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- Efeitos do estabelecimento de objetivos e da visualização mental na marcação da grande penalidadePublication . Loureiro, LuísO propósito desta investigação foi examinar se a aplicação de programas de treino mental, constituídos por estabelecimento de objetivos e visualização mental, assim como a sua combinação, tem um papel diferenciador na melhoria da marcação da grande penalidade no futebol. Participaram 50 atletas do sexo masculino do escalão de juvenis com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos (M=16,16 ; DP=0,71). Os participantes de um total de cinco equipas, foram divididos aleatoriamente por quatro grupos experimentais: (i) grupo de prática física (PF); (ii) grupo de prática física e estabelecimento de objetivos (PF+EO); (iii) grupo de prática física e visualização mental (PF+VM) e (iv) grupo de prática física, visualização mental e estabelecimento de objetivos (PF+VM+EO) e um grupo de controlo (GC). Todos os grupos experimentais realizaram o seu programa de treino, num total de 10 sessões (5 semanas) com recurso à prática física, diferindo apenas no programa de treino mental desenvolvido ou na sua ausência. O rendimento na tarefa foi avaliado no início e no final do programa através da marcação de 10 grandes penalidades por participante. A pontuação obtida por grande penalidade variou entre os 3 e os 10 pontos, dependendo das zonas de entrada da bola na baliza. Para análise das diferenças entre grupos, recorremos à técnica não-paramétrica de Kruskal-wallis, bem como da análise dos valores médios, mínimos e máximos e de desvio padrão obtidos. Os resultados obtidos evidenciam um aumento de rendimento na tarefa para todos os grupos submetidos aos programas de treino. No entanto, apenas o grupo (PF+EO) apresentou diferenças significativas quando comparado com o grupo de controlo.
- O professor/educador como gestor da autoridade e dos afetos no processo de ensino-aprendizagemPublication . Garcia, Ana Paula Duarte; Cardona, Maria João; Uva, MartaO presente trabalho pretende dar a conhecer as experiências vivenciadas nos vários contextos de estágio (Jardim-de-Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico), assim como as aprendizagens mais significativas que nestes realizei como futura profissional de ensino. Como é habitual da prática docente, várias questões vão surgindo ao longo do tempo de acordo com as situações vivenciadas. Assim sendo, uma das questões que me suscitou curiosidade foi saber como conciliar dois aspetos que considero fundamentais no processo de ensino-aprendizagem: o afeto e a autoridade. Neste sentido foi efetuada uma pesquisa em que através da utilização de entrevistas semiestruturadas a crianças e docentes do Jardim-de-Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico, procurei estudar: 1) A visão dos alunos acerca do professor tendo em conta as dimensões afetiva e autoritária do seu desempenho. 2) O papel que o professor/educador tem e/ou deve ter como gestor da autoridade e do afeto dentro da sala de aula. A análise dos dados foi efetuada através da técnica de análise de conteúdo. Como principais conclusões do estudo efetuado, é possível afirmar que os alunos dão tanta importância ao professor como figura de autoridade como ao professor como figura de afeto, revelando que estes dois papéis são necessários no seu processo de aprendizagem. Também os adultos entrevistados revelaram que é necessário desenvolver um trabalho que exija responsabilidade e respeito, defendendo que tanto os afetos como as regras são necessários no processo de ensino-aprendizagem das crianças, como alunos e cidadãos.
- Contributos para a implementação do TDABC numa empresa de serviços:consequências organizacionais e comportamentaisPublication . Santos, Ana Rita Tomás Viegas; Novas, Jorge Luís Pedreira Murteira Marques CasasO presente estudo tem como objetivo projetar e garantir as condições necessárias para uma futura implementação de um sistema de contabilidade de gestão na empresa A.S – Empresa das Águas de Santarém, EM, S.A., nomeadamente o sistema designado por Time-Driven Activity-Based Costing (TDABC), uma vez que se trata de um sistema de custeio direcionado para a determinação, gestão e controlo dos custos dos recursos, nomeadamente, transações, pedidos, produtos, serviços e clientes. Como a principal atividade da empresa consiste na prestação de serviços, o TDABC torna-se no sistema de controlo de gestão mais indicado para prestar a informação mais detalhada e apoiar o processo de tomada de decisão. Os resultados mostram que será necessário efetuar umas pequenas alterações nos processos e nas atividades que são realizadas de forma a poder ser adotado pela empresa em questão, no entanto, o TDABC consiste num sistema adequado à empresa, tornando assim a sua implementação num processo positivo na gestão da empresa.
- Perfil psicológico de condutores do distrito de Lisboa - comparação entre categorias B e D: áreas percetivo-cognitiva, psicomotora e psicossocialPublication . Borges, Paulo; Silva, CarlosResumo O presente trabalho insere-se na pesquisa quantitativa e pretende destacar e analisar o Perfil Psicológico dos Condutores nas áreas, percetivo-cognitiva, psicomotora e psicossocial. Para tal utilizou-se uma metodologia quantitativa, de natureza exploratória e descritiva. Para concretizar o presente estudo recorre-se a uma amostra aleatória, com um total de 82 participantes – 41 condutores de Categoria B e 41 da Categoria D. A amostra apresenta requisitos de inclusão. Desta forma, apenas foram considerados os sujeitos maiores de 21 anos de idade, pois aqueles com idade inferior detêm o título provisório de condução e, na categoria D, a candidatura só pode ser efetuada a partir dessa idade; Possuir licença de condução; Residir no distrito de Lisboa e, possuir Nacionalidade Portuguesa. Definiram-se como principais objetivos: Analisar e caracterizar o perfil Psicológico dos condutores profissionais portugueses (Categoria B -Averbamento grupo II, motorista de Táxi e D- Transporte coletivo de passageiros); Analisar e caracterizar o tempo médio de resposta e de número de erros em provas de avaliação da coordenação nos condutores profissionais portugueses (Categoria B -Averbamento grupo II, motorista de Táxi e, D- Transporte coletivo de passageiros); Verificar se existem diferenças no perfil Psicológico dos condutores profissionais portugueses entre as Categorias B (Averbamento grupo II, motorista de Táxi) e D (Transporte coletivo de passageiros); Verificar se existem diferenças no tempo médio de resposta e de número de erros em provas de avaliação da coordenação, nos condutores profissionais portugueses entre as Categorias B (Averbamento grupo II, motorista de Táxi) e D (Transporte coletivo de passageiros); Correlacionar o perfil psicológico dos condutores das diferentes categorias, com o tempo médio de resposta e o número de erros em provas de avaliação de coordenação; Identificar as principais caraterísticas que possam conduzir a um número de condutores com perfil positivo de condução. Para a recolha dos dados, recorreu-se a dois instrumentos. O primeiro é uma entrevista estruturada, como meio de obter os dados demográficos do condutor, contendo: o tipo de avaliação que o condutor ou candidato necessita; a(s) categoria(s) que pretende renovar ou obter; os elementos de identificação pessoal: cartão de cidadão, n.º de contribuinte, n.º de licença de condução e, profissão.O segundo instrumento (Bateria de Avaliação Psicológica para Condutores - BAPCON) é de Silva e Sá (2010), explicando que é uma bateria de provas que tem por base a avaliação psicológica de condutores dos grupos 1 e 2 definidos pelo regulamento da Habilitação Legal para Conduzir (RHLC), anexo ao Decreto-lei 313/2009 de 27 de Outubro. Perante o objetivo do estudo e a revisão de literatura e, para apurar o estado da arte do tema em questão, levantou-se a hipótese: A população de condutores da Categoria D (Transporte Coletivo de Passageiros) do distrito de Lisboa apresenta um perfil Psicológico com níveis superiores, em relação à população de condutores da Categoria B (Taxistas- Averbamento Grupo II). Os resultados demonstraram que a população de condutores da Categoria D (Transporte Coletivo de Passageiros) do distrito de Lisboa apresentam um perfil psicológico com valores mais elevados do que a população de condutores da categoria B (Taxistas- Averbamento Grupo II).
- Gestão de conflitos no espaço educativo: conceções de educadores de infância e professores do 1º ciclo do ensino básicoPublication . Silva, Susana Margarida Demétrio daO presente relatório de estágio resume o trabalho que foi sendo desenvolvido ao longo do mestrado em Educação Pré-Escolar e em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e está organizado em duas partes. Na primeira parte, necessitei de recorrer a informação contida nos projetos de intervenção, nas planificações elaboradas pares e reflexões individuais, para descrever o trabalho desenvolvido nos diferentes contextos de estágio (educação pré-escolar, 1º ciclo do ensino básico e creche), bem como o consequente percurso de desenvolvimento profissional e de aprendizagem que estes me proporcionaram. Na segunda parte, precisei de fundamentar o trabalho de pesquisa realizado sobre a gestão de conflitos no espaço educativo - conceções de educadores de infância e de professores do 1º ciclo do ensino básico, recorrendo a diversos autores/as que estudam esta problemática e à realização de entrevistas com educadoras de infância e professoras do 1º ciclo do ensino básico. Considero que de uma maneira geral as principais conclusões prendem-se com as semelhanças das respostas dadas por parte das educadoras de infância e as diferenças destas com as respostas das professoras do 1º ciclo do ensino básico. Se por um lado esta disparidade pode derivar do facto de as educadoras de infância entrevistadas serem mais experientes, por outro lado, penso poder dizer que estas diferenças estão também relacionadas com a especificidade da educação pré-escolar e escolar, bem como, as diferenças na forma de conceber o papel dos conflitos no processo educativo e a relação adulto-criança. O(s) conflito(s) naturalmente fazem parte da vida de todos/as nós.
- O contributo das atividades práticas para a aprendizagem significativa dos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico em ciênciasPublication . Aniceto, Ana Sofia Dias; Cavadas, BentoEnsino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico, realizado na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, com o objetivo de cumprir o estipulado no respetivo Regulamento dos segundos ciclos de estudos. Apresenta uma reflexão sobre o meu desempenho na Prática de Ensino Supervisionada, enquanto profissional de educação em formação inicial de professores e um trabalho investigativo desenvolvido no âmbito dessa prática. Organiza-se em duas partes distintas: Parte I – Apresenta uma análise dos contextos de estágio e uma síntese e reflexão das vivências experienciadas ao longo das Práticas de Ensino Supervisionadas no 1.º Ciclo do Ensino Básico, nomeadamente no 2.º e 3.º ano, e no 2.º Ciclo do Ensino Básico, em Língua Portuguesa e Historia e Geografia de Portugal e em Matemática e Ciências Naturais. Parte II – Inclui uma investigação sobre o contributo das atividades práticas para a aprendizagem significativa dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico em ciências, realizada numa turma do 3.º ano. A metodologia utilizada teve por base uma investigação mista, centrada num estudo de caso. Os alunos dessa turma realizaram três atividades práticas (A, B e C) com diferentes níveis de abertura e espaçamento temporal, sobre ímanes e molas. As respetivas aprendizagens foram avaliadas com recurso aos guiões das atividades práticas, preenchidos pelos alunos, e a escalas de classificação do seu desempenho durante a realização dessas atividades. Os resultados foram expressos através de gráficos. Foi possível verificar um aumento do envolvimento e do desempenho dos alunos entre a realização das atividades A e as atividades B e C. Os conhecimentos adquiridos nas atividades páticas B foram efetivamente mobilizados para uma outra situação (atividades práticas C). Esta investigação mostrou que as atividades práticas foram essenciais para a construção do conhecimento dos alunos em ciências, a curto e longo prazo, contribuindo para uma aprendizagem significativa.
- Indicadores antropométricos, condição física e saúde mental dos idosos praticantes de exercício físicoPublication . Póvoa, AnaResumo A população portuguesa apresenta nos dias de hoje uma demografia envelhecida. Como tal é urgente focalizar a investigação nesta população para criar conhecimentos que possam ser úteis à implementação de estratégias de modo a que os idosos possam desfrutar da sua “velhice” de forma saudável e com qualidade de vida. De acordo com a literatura, é inquestionável que a prática regular de atividade física é fundamental para as pessoas de todas as idades, pelos seus inúmeros benefícios para a saúde física e psicológica. No entanto, ainda são escassos os estudos que se centram unicamente na população idosa para analisar a relação entre atividade física e os benefícios mencionados. Assim o objetivo do presente estudo foi analisar a influência dos medidores antropométricos (índice de massa corporal, percentagem de massa gorda) e os indicadores da condição física (parâmetros cardiorespiratórios e neuromusculares) no bem-estar psicológico (vitalidade subjetiva, satisfação com a vida e autoestima global) dos idosos. Para tal participaram neste estudo 80 idosas (n=80), com idades compreendidas entre os 60 e os 80 anos (M=70,2; SD=7,04), praticantes de atividade física no Concelho de Esposende. Como instrumentos de medida foram utilizadas as versões portuguesas do Rosenberg Selfesteem Scale (RSES: Rosenberg, 1965), a Satisfaction with Life Scale (SWLS: Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985) e a Subjective Vitality Scale (SVS: Ryan & Frederick, 1997). Os principais resultados permitiram concluir que o índice de massa corporal influencia a autoestima positiva da amostra (U=1,070 p=,008). Verificou-se também que o nível de condição física influência a perceção de vitalidade (U=843,0 p=,031) e a autoestima negativa (U=437,0 p=,025). O grupo com percentil acima de 50 na condição física tem maior perceção de vitalidade (M=5,26±0,77) e o grupo com percentil abaixo de 50 na condição física tem uma autoestima negativa maior (M=2,68±0,75).
- O papel das ADL na descentralização das políticas de planeamento e gestão territorial:o caso do GACOestePublication . Chalabardo, Mónica Sofia Marto; Santos, Paulo Araújo; Cação, Rogério Manuel DiasNo intuito de analisar e compreender de que forma contribuem as Associações de Desenvolvimento Local (ADL) para os processos de desenvolvimento tendo por base a proximidade territorial e colaboração entre instituições/entidades, a partir de uma base teórica e conceptual, pretende-se conhecer o contributo da Associação para o Desenvolvimento de Peniche (ADEPE), através do estudo de caso do projeto GACOeste, analisando a coerência entre a sua intervenção e o conceito de desenvolvimento local. O trabalho de pesquisa foi suportado pelo método qualitativo e quantitativo, recorrendo a diferentes técnicas de recolha de dados: pesquisa documental, observação participante e um inquérito por questionário distribuído a 16 entidades parceiras/observadoras da ADEPE no âmbito da aplicação do GACOeste. Foi possível obter evidência empírica favorável à hipótese de que a intervenção da ADEPE através da promoção do projeto GACOeste é coerente com conceito de desenvolvimento local, respondendo às reais necessidades do território e da população.