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- “Mexer para Saúde ter” uma academia virtual.Publication . Morgado, Carina; Martins, Neuza; Policarpo, Inara; Lourenço, João; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A preocupação com a manutenção de um estilo de vida saudável no idoso tem sido refletida em diversas pesquisas, que apontam para a valorização da prática de atividade física e respetivos efeitos na promoção da qualidade de vida e saúde. Este estudo, integrado no projeto Voluntariado virtual, releva a possibilidade de operacionalização de uma “academia virtual” na qual os idosos são estimulados a manter o corpo em movimento. Objetivos Promover o bem-estar físico e psicológico, valorizando a importância da prática de atividade física para a saúde. Estimular a participação dos idosos para um programa de atividade física a pôr em prática no dia-a-dia. Metodologia Estudo descritivo, relatando uma experiência de promoção de atividade física em sessões digitais com idosos institucionalizados. Na 1ª sessão foi recolhida informação sobre os hábitos, conhecimentos e perceções relativamente à prática da atividade física. A partilha deu lugar à desmitificação de alguns aspetos e clarificação de algumas dúvidas. A 2ª sessão teve como objetivo promover um momento de atividade física, com a colaboração de estudantes da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Na 3ª sessão, fez-se uma apreciação relativa à operacionalização das atividades propostas. Resultados Foi possível identificar a consciência dos idosos quanto à importância de manter o corpo em movimento e a sua relação com a saúde; contudo a inatividade física foi prevalente, diretamente associada a situações de dependência funcional. Salienta-se a participação do grupo no reconhecimento da importância da realização dos exercícios diários propostos, assumindo algumas dificuldades na sua concretização. Comentários/Conclusões A adesão dos idosos à prática de atividade física de forma regular e sistemática é possível de operacionalizar à distância, com integração de programas e incentivos específicos estimulantes daquele comportamento. A perceção dos benefícios físicos, sociais e emocionais relacionados com aquela participação constituiu-se um dos principais incrementos.
- Como gerir emoções em tempo de pandemia: um desafio para os idosos institucionalizados.Publication . Morgado, Carina; Policarpo, Inara; Basílio, Beatriz; Bento, Carolina; Lourenço, João; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A pandemia COVID-19 revelou-se um fator que veio potenciar a solidão e o isolamento das pessoas idosas, em particular as que se encontram institucionalizadas. Neste sentido, procurou-se identificar estratégias que ajudem a gerir as emoções, neste contexto tão adverso, recorrendo às TIC como meio para promover o bem-estar e a qualidade de vida, no âmbito do projeto Voluntariado virtual. Objetivo Recolher dados sobre os sentimentos e emoções vividos durante a pandemia e as estratégias utilizadas pelos idosos. Partilhar estratégias facilitadoras da gestão de emoções. Metodologia Realizou-se um estudo descritivo, com recurso à entrevista semiestruturada a 14 idosos, procurando identificar os sentimentos e emoções vividos e as estratégias utilizadas na gestão dos mesmos. Em seguida procedeu-se à análise de conteúdo da informação obtida. A atividade culminou com uma sessão de apresentação dos resultados, com a participação de dois Professores da área da saúde mental que fizeram uma reflexão sobre os mesmos. Resultados De acordo com a análise de conteúdo realizada identificaram-se ao nível das emoções/sentimentos experienciados três categorias: expressões neutras, expressões negativas e expressões positivas. Relativamente às estratégias referidas pelos idosos para gerir as emoções foram identificadas seis categorias: “ver televisão”, “pintar e desenhar”, “praticar a religião”, “realizar videochamada com a família”, “participar no voluntariado da leitura e terço” e “recorrer aos profissionais da instituição”. A reflexão produzida pelos Professores da área da saúde mental veio reforçar e fundamentar a importância das estratégias mobilizadas pelos idosos na gestão das emoções. Comentários/Conclusões A atividade embora tenha decorrido com recurso aos meios telemáticos permitiu a proximidade com os idosos, sendo possível aceder às suas vivências e partilhar uma reflexão sobre estratégias para gerir emoções em tempo de pandemia contribuindo desta forma para o bem-estar e qualidade de vida dos idosos.
- Memorias de “um lugar especial”: à distância de um cliquePublication . Vitorino, Catarina; Morgado, Carina; Lourenço, João; Rosa, Marta; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A preservação da identidade do idoso institucionalizado decorre em muito da possibilidade de se mobilizarem os espaços que se constituíram como referências temporais e socio-afetivas de uma vida, sempre com uma carga cultural e histórica bastante significativa. Estudos apontam para a importância deste movimento, suportado pela inter-relação dinâmica entre histórias e memórias, possibilitando o reafirmar a sua existência e o reconhecimento de si mesmo. A recordação de conteúdos guardados na memória e a respetiva partilha com o grupo possibilita a manutenção da memória coletiva. É neste enquadramento que emerge este estudo, integrado no projeto Voluntariado virtual potenciando a qualidade de vida das pessoas institucionalizadas. Objetivos Utilizar a imagem digital como estímulo da memória do idoso, mobilizando elementos portadores da sua identidade. Metodologia As sessões digitais iniciaram-se pela recolha de informação junto dos idosos que permitiu a caracterização dos locais significativos para si, com recurso à entrevista. Seguidamente ocorreu a partilha de elementos mais significativos dos diferentes locais, das características ambientais ou culturais, dos laços ainda existentes. Foram utilizadas técnicas de fotointerpretação, observação e análise das imagens, tendo como foco a identificação dos laços locais e da identidade da pessoa idosa. A atividade culminou com a partilha por um voluntário do “seu lugar especial”. Resultados Pretendeu-se estimular a memória de longo prazo, nomeadamente a memória declarativa, mais afetada com o envelhecimento e responsável pelo armazenamento e uso consciente de experiências. Remeteu-se a pessoa idosa para lembranças de eventos vinculados a um tempo ou lugar; promovendo as relações e o envolvimento entre todos os participantes. Comentários/Conclusões A partilha das histórias de vida e das memórias associadas a cada contexto, permitiram às pessoas idosas um reencontro com o seu património imaterial, perpetuando-o no tempo. A memória do idoso revela-se como o ponto central das informações da sua vida.
- “Mãos na Cerâmica” – um estímulo digital para a socialização do idosoPublication . Morgado, Carina; Rosa, Rita; Nunes, Diogo; Lourenço, João; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução A evidencia científica vem demonstrando a importância da arte como um dos pilares para um envelhecimento saudável e melhoria da qualidade de vida do idoso, enfatizando-se que ao proporcionar atividades de lazer e de estimulação se reduz a perda de memória, principalmente com os idosos institucionalizados. Neste enquadramento evidencia-se o contributo das atividades de desenho, por permitirem retomar algumas experiências vividas, e ainda assim representar sentimentos e emoções; também se afirma que a atividade de pintura e desenho proporciona aos idosos uma procura pelas cores, pela forma, permitindo melhores níveis de qualidade de vida. Neste estudo, integrado no projeto Voluntariado virtual, optou-se por associar o desenho a uma das maiores representações da identidade e cultura portuguesas, desafiando-se os participantes a criar o seu azulejo. Objetivos Possibilitar a expressão de sensações, sentimentos e emoções através da mobilização da criatividade na arte do azulejo. Ajudar os participantes a utilizar a sua própria linguagem expressiva como promotora da socialização no grupo. Metodologia Estudo descritivo, num paradigma qualitativo, relatando uma atividade expressiva. Na 1ª sessão partilhou-se a história do azulejo, sua conceção e o material utilizado. Na 2ª sessão, realizou-se uma visita virtual ao Museu do azulejo, visualizaram-se monumentos e painéis de azulejos. Foi lançado o desafio ao grupo para criar um azulejo que seria partilhado na 3ª Sessão; os voluntários também decoraram um que foi entregue no contexto e apresentado na mesma sessão. Resultados Os participantes partilharam que a criação do azulejo permitiu conhecerem melhor as suas habilidades artísticas e evidenciar a sua criatividade. Foi fortalecida a autoimagem do idoso, através da concretização dos trabalhos, assim como a socialização. Comentários/Conclusões Possibilitar ao idoso desenvolver uma atividade expressiva como a pintura, aumentou o sentimento de bem-estar e a autoestima, valorizando as suas habilidades e os seus gostos, promovendo relações positivas.
- “Poesia à desgarrada” Oficinas digitais: uma dinâmica relacional de partilhas com pessoas idosas institucionalizadas.Publication . Santos, Inês; Fogaça, Joana; Marques, Letícia; Morgado, Carina; Godinho, Celeste; André, ClaraIntrodução O envelhecimento representa um importante desafio social, para o qual a evolução da tecnologia e a sua utilização trouxe novas possibilidades e novas formas de se obter benefícios para a saúde e qualidade de vida. Neste estudo apresentam-se os resultados da operacionalização de uma oficina digital dedicada à poesia - “Rimas à desgarrada”, que integra o projeto Voluntariado virtual. Objetivos Criar uma oficina digital enquanto espaço de partilha de vivências, memórias, recordações e significados, promotora de uma postura ativa no envelhecimento, com recurso à mobilização da poesia. Metodologia Integrado num paradigma qualitativo, trata-se de um projeto baseado na investigação-ação, com uma orientação etnográfica, uma vez que ao trabalhar temas como a poesia, procurou-se compreender e ir ao encontro das dimensões socioculturais da população idosa, constituída por 83 pessoas em dois contextos institucionais. A 2ª/3ª semana de interação focou-se na escrita de poemas que foram partilhados na 4ª semana, associada à leitura de poemas de diferentes autores. Resultados Os espaços de criatividade e partilha operacionalizados nas oficinas digitais de poesia, permitiram o reconhecimento de cada pessoa idosa no grupo. A produção de rimas e a leitura e escuta de diversos poemas, permitiram que cada pessoa idosa partilhasse os seus gostos e paixões, estimulando a memória ao mobilizar aspetos importantes das suas vivências e da sua cultura, inerentes à história de vida de cada um, com grande espontaneidade e à vontade. Destaca-se o respeito e admiração que cada participante demonstrou pelas formas poéticas e de expressão individuais, desde os que se limitaram à leitura, aos que criaram rimas e uma pessoa que partilhou excertos de um livro escrito por si. Comentários/Conclusões A dinâmica relacional induzida pelas oficinas digitais, através da produção e mobilização poética produziram interações significativas no processo de envelhecer contribuindo para a qualidade de vida dos idosos.