Browsing by Author "Raposo, Albertina"
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- A dimensão colaborativa da educação para o desenvolvimento: uma proposta de reflexãoPublication . Raposo, Albertina; Marques, Hugo; André, Céu; Coelho, La Salete; Colaço, Susana; Fernandes, Sandra; Gonçalves, Teresa; Margarida, Silveira; Uva, MartaAs possibilidades de integração e/ou o reforço das temáticas de Educação para a Cidadania Global e Desenvolvimento na formação de professores/as bem como a implementação e disseminação de atividades nos Agrupamentos de Escolas, partindo do princípio que estes representam espaços privilegiados para a participação e a construção do futuro das sociedades, representam uma oportunidade de contributo efetivo para a transformação social. É neste pressuposto que surge o Projeto Escolas Transformadoras. Tendo como parceiros uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (Fundação Gonçalo da Silveira) e três Escolas Superiores de Educação integradas em Institutos Politécnicos (Beja, Santarém e Viana do Castelo) o Projeto Escolas Transformadoras propõe-se pensar a escola enquanto agente de cidadania que promove o pensamento crítico, a criatividade, modelos inovadores de ensino/aprendizagem que contribuem para repensar a Educação para a Cidadania, na sua dimensão de Educação para a Cidadania Global e Desenvolvimento. Este artigo, assente nos resultados que se visam alcançar e nas atividades a desenvolver, é uma proposta de reflexão sobre o desenvolvimento do trabalho colaborativo e a importância do cuidar da relação nas suas diferentes dimensões e esferas de atuação.
- Escolas transformadoras: uma experiência de colaboração como contributo para novos paradigmas educativosPublication . Fernandes, Sandra; Gonçalves, Teresa; Silveira, Margarida; Uva, Marta; Marques, Hugo; Coelho, La Salete; Raposo, Albertina; Piedade, Ana; André, Céu; Teixeira, Leonor; Fernandes, José Pedro; Colaço, SusanaNum mundo em tão rápida mudança e cada vez mais complexo e global, o sistema educativo deve permitir conhecer, compreender, refletir e agir/interagir de forma interdisciplinar/transdisciplinar resultando daqui visões mais ricas e diversas sobre os conceitos, práticas mais tolerantes porque melhor compreendidas e eventualmente, contributos para a promoção de sociedades mais pacíficas e inclusivas com vista a um desenvolvimento sustentável. À luz da Educação para o desenvolvimento, aspetos como a) A promoção de pensamento crítico e eticamente comprometido; b) A promoção constante da desconstrução de estereótipos e da defesa da não discriminação; c) A promoção de processos de aprendizagem participativos, colaborativos e horizontais, direcionados para o desenvolvimento da autonomia e da responsabilização na aprendizagem e na ação; ou ainda d) A promoção de aprendizagens que interliguem, de forma complexa e não linear, diferentes saberes e níveis de análise (locais, transnacionais e globais; individuais e coletivos) e que promovam abordagens interculturais, fazem parte dos caminhos de aprendizagem que a Escola deve facilitar. É neste enquadramento que a colaboração entre instituições do ensino superior e organizações da sociedade civil pode assumir um papel importante no percurso de promoção de sociedades mais pacíficas e inclusivas. O percurso que foi sendo feito por quatro entidades – três Escolas Superiores de Educação e uma Organização da Sociedade Civil – procura ser uma dessas experiências de colaboração com vista a contribuir para novos paradigmas educativos. Este artigo tem por objetivos a) identificar caminhos que possam ajudar a ultrapassar algumas barreiras a partir de algumas práticas desenvolvidas nos Institutos Politécnicos de Beja, Santarém e Viana do Castelo no âmbito do Projeto Escolas Transformadoras; e b) refletir sobre o modo como o trabalho colaborativo pode contribuir para aumentar as oportunidades de construção de conhecimento. Indicamos a metodologia de trabalho usada e apresentamos os resultados das diferentes atividades desenvolvidas. Os exemplos apresentados evidenciam o quanto ainda falta caminhar para uma cultura de pensamento crítico verdadeiramente instalada e reforçam a ideia de que as redes de trabalho colaborativo promovem de forma significativa a construção de conhecimento, as competências adquiridas e a possibilidade de desenvolver ações concretas.