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Abstract(s)
O estudo da catástrofe, entendida como o processo de transição de um estado
estável para outro estado estável, tem sido usado para se compreender o
processo de desenvolvimento motor. Fomos verificar se o padrão de catástrofe
se alterava entre os 3 e os 7 anos perante alteração da altura de uma barreira
horizontal, em duas condições: (i) percepção – a criança referir se passaria
por baixo ou por cima; (ii) acção - realizar a transposição. Foi aplicado o
procedimento scanning para detecção de bandeiras de catástrofe. Dos 4 aos
7 anos, a bandeira contraste acentuado predominou na condição percepção,
tendo sido secundada pela bandeira histerese na condição acção. O intervalo
de transição foi superior na condição percepção. A bandeira salto abrupto
foi mais frequente na condição acção e a ausência de bimodalidade foi mais
frequente na condição percepção. Em qualquer condição e em ambos os
sentidos de alteração da altura da fasquia, as crianças de 7 anos mudaram de
comportamento numa altura média da fasquia inferior às de 6 anos. Os 3 anos
foram os que se revelaram na condição acção mais condicionados pelo ensaio
anterior (histerese), e foram o grupo mais heterogéneo na condição percepção.
Dos 4 aos 7 anos, as crianças refugiaram-se numa maior margem de segurança
na condição percepção. Até aos 7 anos o sistema perceptivo visual isolado é
menos afinado aos constrangimentos da tarefa do que o sistema perceptivo-motor
Description
Keywords
catástrofe bandeiras crianças constrangimento espacial
Citation
Gens, L., Catela, D., Ferreira, M., & Gens, Â. (2010). Padrão de evolução das bandeiras de catástrofe na apreciação e na transposição efectiva de uma fasquia horizontal: estudo transversal em crianças dos 3 aos 7 anos de idade. In O. Vasconcelos, M. Botelho, R. Corredeira, J. Barreiros, & P. Rodrigues (Eds.), Estudos em Desenvolvimento Motor da Criança III (pp. 65-73). Faculdade de Desporto, Universidade do Porto.
Publisher
Faculdade de Desporto, Universidade do Porto