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Authors
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Abstract(s)
A escrita argumentativa é uma das atividades mais complexas que os alunos realizam no
final da escolaridade obrigatória. O grau de exigência desta aprendizagem explica “a
necessidade da atenção contínua que lhe é conferida” (Rodrigues, 2020, p. 296). Uma das
fontes de dificuldades textuais mais correntes, apontada em provas avaliativas (Rodrigues
& Silvano, 2015), refere‐se ao plano da coesão textual e à conexão entre as partes do
texto. Isto também indicia a falta de mobilização dos conhecimentos linguísticos,
previsivelmente adquiridos pelos alunos, para resolverem estes problemas de escrita.
Deste modo, considerando que é impossível escrever sem se envolver em atividades
linguísticas em algum nível (Myhill & Jones, 2015), os géneros mais formais necessitam de
ser aprendidos de modo sistemático na escola. Neste processo, é fulcral que estas
atividades linguísticas sejam desenvolvidas de forma reflexiva (Gombert, 1992) e
consciente, possibilitando um controle da linguagem na produção escrita (Vygotsky, 2001).
Portanto, articular o domínio da gramática com o domínio da escrita seria uma forma de
ativar os recursos linguísticos necessários à construção do texto, já que ensinar e aprender
a escrever também requer reflexão sobre a linguagem e seus usos formais (Dolz, 2020).
Description
Keywords
articulação conhecimentos linguísticos escrita texto de opinião reflexão
Citation
Pereira, T., Moreno, A. & Cardoso, I. (2023). A sequência de ensino como estratégia de articulação entre a competência (meta)linguística e a produção escrita do texto de opinião no ensino secundário. ENDA 3 – Encontro Nacional sobre Discurso Académico. Lisboa, 7-8 de setembro.
Publisher
CELGA‐ILTEC / CLUNL