiosas, impraticáveis em pequenos laboratórios e indústria de restauração4. O óleo alimentar usado (OAU) constitui um resíduo (DL nº267/2009). O seu destino final está a cargo dos produtores e embora se implemente a recolha obrigatória -que incorre em mistura e perda de rastreabilidade-, o principal destino é ainda a descarga para a rede de esgotos: um problema ambiental e desperdício de matéria-prima, que pode ser requalificada e valorizada1. Este projecto (2012- 2015) resultou da parceria Grupo Os Mosqueteiros & UIIPS/IPS, visando o cumprimento do Decreto-lei nº267/2009, tendo como entidade executora a ESAS. Pretende-se seleccionar Indicadores de Degradação da Qualidade (IDQ), parâmetros físico-químicos que aliem baixo custo, rapidez e rigor na sinalização de atributos de defeito em OAU’s, uma área de I&D insuficientemente explorada, para a qual este projecto pretendeu dar um contributo.4 Propôs-se a análise de OAU’s de fritura industrial e OA’s com degradação induzida em laboratório, pela correlação dos parâmetros: Humidade (H%), aw, Acidez Total (AT), Índice de Peróxidos (IP), Índice de Iodo (IndI), Cor (CIE e CIELab), Absorvência no UV (AbsUV) e monitorização por análise microbiológica e Compostos Polares Totais (CPT)1,3,4. Aplicando Melhores Práticas Laboratoriais Disponíveis, a partir do normativo, foram validados procedimentos internos ESAS. As conclusões são preliminares. Ensaios de estabilidade ao calor e com OAU’s mostram diferenças significativas entre lotes e parâmetros. AT, IP e cor CIELab são promissores como IDQ´s; H%, aw e cor CIE revelaram-se inadequados; IndI e AbsUV perfilam-se como métodos de referência.1,2
  • Tecnologia vinagreira, desenvolvimento de novos produtos com adição de Physalis peruviana – vinagrete
    Publication . Laranjeira, Cristina; Vaz, Joana; Torgal, Isabel; Faro, Maria; Henriques, Marília
    Physalis peruviana é um fruto agridoce e dispendioso, pouco estudado em Portugal. A perecibilidade do fruto levou ao desenvolvimento de uma linha de produtos vinagreiros, com longa vida útil. Articulando ensaios tecnológicos, analíticos e sensoriais e aplicando processos de aromatização, foram testadas combinações daquele fruto e seu cálice, com vinagres simples e em mistura. O aroma suave e fragante dos protótipos em vinagre de álcool e o sabor intenso, sui generis, dos produzidos em vinagre de vinho branco, conduziram ao desenvolvimento de um vinagrete, o primeiro protótipo final desta gama de produtos. O protótipo cumpre os requisitos de estabilidade química e microbiológica e possui inovação e conveniência. Os frutos conservam-se íntegros. Neste vinagrete, a ausência de edulcoração e tratamento térmico e o blend de vinagres, aromatizado com extrato do cálice de physalis, introduzem a tónica gourmet e a mais-valia económica.
  • Tecnologia vinagreira: divulgação do projecto de I&DT para o desenvolvimento de novos produtos vinagreiros na ESAS
    Publication . Laranjeira, Cristina; Ribeiro, Maria; Henriques, Marília; Mota de Oliveira, Maria Adelaide; Basto de Lima, Maria Gabriela; Diogo, Maria; Ruivo, P.; Ribeiro, Ana Teresa; Trindade, Carlos; Carvalho, José Manuel Oliveira; Faro, Maria; Torgal, Isabel
    “Vinagre” é obtido por dupla fermentação alcoólica e acética de substâncias de origem agrícola (EN 13188:2000). A sua aptidão tecnológica, permite também desenvolver produtos compostos, com novas sensações e funcionalidades. Portugal detém cerca de 2% da produção vinagreira da UE, mas as preocupações com a saúde e a procura do mercado gourmet faz acreditar num potencial de crescimento. O projeto propõe o desenvolvimento de produtos que introduzam nobreza e valor, aproveitando matérias-primas com potencial de aplicação e processos incomuns na indústria vinagreira, como aromatização múltipla e conservação de frutos em vinagre1,2. Articularam-se ensaios tecnológicos, analíticos e provas sensoriais, harmonizando frutos (íntegros/cortados/sumos), plantas aromáticas e especiarias, com vinagres simples (vínicos, de sidra, fruta, arroz, álcool) ou em mistura (usando licores, diferentes tipos de vinagre ou seus extractos). Criaram-se dois vinagres vínicos com adições (branco com mirtilo e tinto Touriga Nacional com mel e especiarias) e dois vinagretes aromatizados (de laranja, de physalis). Desenvolveu-se a tecnologia de picklagem fresh pack (não fermentativa), adaptando a picklagem de hortícolas à conservação de frutos doces. Adequou-se, por produto, um conjunto variável de operações: pré-salga, edulcoração, aromatização/especiação, blending, aditivação (E300, E330; E414; E509), tratamento térmico. Desenvolveram-se cinco pickles agridoces: pêraabacaxi, pêra “bêbeda” e de physalis (simples, com murta ou mirtilo)1,2,3,4. No plano físico-químico analisaram-se protótipos e padrões e no microbiológico, grupos microbianos associados à qualidade e segurança (de matrizes/adições). Todos os protótipos cumprem os requisitos de estabilidade (pH<5; acidez>3,6%). Possuem, em comum, inovação e conveniência: novos produtos, com longo tempo de vida de prateleira, são alternativas para a preservação de frutos caros/sazonais/excedentários. Os pickles têm dupla utilização: consumo da fruta e da infusão, como vinagre-de-mesa. A análise financeira destaca a viabilidade económica e sua adaptabilidade à indústria existente1,2. Presentemente, estão em desenvolvimento produtos vinagreiros com tâmara e vinagres licorosos.