Mestrado em Desporto - Treino Desportivo
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Browsing Mestrado em Desporto - Treino Desportivo by advisor "Chicau, Carla"
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- Liderança partilhada: perspetiva de treinadores de elite de futebol masculino e femininoPublication . Abranja, Pedro José Pereira; Chicau, CarlaA investigação sobre a liderança partilhada é ainda uma área de estudo recente, assim como, o estudo da liderança do atleta. Contudo, é uma abordagem interessante e inovadora da liderança dentro de equipas desportivas, concretamente, em equipas de futebol que consideramos poder trazer indicadores de valor para uma reflexão cuidada e aprofundada sobre a possibilidade da sua utilização no futebol profissional. Atualmente, a função do treinador de futebol vai muito para além da forma como treina e coloca os seus atletas a jogar. As questões técnicas, físicas, táticas e estratégicas são fundamentais, do mesmo modo, que são as questões psicológicas e comportamentais. Por conseguinte, o objetivo geral do estudo, para além de promover maiores conhecimentos na área da liderança no Desporto, concretamente no Futebol, pretende analisar e avaliar a perspetiva de treinadores de elite de futebol masculino e feminino na partilha de competências de liderança com grupos de atletas, mais concretamente analisar as concessões que os treinadores têm sobre liderança, identificar e analisar a posição dos treinadores sobre o papel dos atletas na dinâmica da equipa, e ainda identificar e conhecer a disponibilidade dos treinadores em partilhar a liderança com Atletas. O estudo qualitativo compreendeu uma entrevista semiestruturada, recorrendo a questões primárias, desenvolvidas por Haddad et al., (2021), a oito treinadores de elite que estão no ativo, sendo quatro no contexto do futebol masculino e quatro no contexto do futebol feminino de elite. Recorreu-se à técnica de análise de conteúdo (Bardin, 2008), tendo em consideração o objetivo do estudo. O nosso estudo revelou que os treinadores, embora sensíveis à partilha de liderança pelos atletas, continuam a adotar uma liderança mais vertical, onde eles próprios são os líderes. Consideraram a comunicação, honestidade e a influência como as principais caraterísticas para se ser um bom líder. Definiram as suas formas de liderança, como Contextual, Adaptativa, Flexível. Para os treinadores entrevistados, a gestão da equipa implica um líder (treinador) que se comporta em função do contexto e do acontecimento.
- A liderança transformacional e intervenção técnico-pedagógica no futebol de formaçãoPublication . Martinho, Rúben José Veríssimo; Teixeira, Eduardo; Chicau, CarlaO presente relatório está integrado na unidade curricular de Estágio e visa a obtenção do grau de Mestre em Treino Desportivo – Especialização em Futebol do Mestrado em Treino Desportivo da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. O Estágio foi realizado no Caldas Sport Clube, escalão de Juvenis B (Sub-17), na função de treinador principal. Na Parte I deste relatório são descritas globalmente as funções exercidas durante na qualidade de líder do processo técnico-pedagógico, ao nível do planeamento, operacionalização e controlo de treino e jogo, e que se prolongaram durante 10 meses, 108 unidades de treino e 33 jogos. Atendendo à importância da liderança transformacional no desporto, na Parte II deste relatório realizou-se um estudo sobre as relações entre o estilo de liderança transformacional e o clima motivacional, a coesão de grupo, o desengajamento moral e a potência da equipa. O estudo contemplou uma amostra de 83 atletas, dos 14 aos 19 anos, de quatro equipas diferentes (uma de Sub-17 A, duas de Sub-17 B e uma de Sub-19), tendo sido aplicados questionários para avaliação das variáveis em 2 momentos distintos da época, de forma a realizar uma análise longitudinal. Realizámos a análse estatística ao nível da descrição e correlação entre as variáveis nos dois momentos, bem como a evolução do primeiro para o segundo momento. Como principais resultados detetámos que a liderança tem correlação positiva com o clima motivacional para a tarefa, com a coesão para a tarefa e com a potência da equipa nos dois momentos; que a liderança não tem correlação negativa com o clima motivacional orientado para o ego nem com o desengajamento moral; e que do primeiro para o segundo momento houve evolução significativa no clima motivacional para o ego, na coesão para a tarefa e na potência da equipa.