Mestrado em Gestão de Unidades de Saúde
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Browsing Mestrado em Gestão de Unidades de Saúde by Author "Cunha, Ângela Maria Barroso Silva Costa de Barros"
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- O papel da qualidade de vida no trabalho no burnout dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica na área da radiologiaPublication . Cunha, Ângela Maria Barroso Silva Costa de Barros; Leal, SusanaOs conceitos de Qualidade de Vida no Trabalho e burnout são temas muito divulgados no meio académico, no entanto escasseiam os estudos que os relacionem. Esta dissertação pretende avaliar a relação existente entre a Qualidade de Vida no Trabalho e os níveis de burnout nos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, na área da radiologia. Esta pesquisa visa investigar: (a) a relação entre a Qualidade de Vida no Trabalho e as diferentes dimensões de burnout (exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal), (b) a interrelação do género com a Qualidade de Vida no Trabalho e o burnout; e (c) como o número de horas de trabalho semanais se inter-relacionam com a Qualidade de Vida no Trabalho ou com o burnout. Este estudo enquadra-se ao nível das metodologias quantitativas, de tipo transversal e de caracter descritivo-correlacional. A colheita de dados foi operacionalizada com um inquérito por questionário e a amostra obtida abarca 140 Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica. Consequentemente analisou-se a consistência interna das escalas e os dados foram submetidos a tratamento estatístico (médias, correlações, regressões lineares e testes de Mann-Whitney). A avaliação dos resultados sugere que, quando as condições para a Qualidade de Vida no Trabalho não estão reunidas, os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica apresentam maior tendência para a exaustão emocional e despersonalização verificando-se um desgaste profissional e emocional. Observou-se também que o género masculino tem uma melhor relação com a Qualidade de Vida no Trabalho e apresentam menores níveis de burnout, nomeadamente na exaustão emocional. Seguindo a mesma análise, os resultados sugerem que o género feminino é mais propenso à exaustão emocional. Consoante os horários praticados, assim se verificaram as diferenças no bem-estar, na conciliação casa-trabalho e na ausência de stress: quanto menos horas trabalhadas pelos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, maiores os níveis de Qualidade de Vida no Trabalho. Pretende-se que esta investigação seja um contributo para a literatura, influenciando a gestão das organizações de saúde e seja motivo de reflexão para a promoção de bem-estar dos profissionais.