Mestrados da ESDRM
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Browsing Mestrados da ESDRM by advisor "Borrego, Carla"
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- A comunicação dos instrutores de localizada e o clima motivacional percecionado pelos praticantesPublication . Eustáquio, Diana; Silva, Carlos; Borrego, CarlaOs objetivos do estudo são a caracterização e comparação da comunicação (comportamento pedagógico) emitida pelos instrutores de Fitness nas aulas de Localizada em função da experiência profissional e a relação com clima motivacional percecionado pelos praticantes. Relativamente à amostra esta foi constituída por 15 instrutores de aulas de Localizada e 145 praticantes. A amostra dos instrutores foi dividida em três grupos de experiencia profissional, grupo A (menos de 3 anos de experiência), grupo B (mais de 3 e menos de 5 anos de experiência) e grupo C (mais de 5 anos de experiência). Foi utilizado o sistema de observação SOCIF (Franco,2009) com os critérios Instrução, Interação, Atividade, Controlo, Organização e Outros Comportamentos, adicionando os critérios Forma e Direção de outros autores (Piéron, 1999; Sarmento, et. Al., 1998; Simões & Franco, 2006). Como instrumento foi também utilizado a versão Portuguesa do Questionário de Perceção do Clima Motivacional no Exercício (PMCEQp) de Cid, Moutão, Leitão, Alves e Thomas desenvolvido por Thomas e Barron (2006). Relativamente aos comportamentos pedagógicos (comunicação) dos instrutores podemos concluir que, de uma forma geral, a maioria da comunicação dos instrutores é dedicada a comportamentos de Instrução e Controlo, seja qual for o grupo de experiência profissional. Ao compararmos os 3 grupos de instrutores de Fitness, existem diferenças significativas nos critérios Forma, na categoria Auditivo e categoria Misto-Visual, no critério Interação, na categoria Pressão e no critério Atividade, na categoria Exercício Independente. Tanto na categoria Auditivo, como na categoria Misto Auditivo-Visual, encontrámos diferenças significativas entre o grupo com menor experiência profissional (Grupo A) e o grupo com maior experiência profissional (Grupo C). Também no critério Interação, mais especificamente na categoria Pressão encontramos diferenças significativas entre o grupo B e o Grupo C. Já na categoria Exercício Independente, as diferenças significativas encontradas foram entre o grupo A e o Grupo B. Assim, a hipótese 1 foi parcialmente aceite. Em relação à hipótese 2, esta foi parcialmente aceite, já que quando foi comparado o clima motivacional percebido pelos praticantes, em função da comunicação (comportamentos pedagógicos) e da experiência profissional dos instrutores, verificou-se que existem diferenças significativas entre o grupo A e o grupo C, na dimensão Mestria do clima motivacional. Quando 9 Mestrado em Psicologia do Desporto e Exercício analisadas as médias das dimensões do clima motivacional, foi a dimensão Mestria que se destacou. A hipótese 3 foi parcialmente aceite já que apenas se verificou existir correlação entre a experiencia profissional dos instrutores e 3 constructos, a dimensão mestria, o critério instrução e o critério organização, bem como entre a dimensão mestria e a dimensão Performance e o critério Outros Comportamentos Relativamente à dimensão mestria e experiência profissional, foi considerada uma associação linear muito baixa, no entanto, e pelo facto de ser negativa, significa que quanto maior for a experiência profissional dos instrutores de Fitness de aulas de Localizada, menos orientadas para a mestria são as suas comunicações. Em relação à experiência profissional dos instrutores e o critério Instrução, verificamos que esta é uma associação linear positiva moderada, o que significa que quanto maior for a experiência profissional do instrutor de aulas de Localizada, maior será a utilização do critério Instrução. Existe também uma correlação negativa entre a experiência profissional e o critério Organização, que é considerada uma associação linear moderada e pelo facto de ser negativa, significa que quanto maior for a experiência profissional dos instrutores de Fitness de aulas de Localizada, menos frequentemente os instrutores utilizam o critério organização para se dirigir aos praticantes. Constatou-se que há uma correlação fraca negativa (-0.374) entre a mestria e a performance, com um nível de significância de 0,000. Ao analisarmos esta associação verificamos que, quanto mais a perceção dos atletas sobre a comunicação (comportamento pedagógico) dos instrutores for orientada para a Mestria, menor será a orientação percebida para a Performance. Verificou-se ainda que existe uma correlação entre a dimensão mestria e o critério Outros Comportamentos, com um nível de significância de 0,037 e um R igual a 0,542. Ao analisarmos esta associação verificamos que esta é uma associação linear positiva moderada, isto é, quanto mais orientada para a mestria for a comunicação dos instrutores (pela perceção dos praticantes), maior será a adoção de outros comportamentos na forma de comunicação do instrutor.
- Evolução da perceção de coesão, clima motivacional eficácia coletiva, e competência ao longo da época desportiva em equipas de hóquei em patinsPublication . Mendes, Tânia; Borrego, CarlaO principal objetivo do estudo foi examinar a evolução da Coesão de Grupo, do Clima Motivacional, da Eficácia Coletiva, e da Perceção da Competência ao longo da época desportiva. Participaram no estudo 84 atletas do género masculino com idades entre os 10 e os 32 anos, (M= 17,10, DP= 5,341) de Hóquei em Portugal. Para avaliar as variáveis em estudo, foram utilizados a versão em Português dos seguintes instrumentos: Collective Efficacy Questionnaire for Sports (Short, Sullivan e Feltz (2005) constituído, 5 dimensões diferente; Group Environment Questionnaire (Carron et al., 1985) compreende 4 dimensões; Motivational Climate Scale for Youth Sports (MCSYS) (Smith, et al 2008), é composto por 12 itens, agrupados em 2 dimensões, Ego e Tarefa, finalmente, para analisar a perceção de competência foi utilizado o somente a sub-escala do Inventário Motivação Intrínseca de Fonseca e Brito (2000). As principais conclusões são a existência de diferenças significativas nas variáveis do estudo entre a avaliação 1 e 2, bem como, a presença de correlação significativa entre as dimensões da Eficácia Coletiva, do Coesão de grupo, do Clima Motivacional e da Perceção de Competência em ambos os momentos.
- Relação entre o clima motivacional e a coesão, eficácia coletiva e otimismo ao longo da época desportiva em equipas de futsalPublication . Tavares, Tiago; Borrego, CarlaNa área da dinâmica de grupo no contexto de modalidades de coletivas, evidenciaram a importância das variáveis clima motivacional, eficácia coletiva, coesão (e.g. Carron, Wheeler e Stevens, 2002). Desta forma a coesão e a eficácia coletiva são entendidas como cognições sociais resultantes do processo de seleção e integração pessoal da informação proveniente do com o grupo. Por outro lado o clima motivacional proporcionado pelo treinador (ego versus tarefa) irá desenvolver uma atmosfera que se relaciona com as variáveis do grupo. Recentemente Magyar, Feltz, e Simpson, (2004) concluem que a relação entre o clima motivacional e a eficácia coletiva facilitaria a perceção de controlo no ambiente e na eficácia, colocando objetivos mais desafiadores e contribuindo para uma disposição otimista para a construção do bem-estar, nas dificuldades.