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Almeida Cardoso, Maria Inês

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  • A sequência de ensino como estratégia de articulação entre a competência (meta)linguística e a produção escrita do texto de opinião no ensino secundário.
    Publication . Pereira, T.; Moreno, A.; Cardoso, Inês
    A escrita argumentativa é uma das atividades mais complexas que os alunos realizam no final da escolaridade obrigatória. O grau de exigência desta aprendizagem explica “a necessidade da atenção contínua que lhe é conferida” (Rodrigues, 2020, p. 296). Uma das fontes de dificuldades textuais mais correntes, apontada em provas avaliativas (Rodrigues & Silvano, 2015), refere‐se ao plano da coesão textual e à conexão entre as partes do texto. Isto também indicia a falta de mobilização dos conhecimentos linguísticos, previsivelmente adquiridos pelos alunos, para resolverem estes problemas de escrita. Deste modo, considerando que é impossível escrever sem se envolver em atividades linguísticas em algum nível (Myhill & Jones, 2015), os géneros mais formais necessitam de ser aprendidos de modo sistemático na escola. Neste processo, é fulcral que estas atividades linguísticas sejam desenvolvidas de forma reflexiva (Gombert, 1992) e consciente, possibilitando um controle da linguagem na produção escrita (Vygotsky, 2001). Portanto, articular o domínio da gramática com o domínio da escrita seria uma forma de ativar os recursos linguísticos necessários à construção do texto, já que ensinar e aprender a escrever também requer reflexão sobre a linguagem e seus usos formais (Dolz, 2020).
  • A relação pessoal com a escrita como perspetiva integradora das vivências pessoais e académicas com a língua
    Publication . Cardoso, Inês; Matias, André; Almeida Cardoso, Maria Inês; Sousa, Jenny; Santos, Maria João; Magueta, Lúcia; Lopes, Maria de São Pedro; Brites, Leonel
    O ensino - superior e não superior - vive uma época de grandes desafios, numa “realida de líquida” em constante transformação (Bauman, 2000): um corpo discente crescen temente diverso, com origens e expectativas distintas; saberes científicos em contínua atualização e interconexão; integração de novas tecnologias e multiplicidade de am bientes de aprendizagem, para referir apenas alguns. Perante esta realidade mutável, urge nunca abdicar de salvaguardar o papel das instituições de ensino, em particular do ensino superior (ES), como centro de pensamento, reflexão e (re)construção de co nhecimento, conforme advoga A. Nóvoa (2000) em afirmação de uma atualidade acu tilante: "as universidades vão progressivamente conceder uma maior atenção aos pro cessos de acompanhamento dos alunos, através de formas de orientação e tutoria, de aconselhamento e integração dos alunos em grupos de pesquisa. Será esse conjunto de atividades pedagógicas e científicas, e não as “aulas” propriamente ditas, que defi nirá a Universidade do futuro.# (p. 32). Efetivamente, não basta o acesso massificado a informação nem tampouco “lições acessíveis” pelas facilidades tecnológicas.