Mestrado em Educação Pré-Escolar e em Ensino do 1ºCiclo do Ensino Básico
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- Ensinar e aprender através das Inteligências Múltiplas (IM): estudo de caso numa turma do 3º ano do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Anastácio, Inês Filipa Ferreira; Seixas, SóniaO objetivo do presente relatório assenta na análise do trabalho desenvolvido nas Práticas de Ensino Supervisionadas, no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Na primeira parte, caraterizam-se as práticas pedagógicas e reflete-se sobre as aprendizagens adquiridas. Na segunda, apresenta-se um estudo cuja temática emergiu da própria prática. O estudo assume uma abordagem qualitativa, traduzindo-se num estudo de caso no qual se implementou a metodologia de ensino-aprendizagem multimodal - à luz da Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner. Com efeito, o estudo implicou a dinamização de um conjunto de atividades numa turma do 3.º ano de escolaridade, composta por 24 alunos. As técnicas de recolha de dados consistiram na observação dos alunos durante a realização das atividades (com recurso a uma tabela de avaliação das mesmas) e a própria dinamização, na análise dos trabalhos realizados pelos alunos, na aplicação de um inquérito por questionário aos alunos e na realização de uma entrevista à docente cooperante. Os resultados suportam o contributo da Teoria das Inteligências Múltiplas para a construção de uma prática pedagógica na qual as potencialidades do aluno são colocadas em primeiro plano, a fim de se promover uma aprendizagem integrada, significativa e contextualizada. As atividades propostas viabilizaram a interação entre alunos, bem como a sua exploração de modo mais autónomo. Por meio da observação participante e análise do questionário aplicado à turma concluímos que, a atividade que suscitou maiores dificuldades foi a construção de puzzles e, no plano oposto, destacamos a realização do questionário online, por ter reunido a preferência da turma. Na generalidade, a turma prefere o trabalho em grupo, pois permite-lhes a cooperação e troca de ideias. As atividades preferidas são as de Expressão Plástica, Dramática e Corporal, em oposição às de produção de texto e esquemas. O processo de seleção e/ou produção de materiais auxiliares à aprendizagem sugere maior critério por parte do professor, a fim de se mobilizarem as diferentes inteligências e cumprirem os objetivos definidos.
- A influência das ilustrações na compreensão textual na Educação Pré-escolar e no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Ribeiro, Joana Filipa Gonçalves; Rauber, AndréEsta investigação foi executada no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) da Escola Superior de Educação de Santarém. Durante os estágios curriculares foi desenvolvido um estudo com o tema “A influência das ilustrações na compreensão textual na Educação Pré-escolar e no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico”, tendo por base a importância das ilustrações na compreensão de textos. A investigação assentou na metodologia investigação-ação com a seguinte questão central: De que forma as ilustrações contribuem para a compreensão textual nos primeiros anos de escolaridade? Após o tratamento e análise dos dados recolhidos, os resultados evidenciaram dois aspetos importantes acerca da pertinência das ilustrações para a compreensão textual: textos com enredo mais temático são compreendidos com maior dificuldade quando não acompanhados das ilustrações; já os textos de natureza mais figurativa são compreendidos pelos sujeitos deste estudo sem a presença das suas respetivas ilustrações.
- Organização do ambiente educativo como promotor da autorregulação na aprendizagemPublication . Lameiras, Ana Patrícia Coelho; Piscalho, Isabel; Togtema, MargaridaO presente Relatório de Estágio insere-se no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Na primeira parte, é descrito o percurso realizado durante os estágios em creche, jardim de infância e 1.º CEB (1.º e 3.º anos de escolaridade), salientando as aprendizagens que enriqueceram a formação inicial. Esta secção possibilita uma reflexão aprofundada sobre o papel do educador de infância e do professor do 1.º CEB, enfatizando a importância da organização do ambiente educativo e da relação entre a escola e a família. Na segunda parte, o relatório integra um exercício investigativo composto por dois estudos exploratórios de natureza qualitativa e descritiva. O primeiro estudo consiste na aplicação de um questionário com perguntas abertas a 23 encarregados de educação, com o objetivo de compreender a sua perspetiva sobre a autorregulação da aprendizagem na infância, analisando se consideram que a promoção desta competência ocorre de forma intencional no jardim de infância e/ou na escola, e se existe colaboração com a família como complemento. O segundo estudo relata a experiência da investigadora principal em contexto de 1.º CEB numa escola pública orientada para a inclusão social, analisando a transição de um paradigma educacional centrado no professor para um modelo em que este atua como mediador. A sala de aula diversifica os espaços de aprendizagem e organiza o trabalho de forma a promover a cooperação, a iniciativa e a autonomia na construção do conhecimento, aproveitando as diferentes áreas da escola como cenários enriquecedores para oportunidades de aprendizagem. O foco deste estudo é a intencionalidade educativa na organização do ambiente de aprendizagem, com ênfase na promoção da autorregulação da aprendizagem. Para assegurar uma análise rigorosa, foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados: i) a observação estruturada, com base na CHILD (Piscalho, 2021), que avaliou as competências autorregulatórias do grupo de 33 crianças; ii) a partir destas observações, foram selecionadas quatro crianças para um acompanhamento mais detalhado, utilizando a CHILD e analisando as narrativas registadas no diário de bordo da investigadora principal, o que proporcionou uma base para reflexão crítica sobre a prática docente; iii) adicionalmente, foi aplicado um questionário a 25 encarregados de educação, visando enriquecer a compreensão global do estudo. A triangulação dos dados revelou que o conceito de autorregulação da aprendizagem permanece desconhecido para muitos encarregados de educação, evidenciando a necessidade de incrementar a ligação entre a escola e a família na promoção desta competência. A observação do contexto reforçou a importância da promoção intencional da autorregulação, particularmente através da organização cuidadosa do ambiente educativo, fator crucial para o desenvolvimento integral e a aprendizagem das crianças.
- A reflexão na formação inicial como processo de (re)configuração de perspetivas sobre a educação inclusivaPublication . Silva, Ângela Maria Santos Lopes; Piscalho, IsabelO presente relatório sintetiza a experiência no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém. A primeira parte aborda a caracterização e reflexão sobre práticas e aprendizagens adquiridas em diversos contextos de prática profissional: creche, jardim de infância e 1.º CEB. A segunda parte foca-se no desenvolvimento de um exercício investigativo emergente e ancorado na prática pedagógica, centrando-se na reflexão sobre a formação inicial como um processo de (re)configuração de perspetivas sobre a educação inclusiva. Este estudo de natureza qualitativa desdobrou-se em duas fases distintas. Na primeira fase, foi realizada a análise de dados provenientes de um inquérito por questionário com perguntas abertas, direcionado a vinte estudantes dos cursos de Licenciatura em Educação Básica e de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º CEB. Na segunda fase, procedeu-se à análise minuciosa dos diários de bordo da investigadora principal, que detalham as narrativas mais relevantes relacionadas com a educação inclusiva, resultantes das experiências de estágio. Os resultados obtidos revelam que, apesar da formação inicial abordar diversos conteúdos teórico-práticos sobre educação inclusiva e diferenciação pedagógica, na prática identificam-se dificuldades na sua promoção em contextos reais. Destaca-se a importância da reflexão contínua sobre a prática ao longo de toda a trajetória profissional, como um elemento crucial para o aprimoramento pedagógico. Adicionalmente, foram identificadas estratégias e metodologias que favorecem o desenvolvimento das competências reflexivas de um educador/professor em fase de formação inicial, contribuindo para uma abordagem mais inclusiva e eficaz nos contextos educativos.