Browsing by Author "Rodrigues, G.C."
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- Nanofertilizer use for adaptation and mitigation of the agriculture/climate change dichotomy effectsPublication . Saraiva, Raquel; Ferreira, Q.; Rodrigues, G.C.; Oliveira, MargaridaAgriculture is considered a significant climate change (CC) driver due to greenhouse gas (GHG) emissions and the loss of fertilizers that contribute to water eutrophication. On the other hand, climate change effects are already impacting agriculture, endangering food security. This paper explores the dichotomies of the effects of agriculture on CC as well as of CC on agriculture, focusing on the contribution that nanofertilizers can bring to this complex system in both directions. The strategies to reduce CC while adapting and mitigating its effects must be a global effort. It is not possible to focus only on the reduction in GHG emissions to stop the effects that are already being felt worldwide. Nanofertilizers, especially slow- and controlled-release nanofertilizers, can reduce the nutrient input and also boost productivity while mitigating some CC effects, such as soil nutrient imbalance and agricultural emissions. As so, this review highlights the benefits of nanofertilizers and their role as a part of the strategy to reduce the reach of CC and mitigate its ever-growing effects, and presents some guidelines for the increased use of these materials in order to enhance their efficacy in this strategy.
- Otimização de imagens térmicas de baixo custo para a deteção de stress em plantasPublication . Saraiva, Raquel; Saraiva, Artur; Rodrigues, G.C.; Ferreira, Q.; Oliveira, MargaridaAs câmaras térmicas são úteis em diversas escalas, quer ao nível da planta, da parcela ou da exploração. Estas metodologias inovadoras, expeditas, fiáveis e económicas, são capazes de evidenciar problemas precocemente e podem contribuir para a correção de stress nas plantas e resiliência das culturas. Vários fatores ambientais e de configuração afetam a qualidade dos dados obtidos, influenciando o resultado e a validade da informação. Assim, este estudo foi realizado por forma a otimizar os parâmetros operacionais de utilização de uma câmara manual, low cost, Flir One Pro para a deteção de stress em plantas, à germinação e em condições reais de campo. Apesar de ser um sensor de baixo custo, foram obtidos resultados promissores nos ensaios realizados, o que é também comprovado pela boa correlação verificada entre este sensor e um sensor profissional habitualmente utilizado na monitorização de culturas agrícolas.
- Quitosano como componente bioestimulante em nanofertilizantesPublication . Saraiva, Raquel; Ferreira, Q.; Rodrigues, G.C.; Oliveira, MargaridaO desenvolvimento de alternativas aos fertilizantes convencionais tem vindo a ganhar destaque nos últimos anos. A necessidade de alimentar a crescente população mundial, as premissas de sustentabilidade a que o mundo se propõe e a necessidade efetiva de combater os efeitos das alterações climáticas, são precursores desta mudança, a par dos preços galopantes que se têm verificado nos inputs de produção. Assim, o desenvolvimento de nanofertilizantes surge como uma oportunidade para o setor agrícola, numa lógica de solução-à-medida e de precisão de aplicação. A inclusão de substâncias bioestimulantes nas formulações deve ser considerada, a fim de aumentar a resistência e a resiliência das culturas aos efeitos das alterações antropogénicas, que já se fazem sentir e que irão piorar nos próximos anos. O quitosano é um polissacarídeo, biocompatível e biodegradável que tem sido utilizado como veículo para outros compostos agrícolas devido às suas propriedades biodegradáveis e não tóxicas. A maior parte da quitina comercial, da qual o quitosano é derivado, é produzida a partir de resíduos de camarões, gambas e caranguejos. Este composto é apontado como tendo efeito bioestimulante para o sistema imunitário das culturas, promovendo efeitos antifúngicos, antivirais, bionematicidas e o reforço de enzimas catalisadoras. Vários estudos relataram melhorias no solo após a sua utilização, como a maior retenção de água e remoção de metais pesados, mas também efeitos benéficos na qualidade da água, pelo controlo de contaminação por algas. Uma vez que as preparações de quitosano são distintas de estudo para estudo, e a componente fitotoxicológica é muitas vezes inexistente, este estudo teve como objetivo alcançar uma formulação de quitosano a ser utilizado em pellets nanofertilizantes e aferir o seu efeito na germinação de Lepidium sativum L. Os ensaios de germinação utilizando Lepidium sativum L., são realizados de acordo com a norma europeia EN 16086-2, onde o índice de comprimento das raízes e o índice de vitalidade de Munoo Liisa são determinados, permitindo qualificar o nível de fitotoxicidade ou o efeito bioestimulante do composto. Neste estudo são realizados dois tratamentos e feita a comparação com o controlo. Em cada modalidade, foram colocadas dez sementes sobre um papel filtro, em placas de Petri de 9 cm de diâmetro e em quadruplicado. Adicionaram-se 3 mL de solução e incubaram-se as placas a 25 ± 2 °C, durante 72 h. As imagens foram tratadas com o software “Image J” e realizou-se a análise de variância a 1 fator, sendo a comparação múltipla de médias realizada através do teste de Tukey (p<0,05). Não é expectável encontrar efeito fitotóxico do composto, mas sim confirmar o efeito bioestimulante do quitosano, utilizado na presente forma, para incorporar o design final dos pellets nanofertilizantes em desenvolvimento.