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Electromiografia na natação: metodologia e aplicações práticas

dc.contributor.authorConceição, Ana
dc.contributor.authorLouro, Hugo
dc.date.accessioned2021-08-19T16:53:50Z
dc.date.available2021-08-19T16:53:50Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractA Natação Pura Desportiva (NPD) é considerada um dos desportos que se torna desafiante ao nível da realização de investigação científica, uma vez que para realizar estudos no ambiente aquático acaba por ser uma tarefa bastante dificil, não só por não ser o ambiente natural em que a as atividades se desenrolam, mas também porque muitas vezes os humanos/atletas não se encontram familiarizados com o meio, e pelo facto de outros ser fundamental ter em conta vários principios fisicos (Barbosa et al., 2010). Uma prova de natação pura desportiva pode ser decomposta em quatro fases: i) fase da partida; ii) fase de nado; iii) fase de viragem e iv) fase da chegada. Neste sentido, grande parte das análises biomecânicas em NPD tem sido realizadas nas quatro técnicas de nado: i) Crol; ii) Costas; iii) Bruços e iv) Mariposa (Barbosa et al., 2010). Cada vez mais os testes de avaliação e controlo do treino têm sido utilizados como suporte ao processo de treino. A principal finalidade para a utilização de vários equipamentos passa pelo facto de cada equipamento estar associado a um protocolo que posteriormente causará respostas distintas nos atletas (Türker & Sözen, 2013) nos vários domínios das ciências do desporto, permitindo auxiliar os treinadores e atletas na otimização dos processos de treino e na própria competição. Desta forma, o recurso a análises electromiográficas tem vindo cada vez mais a ganhar popularidade no contexto desportivo, nomeadamente em NPD. Os determinantes biofísicos do desempenho da natação são um dos temas mais interessantes em NPD (Barbosa et al., 2009), estando na natação competitiva, o desempenho relacionado com a área da energética e da biomecânica. A electromiografia (EMG) consiste na medição da atividade eléctrica gerada no músculo e é uma ferramenta útil para obter uma visão sobre a estrutura/intensidade e tempo dos impulsos neuromusculares recebidos no músculo com origem no sistema nervoso central (Basmajian e De Luca, 1985). Na NPD, a EMG permite-nos obter uma expressão do envolvimento dinâmico dos músculos específicos envolvidos na propulsão do corpo em relação à água (Clarys, 1988a). A EMG tem sido aplicada a vários campos de intervenção que vão desde a reabilitação (Swinnen et al., 2011), fisioterapia (O›Dwyer et al., 2011), terapia ocupacional (Kulin e Reaston, 2011), odontologia (Ardizone et al., 2010), psicologia (Bornemann et al., 2012), bem como no desporto e na Educação Física (Fujita et al., 2011; Wilderman et al., 2009). Em termos históricos, o movimento humano é complexo e tem sido estudado com base em diferentes métodos nos quais a EMG é uma das técnicas que tem vindo a ser utilizada nos últimos anos. Desde Jan Swammerdam (1637-1680), que realizou as primeiras experiências de estimulação elétrica (Medved, 2001; Clarys and Alewaeters, 2003) até Carlo J. De Luca, que alertou contra a incapacidade de compreender as limitações do EMG (De Luca, 1997), esta área tem vindo a ser desenvolvida ao longo dos anos em vários domínios (Basmajian, 1978). Os desenvolvimentos tecnológicos na aquisição de dados através da EMG tem sido bastante acentuados, desde que Herbert Jasper (1906-1999) construiu o primeiro eletromiógrafo em 1942-1944 (Medved, 2001), passando pela criação de um eletrodo de agulha unipolar (Basmajian, 1978) e, a partir do final de 1960 (Lewille, 1968), com o aparecimento de uma tendência para o desenvolvimento de dispositivos monitorizados, nomeadamente, os sistemas cinesiológicos- -biológicos que começaram a ter uma registo por telemetria de dois canais (Clarys, 1985; Clarys et al., 1973-1983; Lewille, 1968), passando para oito canais (Ellis et al., 1984), podendo nos dias de hoje atingir os 12 canais de aquisição ou até mais. Os estudos de EMG em NPD têm sido orientados principalmente no sentido de compreender a relação entre a atividade neuromuscular e os parâmetros cinemáticos (por exemplo, frequência gestual, distância de ciclo e velocidade de nado) e alguns parâmetros fisiológicos (por exemplo, lactato sanguíneo, consumo de oxigénio), tendo também como objetivo perceber os fenômenos associadados à fadiga.pt_PT
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dc.identifier.citationConcieção, A. & Louro, H. (2016). Electromiografia na natação: metodologia e aplicações práticas. In P. Marouço,N. Batalha & R. Fernandes, Natação e Atividades Aquáticas: Pedagogia, Treino e Investigação (pp. 287-301). ESECS/IPLeiriapt_PT
dc.identifier.isbn978-989-8797-11-7
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.15/3617
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dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherESECS/IPLeiriapt_PT
dc.subjectnataçãopt_PT
dc.subjectNPDpt_PT
dc.subjectprocesso de treinopt_PT
dc.subjectelectromiográficaspt_PT
dc.titleElectromiografia na natação: metodologia e aplicações práticaspt_PT
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