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  • O uso de estrangeirismos em manuais de língua materna
    Publication . Teixeira, Madalena
    No início do século XXI, aquando do lançamento do Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, não foram raros os artigos de jornais, nem as discussões televisivas entre os defensores da dicionarização deste tipo de vocabulário e os que se lhe opunham. No entanto, e sendo a aula de Língua Portuguesa um espaço privilegiado nesta matéria, considerámos necessário conhecer o que nos dizem os Manuais Escolares. Concluímos que a Língua Inglesa é a que tem a presença mais significativa nos manuais escolares e que embora muitas palavras estrangeiras, de origens diversas, já tenham sido adaptadas à Língua Portuguesa, ainda permanecem na sua forma original nos já mencionados manuais. De sublinhar, ainda, as marcas visuais registadas e o(s) tipo(s) de adaptação a que estes elementos linguísticos já forma submetidos. Estamos em crer que uma maior articulação entre a filosofia que envolve os Curricula e a formação continua de professores contribuiriam, sem dúvida, para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem, no que concerne à temática estrangeirismos, na aula de língua materna.
  • Leitura, escrita e gramática à luz dos normativos legais
    Publication . Teixeira, Madalena; Correia, Rosária Rodrigues; Neves, Elisabete Ferreira
    Qualquer sistema escolar visa, em última instância, a preparação dos alunos de forma a torná-los cidadãos participativos e críticos, uma vez que um dos principais objectivos do sistema educativo é que os alunos obtenham sucesso escolar. Assim, espera-se que a Escola, enquanto instituição promotora de saberes e aprendizagens, responda a exigências que a sociedade contemporânea coloca aos seus educandos. Não podendo ignorar a importância que a transmissão dos saberes escolásticos ocupa, este estudo de análise documental, em que os documentos são objecto de estudo por si próprios (Bell, 1993), uma vez que num contexto de investigação educacional os documentos são fontes de dados brutos para o investigador, implicando a sua análise um conjunto de transformações, operações e verificações efectuadas a partir dos mesmos, tendo em vista atribuir-lhes um significado relevante em relação ao problema de investigação (Flores, 1994), analisamos, descrevemos e comparamos, para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, o Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais (CNEB) de 2001, com a Organização Curricular –, Programas (1986) com a proposta dos Programas de Língua Portuguesa para o Ensino Básico, tornada pública a 22 de Janeiro de 2009. Se os dois primeiros documentos curriculares assentam em pressupostos didáctico-pedagógicos incompatíveis, em que o primeiro documento veicula uma educação baseada em competências gerais e específicas, o segundo pressupõe um ensino baseado em objectivos, gerais e específicos, o “novo” programa vem homogeneizar e clarificar as competências de forma estruturante e consequentemente o modo de as avaliar, aproveitando, ainda, as recomendações resultantes da Conferência Internacional sobre o Ensino do Português (DGIDC, SD), o trabalho desenvolvido no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL), para o 1º Ciclo, e o Programa Nacional do Ensino do Português (PNEP) no 1ºCEB.
  • Para a identificação de uma matriz linguística no uso de estrangeirismos na Língua Portuguesa
    Publication . Teixeira, Madalena
    A entrada de palavras estrangeiras na língua portuguesa é uma realidade linguística que pode ser observada tanto na forma adaptada, como na sua forma original. Por tal motivo, isto é, a existência de formas adaptadas e originais para uma mesma denominação “estrangeirismo” constitui um dos pontos problemáticos na própria definição linguística do termo. Trata-se, todavia, de uma questão pouco trabalhada na bibliografia disponível em que o consenso entre os diversos investigadores está longe de ser alcançado. As querelas a que os portugueses já tiveram oportunidade de assistir, através da imprensa oral e da imprensa escrita, podem ser, por vezes, condutoras a atitudes de um conservadorismo radical, chegando “alguns” falantes a considerar que a Língua Materna está a ser descaracterizada, sob o pretexto de uma evolução e de uma necessidade que são quiméricas. Acrescentam, inclusivamente, que essa atitude culminará numa perda de identidade irreversível, uma vez que poderemos deixar de (re)conhecer o que é realmente um vocábulo português. O trabalho em questão pretende fazer uma breve referência ao status quaestionis, tomando, empiricamente, o tratamento do uso de estrangeirismos nos processos de comunicação, nomeadamente em três sectores de actividade onde este tipo de matriz linguística é mais abundante: Gastronomia, Economia e Publicidade. Para além de uma categorização dos mesmos, no sentido de saber os que foram adoptados na sua forma original (o.), os que foram adoptados na sua forma original, mas que possuem uma expressão portuguesa de sentido equivalente (o.s.e.), os que já possuem um termo linguístico português equivalente (t.e.) e, por último, os que já foram aportuguesados (aport), proceder-se-á a uma breve explanação da temática e à ilação de algumas conclusões.
  • Bullying - Problemática (s) de tradução
    Publication . Teixeira, Madalena; Osório, Paulo
    Partindo da análise da unidade lexical “bullying”, pretendemos encetar uma breve explanação dos problemas inerentes ao acto de traduzir. Tomamos, assim, numa primeira fase do texto, os contornos significativos que determinadas unidades linguísticas podem assumir no domínio da língua. Posteriormente, problematizaremos o próprio acto de traduzir, na medida em que as supostas incorrecções presentes num texto traduzido podem advir não só de uma não conformidade de significados, mas também de uma não coincidência entre a pragmática, a semântica e a sintaxe. Finalmente, abordaremos a(s) tradução(ões) do termo “bullying” pelo recurso ao Compara. - Departing from the lexical unity bullying, we aim at initiating a brief explanation of the inherent problems of the translation activity. In this context, in a first part of the text, we take the significant configurations that certain linguistic unities may assume in the domain of the language. Later on, we shall try to render problematic the act of translating, in itself, in as much as the supposed inaccuracies of a translated text may not only come from a non conformity of signification, but also from a non coincidence between pragmatic, semantic and syntactic rules. Conclusively, we shall approach the possible translation(s) of the word bullying, using Compara program.
  • Os estrangeirismos no léxico português - uma perspectiva diacrónica
    Publication . Teixeira, Madalena
    Este texto insere-se no domínio lexical, em particular no âmbito dos estrangeirismos, e adopta uma perspectiva diacrónica. O objectivo foi demonstrar que a Língua Portuguesa desde cedo se manifestou receptiva à entrada de palavras estrangeiras e que, por esse motivo, este fenómeno linguístico não é recente. Assim, pretendendo simultaneamente evidenciar o carácter dinâmico da língua, iniciou-se por mostrar que substratos e superstratos são o reflexo não só da História da Língua, mas também da História de vários povos, uma vez que sucessivas vagas foram deixando o seu cunho linguístico na Península Ibérica. Relativamente a os Latinismos mostrou-se que o passado não desvanece, tendo tido os falantes o poder de uma espécie de revitalização anímica aquando da época do Renascimento. Os sessenta anos sob domínio espanhol também tiveram consequências linguísticas, uma vez que se viveu um período em que a Língua Portuguesa e a Língua Castelhana conviviam lado a lado. Os grandes herdeiros da Língua Latina – os italianos – legam à Língua Portuguesa contributos de índole linguística, sobretudo, no domínio artístico. No que concerne aos galicismos e aos anglicismos importa sublinhar que as “importações” são o resultado de uma conjuntura económica, política e, consequentemente, linguística vivida em países onde é falada. Muitos são os puristas que utilizam a língua como estandarte da nação. Mas, afinal, através desta perspectiva histórica, verificamos que a entrada de estrangeirismos é um processo que já vem do passado, sem que por isso houvesse perda de identidade.