Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
532.87 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Os museus respiram num mercado competitivo, onde naturezas diversas de entretenimento concorrem pela atenção do público. Assim, é mister utilizarem as ferramentas do marketing cultural de forma a criar notoriedade, impulsionar visitas e aumentar receitas. O uso da táctica da comunicação desempenha um papel fundamental na construção da notoriedade. A utilização eficiente dos métodos de marketing depende da capacidade financeira do museu, nomeadamente, das verbas provenientes do organismo de tutela e do empreendedorismo da gestão.
Desconhece-se a existência de estudos analíticos realizados sobre a notoriedade dos museus portugueses e do uso do marketing cultural como instrumento de referência na construção daquela qualidade. No fundamental, importa aos museus perceber se possuem notoriedade, de forma a avaliar a sua referência na mente do público corrente ou potencial.
O propósito deste estudo é percepcionar se existe uma correspondência entre a notoriedade do museu e a utilização das ferramentas de marketing, especialmente a comunicação. Foram analisados os seguintes museus portugueses: o Museu Nacional de Etnologia, o Museu de Marinha, o Museu da Presidência da República, o Museu Colecção Berardo e o Museu da Electricidade. Neste sentido, realizaram-se 266 entrevistas através da intercepção de entrevistados, utilizando o método stratified random simple (idades compreendidas entre 20 e 79 anos), em diversos locais da zona metropolitana de Lisboa durante o mês de Maio de 2011. O Museu dos Coches regista 31,6% de notoriedade top of mind. O Museu de Marinha, apresenta 95,5% de notoriedade assistida. Este estudo conclui que num museu tutelado por uma instituição pública, a notoriedade não advém tanto da utilização efectiva do marketing, mas de elementos intrínsecos à sua génese: a localização e presença na vida escolar portuguesa.
Description
Keywords
Museus Marketing