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- Marketing cultural:o estudo da notoriedade sobre os museus portuguesesPublication . Gaspar, Fernando; Lima, JosianeOs museus respiram num mercado competitivo, onde naturezas diversas de entretenimento concorrem pela atenção do público. Assim, é mister utilizarem as ferramentas do marketing cultural de forma a criar notoriedade, impulsionar visitas e aumentar receitas. O uso da táctica da comunicação desempenha um papel fundamental na construção da notoriedade. A utilização eficiente dos métodos de marketing depende da capacidade financeira do museu, nomeadamente, das verbas provenientes do organismo de tutela e do empreendedorismo da gestão. Desconhece-se a existência de estudos analíticos realizados sobre a notoriedade dos museus portugueses e do uso do marketing cultural como instrumento de referência na construção daquela qualidade. No fundamental, importa aos museus perceber se possuem notoriedade, de forma a avaliar a sua referência na mente do público corrente ou potencial. O propósito deste estudo é percepcionar se existe uma correspondência entre a notoriedade do museu e a utilização das ferramentas de marketing, especialmente a comunicação. Foram analisados os seguintes museus portugueses: o Museu Nacional de Etnologia, o Museu de Marinha, o Museu da Presidência da República, o Museu Colecção Berardo e o Museu da Electricidade. Neste sentido, realizaram-se 266 entrevistas através da intercepção de entrevistados, utilizando o método stratified random simple (idades compreendidas entre 20 e 79 anos), em diversos locais da zona metropolitana de Lisboa durante o mês de Maio de 2011. O Museu dos Coches regista 31,6% de notoriedade top of mind. O Museu de Marinha, apresenta 95,5% de notoriedade assistida. Este estudo conclui que num museu tutelado por uma instituição pública, a notoriedade não advém tanto da utilização efectiva do marketing, mas de elementos intrínsecos à sua génese: a localização e presença na vida escolar portuguesa.
- As Indústrias Criativas em Portugal:A Incubação de Empresas CriativasPublication . Gaspar, Fernando; Pinho, Luís Fé deNo mundo contemporâneo emerge um novo paradigma de desenvolvimento que liga a economia e a cultura, abarcando os aspetos económicos, culturais, tecnológicos e sociais do desenvolvimento tanto a nível macro como a nível micro. No centro deste novo paradigma está o fato da criatividade, do conhecimento e do acesso à informação serem, cada vez mais, reconhecidos como motores que promovem o desenvolvimento e o crescimento económico num mundo globalizado (UNCTAD, 2008). Neste contexto, as regiões com futuro são aquelas que souberem enfrentar este enorme desafio, as que conseguirem apurar as suas capacidades, oferecendo produtos distintivos e serviços criativos ao mercado mundial, reposicionando-se na cadeia de produção mundial, atraindo e retendo talento e capital para um desenvolvimento económico sustentável. A emergência das Indústrias Criativas, que se alicerçam na propriedade intelectual e criatividade para gerar riqueza e emprego, é um dos mais representativos fenómenos da mudança da estrutura económica das regiões e dos países. Este estudo refere duas diferentes abordagens à incubação de negócios criativos em Portugal e foca num tipo específico de incubadora: a incubadora sem fins lucrativos nas indústrias criativas. O tipo e foco de uma incubadora depende fortemente da região onde esta está instalada. Este artigo apresenta os resultados de um estudo comparativo entre duas incubadoras: ABC-Óbidos e INSerralves. A ABC-Óbidos é uma incubadora sem fins lucrativos desenvolvida dentro da estrutura de um parque tecnológico, do qual é um elemento importante, integrada na estratégia de desenvolvimento da cidade/região de Óbidos. “Óbidos Criativo”, foca na criação de um “Cluster Criativo” numa Área de Baixa Densidade Populacional. INSerralves é uma incubadora sem fins lucrativos desenvolvida no seio da estrutura da Fundação de Serralves, localizada numa Zona Urbana de Alta Densidade Populacional, na cidade do Porto.