Browsing by Author "Mesquita, Elisete"
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- Ensinar e Aprender Português num mundo pluralPublication . Teixeira, Madalena; Santos, Leonor; Silva, Inês; Mesquita, Elisete
- Ensinar e aprender português num mundo pluralPublication . Teixeira, Madalena; Santos, Leonor; Silva, Inês; Mesquita, EliseteNum tempo em que o mundo cada vez mais se confronta com a Diversidade e a Pluralidade que marcam as relações (inter)pessoais e (inter) nacionais, equacionar o ensino e a aprendizagem do Português, nas suas diferentes variedades e na variedade de relações e estatutos que assume nos curricula, afigura-se profundamente pertinente. Um pouco por todo o mundo, vêm ocorrendo diversas iniciativas científicas que perspetivam o Pluri/Multilinguismo na sua relação com a aprendizagem de línguas, sejam maternas sejam estrangeiras, em diferentes níveis de ensino e em contextos formais e não formais. Atentas ao desenvolvimento dos trabalhos neste domínio científico, a Escola Superior de Educação de Santarém propôs-se levar a cabo o III Encontro Internacional do Português, associando-se ao III Simpósio Internacional de Ensino da Língua Portuguesa, da Universidade Federal da Uberlândia. Estes eventos pretendem constituir-se como um espaço de partilha e reflexão entre investigadores, formadores, professores e outros indivíduos que desenvolvam trabalho em torno dos tópicos que constituem os eixos temáticos.
- Gêneros textuais e (ou) gêneros discursivos: uma questão de nomenclatura?Publication . Dias, Eliana; Mesquita, Elisete; Finotti, Luísa; Otoni, Maria; Lima, Maria; Rocha, MauraEste artigo objetiva apresentar uma discussão teórica sobre a adoção das expressões gênero textual ou gênero discursivo. Ao assumirmos que há distintas consequências decorrentes do uso dessas expressões, discutimos diferentes posições de alguns autores a respeito dessa dicotomia. Para isso, contamos com a contribuição de Bakhtin (2003), Adam (2008), Bronckart (2003, 1999) e Rojo (2005), principalmente. Considerando que o conceito de competência discursiva não pode ser desvinculado de conceitos como os de língua e linguagem e de sociedade, práticas sociais, instituições sociais, comunidades linguísticas e cidadania, concluímos que, uma vez conhecedor da diversidade de gêneros discursivos existentes nas diversas esferas sociais, o falante discursivamente competente pode transitar de uma instituição a outra, de uma esfera a outra, participar ativamente das práticas sociais específicas de cada instituição e pensar em possibilidades de mudanças nessas práticas. - This article presents a theoretical discussion about the adoption of the terms textual genre or discursive genre. When we assume that there are different consequences arising from the use of these expressions we discuss the different positions of some authors about this dichotomy. For this, we rely on the contribution of Bakhtin (2003), Adam (2008), Bronckart (2003, 1999) and Rojo (2005), mainly. Considering that the concept of discourse competence can not be detached from concepts such as speaking and the language and concepts such as society, social practices, social institutions, language communities and citizenship, we conclude that, since knowing the diversity of existent discursive genres in different social spheres, the speaker discursively competent can move from one institution to another, from one sphere to another, actively participate in social practices specific to each institution and think about possible changes in these practices.
- A produção textual nas aulas de língua portuguesa: as realidades do Brasil e de PortugalPublication . Mesquita, Elisete; Grácio, Helena; Teixeira, MadalenaEste trabalho é parte do estudo vinculado ao projeto intitulado "O Ensino de Língua Portuguesa no Brasil e em Portugal: bases epistemológicas, objetivos e conteúdos", coordenado pelas Profas. Dras. Vânia Cristina Casseb Galvão da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Madalena Dias Teixeira do Instituto Politécnico de Santarém / Universidade de Lisboa (IPS/UL), o qual, por sua vez, integra um projeto maior "O ensino de língua portuguesa no mundo", desenvolvido no âmbito do I e do II Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa X SIMELP, realizado em 2008 em São Paulo/Brasil, e, em 2009, em Évora/ Portugal. O principal objetivo do primeiro projeto é investigar, descrever e analisar o ensino de Língua Portuguesa no Brasil e em Portugal, para que futuramente se desenvolvam propostas didáticas que contribuam para o aumento do sucesso escolar nos dois países. Para isso, o desenvolvimento de competências de oralidade, de leitura, de gramática e de escrita serão amplamente analisadas. Desses domínios, a última é a que mais nos interessa, uma vez que a escrita permite uma identificação própria, a comunicação com os outros, a descoberta e a compreensão do mundo que nos rodeia. Com base nesse amplo escopo, objetivamos oferecer um panorama da produção textual, no Ensino Fundamental, das realidades brasileira e portuguesa. Para isso, observamos aulas de Língua Portuguesa nesses dois contextos para sabermos como o professor prepara o aluno para a tarefa da escrita. Partimos da hipótese de que as mudanças propostas pelos documentos oficiais brasileiros não foram tão significativas a ponto de fazerem com que houvesse uma nova concepção de texto no cenário escolar, ou seja, acreditamos que o texto ainda não se configura como objeto de ensino nas aulas de LP. Acreditamos, ainda, que apesar de boas propostas para se trabalhar a escrita em sala de aula, os métodos utilizados pelos professores são ultrapassados e o texto continua sendo usado simplesmente como suporte para a transmissão dos conteúdos que interessam à instituição escolar. O caso português apresenta mudanças, potenciadas neste momento por um programa de formação continua nacional, de professores de português- Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP), que se traduzem, quer em termos científicos, quer em termos pedagógicos, no Novo Programa de Português, que será implementado em Portugal no próximo ano letivo. A descrição e a problematização do ensino da produção de textos no primeiro e no segundo ciclos da Educação Básica brasileira e portuguesa, a partir de uma base teórica sociodiscursiva, permitiram que constatássemos que a produção textual tem papel pouco significativo em ambos os contextos observados, embora já seja possível perceber sinais de evolução.