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- Promoção da saúde mental às famílias/cuidadores de pessoas com doença mental: desafios em tempo de pandemia Covid-19Publication . Martins, N.; Fernandes, L.; André, Clara; Gaspar, E.No estágio desenvolvido em contexto de saúde mental e psiquiatria surgiu a oportunidade de realizar atividades de promoção da saúde mental às famílias/cuidadores de pessoas com doença mental, respondendo aos desafios decorrentes da pandemia Covid-19 tal como diz a Norma nº011/2020 (DGS, 2020, p.1) “o impacto na saúde das populações e a velocidade instantânea de transmissão da informação (…), suscitam nas populações sentimentos frequentes de medo, angústia, ansiedade, com implicações diretas e indiretas na saúde mental individual e social.” Salienta-se ainda que “é necessário que as respostas em saúde mental se adequem às necessidades específicas levantadas por esta pandemia” (DGS, 2020, p.2). Objetivos Partilhar a reflexão sobre o desenvolvimento de promoção da saúde mental a famílias/cuidadores de pessoas com doença mental Materiais e métodos Como Metodologia utiliza-se o ciclo reflexivo de Gibbs (Santos e Fernandes, 2004). As sessões de promoção da saúde mental a famílias/cuidadores de pessoas com doença mental tiveram por base o método expositivo (Expoente, 2007) mobilizando-se uma apresentação powerpoint com recurso à plataforma Teams. Resultados Desenvolveram-se 2 sessões com o objetivo de promover a saúde mental das famílias/cuidadores da pessoa com doença mental, concretizadas a distância, em formato síncrono, com recurso à plataforma Teams, abrangendo 16 familiares/cuidadores. Apresenta-se a reflexão sobre a ação partindo da situação concreta. Conclusões Esta experiência constituiu-se num estímulo à aprendizagem pelo desafio de não existir um contato prévio por parte dos estudantes com a famílias/cuidadores. A concretização das atividades revelou-se favorecedora do estabelecimento da relação com as famílias/cuidadores, dado que no decorrer das mesmas partilharam as suas experiências, dúvidas e emoções, o que contribuiu de forma muito positiva para o processo ensino-aprendizagem dos estudantes. Relevância para a enfermagem Como defende Madeira (2015, p.114), quando a reflexão é “intencionalmente realizada, conduz à construção do saber e sendo teórica e metodologicamente enquadrada permite a emancipação profissional, no aprender a aprender e na consciência da tomada de decisão”. Referências Bibliográficas Direção Geral da Saúde. (2020). Covid-19: FASE DE MITIGAÇÃO Saúde Mental. Norma nº 011/2020 de 18/04/2020; Lisboa: Direção Geral da Saúde. Expoente. (2007). Métodos, Técnicas e Jogos Pedagógicos – Recurso Didático para Formadores. Braga: Serviços de Economia e Gestão, S. A. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/277665963_Metodos_Tecnicas_e_Jogos_Pe dagogicos Madeira, A. (2015). O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Ensino Clínico. 1 ed. Saarbruncken, Deutschland: Novas Edições Académicas Santos,E.;Fernandes,A.(2004)–Prática Reflexiva: guia para a reflexão estruturada. In: Revista de Enfermagem Referência Coimbra – ISSN0874-0283-Nº11(Mar.2004), p.59- 62
- Processo de cuidados à pessoa com delírio de Cotard: Uma reflexão sobre a ação.Publication . Rodrigues, A.; Calhoa, A.; André, Clara; Monteiro, V.; Gonçalves, F.No processo de cuidados à pessoa com doença mental, no contexto do Estágio V – Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, prestamos cuidados à pessoa com delírio de Cotard, o que despoletou o nosso interesse no aprofundar desta temática. Cotard diz-nos que “as pessoas que demonstram este tipo de delírios apresentam a recusa dos próprios órgãos e sangue, além de acreditarem que todas as suas partes corpóreas, incluindo a alma, estão mortas” (citado por Olmi, Rossa & Furlanetto, 2016, pp.96-97). A intervenção do enfermeiro perante a pessoa que apresenta delírios, deve ser em primeiro lugar, zelar pela segurança do doente e depois procurar controlar os delírios, muitas vezes em articulação com a psicofarmacologia (Stuart e Laraia, 2006). Objetivos: Explicitar o papel do enfermeiro junto da pessoa com delírio de Cotard; Apresentar a reflexão sobre a tomada de decisão no processo de cuidados à pessoa com delírio de Cotard. Materiais e métodos: Atendendo à importância que a reflexão assume no processo de aprendizagem, considera-se pertinente o recurso à reflexão sobre a ação tendo por base o ciclo reflexivo de Gibbs (Santos e Fernandes, 2004). Resultados: A reflexão sobre a situação da prática de cuidados à pessoa com delírio de Cotard, no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, facilitou nos estudantes o desenvolvimento do sentido critico indo ao encontro do que defende Madeira (2014, p.30) quando afirma que a exploração de situações da prática permite “a apreensão concreta de uma situação para a representação abstrata e conceptual”. Conclusões A oportunidade de prestar cuidados à pessoa com delírio de Cotard e a reflexão sobre a ação permitiram integrar os principais conceitos que suportam a intervenção do enfermeiro à pessoa com atividade delirante. Relevância para a Enfermagem e/ou Saúde: A reflexão sobre a ação contribui para a tomada de decisão responsável sendo por isso fundamental no processo de formação do enfermeiro. 2 Referências Bibliográficas Madeira, A.C.S.C.M.(2014). O Estudante de Enfermagem no Processo de Cuidados em Contexto de Ensino Clínico. Tese de Candidatura ao grau de Doutor em Ciências de Enfermagem. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, Portugal. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/78973/2/35058.pdf Olmi, M. P.; Rossa, O. R.; & Furlanetto, K. (Janeiro de 2016). Sindrome de Cotard: A busca pela vida num delírio de morte, pp. 96-100. Santos, E.; Fernandes, A. (2004). Prática Reflexiva: Guia para a Reflexão Estruturada. Revista Referência, (11), 59-62. Disponível em: https://rr.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_artigo=20 64&id_revista=5&id_edicao=10 Stuart, Gail; Laraia, Michele - Enfermagem Psiquiátrica - Princípios e Prática. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 958p. ISBN 9788573077131
- Atividades terapêuticas em contexto de saúde mental e psiquiatria: Uma reflexão sobre a açãoPublication . Lourenço, J.; Pólvora, P.; Policarpo, I.; Carmo, I.; Marques, L.; André, Clara; Gonçalves, S.; Santos, S.; Chavernata, M.; Gonçalves, C.No âmbito do Estágio V - Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, no processo de cuidados à pessoa com doença mental, em fase aguda, em contexto de internamento, foi possível experienciar o desenvolvimento de Atividades terapêuticas. Segundo Zimerman e Osório (1997, p.35), as atividades terapêuticas tem como objetivo “proporcionar ao indivíduo o máximo desempenho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais”. Após a realização da ação, a “reflexão sobre ela só tem sentido para compreender, aprender e integrar o que acontece” (Perrenoud, 2011, p.31). O processo reflexivo facilita a compreensão da relação existente, entre os conceitos teóricos e situações clínicas experienciadas (Potter e Perry, 2003). Objetivo Partilhar a reflexão sobre o processo de planeamento, implementação e avaliação de atividades terapêuticas em contexto de saúde mental e psiquiatria. Materiais e métodos Relativamente à metodologia optou-se pela reflexão sobre a ação (Santos & Fernandes, 2004). Nessa perspetiva, as etapas orientadoras para uma reflexão estruturada são: Descrição da ação tal e qual é percebida; Reflexão; Síntese/Avaliação da reflexão utilizada (Santos & Fernandes, 2004, p.61). Resultados A apresentação dos resultados segue as etapas previstas na metodologia. As atividades terapêuticas desenvolvidas foram: “Expressão pessoal” e “Recreação/Lazer” (Melo-Dias, 2014). No planeamento adotaram-se critérios específicos de inclusão e exclusão bem como a intenção de livre participação. A implementação das atividades respeitou a Norma nº011/2020 (DGS, 2020). No términus das atividades foram auscultadas as opiniões de cada participante sobre os contributos das mesmas. Conclusões As atividades terapêuticas desempenham um forte contributo para a reinserção social da pessoa com doença mental. A implementação destas atividades integradas na prestação de cuidados global à pessoa com doença mental traduziu-se na integração de aprendizagens necessárias ao desenvolvimento pessoal e profissional. Referências Bibliográficas Direção Geral da Saúde. (2020). Covid-19: FASE DE MITIGAÇÃO Saúde Mental. Norma nº 011/2020 de 18/04/2020; Lisboa:Direção Geral da Saúde. Madeira, A. C. S. C. M. (2014). O estudante de enfermagem no processo de cuidados em contexto de ensino clínico (Doctoral dissertation, Tese de Doutoramento, Universidade do Porto, Porto). Disponível em: https://repositorioaberto. up. pt/bitstream/10216/78973/2/35058. pdf). Melo-Dias, C., Rosa, A., & Pinto, A. (2014). ATIVIDADES DE OCUPAÇÃO TERAPÊUTICA--INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM ESTRUTURADAS EM REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL. Portuguese Journal of Mental Health Nursing/Revista Portuguesa de Enfermagem de Saude Mental, (11). Perrenoud, P. (2011). A Prática Reflexiva do Professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. São Paulo: Artmed Editores, SA. Potter e Perry (2003). Fundamentos de Enfermagem: Conceitos e Procedimentos. Santos,E.;Fernandes,A.(2004)–Prática Reflexiva: guia para a reflexão estruturada. In: Revista de Enfermagem Referência Coimbra – ISSN0874-0283-Nº11(Mar.2004), p.59-62. Disponível em: https://rr.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_artigo=2064&id_revista=5&id_edicao= 10 Zimerman, D. O., & Osorio, E. (1997). LC Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre.
- Objetivos SMART: Uma reflexão sobre a sua implementação no processo de cuidados à pessoa com doença mentalPublication . Basílio, B.; Bento, C.; André, Clara; Alves, J.; Graça, V.Na Unidade Curricular Estágio V – Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria, no 3ºAno 1ºSemestre do Curso de Enfermagem 1ºCiclo, no âmbito do processo de cuidados à pessoa com doença mental surgiu a oportunidade de planear intervenções tendo por base os objetivos SMART. Um dos componentes na recuperação da pessoa é a definição de objetivos (Parsons et al., 2016). O método SMART, defende que os objetivos criados devem ser: Específicos (Specific), Mensuráveis, Atingíveis, Realistas e Temporais para que sejam atingidos mais facilmente e com sucesso (Drucker citado por Paiva, 2016). Objetivo Partilhar a reflexão sobre a implementação dos objetivos SMART no processo de cuidados à pessoa com doença mental. Metodologia Como metodologia para revisitar a aprendizagem desenvolvida em contexto de estágio consideramos a reflexão sobre ação pois esta tem um papel significativo na compreensão e integração do acontecimento (Perrenoud, 2011), mobilizando o ciclo reflexivo de Gibbs (Santos e Fernandes, 2004). Resultados A implementação dos objetivos SMART requer identificar a área na qual se quer atuar, estabelecer os objetivos SMART e a Goal attainment scaling, ferramenta utilizada para providenciar uma medida quantificável ao objetivo, e estabelecer um plano com intervenções para colmatar problemas identificados durante o processo para atingir o objetivo proposto (Borgen et al., 2020). Conclusão A reflexão sobre as aprendizagens realizadas, assim como o seu impacto no desenvolvimento pessoal e construção profissional futura, vão ao encontro do defendido por Shaw et al. (2015) a ética dos objetivos SMART consiste na colaboração com as pessoas, de modo a empoderá-las dos objetivos criados. Relevância para a Enfermagem A mobilização de objetivos SMART no âmbito do processo de cuidados facilita o trabalho colaborativo do enfermeiro com a pessoa com doença mental. Referências Bibliográficas Borgen I. M. H., Lovstad M., Andelic N., Hauger S., Sigurdardottir S.,Soberg H.L., Sveen U., Forslund M. V., Kleffelgard I., Lindstad M., Winter L., Roe C. (2020, Março). Traumatic brain injury—needs and treatment options in the chronic phase: Study protocol for a randomized controlled community-based intervention. Trials, 1 (21), pp. 1-14. Disponível em: https://trialsjournal.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/s13063-020-4195-5.pdf Paiva, E. C. P. (2016). A utilização do método smart para redefinir os objetivos estratégicos da liderança: Um estudo de caso aplicado em um fornecedor de peças plásticas da indústria automobilística. Monografia de Especialização em Gestão Empresarial, Universidade de Taubaté, Taubaté, São Paulo, Brasil. Disponível em: http://repositorio.unitau.br:8080/jspui/bitstream/20.500.11874/1231/1/Edson%20de%20Carv alho%20Paiva.pdf Parsons J. G. M., Plant S. E., Slark J., Tyson S. F., (2016, Novembro). How active are patients in setting goals during rehabilitation after stroke? A qualitative study of clinician perceptions. Disability and Rehabilitation, 3 (40), pp. 309-316. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09638288.2016.1253115 Perrenoud, P. (2011). A Prática Reflexiva do Professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. São Paulo: Artmed Editora Santos, E., Fernandes, A. (2004). Prática Reflexiva: Guia para a Reflexão Estruturada. Revista Referência, 11, pp.59-62. Disponível em: https://rr.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_artigo =2064&id_revista=5&id_edicao=10 Shaw, R. L., Pattison, H. M., Holland, C., Cooke R. (2015, Janeiro). Be SMART: examining the experience of implementing the NHS Health Check in UK primary care. BMC Family Practice, 1 (16), pp. 1-8. Disponível em: https://bmcfampract.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/s12875-014-0212-7.pdf
- Tratamento Compulsivo em Regime de Ambulatório: desafios no processo ensino-aprendizagemPublication . Cunha, A.; André, Clara; Oliveira, T.No estágio V - Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, desenvolvido numa equipa comunitária existiu a oportunidade de participar no processo de cuidados a pessoas com doença mental submetidas a Tratamento Compulsivo em Regime de Ambulatório. Esta medida decorre da Lei de Saúde Mental (Lei nº36/98 de 24 de julho) e permite à pessoa realizar o tratamento inserida na comunidade - “sempre que seja possível manter esse tratamento em liberdade”. Esta experiência constituiu-se numa mais valia ao nível do processo ensinoaprendizagem, na medida em que permitiu analisar diferentes aspetos da realidade da pessoa. Objetivos Partilhar a reflexão sobre a experiência de prestação de cuidados à pessoa com doença mental sob Tratamento Compulsivo em Regime de Ambulatório. Materiais e Métodos Como metodologia utiliza-se o Ciclo Reflexivo de Gibbs (Santos e Fernandes, 2004), cuja função é promover e possibilitar a melhor e mais detalhada análise de determinada situação. Resultados A reflexão sobre a ação desenvolvida no âmbito do processo de cuidados à pessoa submetida a Tratamento Compulsivo em Regime Ambulatório permitiu compreender que as pessoas que estão sujeitas a este tipo de medida apresentam uma reduzida Adesão ao Regime Terapêutico e facilitou a análise da tomada de decisão face às situações concretas. Conclusões O desenvolvimento do processo de cuidados à pessoa submetida a Tratamento Compulsivo em Regime Ambulatório possibilitou a experienciação da prestação de cuidados num contexto que colocou diferentes questões, que permitiram um processo de reflexão sobre a tomada de decisão e as aprendizagens realizadas. Relevância para a Enfermagem A Organização Mundial de Saúde (2004, p.10) define Saúde Mental como “um estado de bem-estar em que o indivíduo reconhece as suas próprias capacidades, consegue lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e proveitosa, e é capaz de contribuir para a sua comunidade”, desta forma a saúde mental constitui-se como fundamental na vida da pessoa. Referências bibliográficas Lei nº 36/98 de 24 de julho. Diário da República Eletrónico - 1-A. Assembleia da República. Lisboa. Disponível em: https://data.dre.pt/eli/lei/36/1998/p/cons/20180814/pt/html Organização Mundial da Saúde. (2004) Promoting Mental Health: Concepts, Emerging Evidence, Practice. Summary Report. A report of the World Health Organization, Department of Mental Health and Substance Abuse in collaboration with the Victorian Health Promotion Foundation and the University of Melbourne. Genebra: OMS. Disponível em: https://www.who.int/mental_health/evidence/en/promoting_mhh.pdf Santos, E.; Fernandes, A. (2004). Prática Reflexiva: Guia para a Reflexão Estruturada. Revista Referência, (11), 59-62. Disponível em: https://rr.esenfc.pt/rr/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_a rtigo=2064&id_revista=5&id_edicao=10